dezembro 19, 2018

PRESENTEAR NO NATAL

PRESENTEAR NO NATAL

Mat. 2:1-12

Por quantos anos os presentes de natal que recebemos e damos tem durado?"

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Acessada em: 19/12/2018

Presentear nessa época do ano, entre outras datas, tornou-se tradição costumeira e quase um sacrilégio para os que não presenteiam. Presentear e ser presenteado é muito bom. Faz amizade, estreita e aproxima mais outras e marca vidas daqueles que admiramos e amamos. Mas quando visitamos e presenteamos alguém no Natal, ou mesmo em outra data, visitamos e presenteamos com qual objetivo? Prova de nossa amizade e amor pela pessoa presenteada, ou porque queremos a amizade e o amor da pessoa a quem presenteamos?

A maneira certa de presentear alguém, não é para angariar o amor, a amizade, a simpatia e a aprovação da pessoa presenteada, mas para demonstrar o nosso afeto, carinho, admiração e amor pela pessoa a quem estamos presenteando, e o valor que ela tem para nós. Por isso, ao darmos presentes a alguém, devemos demonstrar a nossa boa-vontade, consideração, amor e o valor que ela tem para nós, assim como e a mesma boa-vontade que Deus demonstrou para com os homens, enviando seu Filho ao mundo para sofrer as nossas dores. Se assim não for, as pessoas não acreditarão em nossa sinceridade, amizade e amor por elas.

Mas uma coisa devemos saber, acima das pessoas a quem amamos e que são importantes para nós, há o Senhor Deus, o doador da vida, pois se não fosse Ele não estaríamos aqui para presentear a quem amamos e admiramos. Ele para nós, deve ser a pessoa mais importante. Todavia, ao nosso ver, para muitos, os homens a quem presenteamos são mais importantes do que o Senhor Deus. Devemos ter boa-vontade, para com Deus-Pai assim como temos boa-vontade para com os homens, por que a sua boa-vontade é para sempre para conosco. Por que os presentes que recebemos dos homens duram por um tempo curto, já o presente que devemos dar a Deus, as nossas vidas e o presente que recebemos DELE, a salvação, são para sempre.

A visita e os presentes, entretanto, que os magos e sábios do Oriente, fizeram e levaram para o menino Jesus, não foi por amizade e amor, mas por divina revelação. Os magos não sabiam da existência do nascimento de Jesus Cristo. Não conheciam os seus pais. Souberam, porque Deus a eles revelou o nascimento através da estrela. O objetivo dos magos e sábios eram dois:

1 – Adorarem, o que de fato fizeram, Versos. 2,11 e

2 – Abrirem uma poupança ou tesouro para o menino Jesus com a doação dos presentes, Mat. 2:11.

A pergunta é: Jesus Cristo precisava de poupança ou tesouro, sendo Ele o herdeiro e dono do universo? Mat. 28:18, Col. 1:15-17 e Heb. 1:2. Será que precisava que alguém abrisse um tesouro para Ele? Precisava Ele de riquezas sendo o criador, sustentador e dono de todo o universo? Por quantos anos durou os presentes que Jesus Cristo recebeu? Eu não sei por quanto tempo durou o ouro, o incenso e a mirra, não há relatos na Bíblia e nem na história, mas uma coisa sei, é que, não duraram até os nossos dias e se tivessem durado, com certeza seriam idolatrados. Mais uma coisa sei, é que, os presentes levados a Jesus não chegavam, jamais, ao valor do presente que recebemos de Deus, a vida, o Próprio Jesus e a salvação. Presentes estes que durarão para sempre! Sei também que, entre o nascimento de Jesus Cristo e os presentes levados a Ele, pelos sábios, Jesus Cristo já tinha meses de nascido. Não estava mais na manjedoura e no estábulo, V.11, visto que magos entraram na casa e não na manjedoura. Entre o nascimento do Filho de Deus e os presentes a Ele levados, Jesus já havia recebido a visita dos pastores de Belém, Luc. 2:8-20. Nessa visita dos pastores de Belém nenhuma exaltação foi feita aos humanos, mas somente a quem de direito, a Deus Pai e a Jesus Cristo, o Filho.

1º – Apareceu a glória do Senhor, Luc. 2:9.

2º – O exército celestial louvou a Deus e não aos homens, Luc. 2:13.

3º – Glorificou a Deus Pai, Luc. 2:14.

4º – Os pastores foram ao encontro e para verem o Filho de Deus e não por causa e para verem José e Maria.

5º – Após 8 dias de nascido fora levado ao templo, a casa do Senhor para ser dedicado e consagrado a Jeová e para ser circuncidado. Para a purificação da mãe, Luc. 2:21-24, para o cumprimento da Lei cerimonial, Êx. 13:2.

Os magos e sábios do Oriente, foram adorar e presentearem a Jesus, Mat. 2:11, o que serve de aprendizado para nós. Não foram presentear familiares, amigos e os pais de Jesus, Maria a mãe José como tutor. Não temos nada contra presentear alguém no Natal, mas ficar só nisso que é a nossa dificuldade. O homenageado do dia e a honra tem que ser a Jesus.

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Acessado em: 19/12/2018

A visita dos magos do oriente é o tipo de visita aos soberanos. As visitas aos soberanos eram acompanhadas de ofertas e dádivas. As dádivas eram: “ouro, para indicar a realeza (de Jesus Cristo); incenso, para indicar a divindade de Cristo [...]; e mirra, para indicar seus sofrimentos e sua morte”, (CHAMPLIM, 1980, P.281), essa é a interpretação mais aceita. Jesus Cristo ao ser sepultado recebeu a mirra, João 19:39; Mar. 16:1 e Luc. 24:1. Jesus Cristo nasceu com o status de rei e foi reconhecido pelos magos como sendo rei. Foi tratado e crucificado como criminoso, e dos piores; chamado de “rei dos judeus” de maneira zombeteira, para ressuscitar como Rei e ser reconhecido como tal, o Rei, não só dos judeus, mas Rei de toda a humanidade.

Nos diz Champlin, (1980), P.281, que diante deste relato, no decorrer dos anos, foram aparecendo lendas e estórias como a dos nomes dos magos: O que presenteou ouro seria Anoson; o que presenteou o incenso Alitar; e o que presenteou Mirra o Quissade. Ouro, incenso e mirra foram presentes que desapareceram no decorrer dos anos, que para o Senhor Jesus não foi de tão grande valor, mas o reconhecimento de que Ele é Rei e adorá-lo, isso é de muito valor. Portanto, vamos reconhecer o senhorio do Senhor Jesus em nossas vidas e vamos adorá-lo. Você quer fazer isso? Procure uma igreja e vai adorá-lo. A nossa vida transformada pelo o poder do Senhor adorando-o é o maior e melhor presente que podemos dar a Deus Pai. Ele quer muito, mais muito mesmo que recebamos o presente que Ele nos enviou, seu Filho Jesus, o Deus encarnado, do que darmos presentes uns aos outros. Ele quer como presente nosso as nossas vidas ofertadas a Ele em adoração. Ele quer que recebamos o presente que nos enviou, seu Filho Jesus e a salvação, que são presentes para a eternidade, não desgastarão, não envelhecerão e não serão roubados. Dar presente aos homens é muito bom e é ótimo! Mas darmos as nossas vidas ao Senhor e receber DELE a salvação é muito melhor! A salvação é para a eternidade! Presentei ao Senhor Deus, dando a sua vida e receba DELE o presente mais valioso do planeta, a salvação neste Natal. Nos diz Broadman, Vol. 8, (1983), P. 120, que: "Embora ignorado por alguns e rejeitado por outros ele é a alegria dos que, como os magos, o encontram".

Autor: Flávio da Cunha Guimarães

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Bibliografia


1 - ALLEN, Clifton J. Editor geral. Comentário Bíblico Broadman - Novo Testamento. Trad. de Adiel Almeida de Oliveira. V. 8. Ed. JUERP, Rio de Janeiro, 1983, 484 P.

2 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

3 - CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol. I. Editora Milenium Distribuidora Cultural LTDA, 1ª Edição, São Paulo, 1980, 806 P.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

novembro 08, 2018

SEGREDOS PARA A FELICIDADE

FELICIDADE

Todos nós procuramos, buscamos e queremos a felicidade. Para isso compramos pacotes de viagens para turismo. Planejamos e economizamos para comprar o corro novo; férias na praia, roupa e sapato novos; emprego, baladas e etc. Receitas para a felicidade é o que não falta, principalmente no final de ano. Mas será que a felicidade verdadeira, permanente e plena está nas coisas citadas acima? Como explicar a infelicidade daqueles que tem quase tudo de material: Casadas, homens e mulheres aos seus pés, ricas, bem sucedidas do ponto de vista social, universitárias, bonitas e resolvidas, mas amargam uma infelicidade que não se resolve? Será que a felicidade está realmente em ter tudo isso? Ou está diretamente proporcional em que, como e aonde a buscamos? Só assim poderemos entender o porque tantas pessoas que quase nada tem do que foi citado acima, são pobres de "marré-marré" e são felizes. Felicidade irradiante em que todos ao redor delas percebem e causa inveja à muitos que tudo tem, mas não tem a tal da felicidade. No mínimo deveria ser intrigante para os bonitões, conquistadores, poderosos, famosos e ricos e amargam uma infelicidade cruel e torturante.

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Acessada em: 08/11/2018

Há pelo menos três tipos de pessoas em busca da felicidade: 1 - Os que são infelizes e sabem que são, mas não buscam a felicidade porque já jogaram a toalha, são os infelizes conformados. 2 - Os infelizes e não sabem que são e por isso não estão buscando a felicidade. 3 - E os infelizes que estão buscando, mas buscando de maneira, em lugares aonde não encontrarão a felicidade e da forma equivocada. Portanto este post é para trazer uma reflexão sobre o tema de um prisma diferente.

TODOS

Todos nós procuramos, buscamos e queremos a felicidade. Há três tipos de pessoas em busca da felicidade: 1º – Os que acham e pensam que sabem como e aonde encontrar a felicidade. Tem até mesmo a receita. Faça isso, faça aquilo e deixa de fazer aquele outro. Será que sabem mesmo? Se todos soubessem como e aonde se encontra a felicidade, por que então, tanta gente vive infeliz, suicidando, os consultórios dos médicos, psiquiatras, psicólogos e de conselheiros matrimoniais vivem lotados? O que nos parece é que não são todos que sabem o que fazer para serem felizes. 2º – Há Outros porém, os que não sabem e até admitem que não sabem, como e aonde encontrar a felicidade, daí procuram a felicidade aonde ela não existe. A felicidade não está em uma zona de baixo meretriz. Em boates de baladas. Nos bailes funks. Em uma mesa de boteco na jogatina e no alcoolismo. Não está só no laser, nas viagens turísticas, nos bens materiais, na relação sexual onde rola a orgia ou mesmo em um relacionamento sexual normal ou até mesmo em estar em uma igreja. Se assim o fosse muitos dos que tem e fazem tudo isso não seriam ainda infelizes. 3º – E há os que pensam que sabem como e aonde encontrarem a felicidade, mas não sabem que não sabem e buscam a felicidade no modismo e no chamar a atenção para si. O que é modismo? É tudo aquilo que está em moda, tendo portanto, o caráter efêmero, passageiro e sem muito valor. Como que uma coisa passageira fará alguém feliz permanentemente? É também o idiotismo de linguagem, que em outras palavras, são as gírias, linguagem de malandros, marginais e manos. O que é contrário, às vezes, às normas gramaticais. Há os que buscam a felicidade no estilo de vida. Nas coisas materiais. Nos vícios. Nos prazeres. E até mesmo em atrapalhar a felicidade dos outros! O pensamento destes é o seguinte: Já que não sou feliz, você não será também, atrapalharei a sua felicidade. Esses tem uma vida bagaçada e infernizam a vida dos outros.

FELICIDADE NATA

Muitos pensam que a felicidade é nata, que ela vem no pacote ao nascermos e até morrermos, que é sem alteração, que a felicidade é constante, que ela nos alcança de maneira natural e mecânica, sem que façamos alguma coisa, como que não dependesse de atitudes, decisões, escolhas e estilo de vida. O que não é verdade e é aqui que muita gente engana-se. Explico o porquê: A felicidade acontece também a partir de nossas escolhas, atitudes, decisões e de nosso estilo de vida que queremos e escolhemos viver. A felicidade tem tudo a ver com elas! Fomos criados por Deus para sermos felizes e para sempre, mas devido as nossas escolhas e escolhas que fazem por nós; decisões, atitudes e estilo de vida, essa felicidade sofre solução de continuidade. Portanto, ela não é nata e constante. A felicidade depende, também, de nossa disposição emocional e espiritual, em lidarmos com as adversidades da vida em que nenhum de nós está livre delas. Mas quando sabemos lidar com elas isso proporciona a felicidade de todos nós.

EU E O OUTRO

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Acessado em: 08/11/2018

A nossa felicidade não está somente no outro ser, mas em nós principalmente. Quando há a união em casamento e em sendo os dois felizes, a felicidade um do outro se fundirá e o estado de felicidade será muito maior do que se uma parte só sendo feliz. Ninguém faz alguém feliz quando esse alguém não quer ser feliz, ou quer ser feliz, mas age de maneira contrária a tudo e a todos que poderão proporcionar-lhe a felicidade e de maneira infantil. Nem mesmo Deus é capaz de fazer alguém feliz quem não quer ser feliz ou escolhe viver uma vida que só traz infelicidade. Por exemplo: Quem envolveu-se em um relacionamento com pessoas envolvidas com crimes, pessoas com um histórico de violência, uso de drogas e que não deu prova de mudança de vida, não poderá desfrutar de felicidade plena, a não ser mediante um encontro com o OUTRO, que é Jesus e uma vida de abnegação. O outro aqui nos referimos ao Senhor Jesus. O que é abnegação? Abnegação é o desinteresse, a renúncia, o desprendimento para o devotamento de nossa vida, tempo, sentimento e emoções a favor de alguém. Abnegação é o sacrifício voluntário de uma pessoa em prol ou em proveito de uma outra pessoa, causa ou ideal. Aqui cabe uma questão para reflexão daqueles que se dizem cristãos. Quantos que, se dizem cristãos, e não abnegaram e não renunciaram quase nada na vida, em favor de Jesus Cristo, a quem dizem que é seu Senhor? Que se dizem lutando pela causa e ideal do Senhor, quando na verdade estão lutando pela causa e ideal próprios! A felicidade não está fora de nós, não vem de fora para dentro, mas está dentro de nós e fluem de dentro para fora para os outros. É por isso que muitos vivem frustrados porque esperam que os outros as façam felizes, como os outros nem sempre atendem todas as expectativas, caprichos e vontades, daí vivem infelizes e frustrados. A máxima é: Queiram fazer os outros felizes e serás felizes porque receberá de volta!

POR QUÊ?

Por que procuramos, buscamos e queremos a tal felicidade? Por que a felicidade traz bem estar. Segurança. Sensação de realização. Contentamento ao interior. Deixa a vida mais leve, cheia de esperança, sonhos e otimismo. A felicidade é contagiante. Ninguém sente-se atraído/a por uma pessoa infeliz de carteirinha. Mas uma pessoa que irradia felicidade será cercada de pessoas porque ela atrai e esbanja simpatia.

COMO E AONDE ENCONTRAR A FELICIDADE?

Jó 30:15 – diz que: “Sobrevieram-me pavores; como vento perseguem a minha honra, e como nuvem passou a minha felicidade”, portanto, era um estado miserável o dele. O livro que tem o seu nome, descreve o estado miserável em que ele encontrava-se, diante das calamidades por ele sofrida e dentro deste estado miserável, Jó afirmou que a sua felicidade fora embora como a nuvem passa.

