julho 30, 2016

UM JOVEM SENSATO

UM JOVEM SENSATO

Pastor Flávio da Cunha Guimarães

Diante de uma sociedade global e tecnológica, que trazem informações em tempo real, o que se espera é que as pessoas vivam de maneira sensata, harmoniosa e em paz, mas o que percebemos é que as pessoas estão antenadas em determinados seguimentos, todavia, em determinados aspectos estão alienadas, como por exemplo, os laços familiares se tem fragilizado cada vez mais, bem como a vida espiritual, religiosa e com Deus não passa de uma superficialidade para muitos daqueles que estão dentro das igreja.


Como existe jovens sensatos e é isso verdadeiro; logo, o oposto que são os jovens insensatos, é verdadeiro, pois, infelizmente a maioria das pessoas de nossa sociedade é insensata, é o que veremos na vida de Jacó, de José e de seus irmãos o que se aplica em nossas vidas também. Antes, porém, vamos definir o que é ser sensato(a).

I - O QUE É SER SENSATO?

Cremos que as definições do dicionário Aurélio esclarecem muito bem, o que está a seguir: O(a) jovem de bom senso, é aquele(a) que é judicioso(a), prudente, previdente, cauteloso(a), discreto(a) e reservado(a). Além destas qualidades, podemos acrescentar a formação dos bons modos em família; a fé no Senhor Jesus, o temor a Deus (Prov. 1:7), a formação do caráter e consciência; a prudência em evitar se envolver em coisas arriscadas que possam custar-lhe a vida e dissabores tanto pessoal como para a família. Diante da definição de sensato em relação ao que vivemos e vemos em nossa sociedade, a sensação que temos é que muitos estão distantes de viverem uma vida de sensatez. Os problemas e os estilos de vida que os jovens enfrentam nos dias atuais são sem paralelo em toda a história da humanidade. Por outro lado, não podemos pensar que esta geração é exclusiva quanto aos problemas e dificuldades que enfrenta para viver de maneira pura e santa para Deus. Na verdade, os jovens de todas as gerações, têm enfrentado problemas semelhantes aos jovens de hoje para viver uma vida plena com Deus, com um porém nos dias atuais, a ciência, a tecnologia e as novas descobertas criaram grandes modificações em nossa formação, padrão de vida, maneira de pensar, atitudes, uma nova ética e moral. Entretanto, os problemas básicos que a juventude de hoje enfrenta são praticamente os mesmos que em séculos ou milênios atrás os jovens enfrentavam.

II - O QUE É SER INSENSATO(A)?


De acordo com o dicionário Aurélio, insensato(a) é aquela pessoa que tem falta de senso, de razão. É uma pessoa demente, louca que não revela bom senso. Os exemplos a seguir são as provas da insensatez. A corrupção, é a falta de respeito para com os contribuintes que pagam impostos altíssimos ao comprar qualquer produto, bem como as obras públicas inacabadas e superfaturadas demonstram a falta de bom senso das nossas autoridades, que deveriam dar o exemplo! O envolvimento das pessoas com os vícios e drogas, que leva a dependência, a prostituição, a contaminação com várias doenças perigosas; a violência que interrompe as vidas de maneira brutal, banal e irracional! “Em termos absolutos, o Brasil é o 4º país do mundo com maior número de mortes no trânsito, ficando atrás somente da China, Índia e Nigéria [...] Segundo o Datasus, em 2010, foram registradas 42.844 mortes no trânsito do Brasil. Esse número, atualizado em 2011, chegou a 43.256 mortes (o ranking, no entanto, foi feito com base nos números de 2010 de todos os países). Em 2014, de acordo com projeção feita pelo Instituto Avante Brasil, o número de mortes no trânsito estimado é de 48.349. Sendo assim, este ano, estima-se que ocorram 4.029 mortes por mês, 132 mortes por dia e 6 mortes por hora, ou seja, uma a cada 10 minutos. Com a chegada do Carnaval esse número pode ser ainda maior. Em 2013, só nas estradas federais, ocorreram 157 mortes nesse período” e um dos motivos agravante é a mistura de álcool com direção. Autor: Luiz Flávio Gomes. Disponível em: (http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/113704460/mortes-no-transito-brasil-e-o-4-do-mundo. Acessado em: 27/07/2016). O maior percentual de jovens mortos está entre os 14 a 25 anos e morrem mais jovens do que adultos. Apesar que os estudos não dizem as causas, mas dá para entender que são as drogas, acompanhadas da violência que contribuem para esse desastre. Isso demonstra também a falta de bom senso! As manifestações com vandalismo que acontecem em nosso país, o terrorismo espalhando medo e terror mundo a fora. Tudo isso demonstra a falta de bom senso. Mais um exemplo de falta de bom senso. “O número de mortos por disparo de armas de fogo no Brasil chegou a 42.416 pessoas em 2012, o equivalente a 116 óbitos por dia, revela a mais nova edição do levantamento ‘Mapa da violência 2015: mortes matadas por armas de fogo’”. Autor: Júlio Jacobo Waiselfisz. Disponível em: (http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/map_of_violence_examines_deaths_by_firearms_in_brazil_from_1980_to_2012/#.V5jVV0YrLIU), Acessado em: 16/08/2013. Quantas pessoas sem bom senso vivendo por aí! Daí a necessidade de uma vida sensata.

III - PROBLEMAS EM FAMÍLIA NÃO DEVERIA JUSTIFICAR A INSENSATEZ

Quando lemos Gênesis do capítulo 37:1 ao 48:22 vemos que José, filho de Jacó ou José do Egito, viveu em uma família cheia de problemas e ele passou pelas piores humilhações, nem por isso fez dele um jovem insensato. Na sua família tem problemas? Na de José também tinha. Na sua família tem gente mentirosa? Na de José também tinha. Na sua família tem pessoas fingidas e falsas? Na de José também tinha. Na sua família tem pessoas insensíveis e amor? Na de José também tinha. Na sua família tem filhos que causam sérios problemas para vocês pais? Na de José também tinha. Na sua família tem pessoas violentas? Na de José também Tinha, (Gen. 34:25-31). Na sua família tem pais que você acha que tem preferências por filhos? Na de José também tinha. Na sua família tem enganadores? Na de José também tinha. Na sua família há pessoas desonestas? Na de José também tinha, visto que venderam o irmão e embolsaram o dinheiro. Na sua família há pessoas rebeldes e revoltadas sem causa? Na de José também tinha. Na sua família tem irmãos que desentendem com irmãos, a ponto de se odiarem? Na de José também tinha. Como podemos ver, a humanidade continua a mesma. O tempo entre a família de José e nós, já se passaram quase quatro mil anos, todavia, os problemas continuam os mesmos. A humanidade continua pecaminosa, fazendo as mesmas coisas. O problema do ser humano é o pecado, que só o Senhor Jesus é capaz de solucionar. O que os irmãos de José tinham de sobra. Na sua família há exceção? Na de José também havia. José era a exceção. Na sua família falta o temor e o amor a Deus? Na de José também faltava. Como vemos, a humanidade continua a mesma, o que os estudiosos de comportamento humano como os filósofos, os psicólogos, os psicanalistas, os sociólogos, os pedagogos e os antropólogos dizem que os comportamentos são repetitivos, o que concordamos em parte, pois eles não levam em consideração a vida pecaminosa da humanidade em que fazem as mesmas coisas, não só pela convivência, mas também pela índole má que há dentro da cada ser humano como resultado do pecado. O tempo passa, mas a humanidade continua a mesma. Não muda. Só mudará quando Deus for o Senhor e temido por toda a humanidade.

