abril 10, 2015

EXÉRCITO NELES


Domingo, dia 12/04/2015, a partir das 11h, o povo brasileiro está convocado para mais uma manifestação popular contra a corrupção descarada em todas as estâncias, desde o governo federal, até os municipais; contra as mentiras de campanha da presidente Dilma, de que não aumentaria os impostos; não aumentaria o preço de produtos, bem como não mexeria nos direitos dos trabalhadores, o que mentiu descaradamente, pois fez exatamente ao contrário do que prometeu em tudo isso.
        Convocação esta, pelas redes sociais, já que a Mídia aberta não fez, não está fazendo nenhuma referência quanto a passeata de dia 12 de abril. A passeata é necessária porque chega de corrupção generalizada em todas as estâncias, em todos os setores deste país. Chega de um governo sem moral, sem autoridade para governar.
        O país já quebrou financeiramente. Não está mais quebrado porque estamos pagando a conta. É só darmos uma olhada na conta de luz; gasolina; impostos altíssimos. O custo de vida caríssimo. O dólar que não para de subir. Tudo isso faz aumentar a comida que tem que chegar as nossas mesas. Chega de farra com o nosso dinheiro. Meu querido, minha querida cidadão(ã), sai do anonimato. Pare de reclamar. Pare de ter medo. Proteste. Vai para as ruas. Faça alguma coisa. Do jeito que está é que não pode continuar. EXÉRCITO NELES.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

abril 04, 2015

CELEBRANDO A PÁSCOA



        É pensando na importância da morte do Senhor Jesus para a nossa salvação, porque sem derramamento de sangue não há remissão de pecados, como nos diz a Palavra de Deus em (Heb. 9:22) que devemos celebrar a páscoa.

        O nosso texto está em (Mat. 26:1-5) que diz: “E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos: Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado. Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás. E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem. Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo”.

        Apesar das explicações, como o ovo de chocolate passou a fazer parte das festividades, da páscoa, nem por isso deixou de ser uma prática pagã, ainda que o Cristianismo absorveu tal prática, nem por isso o ovo de páscoa foi santificado. Certas práticas dentro do Cristianismo em datas festivas, comemorativas, marcantes para a cristandade, que vieram do paganismo, que foram incorporadas ao Cristianismo, deturpando o verdadeiro significado, o verdadeiro valor destas datas comemorativas. A pascoa é uma delas.



        Vivemos um Cristianismo cheio de práticas pagãs, o que muitos não percebem. Quando confrontamos estas práticas com os relatos dos Evangelhos de Cristo, não há nenhuma 
base, nenhuma relação, nenhuma justificação para que assim procedamos. Com isso não quero jogar um balde de gelo em suas festividades, mas tão somente esclarecer que nem tudo que se pratica dentro do cristianismo atual tem base bíblica. Infelizmente, o ovo de chocolate, tem ocupado a atenção, o lugar de Jesus Cristo na páscoa. Senão vejamos...

        Os Evangelhos de Jesus Cristo que Mateus, Marcos, Lucas e João escreveram, principalmente nos capítulos que relatam os dias finais de Jesus Cristo como Deus homem, não foram festivos, não falam de ovos de chocolate, muito menos de presentear uns aos outros; relatam momentos de tristeza, dramáticos, de sofrimento, de dor, de morte do Filho de Deus. A única ideia de presente na páscoa, é a salvação que Jesus Cristo nos garante com a crucificação mediante nossa fé NELE e O aceitando como salvador. Portanto, ovos de chocolate na páscoa, não tem nada a ver com a celebração da mesma, pelo Senhor Jesus Cristo, com os seus discípulos. O que ocorreu, o que relata foi prisão, julgamento, crucificação, morte e ressurreição do Senhor Jesus. É pensando na importância da morte de Jesus Cristo pelos nossos pecados. Que queremos destacar que...




        A crucificação de Jesus Cristo era inevitável por algumas razões:
        1 – PRIMEIRA: Pelos seus ensinamentos contundentes, confrontantes as autoridades religiosas de seu povo.
        2 – SEGUNDO: Porque já havia uma rejeição deliberada das autoridades em relação a Jesus Cristo.
        3 – TERCEIRO: Já havia planos para matá-lo, não nos dias da páscoa, para não causar alvoroço, como nos diz o próprio texto.
        4 – QUARTO: Porque Jesus Cristo era o cordeiro pascoal que o Senhor Deus havia de sacrificar por nós pecadores, para a nossa salvação.

