(Rom.
12:14) nos diz: “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis”.
Tanto
a Bíblia como a história, do povo de Deus, relatam vários momentos de perseguições
ao povo escolhido de Deus. Perseguições
de vários tipos. Por
exemplo: A matança dos meninos hebreus, a mando de Faraó, bem como a escravidão
dos hebreus no Egito caracteriza como uma perseguição. Entre tantas no Antigo Testamento.
Em
(Atos 4) vemos que os próprios judeus perseguiram a igreja de Cristo, uma perseguição
individualizada, a Pedro e João, para depois ser generalizada a toda a igreja
através do Império Romano. E por último, a própria igreja perseguindo grupos
que discordavam da igreja, que vemos dentro da história do Cristianismo. Os
cristãos ainda continuam sendo perseguidos em alguns lugares deste planeta. São
milhares mortos por ano.
Por
que de nosso tema? Abençoando os não abençoados! Porque
entendemos que quem persegue alguém, o faz porque ainda não foi abençoado (a),
com a maior de todas as bênçãos, a bênção da salvação; portanto, ainda está
fora do Reino do Senhor Jesus Cristo. O
verdadeiro salvo não persegue ninguém. Pelo contrário, ele(a) abençoa a quem o(a)
persegue.
Sabemos que é difícil, por livre e espontânea vontade, abençoar quem nos persegue.
Porque a perseguição tem motivos aparentes que justificam a perseguição; mas
nada justifica alguém ou alguma instituição perseguir quem quer que seja. Pelo
contrário, a perseguição sempre tem um "que" de injustiça, um "que" de prazer
sádico ou vingança.
Porque
então abençoarmos os que nos perseguem?
1
– PRIMEIRO: Porque é mandamento do Senhor, como vimos no texto lido.
2
– SEGUNDO: Quando abençoamos os que nos perseguem, com tal atitude passamos a responsabilidade
de responder diante de Deus para a pessoa que persegue em responder em juízo
diante do Senhor.
3
– TERCEIRO: Quando abençoamos os que nos perseguem, as bênçãos vêm em dobro do
Senhor para as nossas vidas.
4
– QUARTO: Ao abençoarmos os que nos perseguem, teremos maior chance de ganharmos
tal pessoa para o Reino do Senhor, do que se não abençoarmos, pois, a pessoa
poderá se sentir tocada pela nossa atitude de generosidade, de bondade
expressando a mesma generosidade e bondade que existem em nosso Deus para conosco.
O
QUE É ABENÇOAR?
Abençoar
de acordo com o texto, é bendizer das pessoas às pessoas; é invocar as bênçãos de Deus
sobre a pessoa. A
ideia é de uma ação habitual, de fazer isso continuamente, sem interrupção.
O
ensinamento deste texto que o Apóstolo Paulo escreveu, está de acordo com o
ensinamento do Senhor Jesus Cristo, em (Mat. 5:44-45) que diz: “Eu, porém, vos
digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que
vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais
filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante
sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”.
Este
ensinamento é exatamente o que o Senhor Deus faz para conosco. Ele nos ama
mesmo nós nos declarando inimigos DELE em nossos pecados e delitos. Ele
nos abençoa mesmo que nós desprezamos, não só a sua Palavra, os ensinamentos da
mesma, ainda que desprezamos o Próprio Deus. O
Senhor demonstra a sua bondade, a sua misericórdia, o seu amor para conosco
fazendo chover, fazendo o sol brilhar sobre nós no dia a dia. Se
percebe que o texto lido diz para abençoar duas vezes em contraste com a
maldição.
Isso
significa duas coisas:
PRIMEIRO
– O fato da palavra aparecer duas vezes no versículo, é para reforçar a ideia
de que a única opção, dada pelo o Senhor, para nós, é abençoar. Não existe
outra opção dada pelo o Senhor.
SEGUNDO
– Que a maldição está proibida pelo o Senhor.
O "não" é enfático. Não é não! Quem
ousa desobedecer, estará sujeito o juízo divino enquanto aqui viver, sujeito
também ao juízo final quando se dará a sentença final para os condenados.
Como
estamos lidando com aquelas pessoas que se declaram inimigas gratuitamente? Que
perseguem sem motivo para tal atitude? Estamos
abençoando ou amaldiçoando?
A
escolha é nossa! Escolhe obedecer a Palavra do Senhor. Abençoar os que nos
perseguem. Façamos
esta escolha, se ainda não fizemos, enquanto há tempo, pois amanhã poderá ser tarde demais.
Pr Flávio da Cunha Guimarães
Bibliografia
1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São
Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por
João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed.
1978, São Paulo.
3 - Bíblia de Promessas. Tradução
João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross
Publicações, 2009.
4 - BETTENSON, Henry. Documentos da
Igreja Cristã. Tradução de Helmuth Alfredo Simon. 2ª Edição. São Paulo, ASTE,
1967, 370 p.
5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia
Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
6 - GONGÁLEZ, Justo L. A Era Dos Mártires. Tradução de Key Yuasa. 1ª Ed. São Paulo, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1980, Volumes de 1 a 5.
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7 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão
Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em:
15 dez. 2014.
8 - RIENECKER, Fritz e Cleon
Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e
Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São
Paulo, 639 p.
9 - WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. Tradução de D. Glênio Vergara dos Santos e N. Duval da Silva. 2ª Edição. Rio de Janeiro e São Paulo, JUERP / ASTE, 1980, 784 p.
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