IV - A INSENSATEZ TEM AS CAUSAS

1º - EM PRIMEIRO LUGAR: A INSENSATEZ CAUSA INSENSATEZ

Além das apresentadas acima, temos a insensatez de Jacó em amar um filho mais do que os outros e demonstrou esse sentimento em público, o que gerou descontentamento, inveja, ciúme, irritação, contendas, descontentamentos entre os irmãos e consequentemente a insensatez dos filhos, (Gen. 37:3-4,11). A insensatez leva a conspirar e a prática do mal, da violência e o desejo de matar o próprio irmão, (Gen. 37:20). Não mataram, mas venderam-no como escravo, (Gen. 37:27-28). O insensato, as vezes, é sagaz também (Gen. 37:31-33) acompanhada de mentira. A mentira, diz o ditado popular "que tem pernas curtas". Isto quer dizer que será descoberta logo. A mentira é desvio de caráter. Tem a intenção de enganar a pessoa de bem que aprecia a verdade. O que muitos não sabem, é que a mentira tem ligação íntima com satanás, como vemos em (Jo. 8:44) "Vós tendes por pai ao diabo (...), Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira". Percebemos que o Senhor Jesus Cristo faz uma ligação direta e real do mentiroso com satanás. A ligação de paternidade e filiação. Jesus Cristo fala da relação íntima, estreita e de vínculos afetivos entre o que mente e satanás. Há outra implicação. A implicação espiritual. Em (Ap. 21:8) lemos: "Mas, quanto aos (...) mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte". O que o Senhor Jesus Cristo diz claramente neste texto é que os mentirosos não são salvos. O que os espera é o lago de fogo. Isto significa sofrimento eterno. Os que andam mentindo por aí, fiquem sabendo, que não são filhos de Deus, mas do Diabo. O que Deus não quer que sejamos. O Senhor quer que sejamos filhos de Deus. E os filhos de Deus não mentem. É muito triste a gente ver tantas mentiras por aí. Mentiras políticas. Mentiras nas novelas. Mentiras religiosas. Tanta gente enganada com ensinamentos falsos. Pais mentindo para os filhos, filhos mentindo para os pais, cônjuges mentindo para cônjuges. É triste, mas é real. Não acredite em mentira. O conselho bíblico é: "E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos", (Tia. 1:22). Leia, pergunte, questione para não ser enganado(a). A não ser que você gosta de ser enganado(a). Me engana que eu gosto. Eu não quero e não gosto de ser enganado.

2º - EM SEGUNDO LUGAR: O FINGIMENTO ACOMPANHA A INSENSATEZ

De maneira fingida e falsa quisera consolar o pai que acreditou no fingimento dos filhos e na mentira que o seu filho predileto havia morrido, o que lemos em (Gen. 37:35) "E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; (...) Assim o chorou seu pai". O fingimento também é um desvio do caráter do ser humano. Fingiram que não sabiam de nada. Que não tinham culpa. Que eram inocentes. Fingiram estar preocupados com o sofrimento do pai. Fingiram complacência, ao tentar consolar o pai em uma dor sentimental profunda, quando na verdade eram eles os causadores desta dor do pai. Jacó, como pai de José, não precisava do consolo fingido dos filhos. Naquela hora, ele precisava saber a verdade, o que a covardia dos filhos não deixou eles dizerem a verdade ao pai. Quanta insensibilidade para com os sentimentos de seu pai! Quantos fazendo os pais sofrerem em nossos dias, e fingindo que não são eles a causa do sofrimento dos pais? Quanta insensibilidade de filhos que mais parecem monstros do que um ser humano? Querem consolar os pais com um presente merreca. Com palavras vazias de sentimento de amor. Com um abraço desprovido de carinho sinceridade. Com falsas preocupações. Quando na verdade querem explorar os pais. Parem de fingimento. Criem vergonha na cara. Parem de causar tanta tristeza aos pais. Deixem de causar problemas para os filhos! Demonstrem amor sincero de coração! Falem a verdade com amor! Deixe o Senhor tirar todas as barreiras de seu coração. Seja bênção para os seus pais e para os seus filhos. Faça isso enquanto agora para o seu bem e o bem de sua família.

3º - EM TERCEIRO LUGAR: QUE A INSENSATEZ DOS OUTROS NÃO CONTRIBUA PARA A NOSSA INSENSATEZ, (GEN. 37:1-37)

Como os irmãos de José poderiam vender o próprio irmão como escravo! Isso é o cúmulo do desprezo, da ignorância, da insensatez, da falta de consideração e amor! O desprezo, a ignorância, a insensatez, a falta de consideração e a falta de amor, em nossos dias, é muito mais corriqueiro, comum do que se possa pensar ou imaginar! Há pais, familiares vendendo os próprios filhos para a prática da prostituição, para a pedofilia, o que a maioria não sabe, tanto no Brasil como em outros países, principalmente onde predomina a pobreza, a falta de estudo e o uso de drogas. Pais que foram vítimas de pedófilos, quando crianças, agora como pais negociam os filhos para a prática da pedofilia, em Lisboa. É isso mesmo! É só pesquisar na internet. Disponível em: (http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=AFAAE805-D611-42B0-B6CF-99A6D881C140, Acessado Em: 22/08/2013). Casal vendeu três filhos, por R$ 15.500,00 (quinze mil e quinhentos reais), para conseguir dinheiro para jogar games online em lan house, na China. É isso mesmo! Disponível em: (http://www.tecmundo.com.br/bizarro/11858-casal-chines-vende-filhos-para-jogar-games-online.htm, pesquisado em 23/08/2013). E https://www.google.com.br/search?newwindow=1&q=Pais+vendendo+os+filhos&oq=Pais+vendendo+os+filhos&gs_l=serp.3..0i22i30.22008.24012.0.26481.12.12.0.0.0.0.366.1051.9j2j0j1.12.0....0...1c.1.25.serp..10.2.116.FcHpFFoqBM0, Acessado em: 24/08/2013). Pai vende a filha, de 14 anos, por 16 mil e 100 caixas de cerveja nos EUA. Parece absurdo, mas está nas manchetes na internet, Disponível em: (http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL954969-5602,00-PAI+VENDE+FILHA+POR+US+MIL+E+CAIXAS+DE+CERVEJA+NOS+EUA.html e Acessado em: 23/08/2013). E a mãe que entregava a filha, de 11 anos para a prostituição, ao traficante de 34, em troca de algumas pedras de craque, aqui no Brasil. Disponível em: (http://mais.uol.com.br/view/s70pk4i6az2h/mae-entrega-a-filha-de-11-anos-a-prostituicao-04024D18316ED4813326?types=A& , acessado em: 23/08/2013). Como se percebe, como se vê, a situação imoral, calamitosa, vergonhosa, criminosa é global, mundial e sobrevive há séculos. Este é o mundo, a sociedade desumano em que vivemos, porque vive sem Deus. Como igreja do Senhor, como povo de Deus, vamos viver indiferentes diante desta situação, diante de uma situação humilhante, em que satanás está deitando e rolando? Acorda igreja do Senhor! Até quando a igreja continuará alienada a situação em que a sociedade está vivendo, se é que está vivendo! A sociedade matou, assassinou o que há de mais valioso para uma sociedade sadia. Ela assassinou, ela matou, ela excluiu de sua vida, Deus e tudo o que está relacionado ao Senhor. A sociedade perdeu os sentimentos mais puros que deveriam orientar o viver de cada cidadão na sociedade. Os sentimentos que dão vida a sociedade. Os sentimentos que predominam são os ressentimentos, as rixas, a vingança, a desforra, o revanchismo, o ódio em grande grau e intensidade. Há um sentimento animalesco, satânico de querer levar vantagem, de ser o melhor em tudo. Quanto aos sentimentos que deveriam predominar, prevalecer: A bondade, a mansidão, a compaixão, o amor e a misericórdia. Sentimentos estes que encontramos na Palavra de Deus, nos ensinos do Senhor Jesus Cristo. Todavia, o que vemos, são pessoas querendo as bênçãos de Jesus Cristo, sem no entanto, um compromisso com os ensinamentos, com as verdades que Jesus Cristo ensina. Não querem viver como Jesus Cristo viveu. E tem igrejas pregando o que o povo quer ouvir. Só falam de bênçãos e prosperidade. A sociedade de hoje vive os mesmos sentimentos que os irmãos de José viveram ao vendê-lo como escravo para o Egito. Vamos pensar no que podemos fazer, contribuir para termos uma sociedade melhor, restaurada, mais humana e com o caráter do Senhor Jesus, Amém!

4º - EM QUARTO LUGAR: É INSENSATEZ PENSAR DE MANEIRA EQUIVOCADA...

Tanto do ponto de vista comportamental, como do ponto de vista espiritual. Pensa conosco: Como alguém será abençoado pelo o Senhor, com o coração cheio de ódio, de rancor, de ressentimentos, de mágoas, de desprezo e falta de amor? Ficamos a pensar, a meditar na tristeza, na angústia, nas feridas na alma, nos sentimentos de José ao sentir-se desprezado e rejeitado pelos próprios irmãos! Era para José ficar ferido, magoado, triste, com ódio, com desejo de vingança, depressivo, revoltado contra os irmãos, contra a sociedade, até contra Deus. José tinha todos os motivos para ser alguém que trilhasse o caminho dos vícios, da violência, da criminalidade. No entanto, não é isso que encontramos nos relatos nas páginas da Bíblia. Hoje tentam justificar a conduta de pessoas revoltadas, ressentidas, magoadas, feridas, envolvidas com as drogas, com a violência, com a marginalidade e criminalidade porque as pessoas sofreram maus tratos quando pequenas, porque eram pobres, passaram necessidades, o que não justifica a conduta destas pessoas porque José não foi usuário de drogas, já existia a bebida alcoólica; não foi violento e nem marginal, bem como o Senhor Jesus Cristo que viveu uma vida de pobreza, entretanto, ao invés de ser bandido, foi, é e será bênção para toda a humanidade.

