janeiro 23, 2018

MENSAGENS ENGANADORAS

MENSAGENS ENGANADORAS
II REIS 18:29-19:4.

Pastor Flávio da Cunha Guimarães

As mensagens enganadoras ou mentirosas serão sempre ruins. Causarão estragos nas vidas daqueles que acreditam nelas. Serão sempre contra nós. E é bom sabermos que nós mesmos podemos ser propagadores e agentes do inimigo divulgando as mensagens enganadoras. Elas agem no subconsciente e, às vezes de maneira disfarçada e sorrateira.

As mensagens enganadoras estavam sendo anunciadas por Rabsaqué de maneira ousada contra o rei Ezequias e o povo de Deus que não estava tão com o Senhor assim, a ponto de comparar o rei da Assíria com o Senhor Deus o Todo-Poderoso e afirmar que o rei da Assíria era maior, eficaz e poderoso, II Reis 18:31,33-35. Em II Reis 18:33-35, enumera as cidades e seus deuses que não puderam resistir o poder dos deuses da Assíria e o poder de seu rei, logo, o povo de israelita com o seu Deus seriam derrotados também.

Aquelas mensagens trouxeram angústia naquele dia, demonstraram rejeição e um tratamento desprezível por parte de Rabsequé ao povo, as crenças, a cultura, ao sentimento e ao Deus do povo. As mensagens enganadoras do mal tentavam persuadir as pessoas a não crerem em Deus, nem em Ezequias dizendo que eles não podiam defendê-los da força de Senaqueribe, o rei da Assíria. Isso que era ousadia! Ousadia de mais! Mas sabemos que o Diabo é ousado. Ele é o Diabo exatamente porque ousou querer ocupar o lugar do Senhor Deus! Luc. 10:18 e Apoc. 12:7-9. As pessoas são desafiadas através das mensagens enganadoras a não crerem, principalmente na Bíblia e em Deus. Aí é preciso saber quem está por trás inspirando essas mensagens enganadoras. Com certeza não é o Senhor Deus, mas Satanás. Rabsaqué diz que tanto Ezequias como o Senhor Jeová estavam enganando o povo e o rei Ezequias, II Reis 18:29-31ª, mas ele mesmo não sabia que estava sendo enganado pelo o inimigo de nossas vidas.

As mensagens enganadoras do mal fazem propostas ousadas e tentadoras, II Reis 18:31-32, para não haver resistência da parte de quem as ouvem. É aí que as pessoas caem iguais patinhos. As propostas eram: Rendam-se a mim. Entreguem-se a mim e vivam, comam e bebam do bom e do melhor. Comer e beber do fruto do próprio trabalho é questão de orgulho e honra para qualquer pessoa honrada e de caráter. Comer, beber, vestir, saúde e viverem felizes são necessidades básicas de qualquer pessoa. Rabsaqué desafiava: Rendam-se ao rei da Assíria e nenhum mal sucederá a vocês. Depois levarei vocês para uma terra maravilhosa em que viverão melhor do que esta aqui.

As jovens que namoram, são desafiadas a deitarem em um relacionamento sexual fora do casamento, com o seu lindo e bonito namorado, para provarem que amam os seus príncipes encantados que não passam de monstrengos. É aí que milhares de jovens perdem a infância e a juventude com a barriga cheia e criando filho de pais que não assumem a paternidade. Você, jovem, não tem que provar nada. Bastam os seus sentimentos sinceros e fidelidade. Existe prova maior de amor do que a fidelidade! Quem pede prova de amor é porque não tem prova de seu amor pela pessoa que diz amar. Está vivendo uma dúvida agoniante.

Quantas propostas aparentemente maravilhosas! Mas o resultado final são desastrosos! Quantas propostas que parecem maravilhosas a nós nesses dias! Quais são as propostas tentadoras que temos na TV em nossos dias? Aceitem a reforma da Previdência para acabarmos com os marajás! Quanto engano! Enche a cara, nas rodas de bebedeiras, que você terá muitos, homens, mulheres bonitos(as) e sarados(as) aos seus pés e ainda desfrutará de momentos felizes e prazerosos na companhia de pessoas bacanas, legais e felizes. A próxima mensagem é ótima: Vem para a igreja tal que você será um(a) vencedor(a) e próspero(a). Será rico(a) e empresário(a). Terá carro do ano e importado. Fará muito sucesso e será muito abençoado materialmente! Usa um baseado aí que você ficará doidão(na) e terá coragem para fazer qualquer coisa que ante não fazia por medo. A dor, a tristeza e os sofrimentos passarão! Oh meus queridos leitores, quanta mentira! Quanta enganação nessas mensagens subliminares!

As mensagens enganadoras não podem prevalecer. É preciso haver reações para enfrenta-las

A REAÇÃO I, V.36.

O povo ficou calado. O Rei Ezequias disse para o povo não falar. Mas eu não quero que você fique calado(a)! Fale a verdade! Ore! Clame! Leia principalmente a Palavra de Deus! Estude a Bíblia! Fale do amor de Deus! Pregue e anuncie o Evangelho de Cristo! Se nós calarmos as pedras clamarão, Luc. 19:40; Atos 18:9 e as pedras já estão clamando por verdade e transparência em todos os sentidos. As mensagens enganosas estão impedindo que falemos do amor de Deus! As pessoas não estão interessadas! Não deixe isso acontecer! Nós sim, é que deveríamos calar os mensageiros enganadores! Mensagens enganadoras estão agindo, não só contra nós, mas também contra aqueles em que quando falamos, as pessoas não querem crer, não querem ouvir e estão rejeitando as mensagens verdadeiras porque se satisfazem com as mentirosas. Espero que você não esteja nesse grupo!

A REAÇÃO II, II Reis 18:37

Os mensageiros de Ezequias foram a ele com as roupas rasgadas, como protesto, pelas blasfêmias ouvidas do comandante do exército da Assíria, V.37. Ficaram pesarosos porque Rabsaqué desafiara a Ezequias e ao Senhor Deus, o Todo-Poderoso. Mas fique sabendo você que ninguém, mas ninguém mesmo desafia o Senhor Deus e fica sem resposta ou impune! Que tipos de reações estamos nós esboçando diante das injúrias das pessoas contra a Palavra e o Senhor Jesus Cristo da Palavra? As reações são mais naturais quando as injúrias são contra nós do que contra Jesus Cristo? Se assim o é alguma coisa está errado em nossas avaliações!

A REAÇÃO III, II Reis 19:1-4

O Rei Ezequias rasgou também as suas vestes como prova de seu protesto, diante de tamanha zombaria dos inimigos. O rei Ezequias estava diante de duas verdades, dois fundamentos que ele podia se garantir em recusar a render-se ao rei da Assíria. 1 – A capacidade de resistir por sua própria força militar e de seus aliados, o Egito; e 2 – Confiar no que o profeta Isaías Is. 30:31 e 31:4-9 haveria de dizer-lhe da parte de Deus, que neste caso era o agir sobrenatural de YHWH Javé. Esta opção, a dois, foi a que o rei Ezequias escolheu para enfrentar o exército da Assíria. Arriscado sim, porque era questão de sua fé e não porque o Senhor não podia agir. Qualquer uma das opções que o rei Ezequias escolhesse atingiria o orgulho natural dos assírios, pois acreditavam mais em seus deuses e no poder de seu exército do que no Deus de Israel. Mas não sabiam eles que o sucesso deles até ali se devia ao Deus de Israel, a quem desprezavam e não ao poder do seu exército e de seus deuses. Foi Jeová quem contribuiu para que vencessem as batalhas anteriores. Em que estamos confiando para vencermos as nossas batalhas do dia a dia? Em nós mesmos, em nossas próprias forças ou em nossas forças com a participação de Deus?

A REAÇÃO IV, IS. 19:14-19,

O rei Ezequias ora ao Senhor Todo-Poderoso. Mas nessas alturas ele já estava desanimado, abatido, apreensivo, triste e consternado diante dos acontecimentos a ele e a seu povo. Ele não perdeu a fé em Deus, mas a sua fé estava sendo provada. Quantos de nós desanimados, abatidos, apreensivos, tristes e consternados, que ainda não perdemos a fé, mas ao sermos provados, a fé fica improdutiva e inoperante? O rei Ezequias, foi para o templo orar para animar-se em Deus, para deixar de lado o abatimento, a apreensão, a tristeza, a consternação para fortalecer-se em Deus e buscar NELE a solução para todo aquele embraço e achou. E nós estamos buscando o que para fortalecer? Em quem diante das adversidades da vida?

Fico imaginando quanta zombaria contra o Senhor em nossos dias, Is. 19:10-11! Quanta zombaria contra o Senhor Deus, contra a Bíblia, sua Palavra vemos na TV, no Teatro, em filmes e em show! Estamos nós reagindo de que maneira diante a essas zombarias? O rei Ezequias foi buscar o Senhor no templo, e nós estamos buscando a quem e onde? Ele não só buscou o Senhor, mas buscou a orientação ao homem de Deus, Isaías. E nós estamos buscando orientação em quem? Que tipos de pessoas? O rei Ezequias não quis confrontar as blasfêmias de Rabsaqué com armas e guerras, mas com oração, com lágrimas, com humilhação e pediu ao profeta Isaías que fosse seu embaixador diante de Deus. e o Senhor vendo o coração do rei trouxe...

A DERROTA DAS FORÇAS INIMIGAS OU DO MAL ACONTECEU, II REIS 19:6-7, 35-37.

