novembro 27, 2015

DIA DE FINADOS

         DIA DE FINADOS



       
O Dia de Finados, é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.

        Desde o século II d C, alguns cristãos re-zavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos mortos.
        No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.

        No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. Torna-se obrigatório como exigências dos Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX em (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos que é o dia 2/11.

        Prática esta, que vem dos Celtas, uma sociedade que viveu cerca de 2 mil anos a C, no leste Europeu, que acreditava na continuação da existência depois da morte. Reunia-se nos lares, não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.

         POR QUAIS RAZÕES AS PESSOAS VÃO AO CEMITÉRIO?
        1 – PRIMEIRA: Por saudades.
        2 – SEGUNDO: Para arrumar, embelezar, enfeitar os túmulos...
        3 – TERCEIRA RAZÃO: Para levar comida, oferendas...
        4 – QUARTA RAZÃO: Para acender velas.
        5 – QUINTA RAZÃO: Para rezar pela salvação...
        6 – SEXTA RAZÃO: Para invocar a ajuda...

        O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE OS MORTOS?

        1 – Que da morte não se volta (Jó 10:21) “Antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, à terra da escuridão e da sombra da morte”.
        Precisamos entender que no tempo de Jó a doutrina da ressurreição ainda não estava estabelecida.
        Em (II Sam. 12:23) diz: “Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim”.
        Este texto está no contexto do pecado de adultério do Rei Davi, repreendido pelo profeta Natã, o profeta diz no (V. 14) que a criança morreria, o que de fato morreu, é o que diz o (V.18), apesar de Davi buscar ao Senhor, de jejuar, orar e se humilhar diante de Deus. Sabendo que a criança era morta, de que nada podia fazer, da lamentação, da depressão, entra em ação para consolar a mãe da criança morta e toca a vida de maneira normal, se é que podemos dizer que era normal.

        Em (Luc. 16:26 e 31) relata: “E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá [...] Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”. O texto acima mostra, de maneira clara, que não se muda o estado da pessoa após a sua morte.

        E em (Heb. 9:27-28) afirma: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

        Assim sendo, os mortos não ouvem. Não veem os que aqui estão. Não intercedem. Não abençoam. Não voltam, se não na ressurreição; e não podem fazer nada pelos vivos, nem os vivos pelos os mortos.

        2 – A reação dos vivos diante da morte.
        O (Sal. 88:3-4) diz: “Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura. Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem forças”.
        Os (Versos 11-12 e 15) dizem: “Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição? Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do esquecimento? [...] Estou aflito, e prestes tenho estado a morrer desde a minha mocidade; enquanto sofro os teus terrores, estou perturbado”.

        As expressões dos (Versos 3,4 e 15 “angustia”, “sepultura”, “contado”, “aflito” e "perturbado" descrevem um quadro de certeza, porém uma certeza que não gostaria de tê-la.

        O salvo verdadeiramente pode ter segurança em relação a morte desde que parta desta vida com Cristo. Os textos a seguir nos dão esta garantia. Leia-os: (Jo. 5:24-25. Ef. 2:5. II Tim. 1:10. I Jo. 5:12.

        Em morrendo, sela-se o destino final. Se salvo, salvo eternamente. Se perdido, perdido eternamente.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia

Disponível em: http://www.calendarr.com/brasil/finados/, acessado em 31/10/2015.

História de Tudo, Disponível em: http://www.historiadetudo.com/dia-finados, acessado em 31/10/2015.


OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

novembro 26, 2015

CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA OS PRECONCEITOS

        A NECESSIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA OS PRECONCEITOS

        Na sexta-feira, dia 20, o dia Nacional da Consciência Negra, que é feriado em alguns Estados, em outros, ponto facultativo, dependendo das autoridades políticas. Por outro lado, já tramita no Congresso o Projeto de Lei, de Nº 296/15 para que o dia 20 de novembro se torne feriado Nacional. Dia este mais que merecido que fique na memória do povo brasileiro, não como um dia a menos de trabalho, mas o registro da história que foi manchada, os mais de 300 anos de escravidão. Que jamais esqueçamos o preconceito que os negros sofreram e ainda sofrem, bem como as injustiças e a violência que são cometidas, principalmente contra as mulheres negras neste país.
        Tudo isso, para mim, é por falta de amor ao próximo, pois a Palavra de Deus em (Mat. 22:39) diz: “E o segundo (mandamento), semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
        Se é por falta de amor ao próximo, nada mais justo do que falarmos de amor, de sentimento puro, desprovido de qualquer interesse, santo e divino. Amor de verdade, não o amor faz de conta.

        Não se pode negar que os preconceitos existem e são mundiais.