5º - EM QUINTO LUGAR: JOSÉ ERA INSENSATO.


Quando tinha os seus dezessete anos, (Gen. 37:2), ele contava para o pai o mau comportamento de seus irmãos. Ele aceitava ser o preferido do pai, (Gen. 37:3 ss). A imaturidade em contar os sonhos para os irmãos, quando deveria no máximo contar para o pai ou guardar para si. Foi inocente demais para não perceber os sentimentos maus de seus irmãos para com ele, ou percebeu, mas não quis levar a sério e em consideração. Daí que sofreu as consequências e o sofrimento que passou devido a sua insensatez, a insensatez de seu pai e a de seus irmãos. O que qualquer um de nós podemos passar pelo mesmo estágio que ele passou. José não era sensato até certa idade, mas...

ELE SE TORNOU SENSATO

Para que se tornasse sensato em...

6º - SEXTO LUGAR: ELE PRECISOU PASSAR PELA ESCOLA DE DEUS

Ele precisou passar pela escola de Deus, a escola do Senhor para ser sensato. José não nasceu sensato! Ele aprendeu no decorrer dos anos, do tempo, com as experiências amargas dentro da própria família e fora dela a ser sensato. Daí a necessidade das experiências para a sensatez. Apesar de ter a responsabilidade de pastorear as ovelhas de seu pai, Jacó, o que parece mais é que era um supervisor dos irmãos, função dada pelo pai, ele trazia as más notícias de seus meios irmãos para o seu pai. Hoje, ele seria chamado de dedo duro. O que gerou animosidade, rixa, rejeição, ódio, inveja e desejo de vingança da parte de seus meios irmãos para com ele. Chegou ao ponto de vendê-lo como escravo para o Egito e foi parar na casa de Potifar como escravo do comandante da guarda real. Ali ele foi cobiçado, provado, odiado e injustiçado, mas ele foi...

7º - EM SÉTIMO LUGAR:

Sensato o suficiente em não adulterar com a sua ama, a esposa de Potifar. O que lhe custou alguns anos de prisão injustos, o que está relatado em Gênesis, do Capítulo 39 ao 41:37. Como escravo, tal acusação seria pena de morte. Todavia, o Senhor o livrou da morte para que fosse bênção posteriormente para os egípcios, para seus irmãos cruéis e injustos. Mesmo na prisão injustamente, José continuou sensato porquê...

8º - EM OITAVO LUGAR:

José diante de todo a maldade, injustiça e violência praticadas contra ele, poderia ter negado a sua fé e se tornado um jovem insensato. Mas não desviou da fé, dos caminhos do Senhor. Ele colocou em seu coração, crer em seu Deus Todo Poderoso, que o havia de restaurá-lo, de fazer justiça, de honrá-lo e de exaltá-lo, o que de fato aconteceu mais tarde. Há muitos, em nossos dias, que por muito menos, tem negado a fé, blasfemado contra o Senhor, murmurado contra Deus, acusado o Senhor de injusto, afastando-se das igrejas. Dando provas de insensatez. Pensam de maneira errada: "Sou fiel, frequento a igreja, dou o dizimo, ajudo as pessoas, faço caridade, mas sinto que Deus não me abençoa, que abandonou-me, esqueceu de mim". Tais pessoas, assim o fazem, porque não confiam nos planos do Senhor para as suas vidas como José confiava. José confiava na justiça de Deus. E ela não falhou. Como não falha em nossos dias. Se você duvida da justiça de Deus que prove ao Senhor. Que possamos confiar sem duvidar, e veremos as maravilhas que o Senhor fará em nossas vidas. Esperamos que os jovens aprendam a ser sensatos, ainda que através das experiências amargas da vida! Que as experiências amargas não façam dos jovens, jovens violentos, criminosos, revoltados e viciados em drogas, praticando atos de vandalismo, que multiplicam a insensatez. Mas desejamos que você, seja uma pessoa sensata como José o foi. Entendendo que as provações, permitidas por Deus, não são castigo DELE a nós porque estamos em pecado, mas para moldarem o nosso caráter e amadurecer a nossa sensatez. A escola de Deus e os métodos são diferentes dos nossos. Que creiamos que a injustiça dos homens contra os justos, tornam em bênçãos mais tarde, se permanecermos fiéis ao Senhor. Pense na sensatez que faz tão bem a nós, principalmente nas horas difíceis e de decisões importantes em nossas vidas.

9º - EM NONO LUGAR:

A sensatez dele dependeu também da sua fé em Deus que é justo e que recompensa os que são fiéis a Ele. José colocou em seu coração não pecar contra Deus e contra os homens. É o que lemos em (Gen. 39:3-4), "Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha" e (Gen. 39:7-9) que diz: "E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. 8 Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; 9 Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?" Aqui está a grande diferença entre José e os que praticam a violência, o uso de drogas nos dias atuais, colocando a culpa na criação que tiveram, na pobreza, na sociedade que não deu oportunidade e no governo. Quantas pessoas, que foram criadas em nossos dias, com tudo de bom e de melhor! De condição social boa! Que não apanharam! Não sofreram nenhum tipo de constrangimento ou necessidade, mas estão envolvidas com as drogas, com a marginalidade e com a criminalidade? José era pobre, escravo, não teve oportunidade alguma; sofreu constrangimento, passou por humilhação, injustiças nem por isso teve desvio de caráter e de conduta! Por que não teve desvio de caráter? Porque José tinha o temor a Deus, o que falta hoje na maioria das pessoas. A fé em Deus faz a grande diferença entre o comportamento das pessoas que tem fé e as que não tem. Creia no Senhor Jesus Cristo de todo o seu coração, e terás um caráter como o de José.

10º - EM DÉCIMO LUGAR:

José foi um jovem sensato devido a forma em que foi criado e educado. Apesar de todas as falhas do ponto de vista pedagógico, emocionais e psicológicos do pai, ele foi criado, educado em um lar onde Deus se fazia presente. Deus era invocado em adoração pela família. Deus era real. Deus se revelara ao pai de José o que Ele com certeza dizia para os filhos. Deus prometeu fazer daquela família, uma família abençoada, que seria bênção para outras famílias e foi. Infelizmente Deus não se faz presente na maior parte dos lares de nossos dias, até daqueles que estão como membros de igrejas. As famílias não invocam a Deus em verdadeira adoração. O que está presente na maior parte dos lares de nossos dias é o consumismo, o materialismo, as latas e mais latas de cerveja, palavrões obscenos, xingamento, palavras que amaldiçoam os filhos e familiares, sensualismo e idolatria. Falta uma religião séria que ensina as verdades divinas. Falta os pais contarem para os filhos o que Deus fez, faz e fará em nossas vidas. Quem Deus é. Falta o temor a Deus, o diálogo dos pais para com os filhos e vice-versa. Falta conscientização, limites para os filhos. As famílias vivem debaixo do mesmo teto, porém, como estranhos. Não há diálogo, entendimento, carinho, bom senso, boas maneiras, respeito uns para com os outros. Queremos convocar você a repensar o estilo de vida de sua família. Nunca é tarde demais para mudar, para ensinar o que é certo. A fazer o que tem que ser feito, em nome de Jesus Cristo. Busque o crer de coração. Busque o temor de Deus para a sua vida e para a sua família. Mude os hábitos, a começar por nós pais e mães, para que nossas famílias possam mudar. Tirem de suas casas tudo o que Deus reprova. Faça este propósito para você e sua família.

11º - EM DÉCIMO PRIMEIRO LUGAR:

José se tornou sensato porque temia a Deus. Em (Gen. 39:9) ele diz: "{...} como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?" Era um temor, não de medo, de pavor, mas um temor de respeito, de fidelidade para com Jeová. O que está faltando hoje! Até alguns anos atrás se respeitava as autoridades civis, militares e religiosas. Se respeitava os idosos, as famílias, as coisas relacionadas a Deus como templos, a Bíblia. E se respeitava o Próprio Deus. Hoje, Deus é tratado "o cara lá de cima"; "você" e não o Senhor Deus, o Todo Poderoso. José respeitava o seu Deus e não queria entristecê-Lo, o Deus que ele cria e servia. José não queria desonrar o seu Deus, ainda que aparentemente, Deus não estava honrando a ele. A honra só veio depois de anos, depois de tanto sofrimento. Mas veio multiplicada, honra grande e gloriosa. Que possamos entender que ninguém perde por ser fiel a Deus. Por esperar em Deus. Ele é o Deus que age no tempo certo, da maneira certa, na pessoa certa, para a pessoa certa e com o propósito certo. É o Deus que muda situações que parecem impossíveis aos homens. Ele é o Deus Todo-Poderoso. Sejamos pessoas sensatas, para que o Senhor possa realizar milagres em nossas vidas e em nossos familiares. Você crê?

