abril 16, 2015

ALEGRIA TODOS OS DIAS

        O nosso texto está em (Rom. 12:12-13) que diz: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade”.

        A alegria, para o Apóstolo Paulo, não dependia, como não depende das circunstâncias ao redor; dependia e depende do estado de espirito de cada um de nós, da comunhão com o Senhor e da certeza que estaremos com Ela aqui e na eternidade.
        Como definimos alegria? De acordo com o dicionário Aurélio online, alegria é: O sentimento de felicidade, de contentamento, de satisfação, de júbilo, um estado de exultação.

Qual é a razão de toda esta alegria? A razão de toda esta alegria do crente é, está alicerçada na esperança que temos em Cristo Jesus, para esta vida e a vida vindoura, a vida pós morte. O Apóstolo Paulo diz em (I Cor. 15:19) “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. A nossa esperança tem, precisa transcender esta vida aqui.

        Como se define esperança? Esperança é o ato de esperar o que se deseja. Expectativa. A Fé. A confiança em conseguir o que se deseja. O que o salmista no (Sal. 40:1-2) diz: “Esperei com paciência no Sr, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos”. É esta esperança que nos faz alegres, que alicerça, também, a nossa fé, a nossa convicção, o que Mattos Nascimento canta, Alegria Todo o Dia.
         A esperança contamina, enche o espírito de entusiasmo, de alegria. A esperança, com a alegria leva, produz a paciência mesmo na tribulação, na pressão, na angústia de maneira que suportamos as adversidades da vida, sabendo que a vitória é certa. A esperança produz como fruto a fidelidade, a perseverança, bem como a firmeza de propósito, que no texto tem como propósito a oração. Em uma oração, ao Deus criador de todas as coisas, contem muito mais do que uma fórmula decorada, como é o Pai Nosso. Em uma oração, há fé, há sentimento compartilhado com o Senhor, há comunhão, há esperança de uma resposta divina. Há sentimento de tristeza ou de alegria. Em caso de tribulação, haverá o sentimento de tristeza na oração. Como o verbo é um imperativo, mesmo na tribulação, na tristeza é para orar, é para buscar a alegraia.

        O (V. 13) diz que é para comunicar-se com os santos nas suas necessidades. O verbo comunicai é um imperativo. É uma ordem. Não um pedido ou sugestão. Se quiser. É mandamento. Mandamento é para obedecer. Obediência agrada mais ao Senhor Deus do que o sacrificar, é o que diz a Palavra de Jeová em (I Sam. 15:22) que diz: “Porém Samuel disse: Tem porventura o Sr tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”. Deus espera de nós obediência aos seus mandamentos. O mandamento aqui é se comunicar com os necessitados, que podem ser desde as necessidades materiais, emocionais, até as necessidades espirituais. O comunicar com aqueles que tem necessidades, gera comunhão. Gera o repartir. O compartilhamento. A descoberta das necessidades uns dos outros. Gera a ajuda mútua, o que leva a uma resultante contínua. A comunicação tem que partir de quem pode ajudar para o que tem necessidade, o que necessita de ajuda. Quantas pessoas necessitadas ao nosso redor, ao nosso lado que as vezes não sabemos, porque não nos comunicamos. Precisamos sair do anonimato, para dizermos que somos do senhor Jesus e que estamos a serviço DELE.

