Estudo Biblico

JESUS CRISTO TORNOU-SE MERCADORIA


JESUS CRISTO TORNOU-SE MERCADORIA?
Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães
Extraída do Google.
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Acessada em 01/02/2017


Do ponto de vista da liderança religiosa e civil dos Judeus, tais como: Sumo sacerdote, Escribas, fariseus e anciãos, Jesus Cristo não passava de uma mercadoria. Mercadoria barata e de pouco valor. Tão desprezível que foi vendido ao preço de um escravo, trinta moedas de prata, (Mat. 26:15; 27:3,9), o que fora profetizado por Zacarias (11:12-13). Profecia que se cumpriu literalmente. Entre o escrito de Zacarias e de Mateus, passaram mais ou menos quatrocentos anos. Podemos observar a clareza e a precisão dos detalhes. Coincidência? Não! Planos do Senhor Deus Pai, revelação e inspiração do profeta do Senhor. 

QUAL FORA O PREÇO DE JESUS CRISTO? QUANTO VALIA?

Para as autoridades judaicas, Jesus Cristo valia nada mais nada menos do que trinta moedas de prata. O preço de um cemitério, (Mat. 27:7), o que as autoridades religiosas e civis compraram para enterrar os estrangeiros que não tinham valor, a não ser como escravos, em que não podiam ser enterrados junto com os judeus. Para Judas Iscariotes valia apenas o preço de um escravo. Do ponto de vista moral, humano e como cidadão não valia nada, era sem valor, pois crucificaram-no como um criminoso, bandido e marginal perigoso. Mas que perigo Jesus Cristo oferecia para as autoridades judaicas? Nenhum! Não foi revolucionário fazendo motim. Não pegou em arma. Não recrutou nenhum exército para a guerra. Não roubou, não assaltou e nem violentou. Só fez o bem. Curou pessoas aleijadas, enfermas graves e expulsou os espíritos malignos dos que estavam possessos. Alimentou multidões. Mas teve muitos inimigos por duas razões:

PRIMEIRA: Por ser invejado exatamente pelos líderes religiosos e políticos dos judeus, pois não conseguiam ser o que Ele era, nem fazerem o que Ele fazia de bom para as multidões, como lemos em (Mat. 27:18): "Porque sabia que por inveja o haviam entregado”. Em (Mar. 15:10): "Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado”, exatamente por ser Ele uma pessoa do bem, angariou centenas de seguidores o que eles não conseguiam. O resultado da inveja diz (Tia. 3:16): "Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa”. Foi exatamente o que ocorreu com o Senhor Jesus Cristo.

SEGUNDA: Porque sendo Jesus Cristo muito sábio, tendo uma visão e interpretação das Escrituras diferente e correta em relação aos líderes, isso fez com que Ele tivesse muitos conflitos, debates acirrados e desmascarara a muitos deles. Por isso criou-se uma animosidade, uma rixa e um ódio no coração da liderança, a ponto de desejarem a sua morte, o que de fato aconteceu, sendo o Cristo crucificado. Esse é o jeito dos radicais lidarem com aqueles que pensam de maneira diferente deles, usam a força truculenta quando são desmascarados. O que não é diferente em nossos dias. É só darmos uma pesquisada nos países onde a ditadura predomina, seja que regime político for em que tentam calar e sufocarem os contrários de maneira violenta, e, às vezes, até com a morte. Jesus Cristo, para muitos hoje, vale menos do que uma noite de rodeio. Um show de funk, rock and roll ou sertanejo. Uma noite de Carnaval. Uma briga em família que é o suficiente para não seguir a Cristo e permanecer na igreja do Senhor. Em outras palavras, não tem valor. Não passa de um curandeiro, distribuidor de bênçãos e enriquecedor dos miseráveis que o buscam, não para se doarem a Ele em adoração e colocando suas vidas aos seus pés, mas para receberem DELE toda sorte de benefícios. Um Jesus que tudo dá e Ele dá, mas que não pede nada de seus seguidores, é o que pensam. É aí que está o engano dos gurus evangélicos que enganam os inocentes que não conhecem a Palavra do Senhor que pede atitude de nós, como vemos em (Mat. 16:24-26): "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? .

