SERMÕES

O CARÁTER DE MARIA, MÃE DE JESUS

MATEUS 1:18-25 e LUCAS 2:1-7

O nascimento de Jesus não fala só do filho de Maria, Jesus, fala também do caráter e da integridade moral de sua mãe, Mat. 1:18 e Luc. 1:26-38. Quais as palavras, neste V.18 de Mateus um, bem como Lucas dois que falam do caráter de Maria? São cinco: 1 – A palavra “desposada com José”, Mat. 1:18 e Luc. 1:27. Isso quer dizer que ela era noiva e que não conhecia José e a ninguém mais em um relacionamento sexual. Aguardava o casamento para tanto. 2 - “antes de se ajuntarem”, Mat. 1:18. Antes de ajuntarem aqui não quer dizer ajuntarem maritalmente como em nossos dias, mas ajuntarem após o casamento legal e social. Ajuntarem aqui significa que o casamento ainda não havia concretizado para estarem juntos em um lar. Isso só se dava após a festa de casamento que, em geral, durava uma semana na Palestina. 3 - “concebido do Espírito Santo”, Mat. 1:18. Isso demonstra que Maria era inocente e passiva em sua gravidez. Se é que podemos dizer, em bom sentido, que ela era vítima da ação divina para beneficiar a humanidade através do fruto que nela foi gerado, Jesus. Isso diz que Maria era uma jovem pura, que não havia tido relação sexual com homem algum fora do casamento, nem com José, seu futuro esposo. 4 – “agraciada” e “bendita”, Luc. 1:28, quer dizer que Maria achou graças diante de Deus, e por consequência, acharia graças diante dos homens, como de fato achou, bem como ela era abençoada, por Deus, entes de dar à luz aquele que abençoaria, com a sua morte na cruz, a todos os que creem e recebem a Jesus como salvador. 5 – “vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras”. Isso significa que, como inocente que era, e pura, ela turbou-se, não por dever moralmente, mas porque para ela tal gravidez era impossível. Tanto é verdade, que em Luc. 1:37, o próprio anjo enviado a ela diz que o Deus que estava agindo e usando-a como instrumento, a alertou-a de que sua gravidez era possível para o Deus dos impossíveis. Isso portanto, é ensinamento para nós, que nada é impossível para Deus realizar, em nós ou fora de nós, quando Ele quer e é de sua vontade soberana aliada a nosso fé genuina e verdadeira, você crê?

Nós cremos na integridade moral e no caráter da mãe do Filho de Deus. Maria não era uma jovem aventureira, vadia, irresponsável, malandra, barraqueira, adúltera, de boca porca falando palavrões, vivendo de maneira irresponsável e fumando um baseado, não! Maria era uma jovem especial e dar à luz ao Filho de Deus, prova o quanto era especial e fez dela uma mulher mais especial ainda. Quem não é especial poderá ser especial a partir do momento que entrega a vida a Jesus Cristo para estar em Cristo, II Coríntios 5:17. Se ela não fosse especial Deus não a teria escolhido para gerar o Filho de Deus. Eu, você, nós podemos ser especiais, se ainda não somos, ao recebermos Jesus Cristo, como o único salvador de nossas vidas. Maria era tão especial que achou graça, Luc. 1:30. Isso significa que ela foi aprovada diante dos critérios de Deus. Quais os critérios que Deus pede de nós para nos aprovar? Fé, pureza de espírito, sinceridade, justiça, humildade, amor para com Ele e para com o próximo. Estamos nós aprovados por Deus?

Marias era uma jovem virgem até ganhar seu filho, Jesus, Luc. 1:27,34. O que é e está raríssimo em nossos dias. Há uma pressa tremenda dos jovens, nos dias atuais, cada vez mais novos de entrarem na vida sexual ativa sem medirem as consequências, impulsionados pela ausência dos pais na orientação dos filhos, pelos meios políticos, pelos meios de comunicações de massa, pela mídia e a literatura em geral. Se Deus estivesse procurando uma jovem e um jovem virgens para serem mãe e pai de seu Filho, nos dias atuais, será que ainda encontraria? Parece que não!