O Deus a quem eles zombaram foi quem os derrotou. Trágico destino dos incrédulos. Deus confortou o rei Ezequias a não ter medo das palavras que havia ouvido, elas são apenas palavras e nada além de palavras. Não tenha medo meus queridos leitores. Se você crê no Senhor, ainda que perca algumas batalhas, mas a vitória está de seu lado. Fomos criados para a vitória e não para a derrota. Deus anunciou que se glorificaria na ruína dos assírios, e foi glorificado em sua derrota. Deus quer ser glorificado na derrota das forças inimigas, na derrota daqueles que se opõem a sua mensagem e em sua vida com servo do Deus vivo. Creia nisso. Busque uma vida de comunhão verdadeira com o Senhor. Ore a Ele e espere a vitória, ainda que não seja momentânea, mas ela virá no decorrer dos anos ou para a vida futura. Amém!

"E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram. Eis que porei nele um espírito, e ele ouvirá um rumor, e voltará para a sua terra; à espada o farei cair na sua terra, II Reis 19:6-7.


Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - DELITZSCH, Keil. Comentário de II Reis 18. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google Tradutor.

3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

janeiro 16, 2018

JESUS, O ÚNICO SALVADOR!

JESUS, O ÚNICO SALVADOR!
Pastor Flávio da Cunha Guimarães

O nosso Texto está em (Jo. 4:39-42).


“E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo”. São no mínimo, 10 textos que falam e que apontam Jesus Cristo como o Único Salvador do Mundo. Por outro lado, não há nenhum texto bíblico que aponta outro meio de salvação, a não ser por Jesus Cristo. Diante de tantas evidências e provas bíblicas, ficamos a pesar naqueles grupos religiosos que insistem em ensinar sobre a salvação por outros meios.

1 – A SALVAÇÃO POR MEIO DE RELIGIÃO E IGREJA. Dizem algumas religiões e seitas, que só são salvos os que fazem parte da igreja e tem que ser da igreja deles. Tal pensamento e afirmação, contraria os ensinamentos bíblicos como o que está escrito em (Mateus 1:21; João 14:6; Atos 4:12 e João 4:42). Jesus Cristo se apresenta como sendo o único nome que pode salvar. O nome que Atos 4:12, se refere, é o nome do Senhor Jesus Cristo. Por muito grande que seja a religião ou a igreja, afamada, respeitada, dada a caridade e as obras sociais, nenhuma instituição tem o poder de salvar. Nenhuma instituição morreu em uma cruz, só Jesus. Isso significa que qualquer outro nome, ainda que bíblico, canonizado por Igreja, qualquer procedimento ou atitude, mesmo que a pessoa fora muito justa e caridosa, não tem o poder de salvar.

2 – A SALVAÇÃO ATRAVÉS DA JUSTIÇA PRÓPRIA. Encontramos muitas pessoas, mas muitas mesmos dizem que não mataram, não roubaram, não traíram, não mentiram, não cobiçaram, não deixaram de pagar as suas contas, por isso são melhores do que os outros, daí tem o direito de serem salvos. Assim pensam por que desconhecem o que Deus diz através do profeta (Is. 64:6) “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam”. Deus está dizendo que a nossa justiça de nada adianta para a salvação. Se ser justo salvasse, Jesus não precisaria morrer em uma cruz de maneira violento e humilhante para nos salvar! Ninguém é justo o suficiente, puro e incontaminável a ponto de não pecar e não precisar do perdão do Senhor. Ninguém é salvo por meio da justiça própria.

3 – A SALVAÇÃO ATRAVÉS DA CARIDADE. Os que assim creem, é porque desconhecem o ensinamento bíblico sobre a caridade. Em (Lv. 19:9-10), diz: “Quando também fizerdes a colheita da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua sega. Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o Senhor vosso Deus”. Desconhecem o ensinamento bíblico sobre a caridade, em (Deut. 15:10) onde diz: “Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o Senhor teu Deus em toda a tua obra, e em tudo o que puseres a tua mão”. Bem como (Deut. 24:19-21) que diz: “Quando no teu campo colheres a tua colheita, e esqueceres um molho no campo, não tornarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos. Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás para colher o fruto dos ramos; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será. Quando vindimares a tua vinha, não voltarás para rebuscá-la; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será”. Quem ensina salvação pela caridade é porque desconhece o ensinamento bíblico sobre a caridade que está no Novo Testamento, em (Efésios 2:8-10), quando diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. A caridade é um dever moral e não um privilégio para receber a bênção da salvação. A salvação é presente de Deus e presente se recebe diretamente de Deus em Jesus Cristo, ou se recusa receber e não tem a salvação. Salvação não é um bem manipulável, de negociação e de compra. Se é presente de Deus não precisamos fazer caridade para recebê-lo. Quem faz caridade para ser salvo, demonstra que ama a si mesmo e não a pessoa necessitada da salvação ou da caridade. Quem faz caridade para ser salvo(a) não está preocupado(a) com a salvação de quem precisa da caridade, mas com a salvação dele(a) próprio(a) e não com a salvação do outro. Isso também é caracterizado como egoísmo.

4 – A SALVAÇÃO ATRAVÉS DA REENCARNAÇÃO. Os que creem desta forma desconhecem o texto bíblico de (Hebreus 9:26-28) que diz: “De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. O destaque está no (V. 27), que ao homem está ordenado a morrer uma só vez. Em morrendo aguarda o juízo final. A bíblia não ensina morrer e reencarnar; morrer e nascer de novo em outro corpo. Ela é clara ao dizer que ao morrer, o que vem depois é o juízo final. Jesus quando morreu crucificado, Ele não reencarnou, mas ressuscitou dos mortos em seu Próprio corpo e não em outro corpo, (Mateus 28: 5-6). Pense nisso!

5 – A SALVAÇÃO ATRAVÉS DOS SACRAMENTOS. Os que creem nesses ensinamentos DESCONHECEM o que a Bíblia fala sobre a salvação em Jesus Cristo. Nós poderíamos citar dezenas de textos que falam da salvação somente em Jesus Cristo. Todavia, citaremos apenas alguns, tais como: (Luc. 2:11) em que “o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Em (Luc. 19:9) o Próprio Senhor Jesus diz: “E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão”. Ele se referia a sua presença na casa de Zaqueu. Ele estava falando de Si Mesmo, pois estava presente. Em (At. 13:23) diz: “Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel” e de toda a humanidade.

Diante das evidências bíblicas apresentadas, se as pessoas ainda creem; ainda entendem que a salvação está em fazer parte de uma igreja; na justiça própria; na prática da caridade; na reencarnação; nos sacramentos, para mim demonstra uma das duas hipóteses: 1ª) Total desconhecimento do que a Bíblia ensina sobre a salvação em Jesus Cristo e uma profunda incredulidade no que a Bíblia diz sobre o assunto; Ou, 2ª) Tem conhecimento da verdade, mas ignora-a por completo para não dizer a verdade aos fiéis, por medo de perdê-los. Todavia, há uma verdade a ser dita aqui. O não conhecer a verdade não faz ninguém inocente no juízo final, pois o (Sal. 19:1) diz: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”, bem como (Rom. 1:20) que é claríssimo: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”. Portanto, busque a verdade bíblica para se livrar do juízo final. O que o Senhor Jesus Cristo exorta em (Jo. 5:39): “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. Assuma este propósito, em sua vida, enquanto há tempo, porque no momento em que morremos selamos o nosso destino final; se salvo, salvo eternamente e se perdido, perdido eternamente.

A razão de nosso tema: JESUS, O ÚNICO SALVADOR!

Queremos apresentar, textos bíblicos, de uma clareza tremenda, sobre Jesus Cristo, O único que pode salvar, porque foi o único que morreu em uma cruz com esse propósito, (Romanos 5:6,8; I Coríntios 15:3 e Gálatas 2:20).

Em Mateus 1:21 o anjo de Deus anunciou o nascimento de Jesus Cristo como salvador: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Já em Lucas 2:11, o anjo do Senhor anunciou aos pastores o nascimento do salvador da seguinte maneiras: “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Em Atos 4:12, os Apóstolos se referindo a Jesus Cristo como salvador, eles disseram: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. O texto está se referindo ao nome de quem? Lógico e evidente que é ao nome de Jesus Cristo. O Próprio Jesus Cristo instruindo a Zaqueu disse: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”, Lucas 19:10. Aqui há um detalhe importante quanto a salvação: “buscar e salvar o que se havia perdido”. Só será salvo aqueles que se acham perdidos e sem salvação. Quem não se acha perdido e sem salvação, não sente necessidade dela. E se não sente necessidade dela, não a buscará! Diante das profecias e da mulher que encontrara Jesus Cristo, os samaritanos ao verem Jesus Cristo, afirmaram quem Ele era: “E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo”, João 4:42. E em Atos 5:31 se diz: “Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados”. Atos 13:23: “Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel”. Filipenses 3:20: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. I João 4:14: “E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo”. E Judas 25: “Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém”. São textos que formam um contexto e elos para não deixar dúvidas quanto a salvação em Jesus Cristo, o único salvador da humanidade em todos os tempos e não houve, não há e não haverá outro salvador, Aleluia!