        O outro mandamento em forma de imperativo é o que está no final do (V. 13) que diz: “segui a hospitalidade”. O verbo seguir significa: Ir atrás; acompanhar. Perseguir. Percorrer. A ideia era praticar a hospitalidade de maneira intensa. Não se recusar a hospedar alguém. Acolher os necessitados, os que estavam em transito que precisavam de acolhimento, de alimento e descanso. Hoje, porém, essa hospedagem é um tanto complicada diante da bandidagem, dos exploradores, dos aproveitadores que existem em nossa sociedade. Não estou aconselhando a hospedar em sua casa qualquer pessoa, pessoa estranha, que você nunca viu. Isso pode ser perigoso, custar a sua própria vida. Por outro lado, hospedar em nossas casas, homens de Deus é ser abençoado pelo o Senhor, bem como pelo o homem de Deus, pois há de deixar palavras que edificam as vidas daqueles que os hospedam. Todavia, mais importante do que hospedar homens de Deus em nossas casas, é hospedarmos o Próprio Deus em nossas vidas através do Espírito Santo. A pergunta é: Já somos hospedeiros de Deus em nossas vidas. Se ainda não somos, sejamos, a partir de agora, hospedeiros do Senhor Jesus Cristo em nossas vidas, que é a bênção maior, para hospedarmos os homens de Deus para sermos abençoados com a bênção menor. Façamos isto enquanto, pois é mandamento e agrada ao Senhor de nossas vidas.

         Pr Flávio da Cunha Guimarães

         Bibliografia


1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. Tradução de Helmuth Alfredo Simon. 2ª Edição. São Paulo, ASTE, 1967, 370 p.

5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.


6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

abril 10, 2015

EXÉRCITO NELES


Domingo, dia 12/04/2015, a partir das 11h, o povo brasileiro está convocado para mais uma manifestação popular contra a corrupção descarada em todas as estâncias, desde o governo federal, até os municipais; contra as mentiras de campanha da presidente Dilma, de que não aumentaria os impostos; não aumentaria o preço de produtos, bem como não mexeria nos direitos dos trabalhadores, o que mentiu descaradamente, pois fez exatamente ao contrário do que prometeu em tudo isso.
        Convocação esta, pelas redes sociais, já que a Mídia aberta não fez, não está fazendo nenhuma referência quanto a passeata de dia 12 de abril. A passeata é necessária porque chega de corrupção generalizada em todas as estâncias, em todos os setores deste país. Chega de um governo sem moral, sem autoridade para governar.
        O país já quebrou financeiramente. Não está mais quebrado porque estamos pagando a conta. É só darmos uma olhada na conta de luz; gasolina; impostos altíssimos. O custo de vida caríssimo. O dólar que não para de subir. Tudo isso faz aumentar a comida que tem que chegar as nossas mesas. Chega de farra com o nosso dinheiro. Meu querido, minha querida cidadão(ã), sai do anonimato. Pare de reclamar. Pare de ter medo. Proteste. Vai para as ruas. Faça alguma coisa. Do jeito que está é que não pode continuar. EXÉRCITO NELES.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

abril 04, 2015

CELEBRANDO A PÁSCOA



        É pensando na importância da morte do Senhor Jesus para a nossa salvação, porque sem derramamento de sangue não há remissão de pecados, como nos diz a Palavra de Deus em (Heb. 9:22) que devemos celebrar a páscoa.

        O nosso texto está em (Mat. 26:1-5) que diz: “E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos: Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado. Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás. E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem. Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo”.

        Apesar das explicações, como o ovo de chocolate passou a fazer parte das festividades, da páscoa, nem por isso deixou de ser uma prática pagã, ainda que o Cristianismo absorveu tal prática, nem por isso o ovo de páscoa foi santificado. Certas práticas dentro do Cristianismo em datas festivas, comemorativas, marcantes para a cristandade, que vieram do paganismo, que foram incorporadas ao Cristianismo, deturpando o verdadeiro significado, o verdadeiro valor destas datas comemorativas. A pascoa é uma delas.



        Vivemos um Cristianismo cheio de práticas pagãs, o que muitos não percebem. Quando confrontamos estas práticas com os relatos dos Evangelhos de Cristo, não há nenhuma 
base, nenhuma relação, nenhuma justificação para que assim procedamos. Com isso não quero jogar um balde de gelo em suas festividades, mas tão somente esclarecer que nem tudo que se pratica dentro do cristianismo atual tem base bíblica. Infelizmente, o ovo de chocolate, tem ocupado a atenção, o lugar de Jesus Cristo na páscoa. Senão vejamos...