O estado em que Jó encontrava-se, pobre porque perdera todos os bens materiais e imateriais, perdeu os filhos, perdeu a saúde física e a saúde emocional debilitada. Estado esse que fora provocado por Satanás, por consentimento de Deus Todo Poderoso, pois o Diabo nada faz se não for permitido pelo o Senhor Deus, a aqueles que pertencem ao Senhor Jesus, visto que, aqueles que pertencem a Satanás ele decide por eles. Aqui cabe uma pergunta para uma boa reflexão: Pode ser que Satanás, mediante a permissão de Deus, está provocando o nosso estado miserável e o nosso estado miserável está minando, sugando, retirando e levando embora a nossa felicidade, pense nisso! Portanto, Satanás é igual a infelicidade. Ele não defende e não luta pela nossa felicidade, pelo contrário, ele trabalha pela nossa infelicidade. A propósito, leiamos o que o Senhor Jesus Cristo diz em João 10:10 - "O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância". Ladrão aqui tem a conotação, dada pelo o Senhor Jesus, como sendo o Diabo. Mas isso tem solução a partir do momento em que reconhecemos que Jesus Cristo é o único que pode nos livrar de Satanás e salvar. A partir do momento que cremos de todo o coração em Cristo. Que O recebemos como o eterno salvador. E tornamo-nos filhos de Deus Pai. Podemos afirmar que a salvação está também em uma vida com Deus?

A felicidade plena é encontrada quando temos um encontro com o outro. A Bíblia conta uma história, em Luc. 24:13-35, muito interessante que fala desse encontro com o outro. Outro aqui é o Senhor. Seria bom dar uma lida no texto. Os dois discípulos no caminho de Emaús que tiveram um encontro com o Jesus ressuscitado. Diante dos acontecimentos em que eles presenciaram em Jerusalém a prisão, o julgamento, a crucificação, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, eles caminhavam conversando sobre os acontecimentos da crucificação e tristes, o que o contexto dá a entender que iam infelizes para as suas casas em Emaús, mas após o encontro com Jesus ressuscitado, tudo mudou e a felicidade reascendeu. Mudou o humor – a tristeza deu lugar a alegria. A infelicidade deu lugar a felicidade. A ida para Emaús deu lugar a volta a Jerusalém. A desesperança deu lugar a esperança. A mente entorpecida foi aberta para ver o Senhor ressuscitado. O cansaço da viagem deu lugar ao ânimo para voltarem a Jerusalém. Aqui cabe mais uma reflexão: Quantos de nós estamos com nossas mentes entorpecidas e por isso não vemos o que nos fazem infelizes, principalmente o tal do gênio difícil, os vícios, as fobias e o orgulho, o que nem sempre conseguimos ver? Quantos que estão cansados de igrejas porque não lhe são pregadas as verdade a respeito da vida, de uma vida com Deus e assim uma vida feliz? E deixamos de ver o que nos fazem felizes, uma vida com o Senhor! Mentes entorpecidas pelo lixo da sociedade e da Televisão, cheios de preconceitos e tendenciosos, por isso rejeitamos as verdades divinas para as nossas vidas, de nossos familiares e que nos fazem felizes? Pense nisso!

FELIZES EM MEIO AS PERSEGUIÇÕES

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Acessada em: 05/01/2019

Os cristãos primitivos viviam cantando e felizes, não obstante as perseguições e maus tratos recebidos dos judeus e depois do império romano. Os problemas, as perseguições e as tribulações não tiraram a felicidade deles. E por que tem tirado a nossa felicidade? O relato de Atos 16:22-32 fala do Apóstolo Paulo e Silas felizes após serem detidos, roupas rasgadas e deixaram eles quase nus, chicoteados, presos, amarrados em troco e ainda cantavam e oravam à meia noite, de maneira que os outros presos os escutavam. O encontro dos cristãos, com o Senhor Jesus, proporcionava a felicidade irradiante e plena, em que cantavam no coliseu, em Roma, antes de morrerem lutando com os gladiadores profissionais e com os leões famintos. O que nós passamos de provações não se pode comparar com que os crentes primitivos passaram em sofrimento. Se eles foram felizes em meio aos sofrimentos, nós também podemos ser.

FELICIDADE ESPERANÇOSA

A felicidade era real, porque havia esperança de dias melhores entre os cristãos primitivos. Nós temos esperança de dias melhores nesta vida e na vindoura? O que estamos fazendo para que sejam dias melhores realmente? Havia esperança de irem para o Céu através de Jesus Cristo. Temos nós a mesma esperança? Aqueles que tiveram uma experiência verdadeiro e profunda com o Senhor Jesus, com certeza tem essa esperança.

FELICIDADE EM MEIO AOS PROBLEMAS

É possível ser feliz em meio aos problemas, pois isso aconteceu, não só com os cristãos primitivos, mas também com o Senhor Jesus. Mesmo sabendo que seria preso, julgado, condenado, crucificado e morto em uma cruz injustamente, ao celebrar a ceia Ele cantou com os discípulos, Mat. 26:30. A felicidade vem também depois dos problemas e traumas. Quando temos esse encontro com o outro, que é o Senhor Jesus, um encontro real, marcante, profundo e verdadeiro, não importa os problemas que vêm posterior, estamos vacinados para enfrentarmos o problemas com o Senhor Jesus e sermos felizes. É no encontro com o outro que teremos o encontro conosco mesmo. Quem não tiver esse encontro consigo mesmo, não está qualificado para ser feliz. O encontro conosco mesmo é a primeira descoberta para começarmos a ser felizes. E o encontro conosco mesmos faz com que saibamos quem realmente somos. Somos criaturas. Débeis. Fragilizados. Carentes. Dependentes. Muitos estão destruídos emocional e espiritualmente, precisando ser sarados e reconstruídas as suas vidas em novas bases, conceitos e verdades, além de promover o nascimento da esperança que viverá dias melhores. Convide o senhor Jesus para ajudar você a reconstruir a sua vida em todos os sentidos e desfrute de uma felicidade real e plena NELE.

Jó era um eterno esperançoso, o que é confirmado em Jó 19:25-26. A sua felicidade foi prejudicada com as peripécias que lhe aconteceram, mas ela veio de maneira plena quando foi restaurado plenamente, Jó 42:1-2,5,10,12. Quando ele conheceu verdadeiramente o Senhor Deus, Jó 42:5, ele descobriu a verdadeira felicidade, pois o que ele tinha antes era apenas a sombra da felicidade. Quando orou pelos seus amigos Jó 42:10, a sua mente abriu para ver a restauração de tudo, inclusive a sua felicidade. O Senhor Jesus quer restaurar a sua vida, a sua saúde, a sua família e a sua felicidade. Creia que a infelicidade poderá tornar-se em grande felicidade. você foi criado/a para ser feliz! Mas a maior felicidade não é para essa vida, é para a futura. Não adianta ser feliz aqui e essa felicidade terminar aqui quando partirmos desta vida. Pois a felicidade das felicidades e é eterna, está na vida pós morte para os que partem com Cristo, visto que os que partem sem Cristo viverão infelizes eternamente. Pense nisso!

Conclusão

Que em 2019 saibamos fazer as nossas escolhas acertadas, tais como: 1 - Que escolhemos estar do lado de Deus, servindo-O, de coração e em amor; 2 - Que tenhamos a sabedoria para escolher a nossa família, como as pessoas mais achegadas, amigas e importantes, para a nossa convivência, relacionamento, compartilhamentos de ideais, objetivos e em cumplicidade; 3 - Que tenhamos discernimento, em escolhermos, como lugar preferido para frequentarmos, a Igreja do Senhor onde adoraremos de coração e de alma abertos, sem nenhum constrangimento; 4 - Que escolhemos honrar a quem honra: O trabalho honesto e honrado, a Igreja, a família e ao Senhor Jesus; e, 5 - Que jamais nos esqueçamos que a felicidade está em um conjunto de coisas que fazemos, deixamos de fazer, escolhemos e deixamos de escolher e no estilo de vida que queremos viver. Amém!

Autor: Flávio da Cunha Guimarães

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BIBLIOGRAFIA


1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

setembro 04, 2018

ARREPENDEI-VOS RAÇA DE VÍBORAS

ARREPENDEI-VOS RAÇA DE VÍBORAS
O sermão de João Batista tinha 5 pontos: Arrependei-vos V.1; Preparai V.3. O batismo por imersão fazia e faz parte do preparo; Endireitai V.3; Confessai V.6; e Produzi frutos dignos de arrependimento.

MAT. 3:1-8

Antes de falarmos de arrependimento, queremos esclarecer que o V.1 está entre os fatos da volta de Jesus Cristo do Egito, com mais ou menos 2 e 3 anos, Mat. 2:19-23 e a pregação de João Batista, o que dá um período de 27 anos mais ou menos entre os dois acontecimentos. Nesse período de 27 anos entre os fatos, Jesus Cristo viveu com sua família de maneira normal. Ia as festas regularmente em Jerusalém, andando 198 a 200 Km. Entre os dois acontecimentos temos o episódio de Jesus Cristo com os seus 12 anos discutindo com os doutores da Lei no Templo, Luc. 2:39-52.

João Batista, era primo de Jesus Cristo e mais velho do que o Senhor Jesus 6 meses. Diz o V.1 que João Batista apareceu pregando no deserto da Judeia. A ideia aqui, na língua original, é que ele pregava de maneira oficial e legal, porque era chamado, vocacionado e enviado pelo o Senhor Deus. Não era um embusteiro, mentiroso e falso pregador ou profeta como muitos pregadores em nossos dias. Ele apareceu, não de maneira repentina, do nada, de maneira misteriosa como se fosse um fantasma. O que o autor quer dizer é que João está dizendo é que ele era uma pessoa desconhecida e se tornou uma pessoa pública, notória e importante naquele momento. Pessoa pública, notória e importante que qualquer um de nós podemos ser. Podemos ser importantes, não para o mundo, mas no Reino do Senhor Jesus e na vida das pessoas de um modo geral. Onde você quer ser importante? João era importante porque ele tinha a missão de pregar o arrependimento para preparar o povo para a manifestação e o recebimento do Messias. Todos os pregadores do Evangelho do Senhor, de todos os tempos são importantes, porque além de anunciar a verdadeira mensagem de salvação que transforma vidas, contribuem para uma vida melhor de todos os que são salvos.

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Acessada em: 04/09/2018

O sermão de João Batista tinha 5 pontos: Arrependei-vos sem o qual ninguém está preparado para o batismo, V.1; Preparai V.3. Além do arrependimento é preciso o batismo por imersão o que fazia e faz parte do preparo. Endireitai pode ser chamado também de conversão, V.3. Confessai é de suma importância para andar em comunhão com Jeová e com os fiéis irmãos, V.6; e Produzi frutos dignos de arrependimento, que é a prova contundente de que houve arrependimento, conversão, confissão e e compromisso com o Senhor Deus.

PREPARAR QUEM E PARA QUÊ?

Preparar o povo para a chegada do Reino de Deus. O verbo preparai é um imperativo e de ação continua que significa preparar e continuar preparando enquanto aqui viver. Que Reino? Aqui vemos que Jesus Cristo é o Próprio Reino de Deus presente entre nós e em nós. O Próprio caminho... “é chegado o Reino Céus”. Mas como pregar arrependimento para quem não se acha pecador? Como preparar quem não quer ser preparado? Como endireitar quem não se acha andando torto? Como chamar alguém para a confissão se não se acha errado? Como produzirá frutos dignos de arrependimento quem acha-se produzindo todos os frutos para Deus? Todo esse preparo era para a chegado de Jesus Cristo que representava a chegada do Reino de Deus e sua implantação no coração de todos os que creem e aceitam Jesus como único e eterno salvador. Que chegaria, mas ainda não em sua totalidade e completamente. O que se dará completamente quando Jesus Cristo estiver reinando após vencer o anticristo.

Arrependei-vos. É um verbo imperativo que ordena uma mudança de pensamento, emocional, mental, nas práticas e costumes. É virar-se e voltar-se para trás ou no sentido contrário, o que é necessária para estar dentro do Reino de Deus. Arrependimento é uma mudança de atitudes para com as coisas de Deus e para com o Próprio Deus. A Mudança de atitude de rejeição das verdades divinas para a aceitação das mesmas. Arrependei-vos. Para que haja arrependimento é preciso que haja pregação. Para que haja pregação é preciso ter pregador comprometido com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra. E para que haja pregador comprometido, é precioso que haja uma chamada divina, que haja resposta daquele que foi chamado/a, que o pregador seja um regenerado/a e salvo pelo sacrifício de Cristo na cruz.

É lamentável vermos pessoas se dizendo pregadores do Evangelho do Senhor, mas usando a palavra de Deus para o próprio benefício, como mercadoria e comercializando o que é icomercializável. Negociando a graça de Deus o que é inegociável. Isso é a forma que demonstra o menosprezo para com o Evangelho do senhor Jesus. É muito triste vermos pessoas que se dizem cristãs, mas não mudaram em nada as suas vidas. Não mudaram pensamentos, mente, práticas, costumes e não voltaram-se para Deus, continuam egoístas, individualistas, achando-se superiores até mesmo ao Senhor e antipáticas para com o seu próximo. João Batista em suas pregações estava convocando as vidas a mudanças radicais. Era a voz do que clamava no deserto. Que clamava em alta voz e gritava aos ouvidos daqueles que iam até ele para receber a profecia e o batismo mediante o arrependimento dos pecados. O que João Batista pregava era enfático e contundente que demonstrava a importância do arrependimento, do preparar-se para estar com Jesus no momento que Ele se revelasse ao mundo, como de fato se revelou, o que para isso era preciso endireitar o caminho, que é o mesmo que o endireitar a vida pessoal, bem como o confessar todos os pecados e erros, para produzir os frutos como prova de que houve uma conversão genuína e verdadeira, o que continua sendo verdadeiro ainda para os nossos dias.

O QUE É UM TANTO INTRIGANTE.

Nos diz o V.1 que o profeta estava pregando em um deserto. E quem estava no deserto para ouvi-lo? No deserto não havia quase ninguém que pudesse ouvi-lo. Mas os V.5-6 dizem que iam as multidões até ele. As pessoas caminhavam de 120 a 150 km, dependendo da rota que escolhiam para irem ouvir a João Batista e receberem o batismo por imersão nas águas do Jordão. A Rota mais comum era de 140 km que ligava Jerusalém e Judeia aonde o profeta estava. Aqui e em nossos dias, as pessoas vizinhas do templo, aquelas que estão mais distantes que não chagam a km, ainda que buscando de carro ou colocando transportes a disposição para buscar em casa, mesmo assim não vão para ouvir a mensagem e tem aqueles que ainda atrapalham quem quer ir à igreja. Atrapalham fazendo visitas em horários impróprios concorrendo com o horário do culto. Com conselhos desmotivadores para desistirem da igreja; e criando a maior confusão na hora que tem que sair para o culto com aqueles que estão prontos para irem. João não buscava ninguém em casa e não colocava transporte para eles. Nem pregava o que o povo queria ouvir como bênçãos, revelações, prosperidade, curas e milagres, a sua mensagem, pelo contrário, era o que o povo precisava ouvir e não o que queria ouvir.

AQUI DEPARAMOS COM DUAS QUESTÕES QUE DEVERIAM FAZER-NOS PENSAR:

1ª) Ou João Batista era um excelente pregador, e isso não temos dúvida, de maneira que atraia as multidões para ouvi-lo, o que eu e muitos pastores nesses dias não somos, pois não temos atraído multidões;

2ª) Ou as pessoas eram mais sedentas e atenciosas a Palavra de Deus, o que as pessoas hoje não são, pois mesmo colocando transporte gratuito na porta, não interessam ir ao templo para ouvir a mensagem do Evangelho do Senhor, e isso é verdade também.

Mas o que é intrigante é que as mensagens que pregamos, não tem atraído as pessoas para os templos, todavia analisando o conteúdo da mensagem do profeta, é praticamente o mesmo conteúdo e são iguais. João Batista pregava Arrependimento, mudança de vida, confissão, compromisso de viver uma vida com Deus e de justiça para com os homens. Esse era o conteúdo das mensagens de João! Por que que lá iam e aceitavam, aqui não vem e quando vem não aceitam? Será que foi porque passaram quase 400 anos sem profecia? E hoje tem profetadas de sobra por todo lado! Em cada bairro uma igrejinha, além do mau testemunho?! Seria por causa da multiplicação da ciência, tecnologia que atrai mais do que a velha mensagem do Senhor? Ou o que está acontecendo em nossos dias é o cumprimento das profecias Bíblicas? Daniel 12:4; Mat. 24:12; I Tim. 4:1-3 e II Tim. 3:1-5.