Os católicos creem e afirmam que Maria continuou virgem, "sempre virgem", sem conhecer a José em um relacionamento sexual, o que cai por terra diante da evidência textual de Mat. 1:25: “E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS”. É aqui que erram e induzem outros a errarem. A virgindade de Maria durou até dar à luz a Jesus. Após dar à luz, a Jesus, ela deixou de ser virgem, pois sua vida sexual foi ativa e normal entre marido e mulher, a prova disso é que ela teve filhos e filhas com José. Casados como eram, levaram uma vida de esposa e esposo normal. Teve filhos com José, Mat. 12:46-47; Mat. 13:55-56; João 2:12; Atos 1:14 e Gálatas 1:19. A Igreja Católica afirma e ensina, que pelo fato de Maria continuar virgem ela não pecou. Sendo ela virtuosa por não ter relaçãos sexual, foi ela assunta ou levada para o Céu de "corpo e alma". Tal dogma começou a tomar corpo no Concílio Vaticano I que começou dia 8 de Dezembro de 1869 e terminou dia 18 de Dezembro de 1870 e foi ratificado em 01/11/1950, (Fonte: Wikipédia, Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Assun%C3%A7%C3%A3o_de_Maria, Acessado em: 24/06/21), o que a Bíblia não sustenta tal Dogma, pois a ultima menção sobre Maria está em Atos 1:14, em que menciona ela reunida com os Apóstolos e os irmãos de Jesus, em oração no cenáculo em Jerusalém. Jesus, sim, subiu ao Céu após a sua ressurreição, Atos 1:9. Quem subiu ao Céu foi o filho dela, Jesus, ela não. Ela aguarda a ressurreição na volta do filho Jesus. O que a Igreja Católica afirma sobre Maria subir ao Céu não é verdade diante das evidências bíblicas e textuais. Os ensinamentos do catolicismo são contrários aos ensinamentos da Palavra de Deus.

O que não é verdade também, os judeus chamaram Maria de prostituta, João 8:41. Ainda que disseram que ela era prostituta, isso não quer dizer que ela era! Longe dela tal infâmia! Maria era uma jovem pura e de puros sentimentos, propósitos e de comportamento, mas pelo fato dela ter pureza de espírito, isso não fazia e não faz com que ela fosse e é santa, à ponto de afirmarmos que não tinha pecado e por isso foi elevado ao Céu de corpo e alma para interceder por nós. Era uma pecadora cheia de virtudes e de coração puro quanto a sentimentos, buscando a Deus em sua vida, como nós podemos ser e buscarmos também! Daí aprendemos que nem tudo o que dizem a respeito de nós, realmente somos o que dizem e é verdade. As pessoas mentem a respeito de si mesmas, a respeito dos outros, a respeito da Bíblia e a respeito de Deus, o que não deveria ser assim, mas infelizmente é. Maria e José não esconderam os seus sentimentos e não mentiram para escondê-los, pois ficaram perturbados, receosos e José suspeitou de sua noiva, como qualquer noivi suspeitaria, a ponto de querer romper o noivado. Maria era uma jovem agraciada, isto é, condecorada, a que conseguiu ou alcançou graça e recebeu favor de ser chamada a mãe do Filho de Deus. Uma jovem que para Deus vivia de maneira cativante e atraente, Luc. 1:28. A palavra bendita é o mesmo que: abençoada, afortunada, generosa, venturosa, louvada e que buscava fazer o bem, não só com suas ações, mas através do fruto de seu ventre. Uma pessoa repleta de felicidade, de alegria e contentamento. Foi o que ela demonstrou em seu cântico, Luc. 1:46-56.

Maria não era e não é santa como a Igreja Católica defende, crê e ensina, como se ela fosse sem pecado e poderosa ao ponto de curar, perdoar pecados e salvar ou ser coautora da salvação com o filho, Jesus Cristo. Santo, nesse sentido, é o filho a quem ela gerou, Jesus Cristo, pois é puro sem pecado, poderoso para curar, perdoar pecados e salvar. Maria era criatura de Deus, tornou filha de Deus a partir do momento que creu e recebeu, em sua vida, o seu filho, como seu salvador, João 1:12, como todos nós o somos e aguarda a ressurreição em Jesus como nós aguardamos. Filho de Deus, é o filho que ela gerou, Jesus Cristo, Luc. 1:32,35. Para que ela, e todos os seres humanos, tornem-se filhos de Deus, todos precisam passar pelo crivo da aceitação de Jesus Cristo como o único salvador, mediante o crer em Cristo, João 1:12, você crê nisso?!





ELE NÃO ESTÁ AQUI

MAT. 28:1-10

Ele não está aqui é a confirmação do que Jesus Cristo havia dito anos antes em (Mat. 12:39-40) que diz: “Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas; Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. Bem como (Mat. 16:4) o que lemos: “Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se”.

