dezembro 25, 2015

NATAL, AFINAL O QUE É NATAL?

NATAL, AFINAL O QUE É NATAL?

Para falarmos o que é Natal, primeiro gostaríamos de pensar e de refletirmos o que não é Natal, para assim valorizarmos verdadeiramente o que é e o sentido do Natal.

1 - Não é Natal o que está acontecendo no Oriente Média. Nos países como no Iraque, em Israel, na Líbia, na Palestina e principalmente na Síria. Uma guerra civil em que está destruindo o país, deixando-o em petição de miséria, em que o povo está destruindo o próprio país e a população, por um lado um regime de ditadura de Bashar al-Assad e por outro lado um grupo religioso extremado, chamado de Estado Islâmico provocando uma situação caótica em que milhares estão morrendo como vítimas da guerra civil, outros milhões estão fugindo, deixando tudo para trás e os que estão fugindo, milhares estão morrendo afogados na travessia do Mar Mediterrâneo para a Grécia e Europa, de fome e em campos de refugiados. Este não é o espírito e a mensagem do verdadeiro Natal. Veja o Vídeo de acordo com o link abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=8ZN75IeJJlo


2 - Não é do espírito de Natal o atentado que aconteceu em Paris, França, no dia 13 de novembro de 2015, em que morreram 130 pessoas de várias nacionalidades e mais de 350 feridos. Isso não é Natal porque a mensagem do mesmo não é de violência, de tristeza, de morte, de vingança e desesperança; mas de paz, de alegria, de esperança, de amor e de muito amor. Este, sim, é o espírito de Natal. O link do vídeo abaixo demonstra em parte o desespero do atentado em Paris.

https://www.youtube.com/watch?v=nY5IhoEe-SQ

3 - Não é Natal o que está acontecendo em nosso país querido, o Brasil. Tantas mentiras, enganações, falsidade, corrupção, ganância pelo poder, roubo, não só de coisas materiais através de canetadas, como o aumento de impostos e etc, assinando decretos e leis que estão nos assaltando; mas o roubo das imateriais que são a paz, a certeza, a esperança de dias melhores. Ninguém tem certeza neste país, a não ser o certeza que estamos caminhando cada vez mais para dias difíceis e piores. Este estado instalado no país não é o espírito de Natal. O espirito de Natal nos enche de paz, de esperança, de certeza de dias melhores, de solidariedade e de justiça, foi o que os anjos anunciaram, aos pastores, que eram desprezíveis que não serviam nem para testemunhas diante de um processo jurídico, mas que foram os que receberam o anjo do Senhor com uma mensagem celestial como vemos em (Luc. 2:8-20), cheia de esperança de dias melhores que os encheram de alegria e louvores ao Deus criador de todas as coisas.

https://www.youtube.com/watch?v=kAU6n1kiMfg

4 - Não é Natal o correr para as lojas para comprarem e endividarem-se, passando o ano seguinte atribulados, mal humorados tentando administrarem as dívidas. o Natal de Jesus não fala de ninguém se endividando, nem trocando presentes, mas apenas de visitas, primeiro dos anjos aos pastores, depois dos pastores ao menino Jesus. Dois anos após os magos do Oriente trouxeram ao menino Jesus e ofertaram-lhe ouro, incenso e mirra, (Mat. 2:11). Percebemos que não foram os homens que receberam os presentes, mas o menino Jesus, presentes geralmente dados ao filho de um rei foi o que Ele recebeu.

5 - Não é Natal o ir ao supermercado, encher o carrinho de comida, bebida, comer com ansiedade, embriagar-se, passar mal, brigar, causar confusão, as vezes até morte, no dia que era para ser de alegria terminar em profunda tristeza para familiares e milhares de pessoas. Este não é o verdadeiro espírito de Natal de Jesus.

O QUE É, AFINAL, O NATAL?

6 - O Natal é o presente de Deus para a humanidade carente e decepcionada diante de tantas mazelas, catástrofes, violência, guerras, sofrimento dos exploradores, desesperançosa diante de líderes corruptos e sem escrúpulos em busca de paz, de esperança, de consolo, de direção e de um líder que é capaz de trazer o que a humanidade mais precisa, a verdade que a ela é negada por interesses econômicos, comerciais, poder, interesses religiosos e políticos. O Natal tem essa mensagem que a humanidade tanto precisa e quer como vemos em (Is. 9:6-7) que nos diz: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto". Isaías já falava para uma humanidade sem paz cerca de 700 anos antes de Cristo. Presente este que o Senhor espera em troca que demos a Ele o nosso coração, como Ele pede em (Prov. 23:26) "Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos", para que o Senhor Jesus possa nascer em nós.