Para encerrar, abordaremos Efésios 2:8-9 que diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. A palavra dom, no grego - δωρον - dóron, que significa"oferta", "oferenda", "dom" e "presente", que aqui a ênfase está em presentear. Portanto, tanto o Senhor Jesus e bem como a salvação, são presentes de Deus a nós. Com um destaque: Presente só é nosso quando aceitamo-lo, se não aceitarmos, ainda que a pessoa queira nos presentear, não teremos o presente. Quanto a salvação não é diferente. Só a teremos se aceitarmos a Jesus Cristo como o nosso salvador. Veja João 1:12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”. Poderíamos falar da remissão, do resgate, de Jesus ter nos comprado pelo seu sangue, mas isso fica como desafio para você descobrir. O Senhor os abençoem e quem não encontrou a salvação, possa encontrá-la em Cristo Jesus, nosso Senhor e único salvador.

Bibliografia:

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

4 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

5 - Marcelo Ribeiro de Oliveira. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com

janeiro 15, 2018

DEUS USA TAMBÉM OS DUVIDOSOS

DEUS USA TAMBÉM OS DUVIDOSOS
Juízes 6:14

1 – O Senhor Deus usa quem Ele quer; 2 – Quando Ele quer; 3 – Para o propósito e finalidade que Ele quer; e, 4 – Como, do jeito e da forma que Ele quer. E nós nada temos a ver com isso, não é de nossa conta, porque o Senhor é o Senhor e não tem que dar satisfação a ninguém. Ele e seus atos são soberanos e ponto final!

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Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+pessoa+trabalhando

Acessada em: 15/01/2018

O Senhor usa os duvidosos assumidos, é o caso de Gideão. Usa os que acham que não são duvidosos, mas são e não sabem que são, é o caso de Pedro, discípulo de Cristo. E usa os que acham que são duvidosos, mas não são. Você e eu estamos em qual grupo dos duvidosos?

Quando o anjo do Senhor apareceu para Gideão, saudando-o e elogiando-o, Juízes 6:12 – “O Senhor é contigo, varão valoroso”, Gideão expressou claramente a sua dúvida quanto a companhia e a presença de Deus em sua vida e na vida de seu povo, bem como o agir do Senhor em favor deles e se o Senhor estava realmente com ele, Juiz. 6:13. Essa é a dúvida de muita gente, ainda hoje, principalmente quando estão em sofrimento, com problemas e tudo dando errado em suas vidas financeiras, amorosa e saúde física. Para Gideão, o Deus que agira de maneira maravilhosa, séculos passados, desde a saída do Egito até anos anteriores, realizando feitos extraordinários, Esse Deus já estava velho, aposentado, caduco, cansado e não agia mais. Gideão pensava e partia do pressuposto que se Deus estivesse na companhia deles, presente e ainda agia em favor deles, o povo e ele, não estariam escravos há sete anos, pobre e passando fome como estavam. Se estavam é porque o Senhor havia abandonado tanto ele como o povo. Quantos que duvidam, não do agir de Deus, mas de sua existência e tentam justificar a sua incredulidade dizendo que se Deus existisse, não haveria guerra, violência, injustiça e fome no mundo!

Gideão estava total e redondamente enganado, bem como todos os que pensam que Deus está velho, aposentado, caduco, cansado e que não pode fazer nada pela humanidade. A aparente inércia de Jeová, o aparente silêncio do Senhor e o não agir aparente de Deus, não queria e não quer dizer que o Senhor não estava e não esteja dirigindo e governando o universo e tudo o que nela há. Ele está ativo e é o que lemos em, Salmo 121:4: o Senhor não dorme e em João 5:17 diz: que Ele trabalha até agora. A aparente inércia de Deus, não era porque o Senhor havia mudado de personalidade, de caráter, de pensamento, porque estava velho, aposentado, ou porque se tornou impotente, não! Mas por causa dos pecados do povo, o não conhecer o Senhor, Juízes 2:10. Por causa da indiferença do povo para com os ensinamentos da Palavra do Senhor e por causa da idolatria, Juízes 6:26-30. A indiferença do povo, para com o Senhor Deus, não acabara, nem mesmo quando a fome e a pobreza chegaram, ainda que escondesse a produção, Juízes 6:2,4,6, 30-32. Um povo que clamava por Deus e por Baal. Orava a Deus e ao Diabo. O que não é diferente de nossos dias. O povo hoje continua clamando ao Deus verdadeiro e aos deus falsos, de pedra, de pau, de gesso, de lata e de bronze. Acende uma vela a Deus e outra a Lúcifer. Todo aquele sofrimento do povo diante da escravidão como o sofrimentos de nosso dias poderia ser evitado se o povo não agisse de maneira indiferente para com Deus. Quantos sofrimentos poderíamos evitar!

O diálogo do anjo do Senhor com Gideão continuou no capítulo seis até pôr a dúvida a prova, Juízes 6:37,39. Gideão toma a palavra para dizer: Olha Senhor, se vai libertar o povo através de mim e usando-me, quero ter certeza disso: Porei um véu de lã na eira, se só ele estiver molhado pela manhã, Juízes 6:37 saberei que o Senhor está comido nessa empreitada. E Deus assim atendeu a Gideão. Mas Gideão não se deu por satisfeito, queria mais uma prova: Colocarei o véu outra vez e se molhar só o véu e tudo em volta estiver seco, saberei que o Senhor está nesse negócio, 6:39, e assim aconteceu.

Aqui vemos a paciência de Deus para com um homem duvidoso, mas sincero em suas dúvidas. Diferente de muitas pessoas de hoje que nem nas suas dúvidas são sinceras! E assim o Senhor o fez, Juízes 6:40! Como Deus é paciente! Como Jeová tem sido paciente para comigo! E não tem sido para com você? Como Deus entende a nossa falta de fé, incredulidade, dúvidas, incertezas e falhas quando somos sinceros para com Ele! O que nem sempre somos pacientes para com as falhas das pessoas!

Deus usou um homem cheio de dúvidas quando elas foram colocadas diante de Deus e foram sanadas. Não importa as nossas dúvidas, desde que sejam sinceras! O Senhor, Deus, precisa e quer usar você e eu, em sua obra, e em seu Reino para resgatar vidas que estão escravizadas por Satanás em sua incredulidade, dúvidas e em cegueira espiritual. Deus só não usa os covardes e medrosos, mandou Gideão dispensá-los, Juízes 7:3, porque não estão disponíveis, porque amarelam na hora “H”, debandam e pulam fora do barco na hora do arrocho. Não usa os medrosos e covardes porque não são capazes de enfrentarem a si mesmos! Porque os medrosos e covardes não enfrentam seus próprios medos e covardia. Em Apocalipse 21:8, texto do Novo Testamento que fala de covarde, ali o grego para tímido é covarde, e por ser covarde não entrará no Reino de Deus ou no Céu.

Voltando ao tema:

1 – DEUS USA QUEM ELE QUER.

Ele usou a Balaão, profeta que não era israelita, para profetizar bênçãos quando foi solicitado amaldiçoar o povo de Deus, Num. 23:8,11,20. Usou até a mula ou jumenta de Balaão para livrá-lo da morte, Num. 22:33. Usou o rei Ciro e chamou-o de meu Pastor e de meu ungido, a quem não era israelita para libertar o povo de Deus escravo, Isaías 44:28 e 45:1. Deus quer usar você, eu, nós no ano de 2018 para sermos bênçãos na vida de muitas pessoas que podemos alcançar para Cristo, o Senhor. Foi o que aconteceu com Gideão, ele foi bênção para os cativos de seus dias. Deus não pediu para Gideão ir, o Senhor mandou e ordenou ir, Juízes 6:14. A ideia no hebraico é: Vai e continua indo até findar a tarefa. Como a tarefa espiritual não termina, temos que continuar indo até cumprir a jornada enquanto aqui vivemos.

O nosso problema é que nem sempre terminamos ou findamos as tarefas e os afazeres no Reino do Senhor! As vezes nem começamos a fazer! Como terminar o que não se começou! Começamos no casamento e pouco tempo depois desistimos dele! Começamos a trabalhar e meses depois abandonamos o trabalho! Começamos ir à Igreja e meses depois abandonamos à Igreja! Se dispomos a ler a Bíblia e poucos capítulos lidos paramos de ler! Fazemos nossos votos pessoais ao Senhor e não cumprieosm nenhum sequer! Muitos não sabem qual é a sua tarefa e seus afazeres no Reino de Deus! Têm aqueles que pensam cegamente que as tarefas e afazeres no Reino do Senhor são aquelas que a igreja delega, elege e designa em Assembleia. Essas tarefas são apenas parte e as menores das tarefas. O que as igrejas que elegem e delegam, são tarefas importantes, sim! No entanto, nem sempre são as mais importantes e não podem substituir as delegadas pelo o Senhor Deus. Muitos usam as tarefas que as Igrejas delegam como desculpas para não fazerem a obra do Senhor. Têm igrejas que distribui tarefas que não passam de atividades sociais e recreações!

Precisamos entender que o mais importante e que precisamos fazer com urgência: É cooperarmos para a salvação dos perdidos sem cristo e sem salvação; cooperarmos para o crescimento e implantação do Reino do Senhor na terra e cooperarmos para a edificação de vidas em Cristo Jesus nosso Senhor e para a glória de Deus Pai.