        Os Evangelhos de Jesus Cristo que Mateus, Marcos, Lucas e João escreveram, principalmente nos capítulos que relatam os dias finais de Jesus Cristo como Deus homem, não foram festivos, não falam de ovos de chocolate, muito menos de presentear uns aos outros; relatam momentos de tristeza, dramáticos, de sofrimento, de dor, de morte do Filho de Deus. A única ideia de presente na páscoa, é a salvação que Jesus Cristo nos garante com a crucificação mediante nossa fé NELE e O aceitando como salvador. Portanto, ovos de chocolate na páscoa, não tem nada a ver com a celebração da mesma, pelo Senhor Jesus Cristo, com os seus discípulos. O que ocorreu, o que relata foi prisão, julgamento, crucificação, morte e ressurreição do Senhor Jesus. É pensando na importância da morte de Jesus Cristo pelos nossos pecados. Que queremos destacar que...




        A crucificação de Jesus Cristo era inevitável por algumas razões:
        1 – PRIMEIRA: Pelos seus ensinamentos contundentes, confrontantes as autoridades religiosas de seu povo.
        2 – SEGUNDO: Porque já havia uma rejeição deliberada das autoridades em relação a Jesus Cristo.
        3 – TERCEIRO: Já havia planos para matá-lo, não nos dias da páscoa, para não causar alvoroço, como nos diz o próprio texto.
        4 – QUARTO: Porque Jesus Cristo era o cordeiro pascoal que o Senhor Deus havia de sacrificar por nós pecadores, para a nossa salvação.

        Mateus, o autor do Evangelho de Jesus Cristo inicia a cessão dizendo: “E aconteceu que”. Aconteceu é a palavra para ligar os acontecimentos anteriores com o que está por vir. O sentido é de uma ação continua.
        Em seguida diz que Jesus concluiu, terminou todos os discursos, ensinamentos porque a sua hora estava chegando, a sua missão terrena estava terminando. O sentido é que terminou e continuou ter-minado, pois Jesus Cristo a partir daquele momento não ensinaria nada mais do que havia ensinado. Já era o suficiente para os seus discípulos.

        Que discursos eram esses?
        Os discursos, os ensinamentos que Jesus começou no capítulo 5, que terminou com o capítulo (25:41). Principalmente a última seção do capítulo (21:23 ao 25:41) de Mateus. Quando Jesus Cristo confrontou os líderes religiosos sobre a autoridade de João, o Batista e a autoridade de Jesus Cristo. Ele confrontou os fariseus falando da hipocrisia deles também. Fala do ensino sobre a grande tribulação. Sobre o estar preparado(a) para a sua volta que acontecerá de maneira repentina. Sobre o juízo final, o destino final de cada ser humano.

        Os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo até o capítulo (25:41) quem está em foco são os seres humanos. Como viver em comunidade; como viver para Deus; como encontrar a salvação; onde passará a eternidade. A partir do (V.2) Ele muda o foco para falar DELE, do que está para acontecer em breve, a sua morte na cruz. Ele relembra os discípulos o que já havia ensinado, o que aconteceria naquela páscoa, o que de fato aconteceu. Ele fala claramente que o Filho do Homem, que é Ele mesmo, será traído, entregue para um propósito.

        Que propósito? O ser crucificado. A crucificação era o tipo de assassinato mais vergonhoso, mais humilhante, mais sofredor, mais cruel que uma pessoa possa sofrer. O que Jesus sofreu por amor a nós pecadores. Crucificação esta como ato único, que não precisa ser repetido, porque a ação é para a eternidade e a ressurreição para nos garantir a vitória sobre a morte.



        Quero terminar dizendo que assim como João disse em seu livro (1:29): “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Jesus Cristo era e é o Cordeiro de Deus que foi sacrificado naquela páscoa para tirar os nossos pecados, os que creem, os que recebem Jesus Cristo ressuscitado pela fé como salvador de sua vida. Creia e aceite Jesus como o seu salvador agora, pois amanhã pode ser muito tarde.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Ed.: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Ed., Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 - CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por VersículoVol. I. Editora Milenium Distribuidora Cultural LTDA, 1ª Ed., 1980, São Paulo, 806 P.

6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
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