QUAL O PREÇO DE JESUS CRISTO DO PONTO DE VISTA SENTIMENTAL?

Vale mais do que as nossas vidas. Vale a nossa salvação, (Mat. 1:21): “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Em (Jo. 3:17): “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” e em (I Tim. 1:15): “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. Nós nos consideramos os principais pecadores? Parece que não, pois achamo-nos melhores do que muitos, principalmente aos usuários de drogas, bebidas, prostitutos e marginais. Mas será que somos? Com tanta hipocrisia, falsidade e traição dentro das igrejas! Para os mártires do Cristianismo que foram centenas, além dos anônimos, valia mais do que a própria vida deles. Vale mais do que a vida daqueles que estão morrendo pelo estado islâmico e por causa do comunismo estão sendo assassinados por causa do nome do Senhor.

QUAL É O PREÇO DE JESUS CRISTO?

Não tem preço. É impagável. Nos diz o (Sal. 49: 6-8): “Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre)”. A vida não tem preço, porque o Senhor Jesus deu a sua vida pela nossa regeneração, para nos resgatar e nos redimir de nossa condenação eterna. Ele derramou o seu sangue, o preço do sangue que Ele pagou, (At. 20:28) “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. (I Cor. 6:20) “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. (I Cor. 7:23) “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. Em nossos dias não estão vendendo a pessoa de Jesus Cristo, mas querem vender as bênçãos que Ele nos proporciona sem levar em consideração alguns requisitos exigidos por Ele, em que os pregadores ignoram. Apresentam um Jesus Cristo sem personalidade, sem vontade própria em que pode ser manipulado pelos homens de poder para abençoar, curar, revelar e transmitir dons espirituais. Quem paga mais ou dá a maior oferta tem a bênção maior. Quem oferta menos, tem a bênção menor ou não é abençoado(a) porque é mesquinho(a) e pão duro. É aí que está o engodo dos gurus pregadores de prosperidade. O Senhor nos abençoa, não porque compramos a bênção ou porque Ele fica impressionado com o valor da oferta que damos na igreja, mas porque Ele é gracioso, bondoso e misericordioso. Abençoar faz parte da essência do Senhor Jesus Cristo. E a maior de todas as bênçãos, é a nossa salvação. Ela vem pela fé, pelo receber a Jesus Cristo como salvador, propósito principal porque Ele veio a este mundo e morreu em uma cruz de maneira violenta. O preço de Jesus Cristo custa a minha, a sua, a nossa renúncia do eu, do orgulho que carregamos, dos pecados que cometemos por ação e omissão e a confissão dos mesmos, para segui-lo de todo o nosso coração. Custa a nossa fidelidade a Ele. Custa a nossa fé genuína e verdade somente NELE, porque nenhum outro pode salvar. Custa o nosso amor sincero como Ele nos amou. O preço que teríamos que pagar, Ele pagou por nós. Ele quer somente que creiamos, que o aceitamos e o amemos de todo o coração.

JESUS CRISTO: É DEUS OU MERCADORIA?
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Acessado em: 01/02/2017

Depende do olhar de cada um e a compreensão que temos DELE. A compreensão verdadeira só é possível, quando se lê a sua Palavra e se entende a sua mensagem sem a distorção costumeira que vemos e que acontece com muita frequência pelos gurus que se dizem pastores evangélicos. Não seria exagero afirmarmos que Jesus será aquilo que queremos que Ele seja para nós. Todavia, Jesus Cristo não é o que queremos que Ele seja para nós, Ele É o que É. Ele tem vontade própria. Ele tem sentimentos em que pode se alegrar quando é entendido em sua essência, ou entristecer quando tentam manipulá-lo como se Ele fosse um despersonalizado. Os gurus evangélicos prometem as bênçãos da prosperidade para as pessoas, sem perguntarem para o Senhor se Ele quer abençoar ainda que as pessoas sejam infiéis, aos que não creem e que não saíram de uma vida cheia de práticas pecaminosas. Esses prognosticadores que prometem as bênçãos do Senhor sem que as pessoas tenham uma mudança de vida, esquecem da vida de pureza e de santidade que o Senhor quer que vivamos, o que pode ser conferido em (Heb. 12:14) “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Vejamos o que o Apóstolo Paulo diz em (I Cor. 6:13, 15-16, 18-16) “Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o SENHOR, e o SENHOR para o corpo. [...] Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. [...] Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? E (I Ped. 1:15-16) “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.