Em se falando de funções e tarefas, Deus já delegou, incumbiu e elegeu, você e eu, I Pedro 2:9, para as funções dentro de seu Reino: Evangelizar, Ensinar, Ganhar vidas para o Senhor Jesus, Adorar, Sustentar financeiramente e em oração a obra de Deus e Cuidar dos necessitados, viúvas, órfãos e estrangeiros. Essas atribuições, funções, afazeres e tarefas são universais, são para todos os salvos, independentemente. Ao salvar, o Senhor Jesus Cristo já chamou, elegeu, ungiu e enviou. Estamos esperando o que mais? Quem é mais importante para eleger alguém: As igrejas de Deus, se é que todas as igrejas são de Deus, pois temos nossas dúvidas se todos as igreja são de Deus! Ou o Senhor das igrejas? Entenda uma coisa: Deus já elegeu eu, você, nós, se é que somos salvos, para as funções dentro de seu Reino celestial. Então, mãos à obra! Estamos esperando o que? Vir a escravidão? A fome? O domínio dos inimigos para fazermos a obra do Senhor? Paremos de reclamar, de procrastinar, de dar desculpas e entremos em ação.

2 – DEUS USA QUANDO ELE QUER.

Ele usará no dia a dia, no dia da adversidade, principalmente nos momentos de sofrimentos, de dor, tristeza e de calamidades. Quando as trevas e o mal dominam, quando há desvio e o pecado predominam. Gideão foi chamado pelo o Senhor quando o povo passava por todos esses sofrimentos e desvios, Juízes 6:1-10. O povo estava afastado dos caminhos e da presença do Senhor Deus, Juízes 6:1. Mas esse não é o problema do povo brasileiro. Não está afastado de Deus. É implicância dos evangélicos. O povo é santinho para com Deus. A prova dessa santidade é que todos os brasileiros estão andando com uma coroa para que todos vejam a nossa santidade. Esse olhar dos evangélicos de que o povo brasileiro está aborrecendo ao Senhor, vivendo uma vida depravada e em pecados, é porque os crentes têm uma visão distorcida e tacanha da sociedade, somos alienados. Tadinho de nosso povo, é tão injustiçado! Será? É só fazermos um exame das Escrituras e veremos o quanto, não só o povo brasileiro, mas a população mundial está distante dos caminhos do Senhor Deus! Por ventura os pecados do povo de Israel, citados acima, no período dos juízes, não são os principais do povo brasileiro que desses pecados vêm os demais? O sofrimento do povo de Israel não é o de nosso povo também? Fome, pobreza, miséria, analfabetismo, violência, injustiça e escravidão econômica por causa dos impostos altíssimos, exploração de mão de obra e políticos imorais e corruptos assaltando o país?

Quando Deus chamou Gideão para libertar os israelitas da escravidão, eles já estavam debaixo de uma servis de sete anos, Juízes 6:1! Plantavam e não colhiam! O que colhiam não ficava estocado, porque os inimigos vinham em multidão, Juízes 6:5, e levava tudo, Juízes 6:4. Daí o empobrecimento do povo e a fome!

CLAMOR

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Acessado em: 15/01/2018

O povo clamou por socorro, Juízes 6:6, e Deus ouviu e enviou o socorro. O Senhor Deus é misericordioso, mas antes de trazer o alívio do sofrimento, Ele esfregou na cara dos israelitas os seus pecados, o não querer ouvir a voz do Senhor, Juízes 6:10; o pecado da desobediência, Juízes 2:2; a idolatria, Juízes 2:3,11-17 e 6:28; o não conhecer o Senhor, Juízes 2:10; casamentos reprovados por Javé, Juízes 3:6 e a gangorra espiritual em que o povo viva entre Deus e Baal, Juízes 2:18-19. Não seria esta a situação do povo brasileiro no presente momento? Uma vida espiritual cheia de altos e baixos para com Deus e a idolatria enraizada na cultura brasileira?

3 – DEUS USA PARA O PROPÓSITO QUE ELE QUER.

Não é o homem quem determina como ele será usado, mas o Senhor Deus. Todavia, vemos algumas igrejas e líderes, dando ordem e cobrando para Deus, o Senhor, o que eles querem de Deus. Nesse caso os papeis estão invertidos. O propósito principal para o Senhor usar Gideão, não era libertar o seu povo da escravidão do trabalho forçado, mas a libertação da escravidão religiosa, espiritual, do pecado e da cegueira total em que vivia. As demais escravidões decorriam destas. O povo não via as maravilhas que o Senhor Deus fizera aos antepassados. Isso era falha do povo que não se interessava em saber, ou falha dos antepassados que não ensinaram as suas gerações, Juízes 2:10? Ensinamos as gerações que estão em nosso alcance? Estamos ensinando as gerações do futuro? Se não estamos ensinando, temos propósitos de ensinar? Se não ensinamos e não temos propósitos de ensinar, estamos falhando e pecando por desobediência a mandamentos do Senhor, Deut. 6:7; 11:19,22-23; Prov. 22:6 e Ef. 6:4. Se é pecado, Deus cobrará de nós como cobrou das gerações passadas. A história cobrará de nós como cobrou do sacerdote Eli e do rei Davi, I Sam. 2:12-17,22-25,29-30 e II Reis do capítulo 13:1 a 19:10. O rei Davi foi um grande rei e um péssimo pai. Os filhos deles foram desastrosos porque os pais falharam nessa tarefa. Os pais falharam na principal missão, educar e ensinar os filhos. O que não podemos falhar, pois os resultados serão os mesmos que foram desses dois homens de Deus. Se os pais falharam na educação e nos ensinamentos para com você, que é filho, daqui para frente eu não quero que você continue falhando. Já você que não falhou, não erre mais. Quando se trata de família, nunca é tarde demais para consertar os erros cometidos. Precisamos fazer isso. Vamos fazer esse propósito para 2018?

4 – DEUS USA COMO E DO JEITO QUE ELE QUER.

Não é do jeito que queremos, é do jeito DELE. Gideão convocar os guerreiros para a luta e libertação da escravidão, era do jeito do homem; todavia, escolher quem ia a guerra era do jeito do Senhor Deus, Juízes 7:3. Gideão não saberia quem eram os covardes e medrosos, mas Deus sim. Daí que Deus mandou dispensar os covardes e medrosos. Os covardes e medrosos põem os demais em risco e a perderem-se. Trezentos homens corajosos foram suficientes para o Senhor trazer livramento aos cativos. Deus não precisará de muitos covardes. O Senhor precisa de poucos, mas poucos que sejam corajosos, destemidos e ousados. Somas esses poucos corajoso, destemidos e ousados?

Concluindo:

Uma das maiores dificuldades do relacionamento entre o ser humano e o Senhor Deus, é que pelo fato dos homens negociarem com os homens, levarem vantagens para com os homens e manipularem os homens, esses mesmos homens acham que pode negociar, levarem vantagem e manipularem a Deus, e até fazem tentativas nesse sentido usando de artifícios como fazer caridade, ser religioso e reivindicar o direito de filhos de Deus para ordenarem ao Deus-Pai atender as suas necessidades. Esquecendo-se, porém, que o Senhor que é o SENHOR e Ele é quem está acima de tudo e de todos, e não o homem. Este não passa de criatura carente da graça protetora do Senhor Deus. Como Deus usará quem não quer ser usado? Quem Resiste a convocação do Senhor! Como ser bênção quem não persevera, quem desiste diante da primeira dificuldade! Deixemo-nos ser moldados pelo o Senhor para sermos usados pelo Deus Soberano, amém!

"Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?", Juízes 6:14


Bibliografia:

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - HENRY, Matthew. Comentário de Êxodo 2:1-10. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google.

3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

4 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Josué, Juízes e Rute. 1ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1973, 244 P.

5 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

6 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

novembro 23, 2017

NÃO ESTOU SATISFEITO COM A BANDIDAGEM EM NOSSO PAÍS! VOCÊ ESTÁ?

NÃO ESTOU SATISFEITO COM A BANDIDAGEM EM NOSSO PAÍS! VOCÊ ESTÁ? Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães

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Acessado em: 23/11/2017

Estamos nós satisfeitos com a bandidagem mandando nesse país, estabelecendo as suas próprias leis dentro de comunidades, espalhando terror, pavor e medo, o povo fica calado e coagido porque corre o risco de vida? Eu não estou!

Estamos nós satisfeitos com a Justiça que condena uma mulher a 4 anos de reclusão porque roubou um pote de margarina, enquanto os que desviam milhões e bilhões de reais estão soltos e tem juízes do S T F (Supremo Tribunal Federal) soltando? Eu não Estou!

Você Está satisfeito com tanta impunidade, bandidos que são soltos antes de cumprirem as penas, isso quando são presos? Eu não estou!

Chegamos ao ponto que não dá para suportar mais tanta imoralidade dentro das instituições e empresas que envolvem os governos federal, estadual e municipal, nas câmaras, congresso Nacional e na justiça em todas as instâncias! Tanta corrupção de todas as partes e escalões! Tanta banalidade para com a vida humana! Chegamos no limite que não dá mais para suportar tanta violência e de maneira brutal! Está na hora de o povo brasileiro colocar um basta em toda essa baderna! Dizer: Chega de desmando! De incompetência de se submeter a comando de bandidos!

Chega, também, de os pais fazerem de conta que educam os filhos! Está na hora dos pais começarem colocar limites para os filhos, disciplinar e corrigir o comportamento errado e estapafúrdio se o mesmo persistir. Chega de tanto absurdo! Pirralhos que acabaram de sair das fraldas pintando, bordando, mandando e desmandando dentro das casas dos pais e comendo às custas deles. E os pais acham que a desobediência, a rebeldia é assim mesmo, que tudo que os filhos fazem de errado é normal, sem saberem que já foi feita uma lavagem cerebral na sociedade brasileira e por consequência já atingiu os filhos!

