É MAIS FÁCIL JULGAR OS OUTROS DO QUE A NÓS MESMOS!
Em (Mt. 7:1-5) o Senhor Jesus Cristo recomenda: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
Em (Mt. 7:1-5) o Senhor Jesus Cristo recomenda: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
Esclarecendo
algumas palavras do texto bíblico.
“Argueiro”
– Significa “Partícula leve, separada de qualquer corpo; cisco”, “palhinha”.
“Trave”
– Significa “Grande tronco de árvore, empregado para sustentar uma construção,
viga”.
“Hipócrita”
– É a pessoa que finge qualidade ou sentimentos bons, que realmente não tem”.
Pessoa fingida, falsa.
Uma vez
esclarecido o significado de cada palavra que talvez seja desconhecido para
alguns, podemos conversar sobre o que propomos nesta manhã.
Vivemos
em uma sociedade em que vemos mais os defeitos dos outros, do que os nossos! Julgamos mas aos outros do que a nós mesmos! Julgamos e somos julgados.
Julgamos
e somos julgados pelos nossos defeitos, falhas, atitudes erradas, comportamento,
o que fazemos, pelo o que não fazemos de certo ou errado, pelos crimes e
pecados que cometemos; por despeita e inveja.
Vivemos
em uma sociedade eclética. O que significa eclético? É uma sociedade formada de
elementos de diferentes gêneros ou opiniões que podem ser contraditórios ou não. Onde se
vive pessoas extremadas, radicais; moderadas; aquelas que não estão nem aí;
tanto no comportamento, bem como na maneira de pensar e agir.
O
conviver com essas diferenças, pressões sociais, críticas, acusações, julgamentos
tem gerado uma tensão no relacionamento humano social, e feito pessoas viverem
sem rumo ou direção.
São
pessoas que estão um tanto perdidas, em meio a essa torre de babel. Aliás,
pensar e agir, tem uma estreita relação. Pensamos como agimos e agimos como
pensamos.
Jesus Cristo viveu essa situação na pele e de maneira intensa, em todo o seu ministério
terreno. Foi
criticado, zombado, acusado e julgado sem nada dever.
Chamaram-no
de Belzebu de acordo com (Mt. 10:25) “Basta ao discípulo ser como seu mestre, e
ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais
aos seus domésticos”? O que significa Belzebu? Significa o maioral, o príncipe
dos Demônios.
Quando
o Senhor Jesus se refere “ao pai de família”, Ele está dizendo dele mesmo.
O que é
confirmado em (Mt. 12:24) que diz: “Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este
não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios”.
Ele foi
acusado de ser pecador, de acordo com (Mt. 9:10-11) que diz: “E aconteceu que,
estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e
sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto,
disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e
pecadores?”
No
pensamento dos fariseus Jesus Cristo estava imundo por se misturar, por conviver com os
publicanos.
Os
líderes religiosos dos judeus murmuravam contra João, o Batista, e, contra o Senhor
Jesus como lemos em (Mt. 11:18-19), “Porquanto veio João, não comendo nem
bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e
dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores...”
Julgaram,
criticara, perseguiram a Jesus Cristo injustamente. Ele não era o que diziam
que era. E nós, o que dizem a nosso respeito, é verdade ou não somos o que dizem que somos? O meu desejo
é que, o que dizem a nosso respeito, quando nos criticam, zombam, acusam-nos e
falam mal de nós, que seja uma injustiça, porque se não for uma injustiça, o
que dizem a nosso respeito, será verdade a nosso respeito; em sendo verdade, não
será bom, legal para o caráter de cristão que temos.
Que
saibamos lidar com as críticas, com os julgamentos, com as zombarias, com as perseguições,
até mesmo com a inveja, sem ficarmos paralisados, irritados, irados com as
injustiças; pois, se fizeram tudo isso e muito mais com o Senhor Jesus, nós não somos melhores do que o Senhor Jesus e não estamos livres, nem imunes de tais ataques.
Que o Senhor
Jesus nos dê a paciência, a resignação, o controle, a capacidade de perdoarmos
tais pessoas que nos fazem tanto mal, para que o nome do Senhor Jesus Cristo e
seu Reino sejam louvados, honrados e glorificados. Amém! Assim seja!
Bibliografia:
1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São
Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por
João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed.
1978, São Paulo.
3 - BOYER, Orlando S. Pequena
Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
4 - Bíblia de Promessas. Tradução
João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross
Publicações, 2009.
5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve
Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T.
Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
6 - Marcelo Ribeiro de Oliveira.
Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com.
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