        Há o preconceito de cor. O negro casado com a mulher branca. O homem branco casado com a negra nem tanto, o que não é bem visto pela sociedade. Além de o negro ser considerado como uma raça inferior, e até geradores de marginais. Pensar assim é inadmissível!

        Há o preconceito de altura. A namorada ou a esposa, mais alta do que o namorado ou esposo, não é visto com bons olhos por alguns. Pensar assim é uma tremenda idiotice.

        Há o preconceito de idade. A mulher não pode ser de mais idade do que o homem. Não é bem-visto esse tipo de união. Quanto tabu!

        Há o preconceito de condição social. Ricos não se misturam com pobres. Pobre é gentalha. Pobres não casam com ricos. Se casa é porque está interessado na riqueza do outro da outra.

        Há o preconceito profissional. Médicos, engenheiros, advogados, doutores, desembargadores, juízes, promotores, políticos etc; são considerados superiores a outras profissões, por exemplo: ao lavrador, ao funcionário de serviços gerais, a empregada doméstica, aos garis, os que varrem ruas e etc.
        Ninguém é mais importante que ninguém! Todos são importantes no que fazem. Quando se faz por amor, de maneira digna, para ganhar o seu pão de cada dia de maneira honesta.

        Há o preconceito quanto ao estudo. Quem estudou se considera ou é considerado mais capaz, mais importante, mais inteligente, mais intelectual do que o analfabeto. Por outro lado, conhecemos analfabetos muito mais inteligentes, muito mais capacitados do que muitos estudados. Não estou fazendo apologia ao não estudo. Pelo contrário, é preciso estudar e muito. Estamos citando apenas alguns preconceitos entre tantos. Não falaremos, por exemplo, do religioso.

        Quem ama não olha cor, altura, idade, condição social, profissional, grau de estudo. Simplesmente ama, como Deus ama indistintamente.

        O nosso objetivo é conversarmos sobre O Dia Nacional da Consciência Negra que é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro, por força da lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data foi escolhida por causa do dia da morte de “Zumbi dos Palmares”, que se deu em 1695. O Dia lembra à resistência do negro contra a escravidão, desde o primeiro transporte de africanos para o Brasil em 1549.

        É preciso desenvolver a consciência de que o racismo, o preconceito seja qual for, é anti-bíblico, é pecado. Esta consciência é necessária por algumas razões:

        1ª – PRIMEIRA: O preconceito ainda existe, e é mundial. Dizer que não existe preconceito contra o negro, é mentir, é tentar negar os fatos descaradamente. Jogadores negros são chamados de macacos constantemente; jogam banana em jogadores, como fizeram com Daniel Alves na Espanha. O Tinga, o Arouca e até o Neymar sofreram com o racismo. Fazem gestos para os jogadores imitando macacos. São cenas inaceitáveis.



        2ª – SEGUNDA RAZÃO PARA ESSA CONSCIENTIZAÇÃO: De acordo com pesquisas, no Brasil, ocorrem em média, 5.572 mortes de mulheres a cada ano. De acordo com o Portal Brasil, morrem mais mulheres negras assassinadas do que brancas. Elas são as principais vítimas, exceto na Região Sul. Na Região Nordeste, o percentual é o maior, 87%. Isto é um absurdo!

        3ª – TERCEIRA RAZÃO PARA ESSA CONSCIENTIZAÇÃO: A cota nas faculdades, concursos públicos e etc, achamos bom, com um detalhe, não só atesta que o racismo existe, bem como é um atestado de que o negro não tem capacidade, inteligência suficiente para ingressar nas universidades e mercado de trabalho por capacidade própria. Mas os negros têm contrariado esse pensamento esquizofrênico no Brasil. Citaremos apenas três importantes nomes: Machado de Assis, em que o nome completo é: Joaquim Maria Machado de Assis. Pelé: Edson Arantes do Nascimento. E, Joaquim Barbosa, que é: Joaquim Benedito Barbosa Gomes. São negros que a pátria tem orgulho deles.
       
        4ª – QUARTA RAZÃO PARA ESSA CONSCIENTIZAÇÃO: Não existe na Bíblia a palavra preconceito. Todavia ela fala de acepção de pessoas. Acepção significa preferência por pessoas. O mesmo que tratar com desigualdade, de maneira preferencial em detrimento de outra. Temos 2 textos para colocarmos. O 1º é (Atos 10:34) que diz: “abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas”. Se Deus não trata de maneira desigual, por que haveremos de tratar?

        O 2º texto é (Tiago 2:9) que diz: “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois recriminados pela lei como transgressores”. Deus está nos intimando, através deste texto, para que tratemos todas as pessoas, sem distinção de condição social, econômica, intelectual, religiosa, cor e sexo sem preconceito, sem racismo. Vamos assumir este propósito!


        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia


OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.