Pais passivos diante das atitudes agressivas dos filhos. Filhos que desde pequenos batem no rosto dos pais, chutam-nos, mordem-nos, xingam-nos e gritam para com os pais. Faltam com o respeito para com os idosos em geral, avós e tios e os pais não corrigem os filhos! Acordam pais e avós enquanto há tempo de recuperarem os filhos e netos, do contrário, os perderão para os bandidos!

Pais que não dizem "NÃO" para os filhos porque a maioria não tem autoridade e exemplo de vida para dizer não; mas os filhos dizem não para os pais com muita facilidade e cara de pau. Pais que veem os filhos fazendo artes, mexendo em coisas e quebrando-as nas casas dos outros, dizem não para os filhos e os mesmos continuam como se nada fosse dito. Os pais, neste caso, dizem não por dizer, os filhos continuam fazendo as mesmas coisas, os pais não tomam atitude e nem providência! Se é não, é não e pronto! Tem que fazer o seu não prevalecer, mas não o fazem! Reajam pais! Eduquem seus filhos antes que os bandidos eduquem em seu lugar! Adotem seus filhos antes que os traficantes os adotem! Instruam os seus filhos antes que algum cabeça de vento queira instruírem os seus filhos em seu lugar!


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Acessado em: 23/11/2017

Filhos que crescem não respeitando os pais, não respeitarão as autoridades, desde a escola e juízes, até a autoridade de Deus. Filhos esses que terão grande tendência para serem marginais, mau caráter, violentos e quando os pais, as autoridades ou mesmo a sociedade forem colocar limites para eles, ficarão revoltados contra os pais, contra a sociedade, contra si mesmos, contra a família e contra Deus.

Chega de omissão dos pais, das autoridades deste país e dos líderes religiosos também! Está na hora de corrigir o que está errado, nunca será tarde demais enquanto se tem vida! Está na hora de denunciar os crimes, os criminosos e condená-los, seja quem for! Está na hora de se criar leis decentes neste país e que puna de verdade os criminosos inveterados! Está na hora de fechar a fábrica de bandidos, que são os filhos sem estrutura familiar, que crescem sem amor, sem carinho, sem atenção, sem disciplina, sem a correção necessária com amor e sem estudos! Está na hora de mudar a cultura, a maneira de se pensar neste país! Está na horta de mudar os políticos e a politicagem neste país! Chega de mentiras dos políticos! A começar por nós! Pense, reflita, analise e tire as suas conclusões sobre o que compartilhamos. Não custa fazermos nossa parte! Se gostou, recomende aos familiares e amigos a leitura.

"Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria", (Malaquias 4:2).

novembro 17, 2017

AS RIQUEZAS DO CÉU

AS RIQUEZAS DO CÉU
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Acessado em: 17/11/2017

Apocalipse 21:1-2, 10, 18-21

É pecado ter riquezas, possuir as coisas e bens materiais? Não! De jeito nenhum! As riquezas, as coisas e os bens materiais, desta vida, são maus e malignos? De jeito nenhum! Abraão era homem muito rico e era homem de Deus. O Apóstolo Paulo diz em I Tim. 4:4 o seguinte: “Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”. Se as riquezas foram criadas por Deus, logo, elas são boas. O que não é bom é o coração do homem que se deixa escravizar pelas riquezas. Quem faz as riquezas malignas é o homem quando a utiliza para ostentar sua condição e posição social, querendo se colocar superior, humilhando, desprezando e passando encima dos demais. É fazer das riquezas o seu deus.

Maus e malignos são os corações das pessoas que se deixam dominar e escravizarem pelas riquezas. Daí exploram, cometem injustiça, roubam, até matam, não amam, tem inveja, olho gordo, cobiça e trocam as pessoas pelos objetos. Os objetos passam a ter mais valor do que gente. Neste caso, não são as pessoas que possuem, tomam posses e dominam as coisas; mas as riquezas, os objetos e os bens materiais que possuem e dominam as pessoas. As pessoas são possuídas, dominadas e escravizadas pelas as riquezas. Quantas pessoas possuídas, também, pela cultura, artes, fanatismo e ideologias?

Vejamos o que o Apóstolo Paulo diz em I Tim. 6:10: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. O texto confirma exatamente o que dissemos acima! O Apóstolo não está afirmando que o mal está em possuir as riquezas e nem nas riquezas em si, mas em amar de maneira exagerada e intensa as riquezas, o que deixará de glorificar ao Senhor para glorificar a si mesmo ou os próprios bens. Daí que vivem mal em muitos sentidos. Vivem doentes espiritual: Desviam da fé. Doentes do espirito e da mente porque ficam obcecados. Com dor de consciência. Gemendo ainda que ninguém ouça. Atribulados. Ansiosos. Com medo. Preocupados em não perderem as riquezas. Dormem mal. Não tem tempo para a família, para as pessoas e nem para Deus porque o deus deles são as riquezas, Mat. 6:19-21.

As riquezas quando usadas de maneira correta são bênçãos para as nossas vidas. Dão prazer. São parte da felicidade. Promovem bem-estar tanto para quem as tem como para aqueles que delas desfrutam conjuntamente e promovem o Reino do Senhor Jesus Cristo entre os homens.

Não precisamos viver aqui uma vida mal, desviados da fé, com dor de consciência, gemendo, atribulados, ansiosos, com medo de perder as riquezas, dormindo mal, não tendo tempo para a família e para Deus, atribulados, avarentos e escravos dos bens materiais, se o nosso alvo principal é o Senhor Jesus! Não! Não precisamos porque não levaremos nada de material para a vida além, nem mesmo o corpo físico, I Corintios 15:44,50. Não é preciso levar riquezas daqui. Não podemos levar bens materiais. E não é preciso, o Céu é rico! Aqueles que para lá irão desfrutarão de todas as riquezas do Céu que lá já tem. Assim como a atual Jerusalém faz parte e está inserida neste planeta chamado terra, a nova Jerusalém fará parte e estará inserida no Céu. A nova Jerusalém, onde os salvos irão habitar, a Bíblia a descreve como sendo rica. Lógico e evidente que as riquezas não são materiais de pedras preciosas reais. A descrição é para mostrar a superioridade, as riquezas da Jerusalém celestial em relação a Jerusalém terrestre, o que lemos em Apocalipse 21:10,18-21 e descreve.

Uma das riquezas que é encontrada na Jerusalém celestial e a faz superioridade a Jerusalém terrestre, é que a terrestre teve a sua origem com os homens, daí as mazelas em que lá tem: Violência, guerras, atentados a bombas, sequestros e assassinatos. Já a Jerusalém celestial e de além, ela tem origem em Deus, daí a paz eterna, a segurança e a vida eterna. Ela não é de baixo, mas descerá do Céu, isso demonstra ser ela superior bem como as suas riquezas. A Jerusalém celestial desafia qualquer descrição! A sua beleza não tem limite! É lindíssima! Será de rua de ouro puro e maciço. Uma cidade magnânima, isto é, que tem grandeza, generosa e nobre. É magnífica, isto é, ela é engrandecida, exaltada, glorificada, grandiosa, suntuosa, cheia de pompa, de esplendor, pura e limpa de qualquer poluição.

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Acessado em: 21/11/2017

A sua qualidade é muito, mas muito superior a Jerusalém terrestre. É perfeita em sua glória, porque ela tem contato direto com a glória de Deus Pai! O seu culto é perfeito! A vida nela é perfeita! A proteção é perfeita! A comunhão é perfeita! A segurança é perfeita! A justiça é perfeita! A qualidade de vida é perfeita! E lá todos serão tratados como verdadeiros cidadãos em pé de igualdade! Há abundância de tudo!De amor, de paz, de harmonia, de concórdia, de justiça, de luz e de glória. De glória sem fim! Não é preciso levar riquezas, se fosse possível levar, lá há riquezas em abundância! Rica na graça e na glória do Senhor Deus.

Devido à avareza e a ganância, há aqueles que trocam as riquezas eternas e melhores, pelas riquezas passageiras e piores, sem uma análise, sem escrúpulo e pudor, pensando que poderão desfrutar das riquezas do Céu, após a separação das riquezas da terra, mediante a morte, o que não é possível. Para desfrutar das riquezas do Céu, é preciso decidir, enquanto aqui vive; decidir viver uma vida dedicada ao Senhor Jesus. É preciso resolver a questão da salvação enquanto aqui vive. É preciso começar a caminhar com Jesus aqui, para continuar em sua presença lá. Ele deixou isso claro em João 14:6; I Timóteo 1:15 e Atos 2:21. Não existe riqueza maior e mais preciosa do que a salvação em si. Jesus perguntou ao jovem rico: “Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”, Lucas 12:20-21. O convite é para que possamos nos preparar para desfrutarmos das riquezas do Céu. Vamos fazer isso!

Bibliografia
1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

novembro 15, 2017

CASAMENTO DO PONTO DE VISTA DOS HOMENS E DE DEUS.

CASAMENTO DO PONTO DE VISTA DOS HOMENS E DE DEUS.

Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães

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Acessada em: 15/11/2017

Queremos discutir essa diferença do casamento do ponto de vista dos homens e do ponto de vista de Deus, por que nem sempre, as pessoas de um modo geral, percebem essa diferença. E por que não percebem? Por que estamos perdendo a capacidade de pensarmos no casamento do ponto de vista de Deus, e estamos pensando só do ponto de vista do homem ou da sociedade. Estamos diante de uma sociedade tão secularizada e condicionada a pensar como a mídia pensa, que nem sempre às pessoas veem diferença entre o casamento do ponto de vista dos homens e o casamento do ponto de vista de Deus. Mas para nós há essa diferença e é o que propomos apresentar neste post.

1 – O casamento do ponto de vista dos homens, não passa de um ritual social para dar satisfação à sociedade e não a Deus. Os envolvidos se preocupam com a formalidade. E o que é formalidade? O ato de pouca importância. Regras impostas pela sociedade e conveniências sociais. O ato que a pessoa tem que cumprir da maneira que se impõe ou praxe. São as regras de condutas, costumes, preceitos, normas e etiquetas.

2 – O casamento do ponto de vista dos homens, preocupa-se com as aparências e não com a essência. Aparência não diz como as coisas são em si mesmas. Ela é enganosa e é ilusória. A aparência se preocupa com o externo e a estética. Mas temos que nos preocupar muito mais com a essência do que com as aparências, visto que Deus quer a essência, com o que Ele pensa e quer do casamento, e não com o que os homens pensam e querem quanto ao casamento.

3 – O casamento do ponto de vista dos homens, tudo vale. Vale ficar. Vale ir para a cama antes de casar. Vale adulterar. Vale trair. Vale largar a bel prazer. Vale desrespeitar. Vale divorciar. Vale trocar de homem e de mulher quantas vezes quiser. Vale fazer bacanal em roda de amigos, onde rola de tudo, festa em que reina a devassidão e a orgia. E do ponto de vista de Deus vale o que? Nada disso vale!

4 – O casamento do ponto de vista dos homens, o consideram um ato instantâneo. O ato de satisfazer os desejos: Desejos sexuais. Desejo de aparecer bem na foto. Desejo de ser importante, ainda que seja só por um dia, por um hora ou até mesmo alguns minutos. Desejo de satisfazer as carências.

5 – O casamento do ponto de vista dos homens, só é importante no ato da cerimônia, depois seja o que Deus quiser. É o ato nupcial que não houve namoro e noivado para se conhecerem, entenderem o que pensam, gostam e querem na vida a dois. Não há planejamento para constituírem um lar e uma família. Quem casa assim o seu casamento acaba em um ato também. Assim como começa rápido, termina rápido também. Em um ato de uma briga, um desentendimento, uma discussão ou até mesmo uma agressão. No ato para colocar fim a vida a dois. Para esses, tudo o que envolve o relacionamento conjugal, torna-se secundário, de pouca importância e de pouco valor. Daí há um vazio de propósitos na vida dos envolvidos. Não preocupam-se com planejamento familiar e financeiro. Vivem pelos instintos e desejos.

6 – O casamento do ponto de vista dos homens, os sentimentos que predominam são o egoísmo, o orgulho, a revanche, o ciúme e o levar vantagem em tudo. Não pesam a questão: “ser feliz ou ter razão”. Consequentemente esse casamento não é durável, logo acaba.


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Acessada em: 15/11/2017

7 – Já o casamento do ponto de vista de Deus, ele começa em um processo: O gostarem um do outro, o namorarem, o se conhecerem, o noivarem, o amarem, o casarem para constituir uma família sólida, responsável e com propósito de envelhecerem juntos. Olhando uma pesquisa que o IBGE divulgou sobre casamentos, se constatou que cada vez mais os brasileiros casam mais velhos e cada vez mais se separam mais jovens. A média de idade para a separação caiu também. Bem como o número de separação dos casados é muito maior do que antes de 2011, ficam-se menos tempo casados.

8 – O casamento do ponto de vista de Deus, os envolvido entendem a importância de renunciar o EU para o bem estar dos dois. O pedir perdão e o perdoar um ao outro. A reconciliação. O respeito mútuo. O entenderem que os desejos e vontade têm que ser os desejos e a vontade dos dois. O que prevalece não é a vontade egoísta e imposta sobre o outro, mas sim, a vontade do Senhor em primeiro lugar. Daí há disposição em renunciar caprichos quando é preciso renunciar. Até mesmo desejos e vontade que não afetam a personalidade e o caráter dos envolvidos.

9 – O casamento do ponto de vista de Deus, é cheio de amor, de calor humano, de bondade, de mansidão, de ternura, de bons tratos, de boas maneiras, de compreensão, de cortesia, preocupação de fazer um ao outro feliz. Não há lugar para o individualismo e o eucentrismo.

10 - O casamento do ponto de vista de Deus, dura para sempre. A separação será somente pela fatalidade, com a morte. Esse é o casamento que queremos para nós? Se não é, ainda está em tempo de ser. Nunca é tarde demais para mudar.


Para concluir:

Queremos considerar os desejos dos pais dos noivos que veem o casamento do ponto de vista de Deus, pensamos nós que sejam assim, ao darem seus filhos em casamento. Cremos que os sogros, o que eles mais querem e esperam dos filhos envolvidos em um enlace matrimonial, é que amem um ao outro de paixão, de coração e que sejam fiéis um ao outro; que tenham olhos só um para o outro; que haja respeito, honra, cuidado, proteção, carinho, com paciência e cooperação mútua; que tratem com carinho, com paciência e com muito amor; que sejam companheiros em todos os momentos da vida; que se preocupem com a felicidade um do outro; que a estima seja grande um para com o outro; que considere, depois de Deus, o cônjuge a pessoa mais importante em suas vidas; que a mulher seja a única na vida do homem e bem como, o homem seja o único na vida da mulher. Será que você pode dizer assim seja?!

novembro 14, 2017

FAÇA O BEM SEM ESPERAR UM VINTÉM

FAÇA O BEM SEM ESPERAR UM VINTÉM

Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães

Fazer o bem ou a caridade a alguém, não é e não deve ser, com a intenção de sermos glorificados, exaltados, louvados e recompensados, principalmente em relação a perdão de pecados e a salvação eterna. Se fazer o bem salvasse, Jesus Cristo não precisaria ter morrido, em uma cruz, de maneira algoz e desumana. Fazer o bem deve ser tão somente por amor ao próximo, ao Senhor Jesus e para a glória do Senhor DELE.

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Acessada em: 14/11/2017

O adágia popular: “Faça o bem sem olhar a quem”, que algumas pessoas citam e dizem que está na Bíblia, o que não está. O que está na Bíblia, e, é semelhante, é o que lemos em Gálatas 6:10: “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”.

Fazer o bem ou a caridade a alguém, não é e não deve ser, com a intenção de sermos glorificados, exaltados, louvados e recompensados, principalmente em relação a perdão de pecados e a salvação eterna. Se fazer o bem salvasse, Jesus Cristo não precisaria ter morrido, em uma cruz, de maneira algoz e desumana. Fazer o bem deve ser para a glória do Senhor Jesus. Todavia, muitos de nós já fizemos o bem e a caridade, pensando, não no bem e porque amamos verdadeiramente o próximo, mas para o nosso próprio benefício, para o perdão de nossos pecados, para a nossa salvação e por amor próprio.

Por outro lado, há os que já fizeram o bem e ajudaram alguém em um ato de bondade ou de caridade. Fizeram isso com a melhor das intenções, como prova de seu amor, carinho e consideração a quem ajudaram. Fizeram porque queriam o melhor, principalmente para que a pessoa amada e querida não sofresse. Visto que, quando a pessoa amada e querida sofre, os ente queridos sofrem também, principalmente se é alguém da família.

Todavia, nem sempre o bem que fazemos para as pessoas a quem amamos, reconhecem, valorizam e retornam a nós o que receberam de nossa ajuda. Pode até mesmo ocorrer que depois de ajudarmos, as pessoas, elas se afastem de nós; sejamos rejeitados, desprezados, julgados, condenados, xingados, ofendidos por elas; tornem-se nossas inimigas e falem mal de nós. Já aconteceu com você? Conosco já aconteceu e não foi com uma só pessoa.


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Ingratidão

Tal atitude é uma tremenda ingratidão, mas a ingratidão é real e ela existe. Se é real e existe, logo, todos nós estamos sujeitos a ela e sua ação. Essa ingratidão nos faz pensar, em quantos fariseus existem em nossos dias, em nosso meio, a começar pelos nossos familiares e em nossas igreja. A ingratidão de ente querido doe e doe muito! Quando essa ingratidão acontece, e, mesmo nós sabendo que acontece, é decepcionante e é revoltante. Por que é revoltante? Por que queremos, ainda que de maneira inconscientes, o sermos valorizados, reconhecidos e haja gratidão! Quando não há a gratidão, a valorização e o reconhecimento, decepcionamos, entristecemos e até revoltamos. O que não deveria. Não deveria porque tudo o que fazemos é para a glória do Senhor Deus e não nossa. A prática da caridade é mandamento do Senhor Deus desde Antigo Testamento: “Quando também fizerdes a colheita da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua sega”, (Levítico 19:9; 23:22 e Deuteronômio 24:19).

Como humanos, que somos, é até normal a decepção, o entristecer e o revoltar. O que não pode ser normal e não pode acontecer, são tais sentimentos atrapalharem e afetarem nossas vidas conjugais, familiares, nosso trabalho secular, o trabalho de evangelização, principalmente a vida com Deus e vivermos mal-humorados, resmungando e remoendo essas coisas.