7 - O Natal é a manifestação da Glória de Deus, aos homens, na pessoa de seu filho unigênito como vemos em (Luc. 2:9), que diz: "E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor". Glória esta que convenceu Moisés de ser incapacitado de exercer a tarefa a qual o Senhor o incumbira e que só foi capaz pela intervenção divina direta em sua vida, (Ex. 3:11). Que convenceu o povo hebreu da presença do Senhor Deus no decorrer do deserto enquanto estava em rumo a terra prometida, (Num. 12:11). Que convenceu o profeta Isaías que era pecador, (Is. 6:5), mas a solução para o pecado estava no Próprio Deus que o perdoou e o purificou de seus pecados.

8 - O Natal são as boas novas de Deus para a humanidade, como testificamos em (Luc. 2:10), que diz: "E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo". Boas novas se referem ao Evangelho de Cristo. Ao perdão. A salvação que Ele nos proporciona que é para todo o povo. Por outro lado só são agraciados com a salvação os que creem e recebem ao Senhor Jesus como salvador, (Jo. 1:12).

9 - O Natal é a alegria de Deus adentrando na vida de cada ser humano como salvador e Senhor de nossas vidas, fazendo com que essa alegria seja grande e duradoura, (Luc. 2:10). Alegria esta que contagiou os pastores no campo, levando-os até Belém ao encontro com o Filho de Deus. Encontro este que contagiou de tal maneira que voltaram glorificando, louvando a Deus por verem Jesus nascido e por confirmarem tudo o que o anjo lhes disse, (Luc. 2:15,20).

10 - O Natal fala de salvação, (Luc. 2:11). Não nasceu nenhum outro ser para salvar no lugar de Jesus Cristo e não nascerá! Nem mesmo para ajudá-lo em tal tarefa! O texto citado acima é claríssimo, se não vejamos, "Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor". O salvador nasceu para que nós nascemos espiritualmente em Cristo. Para que sejamos regenerados de nossos pecados nELE.

Concluindo: O sentido verdadeiro do Natal se perde quando perdemos de vista os ensinamentos de seu Evangelho. Quando nos apegamos a subterfúgios como não sabemos a data certa de seu nascimento. Isso não é mais importante do que Ele ter nascido, não importa que dia e que mês nasceu. O importante é que nasceu. Não importa se o país está quebrado moral, espiritual e economicamente para os que estão em Cristo, pois o Senhor Deus não obedece a lógica, a matemática, a economia e as crises humanos, Ele é o Senhor é pode mudar qualquer cenário, por mais caótico que seja. É capaz de trazer paz em meio ao caos. Você crê nisso?

https://www.youtube.com/watch?v=OIFp3B_8aCA

Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.


Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

dezembro 14, 2015

O QUE É MISERICÓRDIA MESMO?

        O QUE É MISERICÓRDIA MESMO?


        LUC. 10:34-37

        Misericórdia é o sentimento doloroso causado pela miséria de outrem. É o mesmo que benignidade, bondade, compaixão, compassivo e amar o outrem. O que faltava ao doutor da Lei que chegara para Jesus e perguntou no (V. 25): “que farei para herdar a vida eterna?” #Misericórdia esta que Jesus Cristo destacara outras vezes, como vemos em (Mat. 9:13), “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”. Bem como em (Mat. 12:7), “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes”.

        Misericórdia esta que está faltando também em nossa sociedade, nas igrejas e até em nossos familiares por causa da índole má do ser humano, mesmo aqueles que se dizem cristãos ou religiosos!

        Além da índole má, da tendência do ser humano pecaminosa em praticar o mal, somos bombardeados todos os dias pelos meios de comunicações, pela mídia escrita e falada que dão uma ênfase demasiada ao ódio, a vingança, a violência e a morte através do jornalismo, filmes e novelas.

        Qual é o resultado disso?

        1 - Estamos nos acostumando, o que não deveria acontecer, com essa cultura doentia sem o amor e sem a misericórdia. Quase não há atitudes de indignação da nossa parte contra toda essa avalanche de violência que está varrendo o país de canto a canto. Este estado de apatia contraria os ensinamentos da Palavra do Senhor Jesus.