Hoje os templos estão cheios onde se prega aquilo que o povo quer ouvir: curas, bênçãos, prosperidade, revelações, emprego e sucesso financeiro, sem preço, sem renúncia, sem abandono da vida depravada e de rebeldia para com o Senhor. Onde se prega o que o povo precisa ouvir arrependimento, preparação, endireitar vidas, conversão, confissão, renúncia, reverência, respeito, submissão e prove que é cristão produzindo frutos dignos de um arrependido, essas igrejas estão com os seus templos quase vazios e com poucas pessoas. Diante disso muitos líderes estão aderindo as mensagens de prosperidade, bênçãos e revelações, porque é isso que as pessoas querem ouvir, para que não recebam o alcunho de ministérios mal sucedidos e que querem status e fazer sucesso.

João Batista pregava a mensagem de arrependimento V.1; de preparação V.3; de endireitar vida V.3; de confessar pecados V.6; e de produzir frutos dignos de arrependimento, e essa mensagem do profeta João tinha um agravante que era: “Raça de víboras...” V.7 que é serpentes venenosas. Essa mensagem, portanto, era um tanto ofensiva, pois a serpente é traiçoeira, dissimulada, venenosa e perigosa porque mata. Ser comparado/a a víboras era e é ofensivo. Você quer ser comparado com uma cobra? Essa mensagem era e é dura de ouvir-se. João Batista pregava a mensagem de confrontação de vidas pecaminosas com as verdades divinas, e é o que pregamos, mas lá ouvia-se, hoje ignora-se. Onde se prega aquilo que o povo quer ouvir: curas, bênçãos, prosperidade, revelações, emprego e sucesso financeiro, sem preço, sem renúncia, sem abandono da vida depravada e de rebeldia para com o Senhor, nem sempre há confrontação das vidas para com as verdades do Senhor reveladas em sua palavra, por isso os templos ficam cheios. Hoje há pouco ensino e muitas, mas muitas profetadas nessas igrejinhas.

A NECESSIDADE DE ENSINAR AS VERDADES BÍBLICAS

Entendemos que se não houvesse ninguém para nos ensinar as verdades bíblicas, mesmo assim não somos inocentes diante do Senhor Deus, a nossa consciência, os nossos instintos e a nossa inteligência são suficientes para fazerem com que busquemos toda a verdade de Deus revelada em sua Palavra. Todos os seres humanos normais, sabem que os erros trazem consequências danosas. O que não é diferente para os erros quanto a vida espiritual. Os danos nem sempre são nesta vida, mas na vida futura, ou seja, na vida pós morte que será no lago de fogo.

Portanto, a mensagem tem que ser a de João Batista: Arrependei-vos. Porque é somente através do arrependimento dos pecados que o homem encontra a salvação em Cristo Jesus e que saberemos se alguém passou pelo arrependimento, mudança e conversão genuína, produzindo os frutos que provam o arrependimento. É mediante os frutos produzidos, V.8 que saberemos se a pessoa está salva ou não, de acordo com o que o Senhor diz em Mat. 7:16,20 e Luc. 6:24.

Quais os frutos que precisamos produzir, além dos já postos acima que damos provas que estamos salvos? Fé, esperança, bom testemunho e o fruto do Espírito Santo, Gal. 5:22. As pessoas ao nos verem entendem de imediato que somos salvos? Vamos arrepender-se de nossos pecados, erros e falhas. Vamos nos preparar, endireitar, confessar e produzir os frutos que o Senhor espera de nós para termos a certeza que estamos dentro do Reino do Senhor e que o Reino de Deus está dentro de nós, isso é a garantia de nossa salvação.

Autor: Flávio da Cunha Guimarães

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Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Baixada em: 15 dez. 2014.

5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

6 - SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p.

7 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

8 - TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego: Dicionário. 6ª Edição. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, 247 p.

julho 24, 2018

O SÁBADO CRISTÃO

O SÁBADO CRISTÃO
Há dois sábados: O judaico e o Cristão, a escolha é nossa qual vamos guardar.
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Acessada em: 25/07/2018

Podemos considerar que há dois sábados biblicamente falando: 1) O sábado judaico que era observado pelo judaísmo em cumprimento da Lei mosaica, que não precisamos guardar mais, pois o Senhor Jesus cumpriu toda a lei por nós, Mat. 5:17; Gal. 2:19. Rom. 13:10 e Mat. 22:37-40, mas que alguns grupos insistem que os cristãos têm que guardar o sábado para que sejam salvos, ensino esse dos judaizantes do tempo do Apóstolo Paulo em que ele combateu de maneira enfática. 2) E o sábado cristão que está incorporado no Cristianismo em que não estamos mais debaixo dos ensinamentos da Lei, mas debaixo dos princípios da graça salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo, Efes. 2:8-9. É nessa linha de pensamento que estaremos argumentando, inclusive fazendo um apanhado histórico na observância do sábado, no judaísmo e no cristianismo.

O SÁBADO NA HISTÓRIA: ANTES DO JUDAÍSMO

“Assim foram acabados os céus e a terra” Gên. 2:1. O assim acabara, que no hebraico é כָּלָה – kãlâ, (HARRIS, 2008, P. 719), que é a ligação da ideia em curso do capítulo um para o capitulo dois. O sentido da palavra hebraica acima é: Terminou e concluiu um processo sem defeito ou falha alguma. Terminou perfeito, inteiro e completo uma obra integrada e unida. O autor de Gênesis está transmitindo a ideia de que Deus deu por terminada a criação, porque não havia mais o que fazer ou criar, (Idem, 2008, P. 1701; 722; 1572 e 1647). Mas com isso não quer dizer, que Deus ao terminar de fazer e criar todas as coisas, Ele ficou parado, inapto e de braços cruzados. Não quer dizer também que Ele criou, abandonou e está ausente de sua criação como creem os deístas. Ele criou, continuou cuidando, preservando o que criou e recriando os homens em Cristo Jesus. O hebraico traz a ideia de que o Senhor criou com perfeição, em grande quantidade e plenitude, de maneira completa e perfeita a sua criação. A palavra exército, não é o exército de guerra e soldados, mas todo o ecossistema e tem a ideia de plenitude e de boa qualidade todas as coisas que foram criadas nos céus e na terra.

V. 2 – “Descansou”. O relato das Escrituras diz que o Senhor Deus terminou no sétimo dia e que no sétimo ele descansou. Isso aponto, não para um radicalismo na guarda do sábado de maneira inflexível, fundamentalista e legalista como querem alguns grupos, que escravizam as pessoas e faz delas inaptas nesse dia; mas o sábado foi separado para o uso sagrado, visando o descanso do homem que criaria para que esse dia fosse de glorificação a Deus por tudo o que criara de maneira perfeita. Logo, foi santificado para o uso da criatura e não do Criador. Depois de criar todas as coisas, de maneira perfeita, o Senhor Deus proclamou o descanso. O descanso do Senhor não foi porque Ele estivera cansado, mas porque terminara toda a sua obre de maneira perfeito, de modo que não havia oque acrescentar nem tirar do que criara. Descansou, não que o Senhor precisasse ou precise descansar, mas nós sim e para deixar como exemplo moral para o homem! Descanso esse que Ele quis deixar como normativo para o nosso descanso. Aponta também para a conclusão da obra e jamais para a inatividade do Senhor Deus, que de igual modo Jesus Cristo o fez por nós, após consumar a obra da salvação, ele assentou (Heb. 10:12), todavia, Ele continua governando todo o universo, sustentando, abençoando, suprindo as necessidade e protegendo os seus seguidores. Portanto, o descanso aqui não se refere somente um dia parado sem trabalhar, mas diz também do término de uma obra grande e perfeito.

Se a palavra hebraica para sábado é שָׁבַח – shãbat, (HARRIS, 2008, P.1520-1521), só vai aparecer em Êxodo 16:23, que significa parar de trabalhar, descansar e cessar as atividades; A palavra hebraica em Gênesis 2:2 é הנחה hanachah que significa um dia de descanso, que pode ser tipo um feriado, concessão de descanso e estabelecer o feriado e se refere a ação de Deus de maneira ativa na criação, em que Ele é o sujeito e o causador da ação, que consequentemente leva-nos a concluir, que sem o seu agir nada do que foi feito se fez. Logo, a Bíblia coloca como autor da criação do universo e tudo o que nele há sendo Deus. Cabe aqui uma interrogação: Deus precisa descansar? A resposta é não! A ideia não é que Deus descansou e continua descansando porque isso contraria o ensino sobre as atividades de Deus no contexto bíblico, João 5:17. Analisando a Bíblia como um todo, descobrimos que deus não precisa de descanso, nem descansou literalmente. O descanso é para beneficiar o homem. Quando o Senhor Jesus Cristo diz: “Até agora” significa que o Senhor Deus começou fazendo e criando todas as coisas, não parou de fazer e de criar e continuará cuidando e criando coisas novas. E nisso a ciência concorda com a Bíblia, visto que, ela afirma que o universo está em expansão ou em crescimento, bem como Deus continua criando novas criatura humanas em Seu Filho Jesus. Qual é a explicação para a palavra que diz que Deus descansou? Vamos descobrir do ponto de vista teológico. “Qual era o significado religioso do sábado e por que razão se requeria a sua guarda”, (HARRIS, 2008, P. 1522). Em Êxodo 23:12 e 31:15 dizem: “Seis dias farás os teus trabalhos mas ao sétimo dia descansarás; para que descanse o teu boi, e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua escrava, e o estrangeiro”. “Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá”. O descanso é necessário para o homem, para os animais de trabalho, para os escravos e para a terra no sétimo ano, não para Deus. O muito bom que o Senhor Deus disse em Gen. 1:31, não está se referindo ao clímax e ao ápice da criação, que é o homem, mas ao dia de descanso, o sétimo dia. “O sábado é, portanto, um convite ao regozijar-se com a criação de Deus e reconhecer a soberania divina sobre o nosso tempo”, (HARRIS 2008, P. 1522). É um dia separado pelo o Senhor para reverenciá-lo e adorá-lo por tudo o que Ele fez e é.

O SÁBADO NO JUDAÍSMO: OUTRO SENTIDO

Em Deut. 5:14-15 diz: “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado”. O sábado tem uma finalidade social, humanitária para conceder um dia de descanso a quem trabalha sob as ordens de alguém, conforme o texto acima. Como escravos no Egito o povo não tinha direitos humanos. Agora em liberdade o tem, e em tendo devem descansar e dar descano para os que trabalhavam para os judeus. Direito esse que tem sido negligenciado até os nossos dias.

O princípio do descanso como mandamento coloca todos os homens iguais diante de Deus. Há aqueles que Perguntarão: Você guarda o sábado? O Pr. Ely Xavier de Barros, em estudo ministrado a PIB em Araçatuba SP, que tem como título: Por que não guardamos o sábado? Ele argumenta: Pode existir um “sábado” sem que exista esse nome no calendário?

- A palavra “Sábado” não é uma expressão de nossa língua, mas é a Transliteração do vocábulo hebraico “Shabat” que significa: “DESCANSO ou CESSAÇÃO”.

- Tanto é que a Bíblia na versão espanhola de Casiodoro de Reina, (1569), traz o seguinte texto: “Lembra-te do dia de descanso para santificá-lo”.

- Analisando o texto que se encontra em Gên. 2:3, que diz: “Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera”. Podemos fazer duas observações importantes:

A – Certamente que o sétimo dia a que se refere o escritor sacro não é o mesmo sétimo dia do nosso calendário, nem do calendário dos judeus no passado e, de nenhum outro povo sobre a face da terra, uma vez que na criação nem calendário existia. A Ciência afirma que os dias da criação não são de 24h como foi observado no capítulo um de Gênesis, visto que o hebraico dá base para período e eras sobre a criação.

B – A expressão que é utilizada no hebraico e é traduzida por “descansou” é derivada de “Shabat”. Esta expressão passou a existir como um dia no calendário do povo hebreu exatamente por causa do mandamento divino de se guardar um dia para descanso, e o calendário hebreu só começou a existir quando o povo saiu do Egito, Êxodo 12:1-2. Portanto, pergunta-se: “Qual o dia de descanso que Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José e Moisés guardaram? Certamente que não era o do calendário judeu que nem existia ainda, mas guardavam um “Shabat”, ou seja, um Dia de Descanso!

O próprio Senhor Jesus mudou o dia de descanso dos cristãos para o Primeiro Dia da Semana: Não resta qualquer dúvida que a palavra “sábado” significa “descanso” e que para o cristão o “Dia de Descanso” ficou sendo designado no Primeiro dia da Semana do nosso calendário, ou seja, o “domingo”. Veja o fundamento para isso:

A – A fundamental razão é que Cristo ressuscitou no domingo, João 20:1;


B – Cristo apareceu aos discípulos no Domingo, João 20:19;

C – Os Apóstolos estavam “reunidos”, (ideia de culto) no domingo. O texto chama atenção para esse dia, João 20:19;

D – Outra aparição de Jesus aos Discípulos se deu num Domingo, João 20:26, a expressão grega significa “de domingo a domingo” e nesse dia os Discípulos também estavam “reunidos” para o culto;

E – A descida do Espírito Santo se dá também no Domingo, Atos 2:1, O dia de Pentecostes era o quinquagésimo dia depois da Páscoa, ou seja, sete sábados perfazem 49 dias e o quinquagésimo, é óbvio, cai num domingo;

F – É num Domingo que a Igreja prega seu primeiro sermão público, Atos 2:14;

G – É num Domingo que a Igreja celebrou seus primeiros batismos, At. 2:41;

H – A Igreja Primitiva se reunia no Domingo, Atos 20:7;

I – A Igreja Primitiva celebrava a Ceia do Senhor no Domingo, At. 20:7 e I Cor. 16:2; e,

J – Jesus não guardou o Sábado, João 20:16.
p> O SÁBADO CRISTÃO

Queremos dar o nosso ponto de vista da seguinte maneira: Primeiro: Analisando Isaías 66:23, podemos entender três coisas:


I – A ênfase está na adoração, e não no dia da Adoração. Não está no dia, pois de lua nova para lua nova não coincide com sábado;

II – Todos os dias são dias do Senhor e de adoração a Cristo;

III – O Apóstolo Paulo é enfático quando em Rom. 14:5-10 deixa claro que o Dia do Senhor, de Descanso e de Adoração vai depender da compreensão e convicção de cada um e que não há lugar para ficarmos julgando uns aos outros. Guardar o sábado metódica e ritualisticamente é estar ainda debaixo da Lei e Paulo em (Rom. 3:20) diz que a lei não justifica a ninguém, mas cristo sim! Paulo é radical em Col. 2:16,18,21,23. Guardar o sábado como querem alguns é voltar ao legalismo da lei, mas Paulo está defendendo o viver pela graça; e graça envolve amor. O cumprimento da lei está em uma única palavra: “Amar”, é o que Paulo diz em (Gal. 5:14; II Cor. 3:14; Rom. 13:10 e 10:4). Guardar o sábado para o Apóstolo Paulo era uma questão de ótica e não de dia.

IV – Não precisamos guardar o sábado ou cumprir a lei, pois de acordo com (Mat. 5:17) Jesus Cristo já cumpriu por nós e manda tão somente amá-lo de todo o coração e ao próximo como a mim mesmo.

V – Não podemos deixar de analisar o texto de (Mar. 2:27-28) fazendo as seguintes perguntas: Quem foi feito por causa de quem? O sábado foi feito por causo do homem ou o homem por causa do sábado? Quem é maior e mais importante? Diz o (V.28) que Jesus é Senhor até do sábado, logo, Ele pode mudá-lo ou fazer dele o que quiser.