        Mateus, o autor do Evangelho de Jesus Cristo inicia a cessão dizendo: “E aconteceu que”. Aconteceu é a palavra para ligar os acontecimentos anteriores com o que está por vir. O sentido é de uma ação continua.
        Em seguida diz que Jesus concluiu, terminou todos os discursos, ensinamentos porque a sua hora estava chegando, a sua missão terrena estava terminando. O sentido é que terminou e continuou ter-minado, pois Jesus Cristo a partir daquele momento não ensinaria nada mais do que havia ensinado. Já era o suficiente para os seus discípulos.

        Que discursos eram esses?
        Os discursos, os ensinamentos que Jesus começou no capítulo 5, que terminou com o capítulo (25:41). Principalmente a última seção do capítulo (21:23 ao 25:41) de Mateus. Quando Jesus Cristo confrontou os líderes religiosos sobre a autoridade de João, o Batista e a autoridade de Jesus Cristo. Ele confrontou os fariseus falando da hipocrisia deles também. Fala do ensino sobre a grande tribulação. Sobre o estar preparado(a) para a sua volta que acontecerá de maneira repentina. Sobre o juízo final, o destino final de cada ser humano.

        Os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo até o capítulo (25:41) quem está em foco são os seres humanos. Como viver em comunidade; como viver para Deus; como encontrar a salvação; onde passará a eternidade. A partir do (V.2) Ele muda o foco para falar DELE, do que está para acontecer em breve, a sua morte na cruz. Ele relembra os discípulos o que já havia ensinado, o que aconteceria naquela páscoa, o que de fato aconteceu. Ele fala claramente que o Filho do Homem, que é Ele mesmo, será traído, entregue para um propósito.

        Que propósito? O ser crucificado. A crucificação era o tipo de assassinato mais vergonhoso, mais humilhante, mais sofredor, mais cruel que uma pessoa possa sofrer. O que Jesus sofreu por amor a nós pecadores. Crucificação esta como ato único, que não precisa ser repetido, porque a ação é para a eternidade e a ressurreição para nos garantir a vitória sobre a morte.



        Quero terminar dizendo que assim como João disse em seu livro (1:29): “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Jesus Cristo era e é o Cordeiro de Deus que foi sacrificado naquela páscoa para tirar os nossos pecados, os que creem, os que recebem Jesus Cristo ressuscitado pela fé como salvador de sua vida. Creia e aceite Jesus como o seu salvador agora, pois amanhã pode ser muito tarde.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Ed.: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Ed., Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 - CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por VersículoVol. I. Editora Milenium Distribuidora Cultural LTDA, 1ª Ed., 1980, São Paulo, 806 P.

6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

abril 01, 2015

INDOLÊNCIA JAMAIS!

        O nosso texto está em (Rom. 12:11) que diz: “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”.
        Na língua original, o grego, a palavra “vagarosos” significa preguiçosos, descuidados, indolentes.
        O que significa indolência? De acordo com o dicionário Aurélio Online, indolência significa: "Insensibilidade", "Apatia", "Negligência", "Ociosidade", "Inércia" e "Preguiça".
        Parece contraditório porque vivemos em uma sociedade agitada, pessoas em atividades intensas, correria; entretanto, precisamos entender que a agitação, as atividades são promovidas, procuradas, as vezes, para serem usadas como amuleto, para maquiarem uma vida vazia de propósitos, sem planos, sem objetivos quanto ao futuro.

        Vemos muitas atividades sociais, por outro lado, pouca atitude para mudar o que precisa ser mudado realmente, que são as nossas vidas, que só o Senhor Jesus pode mudar. A palavra que melhor define a situação de nossa sociedade, no momento, é: INDOLÊNCIA mesmo. Vamos pensar, vamos analisar os significados das palavras Insensibilidade, Apatia, Negligência e Inércia.

