outubro 29, 2015

A SOBERBA: UM DOS SETE PECADOS CAPITAIS

A SOBERBA: UM DOS SETE PECADOS CAPITAIS

        Queremos neste post trazer uma pequena reflexão sobre a soberba, o orgulho ou a arrogância, visto que as três palavras são sinônimas. Estamos vivendo o tempo em que a soberba domina os corações, a vida nossa de um modo geral. Você concordando ou não, mas para nós isso é resultado de um individualismo exagerado, um egocentrismo nojento, repugnante, malvado, cruel e desumano, que está atrelado ao estado emocional, o complexo de inferioridade, já que não conseguimos atingir os padrões de beleza, de inteligencia, de desempenho profissional e intelectual impostos pela sociedade. A soberba, o orgulho ou a arrogância, nada mais é do que a pessoa se compara com as outras e se achar diminuído(a), daí incorporar o espirito, o sentimento de elevação e altivez, a pretensão de ser superior aos outras pessoas. A autoconfiança exagerada em si mesmo. É uma manifestação negativa com a pretensão de superioridade, que pode manifestar individualmente ou em grupos quando manifesta menosprezo por pessoas consideradas inferiores, como o racismo, a xenofobia, o elitismo e o corporativismo. Isso caracteriza a soberba.

        E o que a Bíblia diz a respeito da soberba? Vejamos alguns textos bíblicos. Em (Prov. 11:2) ela diz que “Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria”. Portanto, o soberbo tem falta de sabedoria. Além disso a soberba resultará em ofensas, humilhações, o ferir, o magoar, o desonrar as pessoas de bem, a começar pelos familiares.

        Já em (Prov. 13:10) ela diz que “Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria”.
        Como há contendas, brigas, desentendimentos, conflitos, desrespeito onde há a soberba! Um percentual muito grande de contendas entre cônjuges, vizinhos, colegas de trabalho, separações conjugais são por causa da soberba. As pessoas não querem baixar a crista diante dos outros. Não querem que os outros tenham razões, porque se acham donos da verdade.

        Mas não é só isso. Em (Prov. 16:18) diz que “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”.
        Podemos perceber que as pessoas soberbas vivem uma vida miserável, não economicamente, às vezes, mas quanto a relacionamentos humanos. É uma vida de dor, de sofrimento, principalmente de espírito. Vivem arruinadas, destruídas, derrotadas, amarguradas, de mau humor, de mal com a vida.

        Porque esse sentimento é tão ruim, causa tanto estrago?
        Foi a soberba que fez com que o anjo de luz se tornasse o anjo das trevas, que é Lúcifer, como lemos em (Is. 14:13) “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte”.

        Que a nossa oração seja no sentido que o Senhor nos livre deste pecado deste sentimento tão ruim e perverso, que causa dor e sofrimento, não só nos soberbos, mas também nos entes queridos. Que o Senhor tenha misericórdia de nós nos livrando deste pecado horrível.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

outubro 24, 2015

VOLTANDO AO PAI

VOLTANDO AO PAI

        Em (Luc. 15:11-24) descreve a vida de um filho que tinha tudo para ser bem-sucedido, viver em família e feliz, mas escolheu viver uma vida desastrada, de derrotas e dor distante do lar paternais.


        Jesus Cristo conta a parábola assim: “Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se”. OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 22 outubro 2015.

        A pergunta que precisa ser feita é a seguinte: Por que um jovem rico, com sua família, vivendo bem, decidiu ir embora de sua casa? Imaginemos algumas situações o porquê o jovem decidiu ir embora.

        EM PRIMEIRO LUGAR: O jovem foi embora de casa pela influência de pessoas, de amigos errados.
        A Bíblia em (I Cor. 15:33) diz que: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.
        E como corrompe! Com certeza o jovem da parábola deixou-se ser influenciado pelas más conversações, pelas más companhias, para tomar a atitude radical que tomou.
        Quantos jovens hoje estão vivendo uma vida amarga por causa de amizades, por causa de influência má e de amigos!

        E aqueles casos, em que estamos bem, aí aparecem aqueles que estão mal, aqueles com uma raiz de amargura e, essas pessoas, a bíblia diz que elas contaminam os que estão por pertos. E como contaminam! Mas o segredo é não se deixar contaminar por essas pessoas!
        Quantos influenciados por pessoas que fracassaram na vida, sejam na vida profissional, amorosa ou espiritual.
        Pessoas que estavam mal, que eram frustradas levando outras pessoas que estavam bem a deixarem o centro da vontade de Deus para trilharem por caminhos tortuosos e perigosos! São dezenas de casos que conhecemos.

        O (Sal. 1:1) diz: “Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

        O segredo é não andar debaixo do conselho de quem está mal, de quem perdeu ou fracassou na vida, de quem está fora da vontade de Deus.
        A parábola do filho pródigo fala que este jovem perdeu o que tinha, conheceu pessoas erradas, foi a lugares que nunca deveria ter ido, se envolveu em negócios que nunca deveria ter se envolvido, acabou em uma situação que Deus não desejou para a vida dele.