Jesus Cristo é Deus por isso não se deixa ser manipulado. Os textos a seguir provam a sua divindade, que são eles: (João 1:1-3) “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 17:5) “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse”. E (João 10:30) “Eu e o Pai somos um”. A palavra “somos um”, no grego, é (ἐσμεν = esmen) que deriva de outra palavra grega que é (ειμί = eimí) que por sua vez quer dizer que Jesus é da mesma Espécie, da mesma Substância, da mesma Essência e é infinito como o é o Pai. Logo, Jesus está dizendo que Ele e o Deus Filho e que são da mesma Espécie, da mesma Substância, da mesma Essência em unidade e infinitos.

Para terminar nosso post, sendo Jesus Cristo o Deus Filho, Ele não tem preço. Não se vende a Jesus Cristo nem as suas bênçãos. Ele não se deixa ser manipulado. Ele é o Senhor que governa o universo. "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”, (Gálatas 6:7). "E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos”, (Mateus 24:11). E "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos", (Mateus 24:24). Os que tentam vender as bençãos que o Senhor concede pela graça maravilhosa, são os falsos profetas e os que estão escarnecendo o nome de Jesus Cristo, mas hão de responder diante do Senhor.

"Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino". (Hebreus 1:8)


Bibliografia:</font>
1 – BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
2 – JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
3 – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.
4 – OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.
5 – RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
6 – SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p.
7 – SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.








ASSASSINARAM A PAZ

Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães

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Acessada em: 01/02/2017


A humanidade desde que desobedeceu o mandamento do Senhor, Adão e Eva, o que após veio o primeiro fratricídio, a humanidade assassinou a paz e desde então ela está clamando, implorando e precisando de paz. Não somente a paz sem guerra. De um mero cumprimento “a paz do Senhor”, saudação de irmão para outro irmão na fé, que as vezes não significa que há paz no coração dos que saúdam, pois essa paz é meramente um ato formal, visto que, as vezes, por trás há corações rancorosos, cheios de ressentimentos, maldosos, invejosos, falando mal de quem cumprimentam com a paz e cheios de raízes de amargura. A paz que precisamos é a paz de espírito, a paz da boa convivência, a paz que respeita as diferenças, a paz que não violenta o seu próximo para lhe arrancar os seus bens materiais, o equilíbrio emocional, espiritual, sentimental e que não tira a vida de ninguém. Chega de tanta violência, a começar pelo nosso país, na Síria, entre Palestinos e israelenses, o que o “estado islâmico” pratica e o que acontece no leste europeu. Os dados estatísticos em nosso país são alarmantes, de acordo com o “Bom Dia Brasil”, de 14/ 01/2015. É pensando na paz plena que só o Senhor Jesus Cristo pode dar que queremos falar sobre as causas da violência e a necessidade de paz que as autoridades prometem e fazem acordos, mas na prática não acontece.

Desde o Éden, em que aconteceu o primeiro ato de violência fatal, como consequência do pecado, o fratricídio em que Caim matou Abel, seu irmão, daí até Noé a violência cresceu de tal maneira em número e em gênero, de maneira extensiva e intensivamente que a ideia bíblica é que era um estado constante, em que Deus resolveu trazer o seu juízo com o Dilúvio para demonstrar a sua desaprovação do comportamento dos homens, o que não pôs fim à violência e a humanidade tem convivido com essa violência brutal, desumana e irracional de maneira crescente até em nossos dias. O texto de (Gen. 6:1-12) relata essa violência animalesca. Confere o texto citado fazendo uma leitura atenciosa.

