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fevereiro 18, 2015

UMA CHAMADA À INTERCESSÃO

        "Uma Chamada à Intercessão"

        “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”, (Mat. 26:41).




        Deus está levantando intercessores: Homens, mulheres, jovens e adolescente, com o propósito de vigiarem e orarem porque os dias são maus.
        O povo de Deus precisa estar vigilante e de prontidão, porque o inimigo está atacando ferozmente de todos os lados, com todas as armas.
        Quando o Senhor Jesus diz: “Vigiai”, o que vem a minha mente é um pelotão, uma companhia, ou um batalhão militar, que precisa de um guarda ou sentinela que não dorme, porque ele é o responsável para avisar os demais do perigo, da aproximação do exército inimigo para que entre em prontidão para se defender, contra-atacando o inimigo.

        Como cristãos que somos, não podemos ficar só nos defendendo dos ataques do inimigo, precisamos contra-atacar e atacar o inimigo. As nossas armas para ataca-lo são: A Palavra do Senhor, a oração e o jejum. Essas três armas foram as que Jesus Cristo usou para derrotar Satanás quando foi tentado após o seu batismo, o que está escrito em (Mat. 4:1-11).

        Voltando a ideia de vigiar. Se esse sentinela ou guarda, ficar desatento ou dormir, poderá causar sérios danos para os seus companheiros. No tempo presente, precisamos estar de prontidão, em oração e em intercessão.

        A intercessão é uma das modalidades da oração como por exemplo: Oração de petição, oração de penitência, que é de arrependimento e confissão, oração de louvor e adoração a Deus, oração de agradecimento e etc. Deus está levantando intercessores com o propósito de orar pela nosso povo, pelas nossas autoridades corruptas para que tenham o temor de Deus. Orar pelo povo do Senhor.

        Antes de tudo precisamos entender que a oração é um requisito da vida cristã que é pertinente ou atinente a todos os que foram salvos, visto que a oração é fundamental para o desenvolvimento de nossa fé e comunhão com Deus.

        O texto quando diz: “Vigiai e orai”, o Senhor Jesus está ordenando. Portanto, não é uma questão de se querer, se der vontade, é ordem. E ordem não se discute. Ora ou desobedece. E desobediência acarreta em disciplina.

        A oração faz parte do caráter pessoal do cristão, ou pelo menos deveria fazer. Podemos orar pelos enfermos e doentes; pelos perturbados e oprimidos pelo inimigo; pelos os que estão com problemas diversos; pelos os que estão enfrentando distúrbios espirituais; pelas autoridades civis (1Tm 2:1,2); pelos missionários; pelos que nos perseguem (Mt 5:44); pelos pastores (At 12:5) e etc.
       
        A conversão de Saulo de Tarso, que depois veio chamar-se Apóstolo Paulo, se deu porque a igreja relatada em Atos era de oração ao Senhor Jesus.
        Através deste episódio podemos entender a dimensão espiritual, a eficácia da oração e como o Senhor usa homens e mulheres em oração para abençoar vidas. Temos como exemplo a vida e o ministério de Charles Grandison Finney, um homem de compromisso com o Senhor, com a Palavra do Senhor, de oração que trouxe aos USA um grande avivamento espiritual pelos idos de 1850-1860.
        “Quando Finney viajava de um lugar para outro, ele era acompanhado por dois homens idosos conhecidos como Tio Clary e Tio Nash. Quando ele foi para a Inglaterra para ficar por várias semanas em reuniões especiais, estes dois homens de modestos recursos também viajaram para lá, alugaram um porão escuro e úmido por vinte e cinco centavos por semana, e permaneceram lá de joelhos, batalhando em oração. Suas lágrimas e gemidos em oração prevaleceram. Foram os vigias intercessores de Finney”, Ev. Robson Olate, da Comunidade Evangélica de Varginha/MG.

        Queremos terminar o nosso post dizendo de nossa preocupação quanto aos cultos de orações, nas igrejas de um modo geral de nossos dias. Muito pouco frequentados. O povo cristão, de hoje, quer muito louvor, mas pouca Palavra de Deus. Muita cantoria, mas pouca oração. Muito festival, mas pouco compromisso com o Senhor. Fica como reflexão, para nós, o que um autor desconhecido escreveu há alguns anos: “Nenhuma oração, nenhum poder; pouca oração, pouco poder; muita oração, muito poder”. Pensemos nestas verdades e assumamos o compromisso de orarmos mais, por nós, pelas autoridades, pela salvação do povo, pelas nossas famílias, pelos irmãos, pelas igrejas e pelo crescimento do Reino do Senhor Jesus Cristo entre os homens e dentro de nós.





       Pr Flávio da Cunha Guimarães

       Bibliografia:


1 Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

3 Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

4 BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 OLETE, Robson, da Comunidade Evangélica de Varginha/MG

OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

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