        EM SEGUNDO LUGAR: Assim como aquele filho decidiu deixar a casa do pai, também decidiu voltar, reconhecer que a casa do pai era o melhor lugar de onde nunca deveria ter saído.
        Que bom que ele reconheceu, porque tem muitos que não reconhecem por causa do orgulho; por causa da rebeldia sem causa; por causa das frustrações, das revoltas por não ter um pai ou uma mãe biológica, mas que tem um pai ou uma mãe de criação, que deu o de melhor que podia dar, com muito amor no coração; todavia não é reconhecido pelos pirralhos revoltados na vida! Aí se arrebentam todos em companhias de pessoas erradas.
        Essa parábola fala da situação de muitas pessoas que se afastaram do propósito de Deus para suas vidas e que pelo mesmo caminho que foram devem voltar.
        Se este é o seu caso, volte para a sua casa, para a sua família; para Deus antes que a vida complique mais do que já está; antes que seja tarde demais.

        EM TERCEIRO LUGAR: Para o filho pródigo, o pai tinha mais valor morto do que vivo.
        Não era e não é normal o pai entregar a herança para o filho em vida. Isso acontece em casos raros. Querer a herança com os pais em vida era, e é, o mesmo que desejar a morte deles.
        Imaginemos a tristeza daquele pai. Quantos pais tristes com filhos hoje que esbanjam, desperdiçam, jogam fora tudo o que os pais constroem.
        Quantos filhos que querem viver às custas dos pais. Quantos filhos tristes também por causa da irresponsabilidade dos pais, que não querem deixar nada para os filhos? Nem mesmo um bom exemplo de vida, um bom nome! Que o Senhor nos livre de tamanho sacrilégio!

        EM QUARTO LUGAR: Ainda bem que o pai se encontrava vivo para que o filho o visse, para que pedisse perdão pelas ofensas a ele dirigidas. Quantos que saem de casa que não tem a oportunidade de reconciliação?
        Não sejamos turrentos, teimosos, orgulhosos, duros de coração, a ponto de um ente querido partir desta vida sem haver reconciliação.
        Se você que lê estas linhas tem alguma pendencia, seja qual for, vá o mais depressa possível até a pessoa, faça as pazes, enquanto há tempo, pois o amanhã não nos pertence. Assume este propósito agora, em nome de Jesus Cristo.

        EM QUINTO LUGAR: Sigamos o exemplo do pai do filho pródigo que recebeu seu filho com muita festa, alegria, roupa nova, o colocando na mesma posição de filho que ele ocupava. Como é difícil perdoar certas ofensas, algumas atitudes para conosco! Mas é preciso para o nosso bem, saúde física e espiritual.
        Com isso aprendemos a lição de perdoar, pois o pai não faria toda essa festa se não tivesse perdoado o filho. Perdoar é o que o Senhor Jesus nos ensina.

        EM SEXTO LUGAR: Vemos uma realidade que é real, ainda, em nossos dias.
        O filho mais velho ficou chateado, enciumado, invejado, carente porque o pai recebeu seu irmão que fez tantas coisas erradas, o que pai respondeu: você sempre esteve comigo e sempre teve o direito de desfrutar de tudo, todavia o seu irmão estava perdido, estava morto e reviveu.
        Da mesma forma que aquele pai perdoou o filho e o recebeu, Deus receberá com alegria, todos aqueles que reconhecem os seus erros, pedem perdão e querem voltar-se para Deus.

        A igreja, os líderes também lhe receberão com alegria.
        Hoje é o dia da decisão, de voltar para a casa do Pai. Voltar para a casa do pai é voltar ao lugar que sempre foi seu, de onde nunca deveria ter saído. Deus lhe espera para lhe abençoar e restaurar a sua vida espiritual. Volte para o Senhor enquanto há tempo.


        Autor desconhecido e fonte também. Se alguém conhece, favor nos fornecer.

outubro 02, 2015

AS BÊNÇÃOS DAS BOAS RECORDAÇÕES

AS BÊNÇÃOS DAS BOAS RECORDAÇÕES



        i Ts. 1:2-5) “Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai, Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus; Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós”.

        Queremos introduzir falando das boas recordações. Recordar é lembrar, é trazer a memória as coisas boas de nossa infância, adolescência, juventude, até mesmo de nossa fase adulta.