A humanidade está clamando, implorando e precisando de paz. Chega de tanta violência, a começar pelo nosso país. A população já está saturada diante de tanta violência. Mas por que tanta violência em todas as gerações, classes sociais e intelectuais? Quais são as cousas? O que explica? As autoridades mundiais e seguimentos de segurança, psicólogos, sociólogos e antropólogos se esmeram em explicar que é questão de desvio de conduta. Que é por causa da pobreza. A falta de educação. A falta de oportunidades. A ambição ao poder. O fanatismo e o fundamentalismo religioso. E pela convivência com pessoas violentas induzem a violência. Sim, não discordamos desses seguimentos e argumentos. Todavia, esses são alguns dos fatores que contribuem para a prática da violência, mas não são os principais e únicos. Esses são os galhos e ramos de um tronco principal que não é levado em consideração pelos estudiosos citados acima. Se fosse por causa da pobreza, muitos ricos não praticariam a violência. Se fosse uma questão de educação, muitos que tem curso superior não usariam de práticas violentas. Se fosse por causa da ambição ao poder, quem está no poder não praticaria atos violentos. Se fosse por causa do fanatismo e fundamentalistas religiosos, os não religiosos não cometeriam violência. Temos outros pontos de vista para explicarmos as causas da violência que são...

A PRIMEIRA E PRINCIPAL CAUSA: É a consequência do pecado da humanidade herdado de Adão e Eva que encheu o coração do ser humano de maldade e a maldade se multiplicara em extensão, em intensidade e em prolongamento, que chegou em nossos dias de maneira insustentável e avassaladora, por causa do coração humano corrompido. É o que vemos nos (V. 5, 11-12). Os psicólogos, os sociólogos, os antropólogos que estudam o ser humano, seu comportamento, costumes e relacionamento social, não admitem que a causa da violência é o mal que há dentro de cada ser humano; mas a causa primário para tanta violência está no pecado da humanidade. Tanto é verdade que o primeiro homicídio ou crime que temos relato na história da humanidade é o de Caim contra seu irmão Abel. Pecado este que só o Senhor Jesus pode solucionar, como nos diz a Palavra de Deus em (I João 1:7) “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. Não há outro remédio, só Jesus Cristo. Comunhão é não matar ninguém.

A SEGUNDA CAUSA: A falta de uma educação de berço e não a de escola, que vem dos pais e do lar. A falta de uma conscientização que vem do diálogo dentro da família. Os pais tem se omitido a educar os seus filhos. Tem transferido a educação dos filhos para as babás, para as creches, para a TV, para as escolas. Quando tomam a iniciativa para educar, muitos não tem estrutura moral e emocional para ensinar bons princípios. Gritam com os filhos. Dizem palavrões horríveis diante dos filhos e para os filhos; xingam os filhos de nomes que não posso dizer aqui. Escutamos e vemos por aí. Esses filhos crescem com as emoções e a autoestima aos cacos. Daí tanto ódio no coração, ressentimentos, revolta, raízes de amargura e tanta necessidade de extravasar os sentimentos maus, o que fazem praticando a violência. A TERCEIRA CAUSA: Os casamentos dos filhos de Deus com as filhas dos homens. O que lemos no (V.2) “Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”. Depois da bigamia de Lameque, (Gen. 4:19), veio a bigamia da geração antediluviana (Gen. 6:2). Para esses casamentos que Gênesis relata há várias teorias. É um texto difícil de se entender ou interpreta-lo. Após uma pesquisa em (Derek Kidner, 1979, p. 78-79; em David Guzik, Comentário de Gênesis 6:1-12. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google; em Antônio Noves de Mesquita, 1979, p. 123-129; e Bíblia de Estudos de Genebra, 1999, p. 18-19), podemos dizer que há três correntes ou teorias de interpretação sobre o texto em estudo.