12º - EM DÉCIMO SEGUNDO LUGAR

A prova que José era sensato foi seu comportamento na prisão. Lugar onde se passava necessidade. Sofria tortura, mas ele se comportava de maneira graciosa. Em (Gen. 39:20,22) lemos: "E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere {...} E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali". José foi um jovem que teve privilégios na cadeia, não porque corrompia os guardas com propinas, mas porque era um jovem de caráter, de boa índole, de confiança, que temia a Deus. Deus o abençoou na prisão, de maneira que tudo quanto ele fazia prosperava e o Senhor o abençoava. O guarda chefe via o agir de Deus na vida dele, por isso que entregou aos cuidados dele todos os presos. Este é um fato interessante! As pessoas que estão ao nosso redor; os nossos patrões, empregados tem visto o agir de Deus em nossas vidas? Tem confiado em nós? Em nosso caráter? Tem dado a nós o mesmo credito que o guarda deu a José? Administrar os bens dos outros exige confiança e responsabilidade. Quantos que exploram as pessoas quando a elas é dado a responsabilidade de lidar com o dinheiro que não é dela? Sejamos honestos e deixemos que Deus nos abençoe para que as pessoas vejam o agir do Senhor em nossas vidas. Queremos afirmar que José foi Um Jovem Sensato, apesar de todas as adversidades que ele passou. Que o Senhor o abençoou porque ele temia a Deus. Nos diz (Prov. 1:7) que: "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, (ou da sabedoria); os loucos desprezam a sabedoria e a instrução". Comecemos a temer o Senhor para começarmos a ser sábios! Temamos a Deus e as pessoas vão perceber que o Senhor tem agido em nós e através de nós. Convide agora o Senhor Jesus Cristo para fazer de você um homem, uma mulher de Deus enquanto ainda há tempo de Ele fazer isso, pois chegará o momento em que as oportunidade cessarão como nos diz o Senhor em (Is. 55:6) que diz: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto". Chegará o momento em que morreremos e não há mais nada o que fazer, a não ser o juízo final.

13º - EM DÉCIMO TERCEIRO LUGAR

A prova que José foi sensato é que ele soube esperar com paciência em Deus que o honrou! O honrou através da maior autoridade do Egito. Faraó teve dois sonhos que ninguém sabia interpretá-los. José não só interpretou os sonhos, como sugeriu a Faraó o que deveria fazer. Deste episódio veio a sua promoção, a sua glorificação. Governador de todo o Egito, abaixo somente de Faraó. É o que lemos em (Gen. 41:40-41) "Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito". José saiu da condição de escravo para ser vice rei. De prisioneiro para ser administrador de todo o reino do Egito. De um jovem que vivia no anonimato ao mais famoso do Egito. Isso sim, que é prosperidade. Ele não precisou dar dinheiro a instituição nenhuma. Saiu das profundezas do calabouço de uma prisão, para o lugar mais alto no palácio, um trono. Lugar de glória é o que diz (Gen. 45:13) "E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o que tendes visto {...}". Deus é o mesmo! Se honrou e glorificou a José que foi fiel, temeu, creu e teve paciência para esperar em Deus, fará conosco também. Deus tirará cada um de nós do fundo do poço, de onde estamos para nos colocar em lugar de destaque, lugar que será honrado e glorificado para dar glórias a Deus. Sejamos sensatos para com Deus!

14º - EM DÉCIMO QUARTO LUGAR

A prova que José foi um jovem sensato porque ele soube perdoar seus irmãos. Duas atitudes de José que provam que ele perdoou a maldade de seus irmãos.

PRIMEIRA ATITUDE: José teve dois filhos, o que Lemos em (Gen. 41:51-52) "E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição". O nome dos filhos de José é a prova que ele conseguiu perdoar seus irmãos.

SEGUNDA ATITUDE: José encontrou com seus irmãos e ofereceu-lhes um almoço em sua casa. É o que lemos em (Gen. 43:34) "E apresentou-lhes as porções que estavam diante dele; porém a porção de Benjamim era cinco vezes maior do que as porções deles todos. E eles beberam, e se regalaram com ele". Se ele não tivesse perdoado a maldade de seus irmãos, não daria um almoço para eles na casa dele, daria uma prisão para eles. Seria a hora da vingança, mas José preferiu perdoar os irmãos. Quanta gente que prefere não perdoar as pessoas em nossos dias?! Precisamos alertar você que, se queremos ser bem sucedidos, felizes, vivermos em paz de espírito e abençoados pelo o Senhor, precisamos perdoar aqueles que nos fazem mal, mesmo que não peçam perdão a nós. Faz o teste do perdão!

15º - EM DÉCIMO QUINTO LUGAR

José comprovou que era sensato através de suas atitudes de humildade em reconhecer o seu pai como sua autoridade sobre ele. É o que lemos em (Gen. 48:12) "Então José tirou dos joelhos de seu pai, e inclinou-se à terra diante da sua face". José com todo o seu poder, com toda a sua honra, com toda a sua glória, com toda a sua autoridade não deixou de honrar, de respeitar, de reverenciar o seu pai. Não se sentiu maior e melhor do que o seu pai. Ele inclinou-se diante de seu pai, para que seu pai o abençoasse, bem como aos seus filhos, Manassés e Efraim, como forma de reverenciar o pai como autoridade sobre ele. Isso se chama sensatez. Não importa a posição dos filhos, nem a dos pais. Os filhos sempre vão dever aos pais o respeito, a honra e a submissão, pois os pais sempre serão autoridade sobre os filhos, não importando a posição social. E ele fez isso diante dos filhos para que servisse de exemplo. Deus está nos convocando para sermos sensatos a partir de hoje se ainda não somos. E as provas que somos sensatos são duas: A - Honrar pai e mãe; B - Temer a Deus que é o princípio da sabedoria, (Prov. 1:7). Assumamos este propósito enquanto ainda podemos honrar os nossos pais

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"Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros", (Tito 3:3) e "Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor", (Efésios 5:17).

Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Gênesis.4ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1979, 308 P.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.






julho 25, 2016

ALEGRIA A QUALQUER CUSTO!

ALEGRIA A QUALQUER CUSTO!

FIL. 4:4-7

Pastor Flavio da Cunha Guimarães

Temos a plena consciência que estar alegre vinte e quatro horas por dia, todos os doas, não é tarefa fácil, principalmente diante de tantas provações, provocações, tentações e sofrimentos diante dos vícios que tem dominado a vida de nossos entes queridos, e, diante das inquietações, das agitações políticas, econômicas, religiosas, espirituais, comportamentais em que a violência está aí ceifando dezenas de vidas por dia, que tem causado uma tristeza profunda e devastado o interior nosso, a alma de centenas de milhares de pessoas pelo mundo afora. O cenário mundial, a começar pelo nosso país, é caótico, tenebroso e de uma tristeza sem fim, pois quanto mais as autoridades se reúnem para discutir soluções, mais difícil a situação fica. Sabem porquê? Porque Deus não faz parte das discussões das soluções. Deus está excluído da agenda dos líderes mundiais, dos políticos há décadas. Toda essa situação em que estamos vivendo, é porque Deus está distante da vida do povo em geral. Onde Deus está ausente predomina a idolatria, a depravação humana, a violência devastadora, o terrorismo, a prostituição, a degradação do ser humano, ao ponto em que chegamos que está insuportável. Já não dá mais para aguentar tamanha anarquia que estamos vivendo. Mas o texto citado acima começa no (V.4) dizendo: “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos”. Fazendo uma análise rápida, na língua original, descobrimos que o tempo do verbo está no imperativo ativo e é um mandamento. Portanto, se é um imperativo é uma ordem. E ordem se cumpre ou sofre as consequências. Sendo mandamento ou obedecemos ou estamos negligenciando. Se é ativo significa que tem a nossa participação direta, habitual, constante, sempre e a nossa ação para alegrarmos e regozijarmos. A repetição quanto ao regozijar é para reforçar a ideias porque o Apóstolo Paulo sabia que essa alegria era e é possível, ainda que estejamos em situação que não seja favorável, em conflito, em adversidade, em provações visto que a alegria não depende de circunstâncias favoráveis e externas, mas depende de uma vida com o Senhor Jesus Cristo. O Apóstolo Paulo mesmo deu o exemplo de alegria na adversidade na cidade de Filipos quando lá esteve, foi acusado injustamente, apanhou, foi preso e amarrado em um tronco, mas cantava e orava à meia noite com Silas, de modo que todos os presos os escutavam e percebiam a alegria deles, o que lemos em (Atos 16:12-31). O Apóstolo Paulo expressou a sua alegria apesar das perseguições, prisões, chicotadas e ameaça de morte o que vemos em (Fil. 1:4,18 e 2:17), bem como se interessava no gozo, na alegria e na fé de seus leitores como vemos em (Fil. 1:25 e 2:28). Quando no (V.4) ele diz da alegria, ele não só quer dar ênfase quanto a importância da alegria, como destacar que é a alegria que é fruto do Espírito Santo e não a tristeza, (Gal. 5:22). João Pennisi, (1978), p. 103, diz: “O céu é lugar de júbilo (Lc. 15:4,10,32) e de bem-aventurança (Ap. 21:4; 22:14). O reino de Deus nesta terra é também um reino de alegria (Rom. 5:2,11; 14:17). O verdadeiro Cristianismo não é uma religião sombria e os verdadeiros cristãos não são pessimistas, infelizes, amargos ou desesperados. Portanto, alegremo-nos”.

