O
nosso texto está em (Rom. 12:12-13) que diz: “Alegrai-vos na esperança, sede
pacientes na tribulação, perseverai na oração; Comunicai com os santos nas suas
necessidades, segui a hospitalidade”.
A
alegria, para o Apóstolo Paulo, não dependia, como não depende das
circunstâncias ao redor; dependia e depende do estado de espirito de cada um de
nós, da comunhão com o Senhor e da certeza que estaremos com Ela aqui e na eternidade.
Como
definimos alegria? De
acordo com o dicionário Aurélio online, alegria é: O sentimento de felicidade,
de contentamento, de satisfação, de júbilo, um estado de exultação.
Qual é a razão de
toda esta alegria? A razão de toda esta alegria do
crente é, está alicerçada na esperança que temos em Cristo Jesus, para esta
vida e a vida vindoura, a vida pós morte. O Apóstolo Paulo diz em (I Cor. 15:19)
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.
A nossa esperança tem, precisa transcender esta vida aqui.
Como
se define esperança? Esperança
é o ato de esperar o que se deseja. Expectativa. A Fé. A confiança em conseguir
o que se deseja. O que o salmista no (Sal. 40:1-2) diz: “Esperei com paciência
no Sr, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. Tirou-me dum lago
horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus
passos”. É
esta esperança que nos faz alegres, que alicerça, também, a nossa fé, a nossa
convicção, o que Mattos Nascimento canta, Alegria Todo o Dia.
A
esperança contamina, enche o espírito de entusiasmo, de alegria. A esperança,
com a alegria leva, produz a paciência mesmo na tribulação, na pressão, na
angústia de maneira que suportamos as adversidades da vida, sabendo que a
vitória é certa. A esperança produz como fruto a fidelidade, a perseverança, bem
como a firmeza de propósito, que no texto tem como propósito a oração. Em
uma oração, ao Deus criador de todas as coisas, contem muito mais do que uma
fórmula decorada, como é o Pai Nosso. Em uma oração, há fé, há sentimento
compartilhado com o Senhor, há comunhão, há esperança de uma resposta divina. Há
sentimento de tristeza ou de alegria. Em
caso de tribulação, haverá o sentimento de tristeza na oração. Como o verbo é
um imperativo, mesmo na tribulação, na tristeza é para orar, é para buscar a alegraia.
O
(V. 13) diz que é para comunicar-se com os santos nas suas necessidades. O
verbo comunicai é um imperativo. É uma ordem. Não um pedido ou sugestão. Se
quiser. É mandamento. Mandamento é para obedecer. Obediência agrada mais ao Senhor
Deus do que o sacrificar, é o que diz a Palavra de Jeová em (I Sam. 15:22) que
diz: “Porém Samuel disse: Tem porventura o Sr tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”. Deus
espera de nós obediência aos seus mandamentos. O mandamento aqui é se comunicar
com os necessitados, que podem ser desde as necessidades materiais, emocionais,
até as necessidades espirituais. O
comunicar com aqueles que tem necessidades, gera comunhão. Gera o repartir. O
compartilhamento. A descoberta das necessidades uns dos outros. Gera a ajuda
mútua, o que leva a uma resultante contínua. A
comunicação tem que partir de quem pode ajudar para o que tem necessidade, o que necessita de ajuda. Quantas
pessoas necessitadas ao nosso redor, ao nosso lado que as vezes não sabemos, porque não nos comunicamos. Precisamos sair do anonimato, para dizermos que somos do senhor Jesus e que estamos a serviço DELE.
O
outro mandamento em forma de imperativo é o que está no final do (V. 13) que
diz: “segui a hospitalidade”. O verbo seguir significa: Ir atrás; acompanhar.
Perseguir. Percorrer. A
ideia era praticar a hospitalidade de maneira intensa. Não se recusar a hospedar
alguém. Acolher os necessitados, os que estavam em transito que precisavam de
acolhimento, de alimento e descanso. Hoje, porém, essa hospedagem é um tanto complicada diante da bandidagem, dos exploradores,
dos aproveitadores que existem em nossa sociedade. Não estou aconselhando a
hospedar em sua casa qualquer pessoa, pessoa estranha, que você nunca viu. Isso
pode ser perigoso, custar a sua própria vida. Por
outro lado, hospedar em nossas casas, homens de Deus é ser abençoado pelo o Senhor,
bem como pelo o homem de Deus, pois há de deixar palavras que edificam as vidas
daqueles que os hospedam. Todavia, mais
importante do que hospedar homens de Deus em nossas casas, é hospedarmos o
Próprio Deus em nossas vidas através do Espírito Santo. A pergunta é: Já somos hospedeiros
de Deus em nossas vidas. Se ainda não somos, sejamos, a partir de agora,
hospedeiros do Senhor Jesus Cristo em nossas vidas, que é a bênção maior, para hospedarmos
os homens de Deus para sermos abençoados com a bênção menor. Façamos isto enquanto, pois é mandamento e agrada ao Senhor de nossas vidas.
Pr Flávio da Cunha Guimarães
Bibliografia
5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia
Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve
Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T.
Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São
Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por
João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed.
1978, São Paulo.
3 - Bíblia de Promessas. Tradução
João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross
Publicações, 2009.
4 - BETTENSON, Henry. Documentos da
Igreja Cristã. Tradução de Helmuth Alfredo Simon. 2ª Edição. São Paulo, ASTE,
1967, 370 p.
6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão
Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em:
15 dez. 2014.
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