VI – Os que perguntam se estamos guardando o sábado é que não estão guardando nem cumprindo a lei. Vejamos o que nos diz João 7:19: Jesus Cristo diz que ninguém cumpre a lei, logo dependemos da misericórdia do Senhor. Não cumprem porque em Ex. 20:9 Deus manda o povo trabalhar 6 dias e no 7º dia descansar. Quantos dias os apegados ao sábado trabalham na semana? Só cinco, de segunda a sexta; mas a Bíblia manda trabalhar seis e descansar no 7º dia. Analisando este mandamento quem na verdade está cumprindo a lei, os defensores do sábado como dia da semana ou os demais? Trabalhamos 6 dias e descansos no 7º dia, no domingo.

VII – Por que passaram reunir-se no Domingo? Porque o Senhor Jesus ressuscitou no Domingo, (Mat. 28:1; Marcos 16:2; Luc. 23:56 e João 20:1); Porque o Senhor Jesus apareceu aos discípulos e estavam reunidos para a adoração no Primeiro Dia da Semana, (Mar. 16:9; Luc. 24:13,36 e Jo. 20:19,26); e, porque o Deus Pai é o Senhor da Criação, estabeleceu o Sábado como o Dia de Descanso do trabalho e da libertação da escravidão de seu povo do Egito, Gen. 2:2 e Deut. 12:9 e Jos. 21:44. Jesus Cristo é o Senhor do Sábado, o sustentador da Criação, o Senhor da redenção, o libertador da escrevidão do pecado, do Diabo e da morte; ele estabeleceu o Domingo como o seu dia de descanso da escravidão do pecado e da morte, vencendo-a ao ressuscitar. Além disso, Mat. 28:18 diz que todo o Poder foi dado a Jesus Cristo, no céu e na terra. Se todo o poder foi dado a Ele, cabe a Ele estabelecer o dia de descanso e de adoração que Ele quiser. E foi o que Ele fez com o Domingo.

VIII – Pergunta-se: Sendo os discípulos de Cristo judeus acostumados, treinados e aprenderam desde crianças que o dia do Senhor, de descanso e de adoração, sendo o sábado, por que haveriam de reunir-se no primeiro dia da semana, para a adoração, como ficou comprovado acima através dos textos? A resposta é: Compreenderam que o dia do Senhor é o primeiro dia da semana, isto é, o domingo, em que o Senhor ressuscitou. “Deus descansou, não porque estivesse cansado, mas porque cessou sua obra criadora; mas não descansou da obra governadora, nem da obra providencial”, (MESQUITA, 1979, P. 93).

O homem deve descansar de três maneiras: A) Física; B) Moral e C) Espiritual. Deus descansou para que o homem descanse também. Quando não descansamos, produzimos menos e morremos mais cedo. O dia de descanso é dia para o culto e para a comunhão com o Senhor Deus. A falta de culto, de temor ao Senhor e de espiritualidade causa o embrutecimento do ser humano em todas as áreas vitais de sua vida. A falta dos mesmos abrem partas para a imoralidade e embrutecimento do espírito humano, e estes, abrem brechas para a violência brutal e atitudes irracionais. Um dos objetivos deste estudo está em Efes. 4:14-15 para que não sejamos meninos no entendimento das coisas de Deus.

DEUS ABENÇOOU 2:3

Abençoar no hebraico, בָרַךּ - bārāk, Harris, (2008), p. 220 é “Abençoar no AT quer dizer ‘conceder poder para alcançar sucesso, prosperidade, fecundidade, longevidade, etc”’. O Senhor Deus separou o dia sétimo para que o homem reconhecesse a bondade do Senhor mediante o culto a Ele e não a criação, ainda que ela era perfeita. A bênção vem do maior para o menor. Do pai para os filhos, Gên. 49. Dos irmãos para as irmãs, Gên. 24:60. No entanto, precisamos entender que Deus é sempre a fonte de bênçãos. A pessoa só pode abençoar se estiver abençoada por Deus. Ela será apenas o canal da bênção do Senhor para as vidas que estão abaixo de sua autoridade dada por Deus. Quem está com a vida torta com o Senhor não pode abençoar, Mal. 2:2 e nem ser abençoado(a), Deut. 28. Querem um exemplo bíblico? A bênção arônica, era uma oração que invocava a presença, a graça e o poder do Senhor Deus mediante o culto a Ele, Num. 6:22-27.

SANTIFICOU

Bênção e santificação, santificação e bênção andam juntas. Se o sábado podia ser santificado é porque já tinha sido abençoado e foi abençoado porque tinha sido santificado. Mas antes do Senhor santificar o sábado, maior do que o sábado é o homem que foi santificado primeiro. O sábado foi santificado por causa do homem e não o homem por causo do sábado, Marc. 2:23-28. A palavra hebraica para santificou é: קָדַשׁ - qādash, Harris, (2008), p. 1320 e ele diz que tem o sentido de “ser consagrado”, “ser santo” e “dedicar”. Ser consagrado por quem e para quem? Dedicar o que e para quem? O que traz a ideia de separado ou escolhido por Deus e para Deus para os fins que Ele designar. O substantivo, porém, no hebraico, קׄדֶשׁ - qōdesh, (Idem, p. 1321), significa “separação”, “sagrado” e “santo”. A ideia de ambas as palavras hebraicas é a santidade e o sagrado; daí que forma a distinção ou contraste com o que é comum e profano, o que a palavra hebraica הׄל – hôl (HARRIS, 2008, P.471) descreve como lugares ou coisas não sagradas e santificadas, Lev. 10:10; Ezeq. 22:26 e 44:23. Santificar, portanto, é separar de, para Deus. É “estar limpo”, “ser puro”, “estar/ser consagrado”, “dedicado ao Senhor”, (HARRIS, 2008, P. 1321). O senhor separou esse dia e santificou-o para Si mesmo, para que através dele o ser humano parasse as atividades seculares, corriqueiras e diárias para adorar o Todo-Poderoso. Esse dia é um convite para que o homem possa confessar o Senhorio de Deus Criador como o seu Senhor e consagrar a Ele o que tem e são. Quando falamos da santidade de Deus tem que ver essa santidade com bastante temor, pois é como se estivesse referindo-se ao próprio nome de Deus, que é santo. Santidade, portanto, é uma das essências do Senhor Jeová. A santidade de Deus se refere ao seu caráter como sendo totalmente bom e sem mal algum. Tanto a Bíblia quanto a religião judaica e o Cristianismo, fazem distinção clara quanto o que é santo e o que é profano em Num. 18:32. Por outro lado, o sagrado estava e está dentro do mundo profano, mas o que é profano não pode estar dentro do sagrado. O sagrado continua sagrado desde que se mantiver puro e sem contaminação. O culto exigia e ainda exige santidade daqueles que cultuavam e cultuam, I Ped. 1:15-16, o que é necessário ainda hoje. Deus por ser santo, Ele está acima de toda a criação, inclusive do homem, ainda que seja a imagem e semelhança do criador, daí que Ele pode trazer livramento para o seu povo, Ex. 15:11-12. Só os santos habitarão no monte de Deus, Sal. 15:1. Só os santos verão ao Senhor, Heb. 12:14 e daí se depreende que só estarão na presença do Senhor Jeová nesta vida aqui e na futura os santificados. Essa santidade traz segurança, pois Sendo Jeová santo, podemos confiar em suas providências e promessas, Sal. 33:21. As variações da palavra para santificar, no hebraico, bem como no grego: ʹάγιος – hagios, vão desde o lugar santo para o culto, que era o Tabernáculo, o templo e lugar santo dos santos, que para nós pode ser o templo, onde a igreja reúne-se, nossas casas e o mais importante, as nossas vidas que é o templo do Espírito Santo e é o que nos diz I Coríntios 6:19, ou juramentos e votos que fazemos, com um detalhe: O mais importante não é o local, mas as vidas humanas santificadas ao Senhor Jesus, (BROWN, 1983, P. 364-376). Em se tratando de santificação: Como estão as nossas vidas diante do Senhor? Separemos um dia para estar na presença do Senhor Jeová lendo a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada; estudando-a; meditando NELA; ouvindo-a no culto no templo e praticando-a em nossas vidas diárias? Podemos dizer amém?.

Autor: Flávio da Cunha Guimarães
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BIBLIOGRAFIA:


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2 - BROWN, Colin. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Trad. de Gordon Chown. 1ª Ed. Vol. II, São Paulo, ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1982, 560p.

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4 - CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. VI. Ed. Hagnos, 9ª Edição, 2008, São Paulo, 850 P

4 - COLE, R. Alan. Êxodo – Introdução e Comentário. Trad. de Carlos Oswaldo Pinto. Ed? Editoras Mundo Cristão e Vida Nova, São Paulo, 1972, 231 p.

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6 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

7 - KIDNER, Derek. Gênesis: Introdução e Comentário. Trad. de Odayr Olivetti. Ed. S. R. E. Vida Nova e A. R. E. Mundo Cristão, São Paulo, 1979, 208 p.

8 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Êxodo. 4ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1979, 308 P
9 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

10 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

11 - SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p.

12 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

13 – TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego: Dicionário. 6ª Edição. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, 247 p.

julho 05, 2018

CORAGEM PARA SER CAMPEÃO

CORAGEM PARA SER CAMPEÃO

Não dê tanta importância se em muitas batalhas já foi derrotado/a diante dos homens! Não importa se é considerado/a pelos homens fracassado/a e mal sucedido/a, o que não podemos ser é sermos fracassados/as e mal sucedidos/as para com as questões essenciais da vida quanto ao nosso futuro.

I SAMUEL 17:48-58

Estamos em plena copa do mundo na Rússia de 2018. Das dezenas de seleções que disputaram as eliminatórias para essa copa, só 32 classificaram ou se qualificaram para estar lá. Dessas 32 seleções, só uma será campeã e levará a taça, o título ou o caneco de campeã. Será campeã a seleção que for mais ajudada pelo o apito. A que jogar melhor taticamente e tiver o melhor conjunto. A que tiver coragem de admitir que precisa respeitar os adversários, ainda que eles sejam mais fracos. Aquela que entender que precisará mudar a tática e a maneira de jogar dependendo do adversário. A seleção que estiver motivada. Aquela que souber escalar o melhor time para cada jogo. E aquela que tiver a melhor unidade entre a comissão técnica e jogadores.

Em se falando de campeão, estamos diante de um texto e de uma história, I SAMUEL 17:48-58, que falam de um campeão que desconhecia o seu oponente e adversário. Desconhecia o poder do Deus de Israel e por não conhecer o poder desse Deus, ele foi derrotado por um desconhecido, que era desconhecido também de seu rei Saul, do comandante do exército de Israel, Abner, mas era conhecido o bastante do Senhor Deus, o Deus de Davi. Foi esse desconhecido, Davi, que ninguém dava nada por ele, que se tornou o grande vencedor daquela batalha, campeão, conhecido e famoso até os nossos dias. O campeão que não precisou de ajuda dos homens para ser campeão, mas da intervenção divina sim.


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Disponível em: http://www.yarafantoni.com.br/brasileirao-ja-tem-um-campeao/

Acessado em: 08/07/2018

Não dê tanta importância se em muitas batalhas já foi derrotado/a diante dos homens! Não importa se é considerado/a pelos homens fracassado/a e mal sucedido/a, o que não podemos ser é sermos fracassados/as e mal sucedidos/as para com as questões essenciais da vida, quanto ao nosso futuro. O fracassado e derrotado de hoje, poderá ser um vitorioso e campeão de amanhã. O bem sucedido de hoje, poderá ser a mal sucedido de amanhã. O campeão de hoje, perderá o título amanhã. Tudo o que é conquistado nesta vida passará, menos a vida. Não importe se não somos conhecidos/as dos homens! O mais importante é sermos conhecidos/as, bem sucedidos/as, vitoriosos/as e campeões diante de Deus! Não importa se não somos famosos/as para com os homens! Se não somos considerados/as campeões pelas pessoas! Basta sermos conhecidos/as, famosos/as e campeões para com Deus! Não dê tanta importância se em muitas batalhas já fomos derrotados/as diante dos homens! O que não podemos ser, é sermos derrotados diante e para com Deus. Quando é que somos derrotados para com e diante de Deus? Essa análise ficará para outra oportunidade. Não importa se somos considerados/as pelos homens fracassados/as e mal sucedidos/as, o que nós não podemos ser é sermos fracassados/as e mal sucedidos/as para com o Senhor Deus. Não importa se não somos campeões diante dos homens, o mais importante é sermos salvos em/por Cristo. E se somos salvos por Cristo, somos campeões ainda que o mundo não reconhece esse título e é isso que é mais importante, o título intransferível e eterno. Davi não era conhecido, nem famoso e muito menos campeão diante dos homens. Não servia nem para servir o exército de seu povo. Não foi convocado para a guerra. Mas tornou-se conhecido, famoso e campeão graças a sua coragem, sua fé e sua determinação em Deus.

Eu, você, nós podemos ser conhecidos, famosos e vencedores como Davi o foi. Mas para isso acontecer precisamos ter a mesma coragem, a fé, a esperança, a confiança e a determinação que ele teve em Deus, que Davi teve, diante dos inimigos de nossas vidas e desafios que se nos apresentam. Ele não amarelou como o exército de seu povo diante do Gigante e nós também não podemos amarelar diante dos desafios que se nos apresentam.

Para sermos campeões, precisamos enfrentar os inimigos com a mesma coragem, a mesma fé, com a mesma determinação e servirmos o mesmo Deus de poder que Davi servia.

Falando em inimigos ou adversários a serem vencidos para que tornemo-nos campeões, podemos afirmar que existem os inimigos externos e reais, era o caso de Davi, bem como os inimigos internos e reais também. Mas não falaremos dos inimigos externos, nós já sabemos quais são e o maior deles. Queremos falar dos inimigos internos que nem sempre são perceptíveis por nós. Os inimigos internos são os piores, os mais perigosos e devastadores para nós mesmos, e às vezes para as pessoas que estão ao nosso redor, que são eles:

1 – O MEDO

O medo faz a pessoa acovardar-se e escraviza. O exército estava acovardando-se diante do gigante filisteu. O medo faz a pessoa se sentir pequena diante do oponente. Medo de perder, faz perder a guerra. O medo de morrer pode levar à morte prematura. Medo de virar escravo, o que o povo já era escravo e de ser humilhado pode fazer com que a pessoa se torne escrava de seu próprio medo. Medo é a ausência de coragem. Esse inimigo faz parte da vida de quem de nós?

2 – O SEGUNDO INIMIGO: O DESPREZO, V. 42-45.

O gigante Golias desprezou a Davi quando o viu, sendo ele de pequena estatura, novo, sem armas para guerrear e sem experiência. Mas foi exatamente quem o gigante desprezou que o venceu e foi desprezado por Davi. De igual modo, não podemos desprezar as pessoas porque são pobres, de pequena estatura, desconhecidas e não famosas, pois poderão se tornar campeãs, conhecidas e famosas sobre nós. Mas há tantas outras coisas que não podemos desprezar se queremos ser campeões. Quais são que não podemos desprezar? Não podemos desprezar as coisas de Deus como a Igreja; a Bíblia, a sua Palavra; o perdão de Deus e das pessoas; a salvação; as bênçãos; seu Reino; os ensinamentos; os princípios, as verdades divinas; a vida eterna e o Próprio Deus, e acharmos que estamos sendo vitoriosos e campeões. Mas a maioria está desprezando as coisas de Deus e não dão a menor importância para isso e por isso são derrotados como Golias.

3 – O TERCEIRO INIMIGO: OS SENTIMENTOS.

Os sentimentos tais como: Ressentimentos, ódio, desejo de vingança, desejos e paixões carnais, as frustrações, inveja, orgulho, dó de si mesmo, autoestima baixa e complexo de inferioridade, são sentimentos que nos impem grandes derrotas. E quem vive derrotado/a não será campeão. O pior é que extravasamos nas pessoas as nossas frustrações de maneira ofensiva graciosamente sem que elas fizessem alguma coisa de mal a nós e achamos isso normal o que não é e não pode ser! Por causa desses sentimentos lidamos com as pessoas como se elas fossem nossas inimigas, quando na verdade não são, mas nós que somos os nossos próprios inimigos.

4 – O QUARTO INIMIGO: A CEGUEIRA MENTAL.

A cegueira mental é não querer ver e aceitar o obvio, o que é certo e o que todos veem. Essa cegueira é muito mais normal do que se imagina. Ela está, não só na sociedade em geral, mas dentro das igrejas e de nossas famílias também.

