“Educa, (instrui, ensina) a
criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará
dele, (Prov. 22:6).
Estamos
vivendo o tempo de famílias desajustadas, desestruturadas, desorientadas, sem
rumo, sem autoridade para criarem os filhos, com sérios problemas de
convivência e uma violência generalizada. Filhos mal-educados, desobedientes,
revoltados, violentos, que dão um trabalho tremendo aos pais e causam uma
preocupação muito grande aos mesmos.
De
onde vem tudo isso? Qual é a raiz de todos estes males?
1
- EM PRIMEIRO LUGAR: A nossa tendência é acharmos culpados, tais como: O governo,
o Estatuto da Criança e do Adolescente, as leis, a justiça, a Televisão, a
sociedade, a escola, os amiguinhos, o Diabo e tantos outros.
Tudo
isso dão a sua parcela para a sociedade estar na situação em que se encontra.
Mas
uma pergunta que não pode calar: Qual é a responsabilidade dos pais na formação
dos filhos e dos futuros cidadãos desta pátria? Qual é a responsabilidade dos
pais para que a sociedade chegasse a este pé? Os pais estão isentos de
responsabilidade?
Do
nosso ponto de vista não estão isentos de responsabilidade; pelo contrário, são
os principais responsáveis por esta situação caótica em que estamos vivendo.
Não
importa o que o governo faz; o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente;
as leis, a justiça, a televisão, a sociedade, a escola ou o Diabo. Não temos que
seguir leis humanas como a única verdade, a nosso lei principal é a Palavra do
Sr. Quando seguimos as orientações das leis dos homens, ficamos perdidos,
desorientados, sem rumo, com medo, com sentimento de culpa e sem autoridade.
É
aqui que está a raiz de tudo de ruim que está acontecendo nas famílias de
nossos dias.
Ao
invés de buscarmos a orientação de Deus que criou, que sustenta e dá as orientações
para as famílias, estamos buscando a orientação de homens sem o temor de Deus.
Se
você não criou os seus filhos nos caminhos do Senhor; não deu a disciplina
correta, não adianta lamentar pelo leite derramado. Busque a Deus, fale do amor
de Deus para os seus filhos. Converse com eles se já são adultos. Se ainda
criança, corrija o comportamento inadequado; peça ajuda de especialistas em
distúrbios comportamentais. E o Senhor Jesus abençoará no mais.
Voltemos
a pergunta anterior: De onde vem tudo isso? Qual é a raiz de todos estes males?
2
– EM SEGUNDO LUGAR: Os nossos filhos estão com comportamento mau, dando trabalho,
nos envergonhando, a culpa é nossa como pais que somos.
Deixe-me
perguntar o seguinte: O comportamento mau de nossos filhos começou derrepente?
De uma hora para outra? Depois de adolescentes ou jovens? Lógico que não! O comportamento
mau começou desde que eram pequenininhos. Quando ainda crianças e pouco fizemos
para corrigirem.
Quando
percebemos o mau comportamento da criança, nós como pais, geralmente nos
omitimos, não corrigimos porque é criança, é inocente, é judiar se corrigir. Com
um agravante: Quando os filhos fazem alguma coisa errada, ainda achamos engraçado,
sorrimos e nos calamos.
Essa
atitude de achar engraçado, de sorrir a criança a recebe como que os pais estão
aprovando a sua atitude, estão gostando e é como se estivessem dizendo:
Continuem fazendo que não há nenhum problema.
Quando
os filhos, ainda pequenos, batem no rosto dos pais ou chutam, os pais nada fazem,
as vezes! Quando os filhos desentendem, brigam com outras crianças, os pais que sempre saem em defesa dos filhos achando que estão certos. Isso é um atestado
para que a criança cresça arrumando encrenca porque sabem que os pais vão
defende-las.
Filhos
que chegam com objetos que não saíram de casa com eles e os pais não perguntam qual é a origem. Que pode ser pequenos furtos, ao agirem assim, estão dizendo
para os filhos que podem continuar porque é normal, é assim mesmo!
Aqueles
filhos que aonde chegam faz um vendaval, um furacão, mexem e espalham tudo. Não
respeitam lugares, momentos, não há limite. Os pais, apenas observam passivos
sem nenhuma atitude enérgica. Esses filhos, são sérios candidatos, a darem num
futuro próximo, sérios problemas, envergonhar e entristecer os pais.
Se
seus filhos são assim, corrija-os, falem com amor, mas de maneira enérgica e
com firmeza. Sem ceder as chantagens deles. Se é sim, é sim; se é não, é não.
Se prometer alguma coisa, cumpra-se o que prometeu.
Converse
com os filhos. Se não resolver, coloque-os de castigo e explique o porquê está
pondo de castigo. Você pai ou mãe é que determina o horário que sairá do
castigo.
Comece
a tirar coisas que eles gostam. Se tudo isso não funcionarem, usa a vara como a
Bíblia ensina, em (Prov. 13:24) “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas
o que o ama, desde cedo o castiga”. (Prov. 22:15) “A estultícia está ligada ao
coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela”. (Prov. 23: 13-14)
“Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por
isso morrerá”. “Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno”.
Pr Flávio da Cunha Guimarães