Não deveríamos esperar receber dos homens qualquer reconhecimento, louvor, honra, glória ou recompensa dos homens, mesmo porque o verdadeiro reconhecimento, louvor, honra e glória, não vem dos homens, mas do Senhor. Esse reconhecimento e recompensa são o que valem. Os homens fingem e mentem, mas o Senhor Deus jamais!

Toda falta de valorização, de reconhecimento e de gratidão, aconteceu da porte dos líderes religiosos de Israel para com o Senhor Jesus Cristo. Ele foi quem mais o bem fez em prol dos desvalidos, mas foi o mais rejeitado de todos os líderes religiosos. O texto de Mateus 12:22-32 fala de maneira clara a esse respeito. Os Vs. 22-23 falam do bem que Ele fez a uma pessoa possessa que trouxeram a Ele. Possuída por um demônio, um espírito mau, cega e muda. O tripé de possessão demoníaca, cegueira e mudez, forma uma trindade má ou do mal, que afeta diretamente o ser humano, em suas três áreas, como: Área espiritual, física e emocional.


A cura:

A cura foi tão maravilhosa, fenomenal e extraordinária que a multidão ficou tão admirada que ficou em estado como se estivesse fora de si e com uma grande emoção. Se perguntando: Será que é verdade o que vimos! É isso mesmo! Tão grande e extraordinário era o milagre!


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A ingratidão para com o Senhor Jesus:

O V. 24 diz que os fariseus disseram que Jesus expulsou o demônio, curou da cegueira e mudez pelo espírito de Beelzebu. Ao meditar sobre tal episódio, pensamos no contraste entre a reação da multidão em relação a atitude dos fariseus incrédulos, materialistas, mesquinhos, orgulhosos, invejosos, ciumentos, carentes e murmuradores, se opondo ao Senhor Jesus, depois de todo o bem que Ele fez a um infeliz, a cura espetacular ao endemoniado, cego e mudo. Ao invés de louvarem, exaltarem, glorificarem e agradecerem ao Senhor Jesus, os fariseus preferiram sentenciar a Cristo com uma crítica maléfica. O que dá para entender é que os fariseus queriam humilhar, acusarem sem causa, rejeitarem deliberadamente, julgarem de maneira injusta, condenarem sem prova, falarem mal de um inocente, xingarem e ofenderem o Senhor Jesus propositadamente. Não reconhecerem, não valorizaram e não retribuíram o bem que Jesus Cristo estava fazendo a um patriota deles.


A ingratidão ainda continua em nossos dias para com o Senhor Jesus Cristo.

As pessoas, de um modo geral, não se importam com a morte do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. Não perguntam por que e para que Ele morreu naquela cruz! Foi para fazer o bem a todos nós, para trazer perdão e salvação que Ele sujeitou tamanha humilhação. A maioria continua ignorando e desprezando, não só o sacrifício de Cristo na cruz, mas a Própria pessoa do Senhor Jesus e toda a sua obra redentora. Desprezando e rejeitando o seu Evangelho. O que o Senhor Jesus já sabia. “Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou”, (Lucas 10:16 e João 12:48). A língua original, o grego, traz a ideia que é uma rejeição continuada e para sempre. Não é isso que está ocorrendo no presente momento e de maneira mundial?


Já sabia

Jesus Cristo já sabia que a recompensa não viria de todos os homens, ainda que diante dos milagres, a multidão que o seguia, ficou maravilhada e glorificou a Deus Pai. Ele sabia que a verdadeira recompensa e glorificação viria de Deus Pai, como Ele mesmo diz em João 8:54: “Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus”, (João 11:4; 12:23 e 16:14). O assentar a direita de Deus Pai, é uma honra imensurável e foi o que aconteceu com o Senhor Jesus Cristo, “[...] e assentou-se à destra do trono de Deus”, (Hebreus 12:2; Salmo 110:1; Romanos 8:34 e Marcos 16:19).


Concluindo:

A diferença quanto a nossa reação em relação a recompensa, o reconhecimento e o receber as glórias, comparando ao Senhor Jesus, não está só em Jesus Cristo ser o filho de Deus, nós o somos também, (João 1:12; Tito 3:7 e Gálatas 4:4-7). A grande diferença está no agir e no reagir ao recebermos ou não recebermos as glórias. Jesus disse a verdade e a verdade é sempre dura, (Mateus 12:25-28), mas Ele disse com amor e ternura no coração, sem ressentimentos e mágoas. Nós ficamos magoados, ressentidos e tristonhos. Precisamos aprender com o Senhor Jesus, a darmos respostas verdadeiras, porém, com amor e ternura. Precisamos aprender também a fazermos o bem sem a intensão de recebermos a recompensa dos homens, mas de Deus Pai. Contentemos com a recompensa do Senhor, essa é certa, verdadeira e ela basta!


Bibliografia:

1 – BOYER , Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 – JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

4 – OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 – RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

6 – SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p. e,

7 – SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

outubro 31, 2017

FIM DA ESCREVIDÃO RELIGIOSA

FIM DA ESCREVIDÃO RELIGIOSA
Pastor Flávio da Cunha Guimarães



O catolicismo se libertou do catolicismo depois da Reforma de Lutero.

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Acessada em: 31/10/2017

INTRODUÇÃO

Apesar da festa de Halloween ser muito antiga, dizem os entendidos no assunto, que é de origem Celta, todavia, não era difundida e tão conhecida mundialmente como o é em nossos dias. Os americanos se encarregaram de propagarem a festa das bruxas, e no Brasil as TVs, a principal é a Rede Globo, se encarregaram de difundir, por ser ela uma defensora do espiritismo, e as escolas de ensino fundamental, sufocando assim, um dos grandes eventos da Cristandade e da história, que é a Reforma Luterana, ou Reforma Religiosa ou ainda a Reforma Protestante, que faz aniversário de 500 anos (quinhentos anos), neste 31 de outubro de 2017. Por que a mídia em geral não dá ênfase a Reforma Protestante e sim a festa das mascaradas? Por que não dá Ibope? Por que contraria a convicção da maioria da sociedade? Por que há preconceitos em relação aos protestantes?


Objetivo da Reforma Luterana:

O mundo vivia debaixo da escravidão teológica, dogmática, religiosa e a exploração da “boa fé” da população, ditada pela Igreja Católica Apostólica Romana, ha séculos, de maneira que o povo gemia diante de tanta opressão, repressão e exploração financeira! A Igreja Católica, vendia o perdão dos pecados para os que estavam no purgatório e para os vivos também, pecados passados, presentes e ainda os que viriam cometer e praticarem futuramente. É o que diz a Tathyana Zimmermann Fernandes quando afirma: “uma vez que os clérigos corruptos passaram a cobrar uma quantia em dinheiro para conceder o perdão dos pecados, vendendo as indulgências, que seriam "papéis" ou "títulos" que, supostamente, livrariam os fiéis de seus pecados” (1). O Professor de História da Igreja Católica e Doutor em Engenharia Mecânica, Felipe Aquino, católico professo, fala sobre a indulgência da seguinte maneira: “podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados. Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados” (2). Prática essa que atingiu o auge no papado de Leão X que esteve no Vaticano de (1513 a 1521). Quem se levantasse contra as práticas absurdas do clero em protesto, era considerado inimigo de Roma, traidor, herege e rebelado contra o sistema católico, portanto, levado a juízo ao tribunal da inquisição e na maioria era pena de morte.

Quando começou?

Começou por volta do IV século d C, foi modelando, no decorrer dos séculos, ao ponto de em 1517, ano da Reforma Protestante ou Religiosa, se tornar um comércio religioso descarado, vergonhoso e escandaloso. A igreja católica vendia, desde o perdão dos pecados, pedaços de ossos de apóstolo ao melhor lugar no céu, até um lugar ao lado de Deus. Cada moeda que caia no ofertório, era uma alma que ia para o Céu. Fazia-se filas e mais filas, de fiéis, para ofertarem no cofre das indulgências. “O Livro Negro do Cristianismo”, de autoria de: Laura Malucelli, Jacopo Fo e Sérgio Tomat traz uma listra de 35 itens de pecados que poderiam comprar o perdão. A igreja católica dizia que podia comprar o perdão de qualquer tipo de pecado ou crime.

Apesar da igreja católica já ter reconhecido esses erros monstruosos, falhas, desvios teológicos, doutrinários e pedido perdão, todavia essa cultura ficou enraizada na mente da sociedade, de que ao ofertar para fins de caridade, tal prática contribui para o perdão dos pecados e a salvação do pecador, isso tanto no catolicismo, espiritismo kardecista e em meio alguns seguimentos protestantes.

Os perigos para o Cristianismo:

1 – Essa prática, do catolicismo, era um incentivo as pessoas a pecarem, de maneira premeditada, com a falsa confiança que poderiam comprar o perdão dos pecados através da igreja.

2 – A Igreja Católica arrogava e ainda arroga, para si, o direito de perdoar e de remir os pecados de seus fiéis. Portanto, se colocando no lugar de Jesus Cristo, desprezando todo o martírio e sacrifício DELE na cruz do Calvário para nos redimir de nossos erros, pecados e crimes, contrariando os ensinamentos das Escrituras que dizem que Jesus Cristo morreu para nos redimir de nossos pecados, (Lucas 1:68; Lucas 24:21 e Romanos 8:21).