         INSENSIBILIDADE. É o mesmo que Apatia, indiferença. Quanta apatia! Quanta indiferença! Quanto insensibilidade! Uma indiferença que contaminou, que contagiou quase toda a sociedade brasileira. Nunca se falou, neste país, tanto em assassinato como nos últimos tempos. Morrem mais de 156 pessoas por dia assassinadas nesta pátria amada. Só em S P, este ano, bandidos mataram mais de trinta PMs. O povo ouve falar todos os dias desta calamidade, porém, sem reação, sem se indignar com tamanha brutalidade. Acostumamos, mas não era para acostumar, estamos insensíveis, o que não era para estarmos, o que não podemos, a toda essa violência brutal e animalesca. Uma indiferença generalizada. Mas o Senhor está nos desafiando para que tenhamos sensibilidade. Para que não só discordemos, mas acima de tudo, que possamos agir por uma sociedade melhor. Que saiamos deste estado vagaroso. Que possamos protestar pelos meios disponíveis, saindo as Ruas, orando por mudanças, pregando sobre o amor de Deus.


        OUTRA PALAVRA QUE MERECE SER ANALISADA É A PALAVRA APATIA.
        Apatia é o mesmo que Indiferença, Falta de energia. As pessoas sentem todo este sofrimento que há em nossa sociedade. Até ficam indignadas, mas faltam-lhes força para reagirem, para lutarem, para mudarem a situação. Estão vivendo como se fosse assim mesmo, quando na verdade não o é. Estamos nos acostumando, ficando passivos, pacíficos com uma situação imposta por uma sociedade perversa, dominada por pessoas com sentimentos maus, que ainda recebem a proteção das leis, das autoridades principalmente políticos esquerdistas comunistas, da justiça, inclusive do STF brasileiro que alivia a cara dos grendes crimisos, traficantes, como André do hap e os políticos corruptos comprovadamente. É preciso sair deste estado de apatia para a ação efetiva. Agirmos como o povo francês diante do atentado ao jornal. O povo francês foi para as ruas, unido, protestar em massa. Chega de ser bom, de sofrer tanta atrocidade calados, achando que a situação em que estamos vivendo é assim mesmo, que não pode ser mudada, diferente. Pode sim! Se queremos, unidos e pela ação do Senhor podemos e muito.


        AS PALAVRAS APATIA E INÉRCIA SÃO PARECIDAS EM SUAS DEFINIÇÕES.
        INÉRCIA. É a Falta de ação. A falta de atividade. Preguiça. Um estado de acomodação. E põe acomodação nisso!      Convoca-se as pessoas para as manifestações populares, contra a corrupção, contra a roubalheira; as pessoas não comparecem. É como se não acreditassem mais em melhoria, nem em mudanças. É como se já tivesse jogado a toalha; entregado os pontos; já se deu por vencido(a). Parece que estamos anestesiados, atados, algemados. Não há reação. O texto bíblico lido é o apelo exatamente para sairmos deste estado de indolência, de insensibilidade, de apatia, de inércia, de negligência que é a última palavra desta relação a ser considerada, para uma vida de presença na sociedade em que vivemos. Somos os agentes transformadores de acordo com (Rom. 12:1-2) "ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". Que possamos ser esta agente inconformado com o que está aí, um caos por causa da impunidade e desmando das autoridades. O Senhor quer a nossa reação, vamos reagir.


        NEGLIGÊNCIA. Negligência é definida pelo dicionário Aurélio online como "descuido", "desatenção", "menosprezo", "Preguiça". Mas não é exagero colocarmos também como sendo desobediência, falha de caráter. Com um detalhe: negligência, desobediência, falha de caráter de pessoas conscientes, sabedores que estão negligenciando o que não pode ser negligenciado. Doutores e conhecedores das leis praticando a violência brutal. O que falta não é conhecimento, mas consciência, sensibilidade e amor verdadeiro, o amor ágape que vem de Deus.

        Há um estado de negligência generalizado instalado em nossa sociedade. Negligencia as leis do país. As leis da natureza. Os cuidados familiares. A saúde pessoal. O direito do próximo. Os costumes, a ética, a moral social. A Palavra de Deus. A vida espiritual. Por isso essa corrupção vergonhosa de nossos governantes. Um estado que contraria o ensinamento bíblico do texto lido em (Rom. 12:11) “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”. O texto ensina o contrário ao estado de indolência em que a sociedade vive.
        A Palavra de Deus ensina a sermos fervorosos. Fervorosos tem a ver com o amor que faz ferver dentro de nós que é aqui um imperativo. O que leva a entender que o Senhor Jesus Cristo só aceita a nossa adoração, atende as nossas orações quando estamos livres da indolência e da negligência.
        Assumamos, pois, o compromisso de sermos fervorosos, generosos e bondosos para com as pessoas e para com o Senhor Jesus, sem sermos, porém, pacificos, conformados e acomodados.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia


1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.


5 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

6 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
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