I – A FONTE DA ALEGRIA DO CRISTÃO (4:4).

Se a alegria do cristão está em Cristo, a do não cristão está nos prazeres, desejos e vontade da carne. Daí que podemos afirmar que a alegria dos não cristãos é passageira e momentânea, precisando a cada dia de alguma coisa nova e externa para se criar nova alegria, pois que a sua alegria não é duradoura. Já a alegria do verdadeiro crente ela é constante e dura para sempre, porque não está baseada em fatos externos e físicos, mas vem de dentro para fora, visto que Jesus Cristo é que nos garante essa alegria perene. Através de Jesus Cristo temos a reconciliação com Deus Pai (Rom. 5:11). Temos a esperança firme e inabalável (Rom. 5:2). Temos o Espírito Santo dentro de nós (Jo. 16:7; Rom. 14:17 e 15:13). Podemos orar e desfrutarmos do poder da oração (Jo. 16:24). Todas essas coisas são fontes de alegria. A alegria faz bem para a saúde e contribui para uma vida longínqua. A nossa felicidade cristã não depende de circunstâncias físicas, muito menos dos recursos materiais, mas da íntima comunhão com o Senhor Jesus. Motivos para tristeza não faltou para os crentes filipenses como ameaças pelos adversários (Fil. 1:28), como não tem faltado para os crentes nos dias atuais. Conviviam em meio a uma geração corrupta e perversa (Fil. 2:15), como nós convivemos também. Foram persuadidos pela falsa circuncisão (Fil. 3:2), bem como os que se declararam inimigos da cruz (Fil. 3:18). Mesmo diante de tudo isso o Apóstolo Paulo convidou-os a se alegrarem no Senhor Jesus.

II – COMO SE OBTER A ALEGRIA? (FIL. 4:5-7)

O nosso comportamento, os nossos pensamentos e nossas atitudes demonstram, negam ou influenciam em nossa alegria. Neste texto o Apóstolo Paulo oferece ótimas sugestões que contribuem para a alegria do crente...

A –SENDO MODERADOS E CLEMENTES (FIL. 4:5). A palavra usado pelo Apóstolo para moderado no grega é (ἐπεικές = epeiqués), quer dizer que devemos ser razoáveis em nossas opiniões e julgamentos. Rienecker, (1985), p. 415, diz que: “A palavra denota uma firmeza paciente e humilde, capaz de submeter-se a injustiças, desgraças e maus tratos, sem ódio ou maldade, confiando em Deus a despeito de tudo”, porque o Senhor tem conhecimento, percebe e sabe de tudo. Oh, meu Deus! O quanto precisamos aprender de Ti, de tua Palavra e com o exemplo do Senhor Jesus Cristo! Se Deus está perto, próximo é sabedor de todas as coisas. Uma pessoa moderada é de espírito magnânimo, capaz de superar as ofensas com espírito paciente, de mansidão que não luta insistentemente pelos seus direitos, mas confia-os ao Senhor. A pessoa moderada cede seus direitos a outra pessoa porque não quer ser egoísta, vingativa ou severa. O crente moderado sacrifica seus interesses para viver em paz com as pessoas, consigo mesmo e com o Senhor, tendo como inspiração Jesus Cristo e como exemplo supremo (II Cor. 10:1). Aí está o segredo da alegria do crente. Onde há alegria não há espeça para a ansiedade. Como estamos precisando dessa atitude no mundo atual e dentro das igrejas predominados de pessoas tão egoístas, interesseiras e exploradoras que querem levar vantagem em tudo! Quanta falta de paciência e clemência! Estamos precisando de pessoas dispostas a não transgredirem princípios morais, a fé e que sejam benevolentes em suas opiniões e prontas a perdoarem os erros uns dos outros porque tem uma visão global do Reino do Senhor Jesus. O Apóstolo Paulo demonstrou moderação em (I Cor. 9:6-14), quando dispensou o seu direito de ser sustentado pelos crentes daquela igreja de coração duro. Quem usa de moderação em seus julgamentos será julgado com a mesma moderação pelo o Senhor (Mat. 7:1-2).

B – MODERAÇÃO DIANTE DOS HOMENS PARA QUE SEJA CONHECIDA POR TODOS OS HOMENS (FIL. 4:5). O verdadeiro crente não procura a glória dos homens para si, de maneira que cause má impressão nos outros; pelo contrário, ele quer ser boa influência para o bem dos outros como vemos em (Mat. 5:16; Rom. 12:17 e I Tim. 3:7).

C – O CRENTE VERDADEIRO QUER SER MODERADO PORQUE ELE TEM A CONSCIÊNCIA QUE PERTO ESTÁ O SENHOR (FIL. 4:5). Perto pela onipresença. Perto na pessoa do Filho de Deus, o Deus encarnado, o Deus homem. Perto através do Espirito Santo que habita nos salvos (Rom. 8:9 e I Cor. 3:16). Perto na volta do Senhor Jesus para ressuscitar e arrebatar os salvos, quando habitaremos com o Senhor Jesus (II Cor. 5:8 e ap. 21:3. E, perto quando estaremos morando com o Senhor no Novo Céu e Nova Terra (Ap. 21:1-7), o que traz a esperança. Mas o sentido principal de “perto está o Senhor”, é estar preparado(a) para a volta de Jesus Cristo, porque a qualquer momento Ele voltará para julgar, vingar, abençoar e recompensar os que foram moderados, ou nós partiremos desta vida e não haverá tempo de ser moderado. Logo, o crente precisa ser moderado todos os dias com alegria.

III – RAZÕES PARA NÃO ANDARMOS ANSIOSOS (Fil. 4:6-7)

Ser ansioso(a), ou inquietos dependendo da versão, que no grego é (μεριμνᾶτε = merimnáte) em que o verbo está no tempo presente, imperativo e ativo. Se é ativo, isso significa que a pessoa ansiosa está provocando a ação e sofrendo-a. Isto é, ela está bebendo de seu próprio veneno. A raiz do verbo grego que é (μέριμνα = mérimna), indica que a pessoa tem uma mente dividida. Preocupada consigo mesma. A mente e pensamentos ocupados com as peripécias da vida, o que estará no lugar em que o Senhor é quem deveria estar ocupando. Portanto, o que leva uma pessoa a ficar ansiosa ocupa o lugar que deveria ser de Jeová, (MOULTON, 2007, P. 275). Logo, a ansiedade é incompatível para com o crente e para com a confiança que temos em Deus (Mat. 6:25). Daí que o Apóstolo recomenda que até a ansiedade deve ser apresentada a Deus em oração e não somente as petições de outros gêneros, porque a ansiedade arruína a alegria. Pennisi, (1978), p. 104, diz que: “A preocupação desesperada toma conta do estado mental e transforma a tranquilidade em tortura”. Tem aqueles que ficam ansiosos por coisas sem importância, triviais e dominados pela ansiedade ficam neutralizados reclamando dos outros e da vida. O exemplo melhor para isso é o da Marta o que está em (Luc. 10:38-42). Quando o Apóstolo Paulo diz que não é para estar ansioso(a) por coisa alguma, isso incluem as grandes e pequenas, a vida dos outros, dos entes queridos e a nossa. Jesus Cristo chamou a ansiedade de pouca fé em (Mat. 6:30). Quando o Apóstolo Paulo escreveu a igreja em Filipos, ele estava preso em Roma sujeito a condenação à morte, mas a igreja que recebeu a carta estava sendo perseguida, enfrentando inimigos dentro e fora da igreja, motivos suficientes para instalar a ansiedade. Todavia, o Apóstolo não queria que os crentes fossem derrotados pela angústia, seja por que causa for. Pennisi, (1978), p. 105, faz a seguinte citação em que ele não indicou o autor: “A ansiedade jamais restaurou uma vida, jamais devolveu a saúde, jamais pagou uma dívida, jamais resolveu um problema”. Para pensar nisso! Quanta verdade nessas palavras! A ansiedade é um veneno que mata a capacidade de tratar as dificuldades e dificulta o alimento espiritual na Palavra e advindo do Próprio Senhor Jesus. A ansiedade é uma péssima conselheira para a vida profissional, matrimonial, espiritual, para a saúde e alegria, pois contribui diretamente para decisões repentinas e precipitadas que só trazem tristeza.