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DisponíveL em:

Acessada em: 25/04/2017

Milagres são necessários para as pessoas incrédulas que não aceitam o relato bíblico sobre o Senhor Jesus e pessoas más que ainda não foram transformadas pelo o poder do Evangelho de Jesus Cristo. Quem crê não precisa de milagre para crer. O que Jesus deixou bem claro para Tomé em (João 20:27-29). Jesus Cristo está dizendo que Ele morreria, sim, mas que a morte não tinha poder sobre, como de fato não teve. Não há como duvidar dos ensinamentos do Senhor, pois que são tão claros, objetivos e verdadeiros, como é verdadeiro o sangue que corre em nossas veias. Os salvos vivem em função das verdades do Evangelho de Cristo. E quantas verdades sabemos e precisamos aprender!

A PRIMEIRA VERDADE É:

Ele não está aqui, já ressuscitou, V.6. Esta verdade traz ânimo e vigor para a fé e para a vida cristã. Os discípulos que passaram os anos animados com o Senhor Jesus, pensando que teriam dias melhores, ao verem Jesus Cristo preso, julgado, crucificado, morto e enterrado, todo o ânimo e todo o vigor foram-se embora. Restaram-se desânimo, frustrações, sentimento de derrota, impotência e fracasso. E como isso é desanimador e afeto o ser humano! Quando, porém, receberam a notícia que Jesus havia ressuscitado, todo o ânimo e vigor que haviam perdidos voltaram de maneira intensos e vigorosos, com a fé revigorada para leva-la as últimas consequências.

A SEGUNDA VERDADE É:

Ele não está aqui, já ressuscitou, V.6. Esta verdade traz a esperança. Esperança essa que fora frustrada com o incidente da prisão, julgamento, condenação, crucificação, morte e sepultamento de Cristo. Com o sepultamento do Senhor, sepultou-se também toda a esperança dos seguidores de Jesus Cristo. O que é esperança? Esperança é estar na expectativa de receber algo, de receber alguma coisa muito boa que se deseja. A esperança dos seguidores, do Senhor, os havia envergonhado e desapontado. Ninguém é realizado e bem sucedido envergonhado. A vergonha desabilita a nossa capacidade de realização. Para isso o salmista Álefe orou, no (Sal. 119:116-117) dizendo: “Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança. Sustenta-me, e serei salvo, e de contínuo terei respeito aos teus estatutos”. A falta de esperança ou a esperança demorada adoece o coração. É o que diz o sábia em (Prov. 13:12): “A esperança adiada desfalece o coração, mas o desejo atendido é árvore de vida”.

Por outro lado, abençoado é o homem que confia e espera no Senhor Deus. (Jer. 17:7-8) diz: “Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”. O Senhor quer nos abençoar, mas para isso não podemos deixar de confiar e esperar em Deus. Vamos, levante sua cabeça, siga em frente, creia, faça a sua parte e o mais o Senhor fará!

A TERCEIRA VERDADE É:

Ele não está aqui, já ressuscitou, V.6. Esta verdade significa vitória. No Jardim do Éden, o ser humano foi derrotado ao desobedecer as recomendações do Senhor. Foi decretada a sentença de morte, (Gên. 2:16-17) que diz: “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. O que foi confirmado milênios depois em (Rom. 6: 23 e 3:23). A morte é real como é real a água que tomamos. Ela não é imaginária, fantasiosa e faz de conta. O homem viveu milênios sem saber se a venceria, apesar de crer que existia vida além morte, como vemos no Egito antigo e Babilônia. Com a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, veio a certeza que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida, a novo existência em outra dimensão, em uma dimensão muito, mas muito melhor, eterna com Deus para os que partem com Cristo. Assim como Jesus Cristo venceu a morte, todos os que creem vencerão também, (Apoc. 17:14) “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis”.

A QUARTA VERDADE É:

Ele não está aqui, já ressuscitou, V.6. Isso significa que Jesus Cristo está vivo, a destra de Deus Pai e que O veremos após a morte e ressurreição, V.7,10. Assim como O veremos em sua volta em que virá em grande poder e glória, o que diz (Mat. 16:27), “Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras”; bem como (Mat. 24:30), “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. Glória essa merecido por tudo o que Ele fez, faz e fará por nós.

Concluindo

Uma vez sabendo dessas verdades, que são: Sendo Ele ressuscitado, trouxe-nos ânimo, alegria, vigor a fé e a vida cristã trouxe esperança. Trouxe vitória sobre a morte com sua ressurreição, decretando a morte da morte. Portanto, vivamos com mais alegria, mais entusiasmo e mais otimismo a vida que o Senhor nos proporcionou, amém!

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Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

4 – OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

6 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

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