5 – O QUINTO INIMIGO: O ORGULHO E A OSTENTAÇÃO.

O orgulho em não reconhecer que depende de pessoas e de Deus. De não admitir os seus erros. E quanto orgulho religioso há dentro das igrejas! A ostentação que leva as pessoas a quererem ser e aparentar o que não são. Que ostentam o estudo que tem. A casa. O carro. A condição social. A religião. A Igreja. E o que mais?

6 – O SEXTO INIMIGO: AS FRAQUEZAS CARNAIS

Quantos que foram derrotados pelas fraquezas e desejos carnais? Davi foi um desses depois que chegou a ser rei! Não podia ver um rabo de saia estilosa que logo cobiçava. Foi derrotado pelos desejos carnais e pelo seu pecado de adultério, pelo crime cometido em mandar matar Urias, o esposo de Bate-Seba com quem adulterou. Derrotado moralmente em ser um excelente rei e um péssimo pai. Se queremos ser campeões, com certeza temos que fugir dos desejos carnais. Temos que correr o risco que Davi correu em arriscarmos ir a batalha que parece invencível. Temos que ir à luta como Davi o foi. Temos que crer em Jesus como Davi creu em seu Deus. Temos que confiar em Deus como Ele confiou. E temos que vencer os inimigos internos que Davi não venceu. Davi não foi campeão, conhecido e famoso de braços cruzados. Ele teve que ir à luta. Enfrentar perigo de morte e de igual modo nós também.

Não preocupe-se se você não é notado/a, visto/a, conhecido/a, famoso/a ou campeão para com os homens, esse título não é importante. Deus está notando, vendo, conhece e no controle de todos as coisas e só Ele quem pode realmente recompensar a nós. Mas se você não é ainda um campeão, Deus fará de você um campeão. Que saibamos de uma coisa: Os famosos, sejam eles diante dos homens ou de Deus, são derrotas também.

A FÉ QUE VENCE

Olhando humanamente para aquela luta, todos concluiriam que o campeão venceria a Davi. Não tinha espada, armadura, escudo estatura de guerreiro. Logo, Golias tinha toda a vantagem para vencer, mas não venceu. A vitória e o ser campeão nem sempre esteve da lado do favorito, o mais preparado e o que tem vantagem, mas do lado dos que creem e a quem Deus quer dar a vitória.

POUCOS RECURSOS E GRANDES RESULTADOS

Davi tinha apenas um estilingue para os paulistas, uma seta para os fluminenses uma funda para a linguagem bíblica e uma pedra, o que foram suficientes para Deus derrotar o exército filisteu por intermédio do gigante Golias, V.52. De igual modo dois peixinhos e cinco pães foram suficientes para Jesus Cristo fazer um grande milagre, João 6:5-13, apenas migalhas do poder de Jesus Cristo eram suficientes para curar a filha da mulher cananeia, Mat. 15:21-28.

CORAGEM

É preciso coragem de campeão para ser campeão que vence e põem os inimigos para correr. Mas os campeões corajosos são derrotados também, é o caso do gigante. É preciso coragem para desafiar. Coragem para lutar. Coragem para confiar quando todos desconfiam da gente. É preciso mais do que coragem para ser campeão e permanecer campeão. É preciso coragem com uma dosagem de ousadia, de confiança e de fé em um Deus campeão de todos os campeões. Coragem infunde coragem e confiança. A coragem de Davi e sua vitória, entusiasmou todo o exército de Israel, I Sam. 17:52. O exército estava receoso, com medo, desanimado, dando por vencido e derrotado. Quando Davi derrotou o gigante despertou o exército do povo de Deus. A coragem tem que pôr a pessoa em ação. Coragem que não transforma-se em ação não é coragem, é miragem mental. Por outro lado não adianta coragem de braços cruzados vendo a banda passar. Davi levantou-se e foi ao embate do gigante, V. 48. A sua, a minha e a nossa coragem que infunde coragem, confiança aos medrosos e inseguros tem entusiasmado as pessoas? A nossa coragem tem que contagiar e entusiasmar os medrosos. O mundo sem esperança e perdido diante de tantas filosofias, estilos de vida, comportamentos, os mais estapafúrdios, em trevas espera por solução, pela nosso coragem em anunciar a solução que há em Cristo, pela nossa manifestação como filhos da luz. Para que sejamos campeões pessoalmente, precisamos ser movidos de coragem, pois quem não tem coragem, não chega a lugar algum. É preciso ter coragem para assumirmos as nossas falhas, defeitos, limitações e buscarmos ajuda em quem pode nos ajudar.

OS CAMPEÕES RECEBEM UMA MEDALHA, UM TROFÉU, UM PRÊMIO OU UMA TAÇA

O campeão Davi recebeu alguns troféus e exibiu-os. Exibiu a cabeça de Golias diante de seu rei, Saul, e de seu comandante Abner. Recebeu outro troféu, a isenção dos impostos, para a família dele. E o terceiro: recebeu a filha do rei, como esposa, em casamento. Qual é o prêmio que o Senhor Jesus deve nos dar pela nossa bravura, coragem e luta em prol de seu Reino? E qual será o maior e melhor prêmio que Ele tem para nós? Nada mais do que as vidas transformadas e modificadas pelo o poder do Evangelho de Cristo, a salvação deles e o nosso descanso eterno junto de Deus no Céu.


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Acessada em: 08/07/2018

Todos os que já estão salvos por Cristo Jesus, já garantiram o título de campeão e o prêmio, que é o Céu, isso se crermos de todo o coração, se rendermos a Ele de corpo e alma aceitando-o como nosso salvador, se confessamos os nossos pecados de coração aberto a Ele, se amamos ao Senhor verdadeiramente, se formos à luta contra os desejos carnais e contra o pecado, e se enfrentarmos os perigos até de morte por causa do nome do Senhor Jesus. Sejamos campeões!

AUTOR: Flávio da Cunha Guimarães
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BIBLIOGRAFIA

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.

3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

4 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p.


5 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos Livros de Samuel. 2ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1979, 196 P.

6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

maio 26, 2018

O PAI NOSSO É UMA ORAÇÃO UNIVERSAL?

O PAI NOSSO É UMA ORAÇÃO UNIVERSAL?
Mateus 6:9-13
Muitos rezam o Pai Nosso, crendo que estão fazendo a oração certa e que o Senhor Jesus responderás a petição. O que muitos não sabem, é que o Senhor não responderás se a oração não estiver dentro dos princípios por Ele deixado nessa oração modelo. Princípios estes que descobriremos juntos neste estudo.

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Acessada em: 25/05/2018

"O pai Nosso" é uma oração universal ou o Senhor Jesus, através do Pai Nosso, quis ensinar princípios universais para uma oração eficaz? Queremos fazer uma abordagem, do Pai Nosso, do ponto de vista que você talvez nunca viu nem ouviu. Por isso, este post tem como objetivo alcançar os teólogos, pastores, seminaristas, estudiosos e leitores da Bíblia de um modo geral. Do nosso ponto de vista, o Pai nosso não é uma oração universal somente, como algumas religiões querem afirmar, a ser repetida e recitada de maneira rotineira, mecânica, decorada, uma repetição vazia e sem espiritualidade, como vemos na sociedade em geral. Essa prática não caracteriza uma oração, e sim, uma reza, pois para nós, a oração é conversar com o Senhor Jeová, como se fosse uma conversa de filho para pai e vice-verso. Os filhos expressando os sentimentos de maneira sinceros, claros e objetivos para o pai e o pai atento ao que os filhos estão dizendo. Nem tudo o que a Bíblia relata e ensina, são para ser repetidos como fórmulas mágicas ou um mantra, mas princípios para serem vividos e praticados. O pai nosso, para nós, não é uma oração, mas princípios que o Senhor deu para que os seus seguidores possam orar de maneira correta, obterem a resposta desejada do Senhor Deus e serem bem sucedidos no que pedem em oração.

Ao fazermos uma exegese parcial do texto, do Pai Nosso, encontramos algumas verdades que são:

PRIMEIRA: Orais no grego (προσεύχεστε – proseúqueste) traz a ideia de oração somente a Deus, excluindo qualquer outro ser, outro nome ainda que seja bíblico e respeitado. Portanto, não existe oração aos ídolos, antepassados, a santos e nem a Maria, mãe de Jesus. Podem até orar, pedirem, agradecerem, louvarem e exaltarem-na, todavia será falsa essa oração e estará em desacordo com a Palavra de Deus. Há um artigo no grego (ό - ho), que está no (V.9), que seu sentido é distinguir indivíduos, classes sociais e religiosas. Portanto, o artigo no contexto do Pai nosso distingue tanto o estilo da oração que é diferente das orações rituais, formais, vazias, repetitivas e ocas como as rezas que os judeus costumavam fazer e que os católicos não são diferentes, bem como a quem a oração é dirigida: Se a Deus ou aos santos, aos deuses, como Aserah, Baal, Moloque, a Mamom e aos ídolos de hoje, os padroeiros de cada cidade e do país. E distingue também em nome de quem estamos pedindo como nosso intercessor, pois a Bíblia nos ensina que a oração para ser atendida, tem que ser feita em nome de Jesus Cristo, como vemos em (João 14:13-14 e 16:23-24). Quando oramos, a nossa oração tem que ser com distinção ou não passa de uma reza! A nossa oração está sendo dirigida a Deus ou aos ídolos? Em nome de Jesus Cristo ou em nome dos santos e de Maria?

SEGUNDA VERDADE: A Oração é abrir o coração, a vida, os desejos, à vontade e os sentimentos diante do Senhor Jesus. Foi por isso mesmo que o Senhor Jesus disse que quando orarmos, é para entrarmos em nosso aposento e orarmos a Deus que está em secreto... (Mat. 6:6). Oração é falarmos de nossos desejos, vontades, sentimentos, fracassos, vitórias, pecados e pedirmos perdão, o que se fizermos em público pode ser comprometedor e o Senhor Jesus sabia disso. É conversarmos com Jeová como conversamos com um amigo confidencial, como se conversa de filho para pai e vice-verso. Temos nós liberdade para conversarmos com o Senhor de coração aberto ou há algum pecado que nos envergonha e nos impede, tirando a liberdade de falarmos com o Senhor como filhos?

TERCEIRA VERDADE: A oração tem que ser dirigida somente a Deus-Pai em nome de Jesus Cristo, o Deus Filho como nos diz (João. 14:13-14), “e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. Em (João. 15:7,16), diz: “Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito [...] Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda”. E em (João. 16:23-24), “Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo”. Tudo o que pedirmos tem que ser para glorificarmos ao Senhor. Mas quantas orações para a glória própria?

QUARTA VERDADE: A palavra Pai no grego que está no Pai nosso (Mat. 6:9) é: (πάτερ – páter). Os judeus já conheciam Deus como Pai, mas não como o Senhor Jesus O conhecia, Abba Pai, como um infantil, como dependente, o que Paulo enfatizou mais tarde em (Rom. 8:15), bem como em (Gal. 4:6). Tratar Deus de Papai, de maneira carinhosa, com intimidade, chamando-O de paizinho é a maneira correta de um filho tratar seu pai. Mais uma vez o artigo no grego (“ό” – ho) está entre as palavras (Αββα ό πατήρ – Abba ho páter) por duas razões:

1 – Primeira razão: Porque Esse Pai é diferente de todos os pais humanos. Ele sabe de todos as coisas e necessidades dos filhos. Ele é muito amoroso, generoso e altruísta. Preocupa-se verdadeiramente com os seus filhos. É o pai mais rico de todo o universo.

2 – Segunda razão: Que esse relacionamento com Esse Pai é um relacionamento diferenciado pela confiança e um Pai que ama verdadeiramente os filhos. É um relacionamento filial e paternal verdadeiro. Temos nós intimidade com Deus como pai e filho? Talvez os leitores não entendam isso na prática por causa do machismo em que fomos criados, mas também pela falta de carinho, o porque não receberam afeto, o amor e os pais beijarem os filhos; além do pensamento de que se assim o fizermos fará dos filhos homossexuais. Daí não termos liberdade de chamarmos Deus de papai, de paizinho e de ter intimidade com Ele porque não o temos para com os pais nem para com os filhos. Mas esse deve ser o tratamento dos filhos para com o Pai Divino. Todavia, a ideia que se tem é que Deus está distante, não se importa, não se interessa por nós, um Deus carrasco e punidor! Quando na verdade é um Pai de amor, de misericórdia e de bondade. Mais esse deve ser o tratamento dos filhos de Deus para com Ele, um tratamento de amor, de intimidade e de gratidão, mas também de respeito e de reverência.

QUINTA VERDADE – O Pai Nosso é para glorificar ao Deus Criador de todas as coisas: Em (Mat. 5:16) a segunda parte do versículo diz: [...] “para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. No grego a palavra glorificar e: (δοξάσωσιν – doxásosin), que significa também honrar, dignificar, exaltar a Deus Pai. Deus quer ser glorificado, honrado, dignificado e exaltado através das boas obras dos salvos que consequentemente se tornam filhos de Deus. Através de nosso viver e testemunho. Glorificado através daqueles que vem a Ele e em sua casa, porque o significado principal é glorificamos ao Senhor da vida. A ideia aqui não é um ato que acontece e acaba; é um glorificar continuamente, constante hoje, amanhã e enquanto aqui vivemos. No domingo na casa de Deus, continua no decorrer da semana onde estivermos, até nos encontrarmos no domingo outra vez no templo e assim forma um círculo continuo. O glorificar a Deus vem acompanhado da palavra grega (ὑμων - humon) que reforça a ideia de glorificar com cânticos, com hinos de louvor, com alegria e gratidão. A igreja do Senhor tem glorificado a Deus com alegria e gratidão? O que tem atrapalhado esse glorificar com alegria e gratidão? Mas temos nós glorificado realmente a Cristo com o nosso viver? Deus que sabe de todas as coisas está sabendo se os motivos o porquê não estamos glorificando se justificam diante DELE ou não! Se em Mat. 5:16 a palavra grega para Pai é (πατέρα – patéra) que significando todos os filhos glorificando O Único Pai, que é Deus. Já em (Mat. 6:9) a palavra Pai no grego é (Πάτερ – páter) que traz a ideia de Pai de várias pessoas que têm a mesma descendência, que nasceram da mesma fonte, do Espírito Santo e da água, o que Jesus Cristo disse a Nicodemos em (João 3:3,5,7 e II Cor. 5:17), que é o nascer de cima, do alto e da ação Divina recriando o homem decaindo em sua natureza pecaminosa herdada de Adão e Eva. Portanto, somos filhos do Mesmo Pai, se recebemos a Jesus Cristo como salvador pela fé. Quando lemos (João 1:12) vamos entender claramente o exposto acima. “Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”. Se tornamos filhos de Deus no momento em que cremos e recebemos a Jesus Cristo, isso significa que antes de recebermos e crermos, não éramos filhos de Deus, mas criaturas, pois Ele nos recria em Jesus Cristo, seu Filho amado. O grego traz a ideia de Filhos do mesmo caráter, tal qual, semelhante, não só uns para com os outros, mas principalmente para com o Pai que é Jeová. Temos nós, os cristãos, o mesmo caráter do Senhor Jesus? Precisamos dizer que os salvos são somente aqueles que têm o mesmo caráter de nosso salvador! Que o nosso viver tem que ser parecido com o do Senhor Jesus! Que o viver dos crentes tem que ser tal qual o de Jesus Cristo! Tem que ser semelhante ao do Senhor! Se o nosso viver ainda não é tal qual o do nosso salvador, se não é semelhante, ainda não somos salvos; portanto, precisamos buscar essa salvação para vivermos semelhantes ao Senhor de nossas vidas, se queremos realmente ser salvos! Mais informações sobre salvação, CLICK AQUI e será direcionado para o post específico. Queremos terminar esse tópico citando (Efes. 4:13), “Até que todos cheguemos à unidade da fé e o pleno conhecimento do filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. O Pai Nosso tem que contribuir para que perecemos cada vez mais com o Senhor Jesus. Que o nosso relacionamento com o Senhor seja parecido com o do Senhor Jesus com Deus Pai, como lemos em (João 10:30) "Eu e o Pai somos um". Um relacionamento carinhoso e íntimo. Mas abaixo voltaremos ao texto de (João 1:12).