        2 - Outros, porém, vivem indiferentes como se nada de mal estivesse acontecendo. A prova disso é só darmos uma olhada no que as pessoas estão postando na internet. Mensagens de paz e amor, de bênçãos e de prosperidade quando na verdade estamos à beira de uma guerrilha, não das forças armadas contra grupos das forças armadas, mas uma guerrilhe de gangues e facções de crimes variados. Não tenho nada contra a paz e o amor, só que o momento é totalmente diferente, é preciso que a igreja do Senhor se levante para protestar contra este estado caótico em que vivemos no presente século. Atitude de indiferença essa que o sacerdote, o levita e o Dr da Lei da parábola do bom samaritano adotaram, contrariando o que o Senhor queria ensinar a pratica da misericórdia.
        Estes últimos, sim, deveriam ser misericordiosos o que não foram. Não foram porque não queriam ser, pois conhecimento de que deveriam ser eles tinham. Não foram misericordiosos porque não eram capazes, porque não fazia parte da personalidade, do caráter, dos sentimentos deles.        A personalidade, o caráter, os sentimentos deles eram dominados pela discriminação racial, social, religiosa, pelo preconceito, pelo sentimento de vingança, de ódio, de rancor, de malícia e de maldade.

        Diferente de hoje? Não!

        Quantos não querem ser misericordiosos! Escolheram odiar, vingar, violentar e matarem. Não são capazes de serem misericordiosos porque não faz parte da personalidade, do caráter, dos sentimentos nossos. A personalidade, o caráter, os sentimentos nossos são dominados pela discriminação racial, social, religiosa, pelo preconceito, pelo sentimento de vingança, de ódio, de rancor, de malícia e de maldade também! A nossa sociedade está empesteada de pessoas que a personalidade, o caráter e os sentimentos estão distorcidos.

        O que faltava ao sacerdote, ao levita e ao Dr da Lei, que está faltando a nossa sociedade também, sobrava, esbanjava em um samaritano considerado pelos judeus de incrédulo, herege, excluído do direito de ser o próximo dos judeus. O samaritano era considerado errado na doutrina, na prática da religião e inimigo dos judeus. Entretanto, foi ele quem nutriu o amor, a misericórdia real pelos inimigos. Que foi capaz de viver o que o Senhor Jesus ensinara em (Mat. 5:43-45) “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”.

        Eu, você, nós já passamos, já sofremos por falta de amor e misericórdia por aqueles que estão dentro das igrejas, dentro das famílias! Quantos irmãos com inveja de irmãos? Espezinhando ou aperreando a vida de irmãos? Perseguindo irmãos? Agindo de maneira vingativa de irmão em Cristo? Quantos Pastores escorraçados de igreja sem nenhuma misericórdia? Por outro lado, pessoas consideradas incrédulas, hereges foram prestativas, demonstraram amor, misericórdia para conosco, o que irmãos em Cristo deveriam fazer, entretanto não fizeram.

        Aprendendo com a parábola do bom samaritano

        1 - Aprendamos com o sacerdote, com o levita, com o Dr da Lei que religiosidade, longos anos como membros de uma religião ou de uma igreja não significa bondade, amor, compaixão e misericórdia. Aprendamos que o nosso próximo, realmente próximo nem sempre está dentro de uma igreja ou na família, mas poderá ser alguém que está fora da religião, fora da igreja ou até fora da família.

        2 - Aprendemos que o amor e a misericórdia são reais, verdadeiros e que requerem sacrifício como o Senhor Jesus demonstrou por nós em (Rom. 5:8).

        3 - Aprendemos que o amor e a misericórdia se demonstra através de atos, de atitudes. O que o samaritano fez. Pegou de seu óleo e de seu vinho que eram de seu uso pessoal, usou-os como medicamentos para cuidar do moribundo. Não foi egoísta e avarento. Pagou as diárias do assaltado. Não pensou que ia faltar-lhe dinheiro. Ele só pensou, quis tratar, amenizar a dor, o sofrimento e curar as feridas.




        Enquanto o samaritano contribuía em amenizar o sofrimento do violentado, hoje, quantos que contribuem para aumentar a nossa dor? O nosso sofrimento por falta de amor e de misericórdia?

        4 – Aprendemos que o samaritano não se importou de contaminar-se, preocupação essa do sacerdote e do levita da parábola. Quantos que não querem se contaminar? Se omitem? Mas são contaminados pelo pessimismo, pela mesquinharia, pela fofoca, pela malícia, pela maldade e pelo desamor!

        5 – Aprendemos que muitos não vão as igrejas pequenas, simples para não dizer pobres, porque estão preocupados em mancharem, contaminarem a sua reputação social.