A – Do ponto de vista da teoria dos evolucionistas a causa da multiplicação do pecado que consequentemente multiplicou a violência e levou Deus a trazer o Dilúvio, foi o casamento dos filhos de Deus, sendo esses os filhos de Sete que prestavam culto ao Senhor, com as filhas dos homens que eram mulheres um tanto brutas, oriundas de animais inferiores que mediante a evolução chegaram a forma meio humana, porém ainda irracionais. Essa teoria admite duas raças diferentes: “uma, criação direta de Deus, a outra, produto da evolução, desde o protoplasma até ao macaco e depois ao homem”, (MESQUITA, 1979, P. 124), o que não há base bíblica e não retrata o relato bíblico em questão.
B – A outra teoria defende que as filhas dos homens são descendentes de Sete, todavia, os filhos de Deus eram anjos que casaram-se com os humanos, geraram filhos, os que são chamados de gigantes. Essa teoria, entretanto, é refutada porque os anjos não são chamados de filhos de Deus em Gênesis. A referência em (Judas v. 6-7) falam dos anjos que não ficaram fieis em sua missão, daí foram destinados ao juízo final. Em (Gen. 6:2) fala de casamento legal, já em Judas aponta para o pecado de sodomia, que é a perversão sexual. Por natureza os anjos excluem por si mesmos a união em casamento. Os anjos não tem corpos (Sal. 104:4; Heb. 1:14 e Ef. 4:12). Os anjos são assexuados (Mat. 22:30). São imortais (Luc. 20:36). São superiores aos homens, mas finitos, com sabedoria e poder diferentes dos humanos (II Sam. 14:20; II Pedro 2:11; Mat. 24:36; I Pedro 1:2 e Ef. 3:10). Os anjos não tem descendência nem ascendência, não possui família. Por serem criados por Deus são chamados filhos do Altíssimo, que por natureza são espíritos e pelo caráter são santos, (Jó 5:1; Sal. 98:5-7 e Judas 14). Os nefelins de (Gên. 6:4 e Num. 13:33) não se referem a anjos, mas a homens de grande estatura e violentos. Nefelins no hebraico (נׇפַל – NÃPAL), que significa “cair”, “prostrar-se”, “ser lançado fora”, “fracassar”, “heróis” e “guerreiros violentos”, (HARRIS, 2008, P. 979-980), que faz referência a uma nação, o que os estudiosos não descobriram ainda se nefelins significa caidores sobre os homens mais fracos, dando a eles a ascendência sobre os homens, ou se significa os caídos moral e espiritualmente. Logo, se entende que não é uma junção de humanos com seres espirituais. Se não é uma relação de humanos com anjos, o que a Bíblia quer dizer então? É o que vamos ver na...

C – A terceira teoria defende a ideia que os filhos de Deus são descendentes de Sete, os que seguiram os preceitos de Deus, enquanto que as filhas dos homens são mulheres descendentes de Caim, portanto, da linha da desobediência e da rebelião, conforme relata o seu nascimento em (Gen. 4:25), o capítulo 5 de Gênesis fala da genealogia de Sete, linhagem esta que chegou a Jesus Cristo, os que criam, temiam e cultuavam ao Deus. Já as filhas dos homens, são as descendentes de Caim, incrédulas, sem temor a Deus e que não cultuavam ao Senhor, pois em (Gen. 4:17...) fala de seu casamento e de seus descendentes. O pecado, a incredulidade que consequentemente impede a pessoa de prestar um culto verdadeiro ao Senhor Deus Todo Poderoso, contribuem diretamente para a degeneração e degradação do ser humano, levando-o a prática da violência. É o caso de hoje em que os homens são divididos em duas correntes: A que segue a Cristo e seus mandamentos; a outra que segue as inclinações do coração perverso e corrompido e os desejos da carne. Diz Mesquita, (1979), p. 126 que: “Em favor desta interpretação, pode mencionar-se a lei da reprodução ‘segundo sua espécie’. Os homens se reproduzem segundo a união de naturezas iguais, bem como os outros animais”. A natureza dos anjos, sendo espirituais e sem sexo, os inibem de entrar em relação sexuais com qualquer espécie. O fato de Moisés mencionar estes casamentos e dá-los mesmo como causa da corrupção que se seguiu, não deve nos surpreender, porque o Novo e Velho Testamento proíbem casamentos de pessoas de condições espirituais diferentes (Esd. 10; Neem. 13; Ex. 34:15,16; Deut. 7:3), bem como no Novo Testamento vemos em (II Cor. 4:14-17) a recomendação para não haver casamentos mistos. Esta terceira teoria é a mais aceita pelos tradicionais. A violência brutal e animalesca enraizada em nossa sociedade desde os primórdios é consequência de vidas pecaminosas, incrédulas e que andam distantes da vontade do Senhor para as nossas vidas. A solução é só uma, Jesus Cristo transformando a vida das pessoas. E este é o nosso desejo para você em toda a sua vida. Convide Jesus Cristo para transformar a sua vida e seja um promotor da paz. A paz depende de cada ser humano se dobrar diante do Senhor Jesus em adoração verdadeira.