3 – Se a igreja pode perdoar os pecados, Jesus Cristo não precisava morrer em uma cruz. Deus deveria ter criado a igreja e poupado o Próprio Filho da morte horrível na cruz.

4 - Essa prática feria e fere frontalmente as Escrituras, visto que as mesmas dizem que só Jesus Cristo pode perdoar pecados, (Marcos 2:5-10 e Mateus 9:6). A Bíblia diz que todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Rom 3: 23). Se todos pecaram, como pode um pecador perdoar pecados de outrem? Só podemos perdoar alguém que nos prejudicou, que nos ofendeu e que nos causou males (Efésios 4:32). Jesus diz isso de maneira clara em (Mateus 18:21-22). Mas o pecado nosso, a nossa transgressão dos ensinos divinos só Deus, em Cristo, pode nos perdoar. A oração do “Pai Nosso” é clara, (Mateus 6:12,14-15). Os homens de Deus tiveram essa consciência que só Deus em Cristo pode perdoar os pecados da humanidade, (Êxodo 32:32; Atos 7: 60; Daniel 9: 19; Salmos 130: 4; I Coríntios 15: 3 e I João 1: 8).


CONCLUSÃO

Foi contra todo esse abuso religioso, que Martinho Lutero se levantou, com outros reformadores, como João Calvino, em 31 de março de 1517, iniciando-se, ali, a Reforma chamada de Protestantismo para os cativos da escravidão religiosa do clero. O protestantismo forçou o próprio catolicismo se libertar do catolicismo arcaico, opressor, clerical, preso nos templos e com práticas violentas, para um catolicismo mais moderno, mais humano, mais justo, mais do povo e para o povo. Mudou a homilia; as missas em latim para a língua de cada país; da proibição da leitura da Bíblia para a leitura da mesma; o uso dos cânticos de louvor e adoração nas missas; do catolicismo apostólico romano para também o catolicismo apostólico brasileiro; do catolicismo tradicionalista para o catolicismo pentecostal e mudou a metodologia das missas. Mas a essência que precisa mudar, essa não mudou. Continua achando que o papa não tem pecado, que ele pode perdoar pecados, que Maria pode salvar e por isso que a adoram.

(1) Tathyana Zimmermann Fernandes

Extraído de: http://prof-tathy.blogspot.com.br/2009/06/indulgencia.html

Acessado em: 31/10/2017.

(2) Felipe Aquino

Extraído de: https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/indulgencias-significado-e-uso/

Acessado em: 31/10/2017.

julho 10, 2017

QUE MÚSICA CANTAREMOS?

QUE MÚSICA CANTAREMOS?
Êx. 15:20-21 e At. 16:22-25



Há os que não cantam quando estão bem, nem quando estão maus. Há os que não cantam quando estão mal, mas cantam quando estão bem. E há os que cantam quando estão bem ou maus. E nós cantamos quando estamos o que?

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Acessada em 10/07/2017

Cantar quando tudo está bem, é fácil e é tranquilo, difícil, é cantarmos quando estamos debaixo da disciplina de Deus, debaixo dos problemas, dos sofrimentos, da dor e debaixo das investidas de Satanás, contra nós, para nos destruir como tentou destruir Jó. Todavia, assim como Jó (Capítulos 1 e 2) não foi aliviado por Satanás, nem por isso Jó foi destruído e sua fé também não, e assim como ele não desistiu de crer e nem de Deus, nós também não seremos aliviados por Satanás, não seremos destruídos, nem desistiremos de crer nas providências de Deus, de sua bondade, de seu amor e de sua misericórdia, se formos fieis, a Ele, como Jó o foi.

Diante do quadro exposto acima há aqueles que preferem reclamar, resmungarem, blasfemarem, culparem a Deus ou a alguém de seus sofrimentos e vivem mal humorados, de mal com a vida, do que louvarem, cantarem, crerem, serem fieis a Deus como Jó e Paulo e Silas. Que culpa tem Deus de nossos pecados? De nossos erros? De nossas decisões impensadas, precipitadas e imprudentes?

Há aqueles que não cantam quando estão debaixo da disciplina de Deus. Debaixo das consequências de seus erros, decisões imprudentes, precipitadas e pecados. É o caso do povo de Israel na escravidão da Babilônia. O Sal. 137:1-4 nos diz que quando os israelitas estavam cativos na Babilônia, estavam tristes, abatidos, depressivos, desmotivados, saudosos de sua terra, a Jerusalém, que agora só restava lembranças dela. Por que estavam cativos lá? Por que distanciaram do Senhor Deus, em seus pecados abomináveis. No sofrimento, não tinham ânimo para cantar. Por que não fizeram por onde não chegarem e estarem lá na escravidão da Babilônia? Diz o Salmo 137 que o povo estava chorando, pendurara as harpas nos salgueiros, negaram a cantar as suas canções de Sião e alegrarem os corações dos babilônicos. A maioria de nós é assim! Os problemas roubam a nossa alegria e o nosso louvor ao Senhor.

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Acessada em: 10/07/2017

Cabe então uma pergunta: Que glória há em cantarmos em meio a alegria e bênçãos? Quando tudo está bem? Após a chegada das bênçãos? Isso todos fazem! O que a maioria não faz, é cantar quando está tudo muito difícil. Quando paira um nuvem negra sobre as cabeças.

Miriã cantou junto com as mulheres israelitas após a travessia do Mar Vermelho, Êx. 15:20-21. Por que não cantaram antes, quando estavam entre o Mar Vermelho e o exército de Faraó? Ali, por certo, estavam em aperto, ansiosos, nervosos, tensos e angustiados. É importante cantarmos após as vitórias? Sim! Mas cantarmos nas derrotas, quando tudo vai mal, é aí que está a grandeza da fé! A grandeza da esperança! A grandeza da alma do ser humano! A grandeza da vida com o Senhor, o que é diferente da maioria!

Ana contou após o nascimento de seu filho, Samuel. É o que nos diz I Sam. 1:67-80. Todavia, antes de engravidar, Ana chorava, não comia, o seu coração estava mal, com amargura de alma, atribulada de espírito, desgostosa, tristeza na alma, I Sam. 1:7-10,15-18. De igual modo, Zacarias cantou após o nascimento de seu filho, João Batista, Luc. 1:67-80. Por que não cantaram antes da gravidez e do nascimento de seus filhos?

A grande virtude, o bacana, a glória, se é que há glória para os homens; está em cantarmos, não quando tudo vai bem, mas quando estamos debaixo da disciplina de Deus, debaixo dos problemas, debaixo dos sofrimentos, debaixo da dor, debaixo das investidas de Satanás contra nós para nos destruir, debaixo das provações, provocações e privações. É aí que demonstramos quem somos, cantarmos quando vai tudo muito mal. Quando os nossos sonhos são destruídos e vão de água abaixo. Aí é difícil. Mas é aí que somos convidados a cantar para demonstrarmos a grandeza de nosso espírito e de nossa fé. É aí que precisamos reunir forças de onde não há mais forças, para cantarmos ao Senhor nas horas mais adversas possíveis.

O legal é cantarmos em meio ao sofrimento, com esperança de dias melhores! Com certeza que o Senhor está no controle de tudo! Que Ele está permitindo o sofrimento porque Ele quer o melhor para nós! Que Ele nos ama, o que nem sempre entendemos assim! Que o sofrimento passará! Sabendo que a vitória está de nosso lado! Na certeza que a vitória virá como o sol que nasce todos os dias! Mesmo em sofrimento, cantaremos com alegria na alma? Estamos nós cantando enquanto a dor e os sofrimentos não passam?

Seria masoquismo cantarmos nas horas em que estamos debaixo da disciplina de Deus, debaixo dos problemas, debaixo dos sofrimentos, debaixo de dor, debaixo das investidas de Satanás contra nós para nos destruirmos? Debaixo das provações? Como cantarmos nessas horas de dor e sofrimento? Não é masoquismo! Isso é certeza e convicção que o Senhor Jesus está no comando de nossas vidas. Se é masoquismo, então o Apóstolo Paulo e Silas eram masoquistas. Nos diz At. 16:22-25 que eles tiveram as roupas rasgadas. Isso para um judeu era uma tremenda humilhação. Foram surrados de vara em grande quantidade. Foram presos sem dever. Lançados na prisão. Lançados significa que foram jogados com violência na prisão. Com os pés presos em tronco demonstra que eram presos perigosos. Mas que perigo ofereciam anunciando a mensagem de salvação? Mesmo assim oravam e cantavam ao Senhor na prisão. Em lugar deles faríamos o que? Para mim, não era masoquismo, e sim, certeza que ali estavam, ainda que em sofrimento, ali estavam para a glória de Cristo, o que de fato glorificaram. Ali estavam em plena comunhão com o Senhor Jesus. Ali estavam desfrutando de uma íntima relação com o Senhor e salvador, a ponto de amenizar a dor que sentiam. A dor era de menos diante dos propósitos de Jesus Cristo para eles e para os ouvintes ao alcance da voz deles.

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Acessada em: 10/07/2017

Precisamos entender os propósitos, do Senhor Jesus, para as nossas vidas, para que cantemos a Ele independente de qualquer situação. Se sofremos, é para a glória do Senhor Jesus! Se não sofremos, é para a sua glória! Se cantamos no sofrimento é para a glória de Jesus Cristo! Mas se não cantamos não há nenhuma glória! Glorifiquemos, pois, ao Senhor Jesus em nossas vidas e com o nosso louvor, ainda que estejamos em sofrimento, amém?

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