Tales Pinto, disponível em: <http://www.escolakids.com/20-de-novembro-dia-da-consciencia-negra.htm>, acessado em 20/11/2015.




novembro 09, 2015

O PECADO DA IRA NA IGREJA

        O PECADO DA IRA NA IGREJA
        São mais de 50 textos bíblicos que falam da ira de um modo geral, até mesmo da ira de Deus. No entanto, queremos falar da ira do ser humano e, em particular, dentro das igrejas.
        O texto para a nossa leitura está em (Ef. 4:26) “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”.



        DEFININDO A IRA
        Segundo o dicionário Aurélio, ira é o mesmo que cólera, raiva, indignação, desejo de vingança. É preciso distinguir entre a ira e cólera; a raiva e ódio. O ódio e a raiva são a ira reprimida. São emoções destrutivas tanto para os que as sentem como para quem se torna objeto delas. A ira é um impulso momentâneo, que provoca também os maus pensamentos, fazendo com que muitas vezes façamos acusações injustas, provocando brigas e conflitos nas relações interpessoais.

        A ira leva as pessoas a se comportarem de maneira feroz, animalesca, destrutivas, agressivas, demonstrando imaturidade emocional e espiritual. A ira é a causa de desejo descontrolado de vingança, de brigas, de agressividade, de hostilidade e até de destruição. É um descontrole, que chega a modificar o semblante, a expressão facial da pessoa.

       A IRA NA IGREJA
       Para aqueles que pensam que na igreja não existe ira, cólera, ódio, ressentimentos porque se vive em um ambiente religioso, espiritual, na presença de Deus, estão tremendamente enganados! Permita-me contar um episódio que aconteceu conosco em uma igreja. Um membro chegou para mim e disse-me que quem recebia salário era eu. Com isso ele queria me intimidar a não dizer as verdades que ele e a igreja precisavam ouvir, se não quem perderia o salário seria eu. Em outras palavras, seria mandado embora do ministério da igreja. Tal atitude é a demonstração de ira, de raiva, de hostilidade ou no mínimo, em nos dizer: “Eu não gosto de você, não vou com a sua cara”.

        Vejamos o que o Apóstolo Paulo escreveu a Igreja da cidade de Éfeso, (Ef. 4:26) “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Ele não escreveu para não crentes, pelo contrário, ele escreveu para uma igreja, constituída de membros que se diziam cristãos. Visto que estavam pecando ao irarem e essa ira permanecer, continuar dominando os pensamentos, o caráter e a personalidade de alguns daqueles membros.

        É muito triste dizer isso, mas há muita ira, ódio, mágoas, ressentimentos reprimidos nos membros de nossas igrejas. Por que há tantas discórdias nas assembleias deliberativas das igrejas? Por que há tanta divisão de igrejas? Por que pastores e familiares saem de igrejas tão feridos e atacados? Por que falam tão mal de pastores? Por que tem aqueles que gostam tanto de querer humilhar pastores?

        Não encontramos outra explicação a não ser duas: 1 – Membros que não foram ainda transformados pelo poder de Deus. São membros carnais, como o Apóstolo Paulo diz a igreja em Corinto 3:1-3. 2 – Por não serem transformados pelo poder da Palavra de Deus, esses membros de igrejas agem motivados pela ira, com a intenção de destruir as pessoas, principalmente aqueles que estão acima delas, porque não querem se submeterem a autoridade espiritual.

       COMO LIDAR COM A IRA
       A primeira coisa a fazer é tomar consciência, se autoconhecer, o que só é possível quando somos confrontados com a Palavra de Deus, o que fará perceber que comportamentos desse tipo são manifestações de ódio por si mesmo. Por mais que alguém possa nos provocar, nos irritar procuremos controlar a nossa ira, a nossa raiva. Como em todos os outros pecados, o amor próprio ainda é o melhor remédio, pois sabemos que não faz bem para nós nem para os que estão ao nosso redor.

        Segundo: Busquemos, no Senhor, a capacidade de perdoarmos a nós mesmos, aos outros que nos provocam para tirar aquele peso de consciência, de culpa que fica martelando em nossas mentes, que com certeza o inimigo há de usar para nos acusar.

        Busquemos em Cristo colocar em prática o fruto do Espírito Santo, o que o Apóstolo Paulo ensina em (Gal. 5:22-23) "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei".


        Busquemos praticar os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo, em sua Palavra, como em (Ef. 4:32) “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”; e (Col. 3:13) “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”. Vamos assumir este propósito, para com o Senhor Jesus agora!

       Pr Flávio da Cunha Guimarães

       Bibliografia

Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

Rosemeire Zago, Disponível em <http://www2.uol,com,br/vyaestela/ira.htm>, acessado em 04/11/2015.
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