FAZENDO UMA ANÁLISE PARCIAL DO TEXTO DE MAT. 6:9-13.

Concluímos que O PAI NOSSO NÃO É UM MANTRA! O que é um mantra? Segundo o Dicionário Aurélio Online, mantra é uma “fórmula encantatória que tem o poder de materializar a divindade invocada”. São palavras e fórmulas que os praticantes creem que tem poder mágico para facilitar a concentração, a meditação e a energização, para adormecer ou despertar, para desenvolver ou vibrar canais energéticos a fim de desobstruí-los para se achegar ao Criador. Louvor aos deuses e é considerado como oração ou encantamento, (Disponível em: http://www.significados.com.br/mantra, Acessado em: 01/06/2013). São palavras ou frases repetitivas que leva a pessoa ao estágio de hipnose, quase hipnose ou êxtase. Jesus Cristo ao deixar o Pai Nosso em forma de oração, Ele o deixou com objetivos, não para ser recitado como um mantra de forma vazia, mecânica, estérea, sem sentimento e sem contrição; mas o deixou para ensinar PRINCÍPIOS na oração quando nos dirigimos ao Senhor em oração.

O PRIMEIRO PRINCÍPIO – TORNANDO-SE FILHO PRIMEIRO PARA CHAMAR DEUS DE PAI, (V.9).

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Disponível em: https://www.google.com.br/search?newwindow=1&q=frases+pai+e+filho&tbm=isch&tbs=simg:

Acessada em: 25/05/2018

Como chamarmos Deus de Pai, se ainda não nos tornamos filhos de Deus? Só chama de pai o filho legítimo! Seja ele biológico ou adotivo. Talvez você esteja fazendo a seguinte pergunta, ou questionamento: "Pastor, eu aprendi que todos nós somos filhos de Deus". A sociedade realmente, de um modo geral, diz que todos os seres humanos são filhos de Deus. Lamento em desapontar você, contrariar quem lhe ensinou de maneira errada; todavia, a Bíblia ensina-nos que só os que recebem Jesus Cristo e creem NELE como salvador, se tornam filhos de Deus. Talvez isso gere em você outra dúvida: Se não somos filhos de Deus, qual é a nossa condição diante DELE? Queremos afirmar que somos todos criaturas de Deus. Filhos nos tornamos quando recebemos e cremos em Jesus Cristo como nosso único e eterno salvador. Para que fique bem claro, para que não gere dúvida, citaremos (João 1:12) que diz: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome". Uma vez feito filho de Deus, quais os privilégios e deveres de ambas as partes? O pai é quem gera os filhos, cuida, sustenta, ensina, educa, tem autoridade sobre os mesmos. Se preocupa com o bem estar dos filhos. Faz, dá o de melhor para eles. E ama os filhos. Deus como Pai é tudo isso e muito mais. Deus como Pai não é apenas 10, Deus como Pai é milhões de 10. Você concorda conosco? O filho desfruto da proteção do pai. É herdeiro legítimo. Carrega as características e o sobrenome do pai. O filho tem o dever de respeitar o pai. De ser submisso ao pai. De honrar o pai. Zelar pelo nome do pai. Amar o pai. Você já pode afirmar com toda convicção que preenche os requisitos de filho de Deus? Você já pode afirmar com toda convicção que é filho de Deus? Então, quero lhe convidar a vivermos como realmente filhos de Deus. Respeitando-O. Sendo submissos a sua autoridade. Cumprindo os seus mandamentos. Zelando, honrando o seu nome e amando a Deus de todo o nosso coração.

ANALISANDO AINDA O TEXTO DE JOÃO 1:12.

Vamos analisar a frase seguinte: "deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus". De acordo com o enunciado desta frase "Os homens não são pela natureza filhos de Deus; somente por meio de receberem a Cristo obtém o direito de se tornarem filhos de Deus", (RIENECKER FRITZ E CLEON ROGERS, 1985, P. 161-162). Se, se tornam filhos de Deus, logo, antes de se tornarem filhos de Deus éramos apenas criaturas de Deus. Para se tornarem filhos de Deus, é preciso duas condições, conforme (João 1:12).

PRIMEIRA CONDIÇÃO: Crer em Cristo como único salvador, o que (At. 4:12) confirma: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos", o que concorda com (João 14:6).

SEGUNDA CONDIÇÃO: O recebermos a Jesus Cristo como o nosso salvador. O sentido no grego de receber é uma ação continua. Recebemos e continuamos com Jesus Cristo em nossas vidas para sempre. "Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou", (João 13:20). Só se torna filho de Deus mediante a ação do Senhor de nos fazer seus filhos, pelo seu poder, nós não podemos nos tornar filhos de Deus por nós mesmos. O sentido no grego, mas uma vez é que, uma vez filhos de Deus, continuamos filhos para sempre. Uma vez filho de Deus, esse filho assume o compromisso ativo com o Senhor. Ao receber Jesus Cristo como salvador, a pessoa aceita tudo o que Ele declara ser; assume também dedicar toda a sua vida a Ele por toda a sua existência. Uma vez filhos de Deus, somos coerdeiros de Deus em Cristo Jesus. Portanto, não somos qualquer um! Não herdamos qualquer coisa! Somos filhos do soberano do universo! Somos herdeiros da vida eterna com Deus! Do paraíso perdido em Adão e Eva. Para concluir este tópico: Ficou claro para você como se tornar filho de Deus? Entendeu o que foi dito? O "Pai nosso", não é para ser repetido e recitado de cor de nosso ponto de vista, mas para aprendermos princípios que o Senhor Jesus Cristo quis ensinar ao orarmos ao Senhor. Só podem chamar Deus de Pai aqueles que já creem e receberam a Cristo como salvador. Você já crê e já recebeu Jesus Cristo como o seu salvador? Se ainda não recebeu, infelizmente ainda não é filho de Deus, mas criatura. Todavia, você pode se tronar filho de Deus agora, é só crer de coração e receber a Jesus Cristo como o seu salvador. Faça isso enquanto tem vida para decidir, pois chegará a hora que não poderá fazer mais as suas escolhas, pois diz o adágio popular que "morto não tem vontade" e confere o texto bíblico de (Luc. 13:19-31).

SEGUNDO PRINCÍPIO: COMO DIZER “PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS”? (V.9), QUEM NÃO ESTÁ INDO PARA O CÉU?

Aqueles que acreditam que o Céu e o Inferno são aqui mesmo? Aqueles que vivem em função das coisas deste mundo? Se o coração está preso as coisas terrenas? Passageiras? Materiais? E efêmeras? Se o viver no Céu não é prioridade para a maioria dos que recitam o Pai nosso que estás nos Céus? Só pode orar ao Deus que está no Céu, quem deseja, enquanto aqui viver, o ir para o Céu! Aqueles que tem certeza que estão indo para o Céu! E só vão para o Céu aqueles que creem e recebem a Jesus Cristo como salvador Único, (João 14:6; Atos 4:12; Efes. 2:8-9 e II Tim. 2:5). Talvez você que está lendo estas linhas, discorde de nós, e tem o direito de discordar. Todavia, discordar com base sólida. “O pastor não pode dizer que tem aqueles que não estão indo para o Céu e aqueles que tem certeza que estão indo para o Céu”. Posso dizer sim! Não por mim, mas baseado na Palavra de Deus. Senão vejamos alguns textos: (Mat.20:16) "Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Em (Mat. 7:13-14) Jesus diz: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. Além dos textos de (Luc. 16:19-31 e I João 5:14-15). Conclua você mesmo após ler os textos citados! Quem está procurando a porta estreita e o caminho apertado não é a minoria? Isso significa renunciar desde o que a sociedade oferece de prazeres obscenos até a renúncia do eu, do orgulho, do querer salvar-se a si mesmo. Onde está a multidão? Entrando pela porta larga e pelo caminho espaçoso que levam a perdição. Isso significa fazer tudo o que desejo o coração sem nenhuma renúncia e esbaldar nos prazeres obscenos da vida. Medite no que Jesus Cristo disse em Mat. 16:24-27. A Bíblia diz em I João 5:14-15, que se pedimos alguma coisa segundo a vontade do Senhor, Ele nos ouve. Logo, se é da vontade de Deus que todos sejam salvos, se pedimos para que Ele nos salvem, Ele nos atenderá. O que é confirmado em (Rom. 8:16) que diz: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. Podemos ter certeza da salvação. O problema está em como chamar Deus de Pai nosso que estás nos Céus quem vive para este mundo? Só pensa nas coisas terrenas? Se o viver no Céu não é prioridade na vida da pessoa enquanto aqui vive? Se não quer saber do Reino do Senhor enquanto aqui vive? Céu é o lugar muito especial! Lindíssimo! É o lugar da morada de Deus, de seus anjos, de Jesus Cristo e dos salvos. De onde Ele governa o universo. Lugar onde o ser humano estará bem seguro, protegido, feliz, desfrutando da vida plena, sem sofrimento algum,(Ap. 21:4. O Céu é real, porque foi o Senhor que o Criou. O Céu é real porque a Bíblia fala dele em dezenas de textos. O Céu é lugar para os salvos, os autênticos filhos de Deus. É o lugar de mais elevada realização espiritual dos salvos com Deus, é o que afirma Heb. 2:10 - "Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles". Queremos concluir este tópico dizendo que: Deus está chamando você para ser filho DELE. Para desfrutar de todas as maravilhas que Ele preparou para os que creem e recebem a Jesus Cristo como salvador. Deus está chamando você para ser o(a) herdeiro(a) de tudo o que Ele criou, inclusive o Céu, lindo e maravilhoso. Você quer e deseja ir para o céu? Então recebe e crê em Jesus Cristo, em seu coração, enquanto você pode escolher ser salvo, já que depois da morte isso não é possível de acordo com Luc. 16:19-31.

TERCEIRO PRINCÍPIO – “SANTIFICADO SEJA O TEU NOME”, V.9.

Como dizer: "Santificado seja o teu nome", se não querem viver em santidade para Jeová? Se a maioria das pessoas nem sabe que Deus é santo? Não está nem aí para o Senhor? Não querem saber da santidade de Deus? Muito menos da sua santidade para agradar o Senhor! Ainda cabe algumas perguntas para se pensar e refletir: Santificado seja o teu nome, de que maneira? Através de que? Através de quem? O sentido no grego é o homem tratar o Senhor como santo, é reverenciar o Senhor como santo nas orações. Quantas orações que tratam o Senhor, que é Soberano, como objeto que apenas satisfaz os desejos dos homens? O tratar, o reverenciar o Senhor Deus como santo é um imperativo com ação constante ou continua. Quando o Senhor Jesus disse: "Santificado seja o teu nome", Ele quis deixar claro que Deus é puro, e que nós somos impuros. Todavia, em outros textos dizem que o sangue de seu Cordeiro imaculado nos purifica de todos os nossos pecados, é o que lemos em (João 1:29) "No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Em (I João 1:7) diz: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado". Logo, entendemos que só pode dizer: “Santificado seja o teu nome”, aqueles que já foram lavados pelo sangue do Senhor Jesus Cristo, sangue este derramado na cruz para nos purificar de nossos pecados e nos salvar da condenação eterna e é o que (Apoc. 7:14) diz: "E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro". O nosso desejo é que possamos reconhecer Deus como santo, que por sua vez nos leva a reconhecermos que somos impuros e que necessitamos da santidade do Senhor. Reconhecê-Lo como santo, é reconhecer que Ele está separado de tudo o que é comum, tudo o que é profano. É adorar o Senhor como o Ser Divino e grandemente abençoador. O Senhor já tem conhecimento Que Ele é santo, pois faz parte de sua essência. Ao orarmos dizendo: "santificado seja o teu nome", nós sim, que precisamos estar reconhecendo, admitindo o quanto o Senhor é santo e nós profanos, precisando de sua purificação e de sua santificação e é o que Ele ordena tanto no Antigo Testamento, "Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus”, (Levítico 20:7), bem como no Novo Testamento, "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”. (I Pedro 1:15- 16). Ao dizermos: santificado seja o teu nome, estamos fazendo um contraste do nome de Deus Todo-Poderoso em relação a todos os deuses e ídolos que os homens adoravam e ainda adoram. O nome de Deus está acima de qualquer outro nome, como nos diz (Efes. 1:21) "Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro". "Quando oramos: santificado seja o teu nome, não estamos tendo uma conversa informal com um colega igual a nós. Ainda que nossas orações tenham que refletir a íntima relação que temos desenvolvida com Deus. Precisamos sempre reconhecer que estamos nos aproximando de um ser muito poderoso, santo e justo, através do acesso possibilitado pelo sangue de Cristo", (Autor: Dennis Alan. Disponível em: http://www.estudosdabiblia.net/200215.htm; Acessado em: 16/04/2013). O Senhor Jesus Cristo, ao ensinar o Pai Nosso aos seus discípulos e consequentemente a nós também, Ele quer de nós atitudes para com o próprio Deus. Atitude de respeito, de reverência, de louvor, de adoração e a busca da santificação em Deus. Com um adento em que corremos o risco de respeitar mais o nome de Deus do que a Pessoa do Próprio Deus. Esse era o erro que os judeus cometiam e de muitos de nossos dias. Outro risco é usar o nome de Deus em vão, quando o Próprio Senhor proibiu como vemos em (Êxodo 20:7) "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão". Exemplos de tomarmos o nome de Deus em vão: "Pelo amor de Deus". "Ai meu Deus". Eu juro pelo nome de Deus. As pessoas fazem isso sem ter consciência de reverência ou suplica sincera ao Senhor. Quanto a juramento vejamos o que o Senhor Jesus diz em (Tiago 5:12) "Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação”. Será esclarecedor conferir (Mat. 23:16-22). Deus não quer que digamos as coisas certas com atitudes erradas para agradar os homens. Ele quer que dizemos as coisas certas, com a vida certa, pelos motivos certos sabendo que somos apenas criaturas e que o Senhor é o criador. Que somos pecadores e que só Ele pode nos santificar. O que adiante dizermos: "santificado seja o teu nome", se não estamos honrando o nome de Deus em nosso viver. Pense nisso enquanto ainda há tempo!

QUARTO PRINCÍPIO: “VENHA O TEU REINO”, V. 10.

"Venha o teu reino", é um pedido desejoso, é um desejo permanente que o Reino do Senhor se estabeleça definitivo e por completo na terra, a começar por minha, pela sua e por nossas vidas. Para que o Reino de Deus se estabeleça na terra, primeiro ele tem que estabelecer dentro de nós. Vejamos o que o Senhor Jesus diz em (Mat. 4:17) "Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. Destacaremos algumas verdades deste texto e de outros sobre o reino dos céus: 1ª – Se com a chegada de Jesus Cristo era chegado o reino dos céus, logo, Jesus Cristo é o Rei e é Ele quem implantou o seu reino neste mundo. O reino do Senhor está aqui presente. 2ª – Para fazer parte deste reino somente através do arrependimento, além de receber Jesus Cristo em sua vida e crer NELE, o que já foi dito acima. O arrependimento está no tempo verbal de um imperativo e de uma ação continua; isto é, arrependimento hoje, amanhã e enquanto aqui vivermos. O que é arrependimentos? No grego a palavra para arrependei-vos é (Μετανοεῖτε – Metanoeite) que é mudar de opinião, emocional, de atitude espiritual e moral para com Deus. Mudanças nos princípios e nas práticas. É o abandono definitivo do curso em que a sociedade indica para as pessoas, para viver o curso indicado pelo o Senhor. É a mudança do homem a partir de seu interior. 3ª - "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”, (Mateus 7:21). Deus reina sobre toda a sua criação, sobre todos os seres viventes, até mesmo sobre o Diabo. O pedido no Pai nosso: “Venha o teu reino”, é que o Senhor reine sobre a vida daqueles que pedem querendo realmente que o Senhor reinem sobre as suas vidas. Isso não pode ser dito de maneira leviana e sem um compromisso com o Rei Jesus! Só pode fazer este pedido aqueles que reconhecem a Jesus Cristo como salvador, Senhor de suas vidas, que o adoram, amam e obedecem ao Senhor da glória. Sendo o reino dos céus real e legítimo, o Rei deste reino é o Senhor Deus como vemos em (I Sam. 12:12) "E vendo vós que Naás, rei dos filhos de Amom, vinha contra vós, me dissestes: Não, mas reinará sobre nós um rei; sendo, porém, o Senhor vosso Deus, o vosso rei". Samuel não tinha dúvidas que o verdadeiro rei deste universo é o Senhor Deus. E nós somos súditos de qual rei: Deus ou o Diabo? Reinado este que o Deus-Pai transferiu para o Deus-Filho, como lemos em (Mat. 28:18) "E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra". Como dissemos no início: Venha o teu reino é um pedido feito ao Senhor por quem recita o Pai Nosso. Como pedir ao Senhor: Venha o teu reino, quem está fora do reino do Senhor? Como pedir: Venha o teu reino, quem não pensa no reino do Senhor como prioridade em sua vida? Como pedir: Venha o teu reino, quem não quer viver em conformidade com as leis do rei e de seu reinado?

