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março 23, 2015

PLENO DE AFEIÇÃO.

        
Em (Rom. 12:10-11) dizem: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”.

        Estes dois versículos falam de afeição plena entre as pessoas e das pessoas para com o Senhor Jeová. O que ao meu ver está faltando, e muito, em nossa sociedade. É só darmos uma analisada no que vemos nos programas de TV.
        É muita exploração, roubo, assalto, sequestro, maldade, violência, homicídio, atentado terrorista e etc.
        O ser humano, a começar pela nossa pátria, está dominada pelo ódio; sentimento de vingança, desforra, levar vantagem em tudo.

        O que a Palavra de Deus está nos ensinando neste texto é que devemos ter plena afeição pelo próximo. A Palavra está ensinando o contrário do que a sociedade vive e ensina.
        O texto lido começa dizendo: “Amai-vos” que é o mesmo que estar pleno de afeição, pleno de gentileza, pleno de ternura entre os que querem bem como entre pais e filhos e entre irmãos.
        O que não tenho visto dentro de nossa sociedade, nem mesmo dentro de nossas igrejas e dentro das famílias.

        Esta plena afeição é o resultado do amor verdadeiro, da verdadeira afeição, que faz com que ninguém procura a sua própria honra, levar vantagem sobre o outro.
        Pelo contrário, todos querem honrar os outros.
        Estamos vivendo em uma sociedade que se vive exatamente o contrário do ensino bíblico. Poucos são os que querem honrar o outro. Querem a honra para si mesmos. Uma sociedade egoísta, individualista, cheia de maldade e exploração.
        Mas não é isso que o Senhor Deus quer e ensina para nós.

        O texto continua falando da plena, cheio de afeição quando diz: “Preferindo-vos em honra uns aos outros”.
        Está dizendo para considerar, estimar, respeitar uns aos outros.
        Vai além, a Palavra de Deus está dizendo que é para considerar os outros como melhores do que nós.
        Aqui há uma implicação que afeta diretamente o nosso ego, que é individualista, egoísta, orgulhoso, carente de reconhecimento e de valorização.
        Ninguém, poucos, raros são os que querem abrir mão de direitos, de privilégios ou serem humildes de espírito, para considerar alguém melhor, mais importante do que nós, principalmente, se em nossa avaliação, nos consideramos mais capacitados, mais estudados, com mais dinheiro do que os outros.
        Quando há amor verdadeiro. Quando há plenitude ou estamos cheios de afeição, considerar os outros melhores do que nós, não é problema, se torna uma coisa natural.

        Diante destes ensinamentos da Palavra do Senhor, fico pensando, concluindo o quanto ainda estamos distantes daquilo que o Senhor quer que sejamos.
        O Senhor Jesus Cristo, está nos convidando, nesta hora para que vivamos a plenitude dos ensinamentos de Sua Palavra, em nossas vidas.
        Quando todos os seres humanos viverem os ensinamentos da Palavra de nosso Deus, aí sim, teremos um mundo melhor.
        Você quer viver verdadeiramente os ensinamentos da Palavra de Deus? Faça este propósito, para a sua vida.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia:

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

6 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 1985, 639 p.
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