POR QUE NÃO HÁ PAZ? Porque falta...

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Acessado em: 01/02/2017

É pensando no quanto a humanidade, a partir das autoridades constituídas, estão enganadas em relação a paz tanto mundial quanto as guerras; nacional quanto aos sequestros, tráficos de drogas e violência doméstica; quanto a pessoal, que é a paz de espírito, pois para as autoridades, a paz depende de boa educação, distribuição de renda, igualdade social, melhoria de vida material e educacional para todos, o que é muito bom; todavia, não resolve e não elimina o que leva as pessoas a praticarem a violência o que trataremos mais para frente. Por que dizemos isso? Porque se a paz dependesse de boa educação escolar, melhores condições econômicas e país desenvolvido, a violência não seria um problema mundial, inclusive nos países ricos e cidadãos estudados, como vemos dentro das universidades e classes sociais alta em nosso país. É pensando na paz verdadeira que só é alcançada em Jesus Cristo que entraremos na...

QUARTA CAUSA: A MÁ FORMAÇÃO RELIGIOSA. 

Em tempos remotos, a violência era praticada para se conquistar prestígio, território, alimento, riquezas e subjugar povos como escravos. Houve um período na história da humanidade, já no domínio do Cristianismo, principalmente na Idade Média, que a violência foi exercida de maneira brutal, em nome de Deus, da parte da “santa igreja”, com objetivos políticos, predomínio religiosos e econômicos para subjugar povos a santa igreja; isso se devia a má formação religiosa e teológica, o orgulho em se achar como a igreja e religião únicas e verdadeiras, não aceitando o confronto com a verdade da Palavra de Deus. Por não respeitar pensamentos diferentes e por intolerância, usaram o nome de Deus para justificar a violência brutal. Pessoas, aos milhares, morreram queimadas vivas, lutando com leões famintos e gladiadores profissionais, enforcadas, torturadas, afogadas, estraçalhadas como bruxas, não sendo bruxas. Como inimigas da igreja, quando eram amigas da igreja querendo a santidade da mesma. Por que a igreja agia assim? Porque estava vivendo longe dos ensinamentos da Palavra do Senhor. Sendo ela que deveria propagar e promover a paz, era a igreja o instrumento que perturbava a paz. Uma tremenda incoerência. Mas ainda bem que os tempos mudaram, não totalmente, pois até pouco tempo, havia uma guerra de décadas entre católicos e protestantes na Irlanda; no presente momento está em evidência “O Estado Islâmico” e “Al-Qaeda” que estão espalhando o terror. Por que de tudo isso? A má formação religiosa, teológica, desconhecimento bíblico como nos diz (Ef. 2:14) “Porque ele (Jesus) é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio”; por radicalismo e por sede de poder mesmo matam a paz.

