REMOVENDO OS IMPEDIMENTOS!
Em (Mt. 7:1-5) o Senhor Jesus Cristo diz: “NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
Em (Mt. 7:1-5) o Senhor Jesus Cristo diz: “NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
Jesus Cristo,
através deste texto, quer nos ensinar três coisas básicas, que são impedimentos
em nossas vidas em sociedade, para termos uma comunhão íntima com Ele.
1 – A
Injustiça ao Julgarmos, pois somos injustos e preconceituosos. O que já conversamos
anteriormente.
2 – A
Incoerência quanto o Criticarmos e julgarmos os outros. Incoerentes quando reprovamos
nos outros aquilo que nós fazemos e achamos normal. O que nem sempre damos
conta que estamos sendo incoerentes na maneira de ver, pensar e agir.
3 – A
Hipocrisia. “A hipocrisia consiste em duas coisas” básicas: (Russell, P. 331)
PRIMEIRA:
“O hipócrita não reconhece o seu próprio pecado, que é maior que o pecado
alheio”, (Russell, P. 331).
Que os
seus defeitos, os seus erros, as suas falhas de caráter são maiores e piores do
que a dos outros.
SEGUNDO:
O hipócrita finge que é justo ou interessado espiritualmente; o hipócrita quer
que os outros endireitem suas vidas, o que ele(a) não se preocupa em endireitar
na sua. É o que o ditado popular diz: “Faz o que eu mando, mas não faz o que eu
faço”.
O
hipócrita é, está impossibilitado de julgar alguém, visto que os seus pecados,
os seus defeitos e erros, são maiores do que os dos outros, mas o hipócrita não
reconhece. O hipócrita é doente e enfermo da alma, do espírito.
O
hipócrita nem sempre reconhece que é hipócrita. O grande desafia é provar que a
pessoa é hipócrita, se ela mesma não reconhece os seus próprios erros e
pecados, os quais condena nos outros.
Ninguém
consegue ver longe se não pode ver perto espiritualmente.
A única
maneira de alguém se convencer que é Injusta, Incoerente e Hipócrita, é lendo a
Palavra de Deus; é ouvindo os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. Mesmo assim,
tem aqueles(as) que ainda continuam hipócrita.
Precisamos
remover esses impedimentos de nossas vidas, não para julgarmos alguém, pois o
julgamento pertence ao Senhor, como nos diz (Jo. 5:22) – “E também o Pai a ninguém
julga, mas deu ao Filho todo o juízo”, mas para que possamos viver uma vida melhor,
com o próximo, que percebe esses defeitos em nós, provocamos contendas que
acabam causando um certo distanciamento entre as partes, contribuindo para um isolamento
o que afetará a autoestima e a felicidade.
E, para
convivermos melhor com o Senhor Jesus Cristo, pois a Injustiça, a Incoerência e
a Hipocrisia impedem uma comunhão íntima com o Senhor.
Quando
o (V.4) diz: “Deixa-me tirar o argueiro do teu olho”, o tempo do verbo é um imperativo
de ação enfática e contínua, que é o sentido na língua original, o grego.
Isso
significa que precisamos retirar os impedimentos com determinação e todos os
dias, enquanto aqui vivermos.
A
palavra tirar significa lançar fora, remover com determinação e com ação continua.
O (V.4)
termina com uma pergunta: “estando uma trave no teu?”
É uma
pergunta conclusiva que, não só pede uma resposta, por outro lado indica a quem
vai responder qual é a resposta. A resposta é a que está no (V.5) – “Hipócrita,
tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho
do teu irmão”.
Para
ver um pequeno cisco no olho de alguém, é preciso ver bem, ver claramente, ver
com intensidade. Estamos nós vendo desta maneira?
Para
vermos com clareza e intensidade, precisamos remover os impedimentos; aí sim, veremos
que a pior cegueira é a mental, é a espiritual.
Quando
estivermos vendo com clareza, jamais vamos nos comparar aos outros, achando que
somos melhores, superiores moral e espiritualmente.
Por
outro lado, quando nos comparamos com o Senhor Jesus Cristo, que é o nosso
modelo, padrão de acordo com (Ef. 4:13), que diz: “Até que todos cheguemos à
unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida
da estatura completa de Cristo”, é que reconhecemos o quanto somos falhos!
O
quanto julgamos sem misericórdia; o quanto estamos negando a misericórdia do Senhor
sobre nós. O que não é justo diante do Senhor o querer a misericórdia de Deus
para nós e para os outros o juízo do Senhor sobre eles.
Tanto a
trave como o argueiro precisam ser retirados de nossos olhos. Isso é questão
que envolve sentimento.
Ainda
que conhecemos muito a Bíblia; ainda que somos mais desenvolvidos espiritualmente
do que muitos outros, mesmo assim somos falhos, parciais e preconceituosos.
Precisamos que o Senhor remova o impedimento da ignorância que está em nossas vidas
para que vejamos com os olhos de Deus. Amém!
Pr Flávio da Cunha Guimarães
Bibliografia:
1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São
Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por
João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed.
1978, São Paulo.
3 - BOYER, Orlando S. Pequena
Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
4 - Bíblia de Promessas. Tradução
João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross
Publicações, 2009.
5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve
Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T.
Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
6 - Marcelo Ribeiro de Oliveira.
Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com
7 - CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol. I. Editora Milenium Distribuidora Cultural LTDA, 1ª Edição, 1980, São Paulo, 806 P, P. 330-331.
8 - ALL-COM Allen, Clifton J. Editor geral. Comentário Bíblico Broadman. Novo Testamento. Tradução de Adiel Almeida de
Oliveira. Rio de Janeiro, JUERP, 1983, vol. 8, 484 P, P. 156-157.
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