maio 17, 2021

TEMA INDIGESTO, MAS NECESSÁRIO

TEMA INDIGESTO, MAS NECESSÁRIO
ABSTRACT

Indigestible theme for those who approach or expose and for those who are approached and listened to, but necessary, important and relevant as well as other themes that we treat without reservation and that cause reactions, the most adverse in listeners, from indifference to rejection, to prejudice, to criticism and the accusations without evidence the offenses. Our reflection on tithing is a topic that has always been, is and will always be controversial, which has "hindered?" is very...

Tema indigesto para quem dele precisa falar, abordar, explicá-lo e ensiná-lo, correndo o risco de não ser compreendido(a) e até sofrer severas críticas; como o é indigesto, também, para quem dele precisa ouvir por estar descumprindo mandamento, normas combinadas e aceitas entre partes, mas se faz necessário por ser importante e relevante, tanto quanto outros temas que tratamos sem reservas e de maneira espontânea, que às vezes, causa reações, como a de um paciente que vai ao médico e o médico lhe diz que está com câncer, causando as mais adversas reações ao paciente, todavia, o médico tem o dever ético e moral de informar o paciente o seu estado de saúde, do perigo que está correndo, ainda que esse paciente tenha as reações mais adversas ao receber trágica notícia, que pode ser desde ficar transtornado mental e emocional até a indiferente que mnão deixa de ser um transtorno emocional, podendo chegar ao desespero e ao suicício. Nem por isso o médico deve deixar de informar o paciente. Ele tem o dever moral de informar seu paciente da gravidade.

Ao abordarmos o tema dízimo, as reações dos ouvintes, inclusive de você que está lendo e chegou até aqui, vai da aceitação, a indiferença, a recusa e rejeição. Do preconceito a crítica. Das acusações sem provas, as ofensas a quem fala dele e o defende. A nossa reflexão, sobre o dízimo, é tema sensível e polêmico que fere os ouvidos dos avarentos, materialistas e incredulos, que serve de desculpa e que tem “atrapalhado” e muito, (será que tem atrapalhado mesmo?), as pessoas de entrarem no Céu porque não aceitam a dontrina do dízimo, todsvia, por outro lado dizimam de outras formas que nem percebem! Mas será que é o dizimo mesmo que atrapalha alguém entrar no Céu!? Dízimo esse contestado, protestado, sonegado e criticado, com as mais pretensas justificativas que escondem sentimentos ocultos de avareza, usura, amor ao dinheiro, frustração, incredulidade nas promessas de Deus, nas providências e a não aceitação das recomendações do Senhor Deus, em sua Palavra, por isso é assunto indigesto para quem dele precisa falar e para quem dele precisa ouvir.

RAZÃO DE SER DO DÍZIMO

Quando lemos Êxodo 23:15, Levítico 27:32, Números 18:26-30, Malaquias 3:10-11, Mateus 23:23, Lucas 10:7 e I Timóteo 5:18, entendemos a razão de ser e o porquê do dízimo, estabelecido por Deus Pai, no Antigo Testamento e ratificado pelo Deus Filho no Novo Testamento, em que a tribo levita não herdou terras e não cultivaria, mas seria sustentada pelas demais tribos para que os levitas se dedicassem exclusivamente a ministração no tabernáculo e depois no templo, princípio que se segue até a volta do Senhor Jesus Cristo. O dizimo tem contribuído para que muitos membros de igrejas vivam na periferia espiritual e muitos deixam de ser salvos porque não aceitam que o dizimo é mandamento de Deus, é bíblico e é para abençoar quem entrega e quem dele se beneficia, não só quanto ao próprio sustento, bem como o sustento da obra missionária pelo mundo e assistência social local, nacional ou até mundial. Com o dízimo se paga as despesas de templo, de culto, literatura, prestações, missões e se faz ações sociais, entre outras razões de ser do dízimo. Em nosso caso, o dízimo é muito bem gosta, não se gasta com coisas supérfluas e nem de maneira desordenada. Quem não concorda com o dízimo baseiam-se em pretensas justificativas.

PRETENSAS JUSTIFICATIVAS OU FAZ DE CONTAS:

1 – O Dízimo é coisa do Antigo Testamento e da Lei, já não vale mais. Não é coisa só do Antigo Testamento não. É coisa do Novo Testamento também. Quando lemos Mateus 23:23, Jesus Cristo não está reprovando a prática do dízimo, o que Ele está reprovando é a não prática do juízo = justiça; a não prática da misericórdia e a não prática da fé. A palavra deveis inclui o dízimo, o juízo, a misericórdia e a fé. Se Ele não reprovou a prática do dízimo, logo, Ele aprovou e está aprova o Dízimo enquanto a Igreja permanecer na face da terra, Lucas 10:7. O Apóstolo Paulo é do parecer também que os obreiros, de Deus, são dignos de seus salários, I Timóteo 5:18, salários esses que vem do dízimo. Dízimo esse que tem como base e fundo histórico o sustento da Tribo de Levi que ministrava no templo. O salário dos obreiros vem dos dízimos. Princípio este estabelecido pelo o Senhor Deus em, Levítico 27:30; Números 18:21, Deuteronômio 12:6 e 26:12, Lucas 10:7 e I Timóteo 5:18. Jesus Cristo não veio destruir princípios da Lei, isto é, o Antigo Testamento, mas cumpri-lo, Mateus 5:17. O princípio do dízimo ele cumpriu também, com certeza. Ele foi dizimista ainda que não há texto que diz que Ele dizimou. Mas Ele pagou imposto para um Imperador injusto, e isso temos textos que comprovam, Lucas 20:25 e Mateus 17:27. Se Jesus Cristo pagou tributo ao Império Romano violento e tirano, porque não entregaria o dízimo para o Deus de amor, de misericórdia, de bondade, justo e gracioso que tudo faz para nós e nos dá pela graça, por que Ele deixaria de retribuir, a Deus Pai, o Dízimo para o sustento de sua casa e tudo o que a envolve?