        A 1ª DAS BOAS RECORDAÇÕES: O texto que lemos acima, nos diz, no V.2, que o Apóstolo Paulo lembrava, recordava dos salvos da cidade de Tessalônica.
        Quando o Apóstolo pregou o Evangelho, pela primeira vez, em Tessalônica, ele teve motivos tanto de alegria, porque alguns judeus converteram-se, bem como uma multidão de gregos religiosos e um número grande de mulheres nobres também, como nos diz em (Atos 17:4); Por outro lado, ele também tinha motivos de recordações tristes, porque muitos judeus desobedientes, movidos pela inveja, arregimentaram homens perversos e vadios, ajuntando-se ao povo, alvoraçaram a cidade contra o Apóstolo Paulo e Silas, como relata em (Atos 17:5), com a intenção de violenta-los. O que não aconteceu pela misericórdia do Sr.
        Entretanto, o Apóstolo Paulo decidiu, em seu coração, recordar dos bons momentos, focado nos resultados positivos acolhido naquela cidade.
        E nós, estamos escolhendo recordar o que? Em que está o nosso foco? Espero que esteja nas coisas boas da vida e no Reino do Senhor Jesus Cristo.

        A 2ª DAS BOAS RECORDAÇÕES: O Apóstolo Paulo escolheu recordar com gratidão, com ações de graças, como nos diz o (V. 1).
        Além da palavra “sempre”, no (V.1), o sentido na língua original, que é o grego, é de uma ação continua, isto é, o Apóstolo Paulo agradecia ao Senhor constantemente pelas vidas dos salvos da cidade de Tessalônica. Pelas coisas boas que ali ele vivenciara.
        Ações de graças perpetua, sem cessar, constantemente e sem interrupção, esse é o sentido.
        Estamos nós agradecendo ao Senhor Jeová por todas as coisas boas, as experiências que marcaram as nossas vidas? Estamos recordando das vidas, que foram transformadas, pelo poder da Palavra de Deus, que nós fomos apenas o instrumento em suas mãos?
        Tem tanta coisa boa para recordar, porque ficarmos presos as coisas negativas da vida?

        A 3ª DAS BOAS RECORDAÇÕES: O Apóstolo Paulo recordava da boa-fé dos crentes de Tessalônica, (V.3).
        Da boa obra constante dos crentes daquela cidade, dos resultados acolhidos que começaram com o Apóstolo Paulo, mas eles prosseguiram na boa obra. Da boa obra como a caridade e o amor verdadeiro praticados por eles.
        Da paciência viva deles em esperar em Cristo na certeza que teriam a recompensa em glórias.
        Da viva esperança tendo como base o Próprio Senhor Jesus Cristo.
        Por se deixarem ser movidos pela fé genuína e verdadeira.
        Tudo feito de maneira exaustiva, árduo, cansativo, com suor, com fadiga na presença do Senhor Jesus Cristo, para a sua glória.
        Estamos nós recordando a fé verdadeira, o trabalho árduo, o amor sincero, a esperança inabalável na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, a paciência em suportar as adversidades de nossos antepassados? Eles têm constituído em motivos de nossos agradecimentos? Estamos sendo inspirados pelo exemplo que nos deram?

        A 4ª DAS BOAS RECORDAÇÕES: O Apóstolo Paulo está recordando a si mesmo, aos crentes de Tessalônica, a eleição deles pelo amor, pela misericórdia do Senhor Deus.
        Foram eleitos pela infinita sabedoria, graça e misericórdia do Senhor Deus. Por saber de antemão que os crentes de Tessalônica seriam uma bênção no Reino do Senhor Jesus Cristo. Mediante o olhar generoso o Deus todo poderoso, cheio de graça e misericórdia resolveu, pelo ato soberano, elege-los herdeiro e coerdeiros da salvação em Cristo Jesus. E não pelos méritos dos convertidos daquela cidade.
        Estamos nós recordando que todo o mérito pertence ao Senhor Jesus Crsito, porque foi Ele quem morreu numa cruz em nosso lugar? Tudo o que temos, tudo o que somos quanto as virtudes, todas as bênçãos, é Ele quem nos dá pelo seu grande amor e misericórdia, e, não porque merecemos.

        A 5ª DAS BOAS RECORDAÇÕES: O Apóstolo Paulo recorda aos crentes Tessalonicenses que o Evangelho que ele, Paulo, pregara, foi pelo poder dado pelo Espírito Santo, e, não pela capacidade do homem.
        Poder este sobrenatural. Que os resultados não foram por méritos do Apóstolo, nem da igreja, mas do Espírito do Senhor. Por isso vieram a ser os eleitos, preferidos do Senhor, porque ouviram, aceitaram a mensagem de poder do Espírito Santo.
        Que tenhamos a consciência que ao pregarmos a mensagem, que seja para engrandecer o Senhor da glória, e não, para a nossa própria glória ou vaidade.
        Que possamos recordar sempre que a mensagem é para salvar vidas e glorificar ao Senhor da Glória, amém!
        Vamos assumir o propósito de recordarmos sempre das boas coisas, e as boas coisas, estão ligadas ao Reinos do Senhor nosso Deus Soberano


        Pr Flávio da Cunha Guimarães
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