IV – QUAL É O REMÉDIO PARA A ANSIEDADE QUE AFETA DIRETAMENTE A ALEGRIA? (FIL. 4:6).

A oração. O comentarista da Bíblia de Estudo de Genebra, (1999), p. 1418, diz que as petições pela oração e súplicas, com ações de graças são quatro termos que o Apóstolo Paulo usou, todavia, sem a intenção de distinguir quatro estilos diferentes de orações, mas ele queria dar ênfase quanto a importância na prática da oração na vida do cristão. Fazer os pedidos, ao Senhor Jesus, em oração, alivia a ansiedade (I Ped. 5:7). Em fazendo com ações de graças, que é com alegria é o antídoto para combater as preocupações. As petições devem ser de uma necessidade específica, como vemos em (Ef. 6:18), que vem da palavra grega (δέησις = deesis) que vem da raiz (δέω = deo) que traz a ideia de amarrar, atar, obstruir e impedir, (MOULTON, 2007, P.95). Logo, a petição a Deus será legal, viável e aceita se o pedido traz algum embaraço na vida das pessoas para com o Senhor Deus, em que só Ele poderá desimpedir ou desembaraçar. Assim sendo, percebemos que a maior parte das petições dirigidas ao Senhor Deus Pai que tudo responde, não tem razão de ser, pois não trazem nenhum embaraço da pessoa para com Deus. Todavia, como as orações não são só de petições, mas de ações de graças também, então vamos analisar a palavra grega (εὺχαριστία = eucaristia), que é a ação de graças ou gratidão. O que é agradável e prazeroso ao Senhor Jesus. O ser agradecido diante dos benefícios recebidos. E Rienecker, (1985), p. 415, diz que: “Expressa aquilo que nunca deve estar ausente de qualquer de nossas devoções, a saber, o grato reconhecimento das misericórdias passadas, algo bem distinto da preocupação ansiosa pelo futuro”. Em última análise, tudo em nossas vidas são motivos de orações, sejam de petições ou de ações de graças.

A – A ORAÇÃO EM TUDO. ISSO INCLUI TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS E TODOS OS PROBLEMAS. ORAR SEM CESSAR (I TES. 5:17). Orar sem reservas, sem hesitação que é abrindo o coração para Deus e compartilhando tudo tintinho, por tintinho! Pedir tudo para o Senhor Jesus para aliviar a dor, as preocupações reais e não imaginação ou fantasia, é o tipo de oração que descarrega o coração e a consciência, que por sua vez traz a alegria que brota de dentro para fora.

B – A ORAÇÃO DIRETA A DEUS (FIL. 4:6). Tem tanta gente enganada orando a intermediários mortos em que as religiões ensinam e a espíritos enganadores. Se a moderação é para ser conhecida pelos homens, (Fil. 4:5), as orações devem ser conhecidas por Deus (Fil. 4:6). Pennisi, (1978), p. 105 diz que: “Se alguém com ‘humildade’ achar que é insignificante demais para chegar a Deus com a sua oração, deve prestar atenção à exortação de Paulo em 4:6 e a passagens como Hebreus 4:15-16 e Mateus 6:9. Deve ter mais confiança na compaixão e no entendimento do Pai Celestial do que em qualquer morto, santo ou espírito (I Jo. 5:14). Ele nos ouve! A oração dirigida a qualquer outro é idolatria”.

C – ORANDO DE MANEIRAS DIFERENTES (FIL. 4:6).

Aqui devemos destacar que o Comentarista da Bíblia de Estudo de Genebra defende que só há duas maneiras de orações no texto em estudo: Petições e ações de graças, enquanto Pennisi pensa de maneira diferente em que há quatro tipos de orações em que destacaremos a seguir.


1 – A oração de petição que significa também solicitação que precisa ser específica e bem definida. Tem aqueles que fazem rodeios, floreiam, falam e falam e não dizem nada de interessante para Deus. Deus já sabe de antemão o que vamos pedir, todavia, Ele quer que sejamos específicos, que falemos a verdade e com sinceridade, dando nome ao que vamos pedir ou confessarmos.

2 – A oração devocional que devota ao Senhor os atributos sem restrições ao que Jeová é. Sem formalidade, decoradas e recitadas. As orações devocionais devem ser um momento particular, íntimo da pessoa com o Senhor em que ela devota a sua vida aos pés do Senhor, rendida em busca da santificação, como vemos em (Mar. 14:36; Jo. 11:41-42 e 17:1-26). Podemos orar o “Pai Nosso” decorado? Sim! Mas não ficarmos só com ele. O Senhor Jesus quer que oremos de maneira espontânea, livres e desimpedidos compartilhando sentimentos, seja qual for.

3 – A oração de súplica (Fil. 4:6). Súplica de acordo com o dicionário Aurélio é: O “Ato ou efeito de suplicar [...} Pedido [...] prece”. Súplica podemos dizer que é sinônimo de petição que é dirigida a Deus sem formalidade. É rasgar, abrir o coração diante do Senhor Jesus. Implorar o favor de Deus em prol de si ou de alguém que está em sofrimento.

4 – A oração com ações de graças (Fil. 4:6), é aquela que reconhece o que o Senhor Deus é e tudo o que Ele faz por nós, daí a gratidão. Ao conversarmos com Deus deve ser com a graça do Senhor e com as pessoas devemos transmitir graça em nossas palavras, (Ef. 5:3 e Jo. 1:16). Gratidão em tudo (I Tes. 5:18), em todas as circunstâncias, nos momentos felizes, de tristeza, de sofrimento e de lágrimas também, pois em tudo dai graças é a recomendação da Palavra de Deus. A oração ajuda a melhorar a nossa confiança, principalmente quando há o reconhecimento que somos sustentados pelo o Senhor Jeová.

V – OS RESULTADOS DE VIVERMOS EM ALEGRIA A QUALQUER CUSTO (FIL. 4:7)

1 – A PAZ. A paz completa. A paz em abundância. A paz eterna. A paz em meio as tribulações, sofrimentos e dor. A paz que tranquiliza a alma que está triste, abatida e perturbada. A paz que promove o sono tranquilo (Sal. 4:8). A paz que acrescenta anos de vida a quem vive a alegria no Senhor (Sal. 122:1 e Prov. 3:2).

2 – A ORIGEM DA PAZ (FIL. 4:7). Deus é a fonte de toda paz. Paz que estanca a violência brutal e sem piedade e cessar a guerra. A paz que não se consegue pelo poder econômico; não se consegue pelo conhecimento humano; nem pelas riquezas, mas somente em Cristo Jesus, (Is. 26:3 e Jo. 14:27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

3 - QUE TIPO DE PAZ? A paz que excede a todo o entendimento (Fil.4:7). A paz que pensamos, que queremos como cansados de lutar, de esforços tremendos sem resultados, de dificuldades, de problemas muito difíceis e quase impossíveis. De responsabilidades que fazem parte e é normal as nossas vidas diárias que queremos nos livrar, essa paz não é bíblica, diz (PENNISI, 1978, P. 107). A paz que Deus nos dá é diferente, está além da nossa compreensão. Essa paz tranquiliza, faz viver uma vida serena em meio aos problemas e até guerras. Não conseguimos alcançá-la por nós mesmos, sozinhos com nossos planos e esforços, mas somente com a ajuda do Senhor em habitando em nós.

4 – ESSA PAZ OFERECE ALEGRIA E PROTEÇÃO (FIL. 4:7). Ela nos guardará de pensamentos e sentimentos maus. Guardará as nossas vidas e saúde (Tia. 5:14-15). Guardará os nossos corações. Coração naquele tempo era a sede para todas as faculdades humanas, sentimentos, emoções e inteligência (Rom. 9:2). Sede da vida espiritual, da condição moral e religiosa. Mente incluía pensamentos, propósitos e desígnios da nossa vida, mesmo que tenhamos que enfrentar os espinhos da carne, (II Cor. 12:7-10), como o Apóstolo Paulo enfrentou. Estevão enfrentou o apedrejamento (At. 7:54-60). Ou mesmo a cruz como o Senhor Jesus Cristo enfrentou em serena paz guiando o coração e mente. O coração fala do homem interior e de sua essência.