2 – Ganhamos pouco. O pouco com as bênçãos de Deus torna-se muito, pois Deus dá saúde, paz, capacidade e inteligência para administrar o pouco que ganha. Se ganha pouco, pode ser porque estudou pouco, esforçou-se pouco e investiu pouco em si mesmo e no Reino de Deus.

3 – Dez por cento é muito! É muito para os que tem pouca fé, administram mal e é ingrato/a ao que recebe e reclama o que gasta. Dez por cento é justo para qualquer quantia que se recebe. Por exemplo: Quem ganha R$ 1.000,00 reais, o dizimo são R$ 100,00 reais; portanto, o dizimista fica com R$ 900,00 reais. Se não viver com R$ 900,00 reais, R$ 100,00 reais a mais não fará tanta diferença!

4 – O Pastor e a Igreja usam e gastam mal o meu dinheiro. O dízimo não é do ser humano, é de Deus para ser gasto com a causa e com os ministros de Deus. Se gastam mal, prestarão conta a Deus. Mas quem não entrega prestará conta também. Todos prestaremos conta a Deus.

5 – Dízimo é para encher o bucho de Pastor! Sim, é para o sustento do Pastor e quantos são usados para administrarem a Igreja do Senhor Jesus, o culto a Ele, Números 18:24,26,28 Lucas 10:7 e I Timóteo 5:18, missões e ações sociais.

6 – Se for para entregar o dízimo prefiro entregar no asilo. Ofertar no asilo é louvável, mas o dízimo é para ser entregue e consagrado a Deus, na casa de Deus, Malaquias 3:10-11. Ao asilo é justo ofertar para o sustento, mas devem ser ofertas alçadas, voluntárias, de ações de graças e por amor ao próximo. Já o dízimo é por amor ao Reino de Deus e ao Próprio Deus.

7 – Não sabemos para onde vai o dízimo. Sabe-se sim. As igrejas batistas históricas e tradicionais tem lançamento de todas as entradas e saídas, contabilidade, relatório em assembleias regulares, com notas fiscais e recibos de despesas de tudo o que foi pago e lançado em ata. Nada é feito obscuro. Só não fica sabendo quem não participa das assembleias da igreja e é outro assunto polêmico e pouco concorrido quanto a frequência.

PORQUE SONEGAM O DÍZIMO:

1 – O dízimo não é visto, pelos os sonegadores, como a nossa resposta e gratidão, a Deus, pelas dádivas, proventos e sustento que Ele nos dá, nem como reconhecimento que tudo o que temos vem de Deus, como prova de seu amor, bondade e misericórdia por nós, Deuteronômio 28:8 e Provérbio 3:9-10, textos claros, mas veem como obrigação e um fardo pesado para carregar.

2 – Os sonegadores do dízimo não veem como o princípio sagrado, de que o dízimo tem que ser consagrado ao Senhor e na casa de Deus, para depois ser usado em benefício e sustento do culto, de adoração a Deus, e a todos os que ministram na casa, no altar de Deus e na expansão de seu Reino.

3 – Não veem como prova de amor a Deus, as coisas de Deus e aos ministros de Deus que velam pela vida dos sonegadores, Hebreus 13:17, Ezequiel 3:17 e Atos 20:26.

4 – O dízimo é também uma forma de adoração, a Deus, daí que o Senhor Deus solicita de seu povo a prática do dízimo, Êxodo 23:15 e Provérbio 3:9.

5 – Sonegadores do dízimo precisam ser doutrinados e conscientizados para que não pairem dúvidas na mente e coração deles.

6 – O Apóstolo Paulo não vivia do dízimo dos irmãos porque ele abriu mão para viver por conta própria, mas a orientação dada as igrejas é que o dízimo era e é justo, I Coríntios 9:4-8.

Para terminar: Quem arranja justificativas para sonegar o dízimo e sonega, arranja justificativas para sonegar o amor e sonega o amor ao próximo, sonega a paz, sonega a bondade, sonega as boas maneiras, sonega a boa educação em relacionamentos humanos e sonega a ajuda mútua que é tão enfatizada biblicamente. O apelo é que o Senhor Deus, através de seu Espírito, nos esclareça o quanto somos abençoados quando propomos, por amor a Jesus Cristo e sua obre redentora, na cruz, o sermos fiéis no dízimo e dizimarmos como prova de nosso amor ao amor de Deus por nós, Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". E 1 João 4:19: "Nós o amamos porque ele nos amou primeiro".

Portanto, o desafio para hoje, pela fé, é deixarmos Deus nos revelar mais e mais a sua provisão graciosa, a todo o nosso sustento, em todas as áreas, e desejarmos ardentemente ser bênção na vida daqueles que necessitam do dizimo para o seu sustento, para o Reino do Senhor Jesus Cristo, missões, ações sociais e firmarmos o propósito de dizimarmos fielmente. Por hoje é só, abraço em Cristo Jesus, até a próxima reflexão e vamos demonstrar o nosso amar ao Senhor Deus com o nosso dízimo e contribuições.

Tem sugestão? Envie-nos por e-mail

Pr Flávio da Cunha Guimarães.

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