O REINO DE DEUS TEM DOIS ASPECTOS:

O PRIMEIRO: No presente, o reino do Senhor é manifestado onde o Senhor é adorado em Espírito, em verdade e seguido pelos seus discípulos, nos corações onde o Senhor reina. Um reino invisível porque Ele está reinando através dos salvos. Ele está reinando através da direção de toda a criação.

O SEGUNDO: O Reino do Senhor virá de modo completo ao mundo quando Jesus Cristo vencer o último inimigo, por ocasião de sua volta, (2 Tes. 2:8) "E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda". Este texto se refere ao anticristo como inimigo, não só dos que creem, como inimigo do Próprio Senhor Jesus. Em (1 Cor. 15:26) "Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte". Este inimigo será vencido em duas etapas. A primeira com a ressurreição dos salvos que é a primeira ressurreição. A segunda etapa se dará com a ressurreição dos não salvos, após o milênio que é a segunda ressurreição. Com um detalhe: Só o Senhor poderá estabelecer o seu Reino, tanto nos corações dos que recebem a Jesus Cristo como salvador, bem como, o Reino visível com o advento do milênio e que se estenderá após o Juízo Final. Neste universo só existem dois reinos: O reino do inimigo e o reino do Senhor. O reino das trevas e o reino da luz. O reino da perdição e o reino da salvação. De qual faremos parte nesta vida e na vindoura após a morte, depende de nossas escolhas enquanto aqui vivemos. Eu já fiz a minha escolha. E você já fez a sua? O ser humano só pode estar a serviço de um rei. Jesus Cristo deixa bem claro em (Mat. 6:24) "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom". A palavra Mamon é aramaica e significa dinheiro, bens materiais, riquezas e personifica a satanás também. Ao dizer: "Venha o teu reino" é preciso estar consciente das implicações que envolve tal pedido. O verbo, "Venha o teu reino", o seu tempo no grego tem duas características importantes:

PRIMEIRA: O seu tempo é o imperativo. O imperativo é uma ordem. E ordem se obedece ou desobedece.Em desobedecendo sofre as consequências.

SEGUNDA CARACTERÍSTICA: O verbo diz que a sua ação é contínua, isto é, o Reino do Senhor veio quando criou todas as coisas; continua na pessoa de seu filho habitando em cada coração dos salvos; e continuará quando ingressarmos na eternidade, a minoria no Céu e a maioria, infelizmente, no inferno. Ao recitarmos o Pai Nosso, estamos pedindo para Deus que Ele estabeleça sua soberania na terra, principalmente sobre nossas vidas. Você está consciente disso? Mas quantos que recitam o Pai Nosso, todavia, não estão nem aí para a soberania de Deus? Vivem como se Deus não fosse soberano, nem mesmo existisse! Queremos convidar você a recitar o Pai Nosso quando tiver consciência que Deus é o seu pai porque você já aceitou a Jesus Cristo como o seu salvador. Dizer: Que estás nos Céus porque você tem a plena confiança que está indo para o Céu através de Jesus Cristo e só Ele é que nos conduz para o paraíso. Santificado seja o teu nome porque você está vivendo uma vida somente para o Senhor. Venha o teu Reino porque você já está dentro do reino do Senhor. Pense nisso.

QUINTO PRINCÍPIO: SEJA FEITA A TUA VONTADE

O Nosso texto ainda é (Mat. 6:10) que diz: "seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". O Senhor Jesus Cristo ao recomendar o Pai Nosso como oração modelo, Ele estava ensinando sobre a vontade do Deus-Pai aos seus seguidores. Nos diz (Rom. 12:2 parte final) que a vontade do Senhor para nós é “boa”, “agradável” e “perfeita”. Ao dizer: "seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu", Ele está se referindo a totalidade de todas as coisas criadas pelo o Senhor, que no grego é (κóσμον – cosmon), cosmos significa todo o universo. Ele quer ensinar que a vontade de Deus é soberana, está acima de tudo e de todos. Ao recitarmos o Pai Nosso, estamos fazendo um pedido desejoso ao Senhor, que sua vontade esteja acima de nossa vontade. Vontade no grego tem o sentido de Deus exercer a sua vontade adequadamente, não baseada em emoções e desejos, mas no querer de Deus com propósito, com ordem, com comando, tanto no céu como na terra. Será que as pessoas que repetem o Pai Nosso sabem destas verdades? Os mentores, os líderes espirituais deles ensinam essas verdades? Sinceramente que tenho as minhas dúvidas. A vontade soberana do Senhor não é satisfeita ao recitarem o Pai Nosso. A vontade do Senhor não é satisfeita em frequentar uma igreja, em ser membro da mesma, em fazer caridade e em pagar os dízimos. Os líderes religiosos dos judeus faziam tudo isso, por outro lado estavam reprovados pelo o Senhor Jesus Cristo, porque não faziam a vontade de Deus Jeová. Para se fazer a vontade do Senhor é preciso viver se auto negando, negando a sua própria vontade para que a vontade soberana do Senhor prevaleça em nossas vidas. A vontade do Senhor, para nós, consiste em sermos misericordiosos como diz (Mat. 9:13) "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento". Misericórdia é sentir a dor do outro que a miséria causa. A Vontade do Senhor é que sejamos salvos, como nos diz (II Pedro 3:9) "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se". A Vontade do Senhor é que sejamos santos, como nos diz (I Pedro 1:15-16) "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo". A Vontade do Senhor é que sejamos produtivos na obra DELE, como nos diz (João 15:16) "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda". Os que exploram a cura divina, como vontade de Deus, para encherem os templos, desconhecem, ignoram ou omitem os seguintes textos de suas preleções, tais como: (II Tim. 4:20) "Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto". (I Tim. 5:23) "Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades". Muitos líderes religiosos tem dificuldades com esses textos. Pois, se o Senhor curou pessoas através do Apóstolo Paulo, como relata (Atos. 14:9-10) "Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos, e vendo que tinha fé para ser curado, Disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou". Por que o Apóstolo Paulo não curou Trófimo e nem Timóteo, nem a si mesmo como ele mesmo relata em (II Cor. 12:7-9? É aí que entra a vontade soberana do Senhor. Sendo a vontade de Deus soberana, Ele cura quem Ele quer! Como quer! Quando quer! Da forma que quer! Ele cura alguns e deixa de curar outros, porque a sua vontade é soberana e está acima da fé humana. Quando recitarmos o Pai Nosso, seja feita a tua vontade, assim na terra com no céu precisamos entender, já de antemão, que a vontade do Senhor é soberana, que essa vontade poderá ser favorável ou contrária a nossa vontade. Recite o Pai Nosso sabendo que a vontade de Deus é soberana e que sejamos submissos a Ela. Amém!

SEXTO PRINCÍPIO: A NOSSA DEPENDÊNCIA TOTAL DO SENHOR, V.11, "O pão nosso de cada dia nos dá hoje".

Imagem extraída do Google

Disponível em: http://www.tudogostoso.com.br/receita/2658-pao-frances.html

Acessado em: 25/05/2018

O Senhor Deus supre, as nossas necessidades, as quais não podemos fazer, porque as que estão em nosso alcance, como preparar a terra, semear e limpar Ele nada fará por nós. Mas quanto ao crescimento que depende de chuva, sol e oxigênio Ele providenciará. O Pai Nosso tem princípios a serem observados pelos que professam a fé no Deus Todo Poderoso e Soberano. O princípio que o pai sustenta o filho. O princípio da dependência total do filho em relação ao pai. O princípio que o filho precisa expressar a sua vontade, sua necessidade de alimento, para o pai. O princípio da comunicação entre filho e pai, pai e filho. Poucos são, os que se dão conta, que o alimento diário, de todos os dias, não depende só dos braços dos homens, dos maquinários mecânicos em preparar a terra, plantar e colher. Se assim o fosse, os nordestinos, em alguns estados não estariam perdendo o seu gado, suas lavouras, passando necessidades, principalmente de água. Para termos o pão de cada dia, o alimento diário, dependemos de elementos da natureza, que Deus a criou perfeita, que o homem está destruindo, por causa da ganância, da avareza, do egoísmo e da falta de consciência. Dependemos da chuva, que em algumas regiões chove demais e destrói o alimento. Em outras não chove e não produz o alimento. Dependemos da luz do Sol, sem o qual não há produção de comida. Dependemos do oxigênio para se produzir o pão de cada dia. O interessante é que, o homem com toda a sua ciência, com todo o seu conhecimento que pode até prever a chuva, o temporal, a tempestade, a falta dela; com todo o seu maquinário moderno para preparar a terra, plantar e colher; todavia, este mesmo homem, superdotado de conhecimento, não pode fazer chover; não pode criar o Sol; não pode fazer a luz do sol chegar a terra se o tempo está nublado; e não pode fabricar, produzir o oxigênio para atender todo o planeta terra. Só o Senhor é capaz de criar, de produzir todos os elementos para a terra produzir as condições para que o homem possa viver e sobreviver na terra; a chuva, o oxigênio e a luz para atender todo o planeta e fazer produzir o nosso alimento. O homem explica o que Deus criou, se é que explica, mas não cria o que o Senhor criou. O Senhor Jesus Cristo está ensinando através do (V.11) "O pão nosso de cada dia nos dá hoje", o princípio da dependência total de todos os seres viventes na terra do Senhor no dia a dia. Não é o alimento de ontem que sobrou para hoje! Nem o alimento que sobra para amanhã, mas o de hoje. Isso nos leva a meditarmos sobre alguns relatos bíblicos:

1 - Sobre o Maná que o Senhor enviava a cada dia para sustentar o povo no deserto, (Êxodo 16:15,19-20) que diz: "E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes pois Moisés: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer [...] E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã. Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles". O sustento do Senhor era dado dia a dia, exceto de sexta para sábado que podia colher de um dia para o outro.

2 - A multiplicação dos pães pelo o Senhor Jesus Cristo, o que lemos em (Mat. 15:36-38) "E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão. E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços. Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças". Quando o alimento é pouco, escasso, o Senhor se encarrega de multiplicar, fazendo com que o pouco se torne em muito. Sobraram 7 cestos cheios. Como Deus multiplicou o azeite e a faria da viúva de Serepta, "Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra [...] Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias”, (I Reis 17:14 e 16).

3 - Por isso que o Senhor Jesus Cristo, em (Mat. 6:25,31, 34 e 33) diz: "Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".

O V.11 é uma oração dentro do Pai Nosso. É o pedido de quem não tem para dar a quem tudo tem para oferecer. Isso, para mim, é viver na total dependência do Senhor. Ao orar, a pessoa tem que ter em mente que está se submetendo a total dependência do Senhor. Ao orar, o fiel precisa saber que está adorando o Senhor. Ninguém adora, verdadeiramente, em espírito e em verdade (João 4:23), recitando, decorando um texto bíblico, uma oração pré-fabricada ou um mantra. A adoração é muito objetiva, é real, é concreta, depende de sinceridade e seriedade para com o Senhor. Orar é dizer para Deus o que está pensando, sentindo em uma conversa franca com o Senhor. Faça o propósito em adorar o Senhor em espírito e em verdade. Em orar com sinceridade, abrindo sua vida para o Senhor e dizendo-O de suas alegrias, vitórias, tristezas e derrotas; e verás o resultado que será grandioso, muito além em relação a recitação de cor do Pai nosso. Faça isso enquanto ainda pode pensar de maneira racional.

O SÉTIMO PRINCÍPIO: A DIMENSÃO DO PERDÃO DE DEUS, 6:12 - "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim..."

Falarmos sobre o perdão, é falarmos sobre uma dimensão muito grande, não só pela profundidade de conteúdo, bem como os benefícios que nos traz, a dimensões do perdão do Senhor Deus.

EM PRIMEIRO LUGAR – A DIMENSÃO PSICOLÓGICA OU EMOCIONAL. Existem aqueles que tem facilidade de perdoar, de pedir perdão, que consequentemente vivem com a saúde melhor; têm vida mais longa; vivem mais felizes e em paz. Têm boas amizades; bons relacionamentos sociais. Ainda falando do Perdão na Dimensão Psicológica: Existem aqueles que perdoam, pedem perdão com facilidade aos outros, todavia, tem uma imensa dificuldade de perdoarem a si mesmos. Convivem com os sentimentos de culpa há anos, que não é culpa deles. Com raras exceções, são pessoas tímidas, de autoestima baixa, se consideram sem valor, sem prestígio e um zero à esquerda. Se isolam, contentam-se em viver uma vida pacata, modesta, com escassez desde do conhecimento, de estudo e materiais. Ou vivem o outro extremo! Pobres de “marré, marré”! No entanto, são metidos a sábios, a falarem difícil, querem se vestir bem sem poder para ostentarem, mostrarem que são importantes, uma situação que não são. Uma forma de se acharem superiores, quando na verdade, querem esconder ou negarem a realidade interior. Qual realidade interior? A que quando olham para dentro de si mesmas não se gostam, não se apreciam, não se amam e não se aceitam como são. Ainda Pensando no Perdão na Dimensão psicológica, encontramos aqueles que não perdoam, não pedem perdão nem mortos. Com certeza, são pessoas infelizes, mal sucedidas em seus relacionamentos, em várias áreas da vida, inclusive no casamento. Os que não perdoam nem mortos, com certeza, adoecem com mais facilidade da alma, bem como do físico. Morrem mais cedo também. Os que não perdoam nem mortos, são resmungões, ranzinzas, briguentos, vivem de mal com as pessoas, de mal com eles mesmos e de mal com a vida. Você é capaz de nos entender? Concordar conosco? Daí a importância do perdão como princípio do Pai Nosso, que as pessoas fazem questão de dizer que é uma oração universal, o que não discordo. Todavia, os princípios que o Pai Nosso nos ensina, são mais importantes do que simplesmente o repetir de maneira vazia, mecânica, sem sentimento e sem vida o Pai Nosso.

EM SEGUNDO LUGAR - A DIMENSÃO SOCIAL OU RELACIONAL.

Perdoar, não é questão e artigo de luxo, de não querer! Perdoar é necessidade social e no relacionamento humano. A começar na família. Com certeza, as famílias com maiores dificuldades de relacionamento, chegando ao desmantelamento da mesma, tem como mola propulsora, a dificuldade de perdoar que, às vezes, se perpetua de geração a geração dentro da família. Já imaginou, já pensou em uma sociedade sem o senso de perdão? Como será o relacionamento social dessa sociedade? Onde ninguém releva a ninguém? Onde o senso de perdoar, de pedir perdão não existe? A disposição em reconhecer o erro? Com certeza essa sociedade virará uma praça de guerra. É, exatamente o que está acontecendo em nossa sociedade. Existe uma guerra, ainda que sutil, entre gangues, traficantes, classes sociais, religiões, grupos e classes sociais, audiência, poder e uma disputa de quem é melhor. Só não vê quem não quer ver. Perdoar, o pedir perdão implica em reconhecer os erros. Impõem limites, respeitar direito e a liberdade dos outros. Onde ou quando não há a consciência da necessidade de perdoar, de pedir perdão, não se respeita princípios, direitos dos outros, nem reconhece os limites próprios. A falta da consciência de que necessitamos perdoar e pedirmos perdão caracteriza uma forma de escravidão, de querer se impor ainda que seja por intimidação e violência para predominar. Querem atropelar tudo, todos por aí! Sejamos claros. Onde as gangues, os traficantes, os marginais predominam, não há o senso de perdão. De limites para as gangues. As pessoas vivem escravizadas, debaixo da ditadura da criminalidade. Nesta sociedade criminosa não há consciência de perdão. Se deve para o traficante, morre. Se errar para com o chefe do tráfico, morre. Se deve para a gangue sofre as retaliações, as perseguições e a violência. A sociedade está nesta situação porque não se pensa, não se fala, muito menos se forma consciência quanto a necessidade do perdão.