5 – A CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA DESFRUTARMOS A PAZ (FIL. 4:7). Somente em Jesus Cristo há essa paz tranquilizadora. Somente a salvação em Cristo Jesus promoverá a paz interior e nos manterá firmes nos propósitos do Senhor para nós. Pennisi, 1978, p. 108 diz: “Em vez de ficarmos ansiosos devemos orar para receber a paz de Deus que será concedida se estivermos em comunhão e união espiritual com Cristo. Quem é membro do se corpo, ramo na sua videira e pedra na edifício espiritual, tem a promessa da ajuda divina. Ninguém pode servir os próprios apetites ou as delicias enganadoras de Satanás e ao mesmo tempo esperar receber a paz e a proteção de Cristo”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Sabemos que há determinados momentos que para mantermos a alegria plena é quase impossível. Temos a consciência que diante de alguns fatos a alegria fugirá, mas que seja por pouco tempo, como foi o caso do Senhor Jesus, no Jardim do Getsêmane (Mat. 26:37-38), durou apenas três ou quatro dias; ou seja, da noite em que foi traído até a sua ressurreição. É com um coração agradecido que continuaremos vivendo a nossa fé independente do que o mundo faz, crê, pratica e que situação estejamos vivendo. Vivendo a nossa vida moderada com fé, as quais promoverão a paz que nos traz uma vida alegre e muito feliz em Cristo Jesus. "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória", (Judas 1:24)

Bibliografia:

1 – BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 1978, 665 p.

2 – JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. 1ª Ed. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, 2007, 460 p.

4 – OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

5 – PENNISI, João. O Livro de Filipenses. 1ª Ed. Editora Vida Cristã, São Paulo, 1978, 134 p.

6 – RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1ª Ed. Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 1985, 639 p.

7 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, 929 p, A T.

julho 12, 2016

UMA VISÃO PRA LÁ DE ESPECIAL

UMA VISÃO PRA LÁ DE ESPECIAL

Pastor Flávio da Cunha Guimarães

Êxodo 3:1-9

Em nossos dias se fala e se dá uma ênfase tão grande, quanto as visões e revelações nas igreja pentecostais e neo pentecostais, que dá a sensação de que as visão e revelações estão acima da Bíblia. Este post tem como objetivo fazer uma abordagem do ponto de vista bíblico da visão e revelação de Deus a Moisés, colocando a bíblia no centro e acima das revelações de nossos dias.

Uma visão pra lá de especial começa e acontece com aqueles que são especiais. Que estão em trabalho especial. E, em lugar especial. Moisés estava apascentando, pastoreando e cuidando das ovelhas de seu sogro, Jetro. A Bíblia se refere a dois tipos de ovelhas: 1 - As ovelhas que são mamíferas ruminantes bovídeas da subfamília Caprínaes, o que o texto acima se refere.

E, 2 – As ovelhas, seres humanos, do rebanho do Senhor Jesus Cristo como Ele diz em (João 10:14,27 e 21:17).

A palavra apascentar indica aquele que alimenta as ovelhas, oferecendo-as a melhor pastagem ou alimento. No caso das ovelhas, seres humanos do rebanho do Senhor Jesus, o alimento vem da Palavra de Javé e indica que o apascentar é atribuição do Senhor e que é Ele quem alimenta o seu rebanho, o que é bem ilustrado no (Salmo 23:1) que parafraseado este texto poderemos dizer assim: O Senhor é quem me alimenta e nada me faltará. Alimenta com a verdade como nos diz (Jer. 3:15 e João 8:32). Não encontrei ainda na Bíblia ninguém sendo chamado por Jeová para uma visão especial, para um trabalho especial, para uma missão especial, para uma obra especial na Seara de Javé, pessoas desocupadas, preguiçosas ou malandras. Todas as pessoas que o Senhor chamou estavam ocupadas fazendo alguma coisa, em alguma tarefa, em algum trabalho secular. Moisés apascentava o rebanho de Jetro. Gideão estava malhando o trigo do pai, (Jui. 6:11). O profeta Amós pastoreava em Tecoa, (Am. 1:1). Os discípulos de Jesus Cristo eram pescadores e alfandegários.

Uma visão pra lá de especial porque o Anjo do Senhor apareceu para Moisés, (V.2). Dizem os comentaristas que esse Anjo era o Próprio Deus, o Próprio Senhor Jesus. Uma visão pra lá de especial porque Moisés via uma árvore pegando fogo que não era consumida. Sarça é uma pequena árvore ramificada queimando, mas não era consumida. Algo no mínimo curioso para ele e que podemos chamar de sobrenatural. Uma visão magnifica que despertara a curiosidade, a atenção de Moisés para ir até o local em que a verdadeira revelação de Deus a Moisés não estava na sarça ardente, mas na Palavra que o Senhor Deus dirigiu a Moisés. Há várias manifestações de Deus Pai através do fogo. Em Sodoma e Gomorra (Gen. 19:24) para trazer o seu juízo sobre a depravação dos homens. Elias e os profetas de Baal que eram 450 e mais 400 de Asera (I Reis 18:19,24), para provar quem era o Deus verdadeiro. Em (Heb. 12:29) diz que Deus é fogo consumidor, que tem o simbolismo de santidade.

Uma visão pra lá de especial porque Deus chamou Moisés pelo nome, (V.14). Nenhum deus que Moisés havia conhecido, até então, o tinha chamado pelo nome, falada com ele e ele conhecia muitos deuses do Egito e de Midiã também.

Uma visão pra de especial porque Deus revela a sua santidade a Moisés, (V.5) e pede para não ir até onde estava acontecendo o fenômeno porque faltava-lhe as orientações quanto a sua reverência para com o Deus Universal, Grandioso e Poderoso.

Uma visão pra lá de especial porque Deus se revela o Deus vivo e Eterno. O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, (V.6). Entre a revelação de Deus a Abraão até a Moisés já se tinha passado pelo menos uns quinhentos anos. Mas o mesmo Deus que libertaria o povo da escravidão do Egito. Que conduziria o seu povo, dando posse da terra prometida e que continuaria com o seu povo.

Uma visão pra lá de especial porque Deus se revelou a Moisés como o Deus onisciente, Aquele que sabe e tem ciência de todas as coisas (V.7).

Uma visão pra lá de especial porque é o Deus que se compadece do sofrimento de seu povo (V.8).

Uma visão pra lá de especial porque é Deus quem se move a favor dos oprimidos (V.9).

Para concluir

Que o Senhor Deus esteja se revelando a nós de maneira pra lá de especial a cada dia através de Sua Palavra. Que essa visão pra lá de especial esteja nos movendo cada vez mais na direção do Senhor, Amém!

"Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor", (II Coríntios 12:1).

Bibliografia:

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - COLE, R. Alan. Êxodo – Introdução e Comentário. Tradução de Carlos Oswaldo Pinto. Ed? Editoras Mundo Cristão e Vida Nova, São Paulo, 1972, 231 p.

3 - GUZIK, David. Comentário de Êxodo 3:1-9. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google Tradutor.

4 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.

5 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

6 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Gênesis. 4ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1979, 308 P.

7 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.



julho 06, 2016

HOMEM DE DEUS SEM DEUS EM SUA FAMÍLIA

HOMEM DE DEUS SEM DEUS EM SUA FAMÍLIA

Pastor Flávio da Cunha Guimarães

Os pastores de um modo geral, Diáconos, Presbíteros, Evangelistas, líderes e mesmo os membros em geral querem ser homens e mulheres de Deus com Deus em suas famílias. Todavia, nem sempre é o que vemos. É nessa direção que queremos abordar o tema acima.

O texto que relata este episódio está em (I Sam. 2:12-17) que segue: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não conheciam ao SENHOR. Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do sacerdote, com um garfo de três dentes em sua mão; E enfiava-o na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava, o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló. Também antes de queimarem a gordura vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não receberá de ti carne cozida, mas crua. E, dizendo-lhe o homem: Queime-se primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar, e, se não, por força a tomarei. Era, pois, muito grande o pecado destes moços perante o SENHOR, porquanto os homens desprezavam a oferta do SENHOR”.

O MAU CARÁTER DOS FILHOS DO SACERDOTE ELI ERA A DEMONSTRAÇÃO QUE VIVIAM SEM DEUS.