        6 – Aprendemos que quantos que se declaram gostar do Pastor, de você que é membro, que a igreja está certa, mas não vem para a igreja a qual você congrega com a desculpa que não gostam da igreja porque é fria, porque não tem recursos. Não querem pagar o preço de trabalharem para que a igreja cresça e tenha os recursos que as grandes igrejas um dia não tiveram.
                                                                       
        7 – Aprendemos com o samaritano que transportou o moribundo, hospedou, pagou as diárias, assumiu o compromisso de pagar se por ventura gastasse mais quando voltasse. Isso é atitude de amor e de misericórdia.

        Concluindo:
        Como estamos precisando de samaritanos em nossa sociedade meio morta por falta de amor e de misericórdia! Em nossas igrejas que estão morrendo sem amor e sem misericórdia! Em nossas famílias! Quantos estropiados, esfolados material, moral, espiritual ao nosso redor, pelos sem compaixão e sem misericórdia, precisando que sejamos samaritanos para cuidar de suas feridas? Sejamos samaritanos!!!!!!!!!!!!


        Pastor Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia
Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.


OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

novembro 27, 2015

DIA DE FINADOS

         DIA DE FINADOS



       
O Dia de Finados, é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.

        Desde o século II d C, alguns cristãos re-zavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos mortos.
        No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.

        No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. Torna-se obrigatório como exigências dos Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX em (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos que é o dia 2/11.

        Prática esta, que vem dos Celtas, uma sociedade que viveu cerca de 2 mil anos a C, no leste Europeu, que acreditava na continuação da existência depois da morte. Reunia-se nos lares, não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.

         POR QUAIS RAZÕES AS PESSOAS VÃO AO CEMITÉRIO?
        1 – PRIMEIRA: Por saudades.
        2 – SEGUNDO: Para arrumar, embelezar, enfeitar os túmulos...
        3 – TERCEIRA RAZÃO: Para levar comida, oferendas...
        4 – QUARTA RAZÃO: Para acender velas.
        5 – QUINTA RAZÃO: Para rezar pela salvação...
        6 – SEXTA RAZÃO: Para invocar a ajuda...

        O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE OS MORTOS?

        1 – Que da morte não se volta (Jó 10:21) “Antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, à terra da escuridão e da sombra da morte”.
        Precisamos entender que no tempo de Jó a doutrina da ressurreição ainda não estava estabelecida.
        Em (II Sam. 12:23) diz: “Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim”.
        Este texto está no contexto do pecado de adultério do Rei Davi, repreendido pelo profeta Natã, o profeta diz no (V. 14) que a criança morreria, o que de fato morreu, é o que diz o (V.18), apesar de Davi buscar ao Senhor, de jejuar, orar e se humilhar diante de Deus. Sabendo que a criança era morta, de que nada podia fazer, da lamentação, da depressão, entra em ação para consolar a mãe da criança morta e toca a vida de maneira normal, se é que podemos dizer que era normal.

        Em (Luc. 16:26 e 31) relata: “E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá [...] Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”. O texto acima mostra, de maneira clara, que não se muda o estado da pessoa após a sua morte.

        E em (Heb. 9:27-28) afirma: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

        Assim sendo, os mortos não ouvem. Não veem os que aqui estão. Não intercedem. Não abençoam. Não voltam, se não na ressurreição; e não podem fazer nada pelos vivos, nem os vivos pelos os mortos.

        2 – A reação dos vivos diante da morte.
        O (Sal. 88:3-4) diz: “Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura. Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem forças”.
        Os (Versos 11-12 e 15) dizem: “Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição? Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do esquecimento? [...] Estou aflito, e prestes tenho estado a morrer desde a minha mocidade; enquanto sofro os teus terrores, estou perturbado”.

        As expressões dos (Versos 3,4 e 15 “angustia”, “sepultura”, “contado”, “aflito” e "perturbado" descrevem um quadro de certeza, porém uma certeza que não gostaria de tê-la.

        O salvo verdadeiramente pode ter segurança em relação a morte desde que parta desta vida com Cristo. Os textos a seguir nos dão esta garantia. Leia-os: (Jo. 5:24-25. Ef. 2:5. II Tim. 1:10. I Jo. 5:12.

        Em morrendo, sela-se o destino final. Se salvo, salvo eternamente. Se perdido, perdido eternamente.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia

Disponível em: http://www.calendarr.com/brasil/finados/, acessado em 31/10/2015.

História de Tudo, Disponível em: http://www.historiadetudo.com/dia-finados, acessado em 31/10/2015.


OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.
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