EM TERCEIRO LUGAR - A DIMENSÃO DO PERDÃO DO PONTO DE VISTA BÍBLICO E TEOLÓGICO, V.12 [...] “assim como nós perdoamos aos nossos devedores”, leia também os Vs.14-15.

O perdoar na língua original em que o Novo Testamento foi escrito, o verbo está no tempo imperativo. Portanto, é uma ordem! Traz o sentido, também, de uma ação contínua em que perdoamos hoje, amanhã e sempre. O que significa perdoar? Significa cancelar uma dívida, apagar a dívida assim como nós perdoamos, cancelamos a dívida daqueles que nos devem moralmente. Nós temos uma dívida para com o Senhor, por causa de nosso pecado original, o pecado por ação e por omissão. Dívida esta, que não temos condições de pagá-la, pois não se paga com dinheiro, mas com a própria vida. Foi preciso que Jesus Cristo viesse na forma de Deus-Homem, morrer em nosso lugar, para pagar o preço de nossos pecados, o que nós não podemos pagar. Todavia, o perdão de nossa dívida para com o Senhor está condicionado a perdoarmos os nossos devedores. Logo, quem muito perdoa, muito é perdoado. Quem pouco perdoa, pouco é perdoado. Quem não perdoa, nunca é perdoado. É isso que está no Pai Nosso, o que muita gente que o reza não sabe. Os cristão têm o dever de perdoarem os outros em resposta, em gratidão ao perdão que o Senhor dispensa a nós. O que é reafirmado, o que é claro em (Mat. 18:32-33) quando o Senhor diz: "Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro como eu também tive misericórdia de ti?" "Os que conhecem a misericórdia de Deus devem agir segundo o princípio da misericórdia. Se não mostrarem misericórdia, mas insistir na justiça, não receberão misericórdia, mas justiça. Um coração que não perdoa é um coração não perdoado, e está sujeito ao tormento até que pague toda a dívida {...}. Um coração verdadeiramente perdoado é resultado do renascimento espiritual", (BÍBLIA ESTUDO DE GENEBRA, 1999, P. 1127). Mas uma vez a misericórdia aparece com o sentido que deve ser praticada de maneira continua. Quantas pessoas rezando o Pai Nosso, a oração universal, sem saber o principal, o princípio de perdoar para ser perdoado! Quantos rezando o Pai Nosso, dizendo para Deus perdoar as nossas dívidas, mas o coração está cheio de mágoas, de ódio, de rancores, de ressentimentos, sem o perdão de Deus porque não conseguem perdoar aqueles que lhes ofenderam e ainda pensam em vingança! O perdão de Deus a nós está condicionado na mesma proporção do nosso perdão ao próximo. Pense nisso! Queremos terminar este tópico, afirmando que o perdoar, o pedir perdão mutuamente é uma necessidade Psicológica, Social, Relacional e espiritual quanto a salvação. Se é uma necessidade psicológica, social ou relacional; logo, deve ser discutida, conscientizada a começar pelas famílias, escolas, passando pelas igrejas e consultórios médicos. O perdão do Senhor é completo, para sempre, como o vemos em (I João 1:9) que diz: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça". Uma vez perdoado, o Senhor jamais lembra desses pecados, de acordo com (Miq. 7:19), "Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniquidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar". Como é maravilhoso sentir o coração em paz, fazendo confissão, pedindo perdão e perdoando os que pedem perdão! Vamos assumir esse propósito para as nossas vidas para que vivamos uma vida espiritual irradiante! Pense nisso!

O OITAVO PRINCÍPIO: O LIVRAMENTO DA TENTAÇÃO DO MAL, 6:13

Este versículo gostamos mais da versão (NTLH) que diz: “E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal”. Como somos fracos e propensos a praticar o que é mal aos olhos de Jeová, o pedido é propício que o Senhor não deixes que sejamos tentados. Ninguém está livre da tentação. Uns mais outros menos. Todos sofrem a tentação em várias áreas da vida. A tentação que do ponto de vista do diabo é derrotar-nos. Do ponto de vista de Deus, deve fortalecer-nos, o que o Senhor Jesus Cristo deixou claro em (Luc. 22:32) quando disse: "Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos". O que é confirmado, mais tarde, pelo o Apóstolo Paulo, em (I Cor. 10:12-13): "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar". Ninguém está livre da tentação, todavia temos instrumentos para enfrentá-la, dados pelo o Senhor conforme (Mat. 26:41) "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca". O que o Apóstolo Paulo também recomenda em (I Tes. 5:17) "Orai sem cessar". A questão é: Como que alguém possa fazer um pedido ao Senhor de livramento da tentação, se ainda não deu o seu coração, se sua vida ainda não foi entregue, não pertence ao Senhor Jesus? O livramento das tentações está diretamente relacionado a aqueles que são do Senhor. Que podem clamar pelo nome do Senhor. É o que vemos em (Jeremias 29:12 e 33:3) “Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei”. “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. Mateus 6:13 é uma oração dentro do Pai Nosso, pedindo livramento para a tentação. É o pedido do mais fraco para o mais forte. Do menor para o maior. Do sem poder, para o Todo Poderoso. Tem que ser assim mesmo! A Bíblia de Estudos de Genebra, 1999, p. 1108, em nota de rodapé deste versículo que diz: “Os perdoados oram esta petição porque confiam em Deus e não confiam em si mesmos. O Pai pode submeter-nos à provas (4:1; Dt.8:21), mas não permitirás que sejamos tentados além da nossa capacidade (I Cor. 10:13). Como se livrar da tentação, quem vive à margem da tentação? Ao alcance da tentação? Dando chance a tentação? Se vestindo de maneira provocativa? Frequentando lugares que provocam a excitação? Satisfazendo os desejos da natureza pecaminosa, como o Apóstolo Paulo cita em (Gal. 5:19-21). Como se livrar da tentação se só pensa em coisas pornográficas? De nada adianta rezar o Pai nosso, pedindo livramento, se não evitar as tentações ou os lugares onde poderá ser tentado(a)! Mal no texto do Pai nosso é literalmente maligno e se refere ao diabo. O Senhor poderá até permitir o sermos tentados pelo mal, para provar-nos como o fez com Israel, o que lemos em (Deut. 8:2) "E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não". É preciso entender que o Senhor permite que sejamos provados e tentados, jamais com a intenção que fraquejemos; pelo contrário, para provar a nossa fidelidade para com Ele. Aprendemos outro princípio dentro do (V.13), o princípio que o reino, o qual estamos dentro dele, não é dos homens, mas do Senhor. Só faz parte dele quem satisfaz as exigências do Senhor. Quem está dentro do reino do Senhor, exerce certo poder. Poder este que Jesus Cristo deixou bem claro para Pilatos em (João 19:10-11), "Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar? Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem". Entendemos que todo o poder na terra, seja qual for, emana e vem de Deus. Jesus Cristo é a Verdadeira Autoridade! Tem o Verdadeiro Poder! O verdadeiro Reino, o Reino Eterno, como Ele mesmo disse em (Mat. 28:18) "E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra". O reino babilônico, de Nabucodonosor, foi grande; todavia findou! O reino Medo-Persa, do rei Ciro, foi maior, durou séculos; entretanto, acabou! O reino Grego, de Alexandre, o Grande, foi maior geograficamente; no entanto, durou apenas alguns anos, se desfez! O Império Romano, dos Césares, foi o maior de todos geográfico e por séculos; mas findou e afundou! O Império francês, de Napoleão, foi muito grande, entretanto, se desfez, durou pouco! Todos viraram pó! Só resta a história deles! No entanto, o Reino do Senhor Jesus Cristo já tem milênios, está aí, firme e continuará para sempre. Chegará o momento que o Senhor Jesus reinará absolutamente sobre todos os governos da terra, nos mil anos de Apocalipse. O Reino do Senhor Jesus Cristo é Eterno. Todos os salvos pelo o Senhor Jesus Cristo reinarão com Ele como nos diz em (II Tim. 2:12) "Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará”. O que (Apoc. 5:10) concorda: “E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. Bem como (Apoc. 20:6) “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. E (Apoc. 22:5) "E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre”.

NONO PRINCÍPIO: O RECONHECIMENTO E A SUBMISSÃO AO PODER SOBERANO DE DEUS, (V.13).

A palavra grega para descrever o Poder de Jeová é (δύνᾰμαι – dynamai) e derivadas, trazem a ideia de poder intrínseco, absoluto, potência e soberano. Poder físico, espiritual ou natural. Isto é, o poder inerente da pessoa de Deus. Ele é o detentor de todo o poder. É o poder majestoso e onipotente manifestado através de milagres e poder transcendental. O pode sem igual que é capaz a tudo. Falar de Deus é falar de poder sobrenatural; e falar de poder sobrenatural e falar de Deus. São inseparáveis. O texto de (Mat. 28:18) fala do poder de Jesus Cristo igual ao poder de Deus-Pai. Vejamos o que o Senhor Jesus Cristo respondeu a Pilatos quando disse a Jesus que tinha o poder de soltá-lo ou de condená-lo a morte, em (João 19:1) "Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem”. Esta palavra grega se refere somente ao poder de Deus, já que para falar do poder dos homens é usada outra palavra que será motivo de citação mas a frente. Portanto, ao orarmos ao Senhor Deus precisamos crer e ter em mente que Ele tem o poder para nos responder o que estamos pedindo. Se não atender é porque não é de sua vontade soberana para nós. O grego bíblico quando se refere ao poder humano usa a palavra (ἔξουσία – exousia) e suas derivadas, que falam do poder menor infinitamente do que o poder de Deus. Por outro lado, o crente vive no poder de Deus e de Cristo, (II Cor. 6:7; 13:3-4), protegido de todos os poderes cósmicos. Há uma palavra em hebraico que não se acha no Antigo Testamento, que é (רָסוּט – rãsut) que era usada nas escolas dos rabinos para descrever um governo mundial, de maneira especial o império romano sendo daqui de baixo e distingue do governo celestial, o lá de cima, governo este que não deriva da divindade. Diz Colin Brown, O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, (1983), p. 580, “os rabinos estavam lutando contra a doutrina dos dois poderes aos quais os pensadores e exegetas dualísticos e gnósticos atribuíam a criação do mundo [...] Tais pontos de vista foram condenados como heresias, pois constituíam perigo contra o monoteísmo judaico”. Já na comunidade de Qumran, no início do Cristianismo, a palavra rãsut não é encontrada nos escritos da comunidade, mas está presente a ideia do poder dominante do diabo e do poder das trevas, que no final estes dois poderes serão destruídos pelo poder do Arcanjo Miguel. Apesar de o poder de satanás ser muito grande e comandar uma legião de anjos maus e decaídos, o texto bíblico de (Jó 1:12 e 2:6) afirma que esse poder é limitado pelo poder de Deus. (RUSSELL, 2008, P.311).

PARA CONCLUIR ESTE TÓPICO: cabe a nós escolhermos qual poder queremos dominando sobre nós, o poder do Deus todo poderoso, (I Cron.29:11-12), ou o poder do diabo e das travas. A escolha é nossa. Escolhe o poder do Deus todo poderoso.

DÉCIMO PRINCÍPIO: A ORAÇÃO É PARA A GLÓRIA DO SENHOR, V.13.

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Acessada em: 25/05/2018

Há vários textos bíblicos que falam da glória do Senhor Deus, mas citaremos apenas dois textos que são (Êxodo 40:34-35 e Levítico 9:23-24). A palavra hebraica para descrever a glória de Jeová é (כָּבוֹד – kâbôd). Significa a manifestação luminosa e gloriosa manifestação de Deus. Glória esta que se manifestava em forma de nuvem, coluna de fogo, fumaça e uma nevoa branca e espeça, com o fim de revelar aos homens o Deus Todo-Poderoso para convencer os incrédulos. Há uma outra palavra hebraica que é (שְכִנַח - Shekinah), mas não se encontra na Bíblia, todavia usada pelos rabinos que seu significado principal é Deus habitando em meio a seu povo, mas também traz a ideia de a glória de Deus manifestada aos homens. Maiores detalhes veja link , A “Shekiná” de Deus está aqui. “Shekiná”? A Shekinah é representada pela nuvem, como lemos em (Êxodo 40:34-35): “Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo; De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo”. A palavra em grego para glória que é empregada somente para o Senhor Deus é (δόξα – dóxa), esplendor e enaltecer a grandiosidade do Soberano Deus, jamais é empregada para os homens que para os quais se usa a palavra time. A palavra dóxa ainda traz a ideia de honrar o que podemos redundar em honrar quem já é honrado e que não depende das honras dos homens para se sentir honrado. Glória esta que o crente verdadeiro participa dela, (João 8:17, 18 e 21; I Cor. 2:7; II Cor. 4:17) e tantos outros textos. Diz Colin, (1978), p. 312 que “A glória se revela no céu, mas seu alvo é a transfiguração do mundo criado e da humanidade. Este acontecimento se realiza na criação transformada. É significante que a glória escatológica aparece numa revelação do céu (Mt 24:39; Fp 3 20 e segs.; Col 3:4; Ap 21:10-11)”. Tem o sentido também de adoração e cultuar, no Novo Testamento, como em (Rom. 1:21). Portanto, a oração para ser oração verdadeira ela tem que glorificar, honrar, dignificar o Deus majestoso e esplendoroso. Queremos terminar a nossa reflexão resumindo o que foi dito: Tornemo-nos primeiro filhos de Deus para depois chamarmos Deus de pai, com o desejo sincero de irmos para o céu para depois nos referimos ao Deus que está nos céus, bem como, a disposição de buscarmos a santificação no Senhor Jeová para qualificarmos a entrar em sua presença; e buscando o Reino do Senhor em primeiro lugar para as nossas vidas, como sendo a vontade soberana de Iavé para o nosso viver, em que não deixa faltar o pão nosso de cada dia, nos perdoando na proporção em que temos a disposição em perdoarmos os que nos ofendem e nos livrando das tentações do inimigo de nossas vidas que quer a nossa derrota. Ninguém está livre da tentação. A tentação não é para o nosso fracasso, mas para provar a nossa fidelidade para com o Senhor. O Senhor mesmo manda que oremos, que vigiemos para não cedermos a tentação. Resta saber o seguinte: Estamos nós orando e vigiando como nos mandou o Senhor? Estamos orando sem cessar? Queremos convidar você a fazer este propósito, agora, enquanto ainda há tempo, enquanto estamos com vida, pois uma vez mortos, sela-se o destino eterno. Vamos fazer, agora, este propósito para as nossas vidas? Reconhecendo o poder soberano do Senhor sobre a nossa vontade glorificarmos a Ele com o nosso viver, atitudes, louvor e adoração ao Único que é digno, O Senhor Jesus, o Senhor da Glória. "Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos." (Atos 1:14).

Autor: Flávio da Cunha Guimarães


BIBLIOGRAFIA:

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - BROWN, Colin. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Trad. de Gordon Chown. 1ª Ed. Vol. II, São Paulo, ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1982, 560 p.

3 - BROWN, Colin. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Trad. de Gordon Chown. 1ª Ed. Vol. III, São Paulo, ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1982, 812 p.

4 - CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. III. Ed. Hagnos, 9ª Edição, 2008, São Paulo, 935 P.

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7 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

8 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.
9 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
10 - SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p.

11 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

12 - TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego: Dicionário. 6ª Edição. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, 247 p.

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