Eram corruptos por não conhecerem a Deus. O escritor os chamou de filhos de Belial, que no hebraico literalmente é, (בְּלַ֨עַלׅ = BeLÎYA´AL, Harris, 2008, p. 183-185), segundo alguns a descreve como um deus pagão. A expressão belial indicava que eles eram homens sem valores, inúteis, sem leis, sem discernimento, ímpios, zombadores da justiça, principalmente a de Deus (Prov. 19:28), maus, vis e pessoas que incitavam a idolatria (Deut. 13:13), a insurreição (II Sam. 20:1), imorais sexualmente (Juiz. 19:22) e homens mentirosos (I Reis 21:10,13). A palavra tem a conotação de o princípio do mal, ou seja, ação satânica, (Harris, 2008, p.185), se referindo também ao príncipe da ilegalidade e das trevas. Não que o sacerdote Eli fosse um belial, mas nada fez para com relação ao comportamento dos filhos que eram beliais. O que infelizmente os sacerdotes, filhos do sumo sacerdote foram considerados tudo isso, com um agravante: “Não se importavam com o Senhor” (V.12), demonstrando que não conheciam o Senhor Deus de seu povo, formando assim um contraste entre os filhos de Eli e Samuel (I Sam. 3:7). Não conheciam porque desconsideravam a Deus e Jeová era sem importância para eles. A situação se agrava quando pensamos que os filhos do sacerdote Eli seriam os seus sucessores como sumo sacerdote e que já exerciam o sacerdócio no Tabernáculo do Senhor. Os pais deles conheciam o Senhor Deus, mas eles não, porque o conhecimento não era e não é só através do intelecto, nem é transmitido geneticamente de pais para os filhos. Eles tinham que conhecer o Senhor Jeová por si mesmos de maneira pessoal. Não é difícil para os filhos conhecerem a Javé quando os pais conhecem e tem um compromisso com Deus, instruem os filhos na fé, mesmo assim os filhos precisam querer ter esse próprio encontro pessoal, um compromisso com o Senhor Deus e se apaixonar por Ele. O conhecer no hebraico (יׇדַע = YÃDA֝, HARRIS, 2008, P. 597), fala de conhecer a Deus, saber sobre Deus é a mesma palavra usado para falar de um relacionamento íntimo, tão íntimo que fala do relacionamento do esposa com a esposa. Fala de comunhão pessoal, de intimidade com Deus Pai. Isso significa que os filhos do sacerdote Eli viviam dentro da casa de Deus sem Deus, e eram pagãos sem o conhecimento de Deus.

DENÚNCIAS DE QUE NÃO TINHAM DEUS EM SUAS VIDAS

Estamos diante de um texto que faz denúncias gravíssimas a liderança religiosa de Israel. A Primeira: O texto classifica os sacerdotes filhos do sacerdote Eli como filhos de Belial, como vimos acima, descreve uma pessoas comprometida com o Diabo e sem nenhum compromisso com Deus. Os filhos do sacerdote Eli, homem de Deus, mas sem Deus na família, eram descritos como filhos de Belial, se identificavam com Satanás e não com o Senhor Deus em suas atitudes, se tratando de pessoas inúteis a sociedade, a família e a Deus. Pessoas que não respeitavam as leis, principalmente as de Deus; que viviam sem discernimento de seus atos; que viviam provocando o mal a outras pessoas; que zombavam da justiça; que viviam na ilegalidade, o que o mundo está cheio desse tipo de pessoas. O que dissemos acima descreve muito bem aqueles menores que vivem na criminalidade porque estão amparados por leis que os protegem. Que agem como filhos de Belial. Todos aqueles que abusam sexualmente de crianças podem ser chamados também de filhos de Belial, pois cometem o crime de violência, o pecado de estupro, o mal as crianças e aos familiares. A solução para eles é cadeia neles. A Segunda Denúncia Grave: O mau caráter dos sacerdotes ofendia a Deus e as pessoas. Roubavam o que era para ser oferecido a Deus, (V.13-15). Eles contrariavam os preceitos que Jeová deixara para alimentar os sacerdotes, o que está em (Êx. 29:27-28; Lev. 7:28-36 e Deut. 18:3). A cobiça dos sacerdotes levaram os israelitas a desprezarem as ofertas ao Senhor, (V. 17). Os sacerdotes, filhos de Eli, não iam pessoalmente roubarem a carne. Eles enviavam os servos deles com um garfo de três pontas e tomavam a carne de dentro da panela, tacho, caldeirão ou marmita, pegava o que o garfo pudesse tirar. Faziam isso com todos os israelitas que iam sacrificar ao Senhor em Siló. Quem estava oferecendo o sacrifício, não concordava com tal atitude, pedia para esperarem e pegarem na hora certa o quanto desejasse, todavia, não obedeciam, diziam que levaria a força. Situação esta, que não era só do sacerdote Eli. Nos dias atuais esta situação tem se tornado muito mais comum do que gostaríamos que fosse. Pais fiéis ao Senhor com filhos infiéis, incrédulos, ímpios, extravagantes, indecentes, rebeldes sem causa, alguns até envolvidos com drogas e marginalidade porque não conhecem a Deus. Não conhecem a Deus porque os pais não ensinaram e não deram exemplo, ou porque não querem viver uma vida privada do mundanismo?

O PECADO ERA MUITO GRANDE DIANTE DO SENHOR DAQUELES QUE VIVIAM SEM DEUS:

Por que? Porque desprezavam a oferta ao Deus de Israel. Porque mudaram os costumes e os preceitos da Lei de Deus. Eles iam além ameaçando em tomar a força, intimidando os adoradores em praticar a violência para conseguirem o que queriam. Outro pecado: O holocausto era para tirar primeiro a parte mais importante para Deus, depois para os sacerdotes e por fim, a parte de quem ofertava para comerem na presença do Senhor; mas os filhos de Eli pegavam em primeiro lugar o que estava destinado ao Deus de Israel, por isso que estavam errados, antes a gordura tinha que ser queimada ao Senhor como cheiro suave a Javé. A parte com gordura que era a parte melhor deveria ser oferecida primeiro a Deus e era proibida ser comida pelos homens. Todavia, os sacerdotes em seu orgulho, gulodice, falta de temor a Deus, por não conhecerem ao Senhor e por serem ímpios, pegavam a parte que era para Deus para eles. Estavam se colocando acima de Deus. Assumindo as prerrogativas do Senhor. Lógico e evidente, que Deus não estava contente com os filhos do sacerdote. Eles desprezaram o culto ao Senhor e desestimulou o povo a não prestar a adoração a Jeová. Pecavam também machucando as pessoas que queriam adorar o Senhor verdadeiramente. Contribuíram também mediante a falta de piedade e de adoração verdadeira, agindo como se Deus não existisse, desprezando o serviço de Javé, tornando-se infiéis, o que motivou o povo a ser infiel também. David Guzik, Comentário de I Samuel 2:12-17, e-Sword, diz que: um pastor ou padre ímpio se torna a pior criatura na face da terra. Os demônios nada mais são do que anjos de luzes antes da queda. Jesus Cristo disse em (Mat. 18:6-7) que os nossos pecados são destrutivos para nós e é pior quando destruímos outras pessoas, pois sofreremos as consequências. Diz o comentário da (Bíblia de estudo de Genebra, 1999, p. 315) que: “Desde os tempos em que Abel ofereceu a gordura dos primogênitos do seu rebanho (Gen. 4:4), as partes gordurosas eram consideradas as melhores e, por isso mesmo, reservadas para o Senhor. Os sacerdotes tinham o dever de queimar a gordura no altar, como oferenda ao Senhor (Lev. 3:16; 7:31). Assim como o sangue, a gordura era rigorosamente proibida para o consumo humano, e quem a comesse seria expulso do meio do povo de Deus (Lev. 3:17; 7:23-25)”.

A EXIGÊNCIA DOS QUE VIVIAM SEM DEUS: QUERIAM A CARNE CRUA, (V.15)

Por que queriam a carne crua? Poderia ser que queriam prepara-la como eles quisessem. Poderia ser que a carne crua seria mais fácil de ser vendida e embolsar o dinheiro. Isso é atitude de mal servo do Senhor que se torna escravo de seu apetite, guloseima e paladar. Pessoas de dentes devoradores são o prenúncio de que são dominadas pela luxúria. A gula escraviza as pessoas e é pecado como diz o Apóstolo Paulo em (Gal. 5:21) “Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. A ganância era tão grande que os filhos de Eli, o sacerdote, não hesitavam em usar a violência, a ameaça de violência para conseguirem o que queriam através da intimidação.

NOS DIAS ATUAIS TEMOS AINDA OS QUE VIVEM SEM DEUS:

Quantos ministros hoje corruptos e gananciosos que fazem com que pessoas odeiam a oferta ao Senhor? Odeiam os crentes e odeiam os pastores por causa deles? Mais uma coisa fica clara: Deus os julgará por um padrão de valores muito maior os pastores corruptos do que as ovelhas, veja o que nos dizem (Heb. 13:17 e Tiago 3:1). A nossa oração deve ser que sejamos homens e mulheres de Deus verdadeiramente. Com uma experiência pessoal e marcante com o Senhor Jeová. Que tenhamos um íntimo relacionamento com o Senhor. Que os nossos filhos vendo em nós, pais, o exemplo de fé e vida com Deus possam ser crentes salvos verdadeiramente. Que o paganismo jamais adentre em nossas igrejas, lares e em nossas vidas, amém!

BIBLIOGRAFIA

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - GUZIK, David. Comentário de I Samuel 2:12-17. e-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge.

3 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p.

4 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

5 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

6 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.



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