A QUINTA CAUSA: 

A violência devido a vida pecaminosa e a maldade que havia e há no coração do homem, Deus diminuiu os anos de vida humanidade, é o que lemos no (V.3c) “porém os seus dias serão cento e vinte anos”. Até Noé se vivia mais de 900 anos. A partir da multiplicação da violência, o Senhor Deus encurtou a idade do homem para 120 anos. Apesar de ter aqueles intérpretes que dizem que os 120 anos era o período do aviso de Deus até acontecer o dilúvio. Aí pensamos nas crianças, adolescentes e jovens com uma vida toda pela frente, morrendo novos por causa da violência gratuita em nosso país e pelo mundo. Mata pessoas por motivo torpe, banal e a bel prazer. Diante deste quadro, como estamos precisando de paz que só o Senhor Jesus pode dar!

A SEXTA CAUSA: 

O viver uma vida pecaminosa, que consequentemente as pessoas viviam e vivem distantes dos caminhos do SENHOR. É o que nos diz o (V.12b), “porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra”. A ideia na língua original, o hebraico, é que tanto a carne como o caminho das pessoas estavam destruídos, covas, (Harris, 2008, p. 1548-1549); portanto, podres, estragados, cheirando mal diante de Deus e o comportamento da humanidade que é o sentido do Dicionário Aurélio online. Diferente de hoje? De jeito nenhum! O Senhor Deus ainda não colocou um fim na humanidade corrompida porque está usando de sua misericórdia. Está dando tempo para alguns se converterem. Mas a fome, a seca, a falta de chuva, a carestia dos alimentos, as doenças incuráveis podem ser um prenúncio, um sinal da insatisfação do Senhor Deus com a atitude violenta que a humanidade está praticando e com a imoralidade descarada em que estamos vivendo. O nosso dever é sermos “o sal da terra e a luz do mundo”, (Mat. 5:13-14), pois o sal além de dar o sabor, também preserva o alimento para não apodrecer. A luz além de alumiar, dar direção as pessoas na escuridão, ela não se deixa contaminar. É isso que o Senhor Jesus espera de seu povo. Portanto, vamos propagar a paz em Jesus Cristo, vivermos em paz verdadeira entre pessoas, entre os povos e a paz interior, a paz de espírito que só o Senhor proporciona. O mundo precisa de paz que só o Senhor Jesus Cristo dá, como Ele mesmo diz em (João 14:27) "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. E (João 16:33) "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Assumamos este propósito para as nossas vidas, amém!

Terminamos com o comentário de minha sogra sobre os políticos e autoridades que deveriam promover a paz: "Porque eles se fazem de cegos; moram em lugares privilegiados; tem guardas dia e noite; saem com carros brindados, com guardas para os protegerem e, em suas residências não faltam luz nem água; não assistem TV que mostra a miséria do país, recebem salários altos; seus filhos estudam fora do país; ganham muito e nada fazem; por isso a violência não chega até eles, estão blindados. Se fossem ao encontro do povão, por certo não diriam isso!" Comentário de Eurides Xavier Garcia. Se Jesus Cristo tivesse o verdadeiro valor que Ele merece, Ele faria parte da vida da humanidade e com certeza teríamos um mundo muito melhor do que temos. Não teríamos tanto fome. Tanto sequestro. Tanta violência. Tanto roubos, assaltos seguido de morte e tráfico de drogas. Tanta violência em nome de Deus. Tanta pedofilia, estupro, adultério, prostituição e famílias desestruturadas, desmontadas e falidas.
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize". (João 14:27). "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)

Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
2 - GUZIK, David. Comentário de Êxodo 2:1-10. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google Tradutor.
3 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.
4 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
5 - KIDNER, Derek. Gênesis - Introdução e Comentário. Trad. Odayr Olivetti. Ed. primeira. Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova e Associação Religiosa Editora Mundo Cristão. São Paulo, 1979, p. 208
6 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Gênesis. 4ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1979, 308 P.
7 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.
8 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.
9 - WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. Trad. de D. Glênio Vergara dos Santos e N. Duval da Silva. 2ª Ed. Rio de Janeiro e São Paulo, JUERP / ASTE, 1980, 784 p.









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