julho 09, 2014

VALORIZE A VIDA QUE DEUS LHE DEU!

        VALORIZE A VIDA QUE DEUS LHE DEU!

     João 10:10 - “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”.
        Fico observando as pessoas, que estão ao nosso redor, vivendo como se a vida não tivesse valor, como se a vida não significasse nada para elas.
        Não entendem que a vida é um dom de Deus, de um valor tão grande, que o Senhor deu, entregou a vida de seu Único Filho para morrer, uma morte horrenda numa cruz pelas nossas vidas.
        Pessoas que estragam as suas vidas! Fazem de suas vidas pessoais um inferno! Não só deles, mas também dos que estão ao seu redor, porque não entendem o propósito do Senhor para as suas vidas.
        Quando adoecem, e, doença grave, os que tem dinheiro, gastam fortunas para ter vida e saúde, o que, as vezes, já é tarde demais.
        Deus nos deu esta vida para vivermos felizes, realizados, sendo bênçãos para outras vidas! Sendo bênçãos para o Senhor Jesus; no entanto, o Senhor Deus tem estado muito triste com o viver de muitos, porque as pessoas, de um modo geral, estão vivendo de maneira banal, porque não entendem que a vida só é feliz, plenamente realizada quando vivemos a vida plena, cheia de Jesus Cristo em nossas vidas.
        Para isso é preciso reconhecer que sem Jesus Cristo somos infelizes, pecadores perdidos, confessarmos os nossos pecados, pedirmos perdão ao Senhor Jesus Cristo, recebê-lo pela fé em nossos corações, para nos tornarmos filhos de Deus, como nos diz (Jo. 1:12) – “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”.
        Seja, a partir de agora, um (a) filho (a) de Deus, e não
apenas uma criatura de Deus. Esse é o meu desejo sincero de coração.
        Pr Flávio da Cunha Guimarães

julho 08, 2014

“O Dilema – A Solidão e Ansiedade do Homem Moderno”.

              “O Dilema – A Solidão e Ansiedade do Homem Moderno”.

          O Livro que tem como título: “O Homem a Procura de Si Mesmo”, de Rollo May, trata de temas que são importantíssimos para os nossos dias. O “Nosso Dilema – A Solidão e Ansiedade do Homem Moderno”, (P. 12-13).
             Vivemos em uma sociedade em que muitas pessoas, mas muitas mesmo, vivem dilemas tremendos. Os consultórios dos psicólogos, dos psiquiatras, dos médicos neurológicos nunca estiveram tão cheios como em nossos dias. Quais são os principais problemas interiores de nossos corações? Quais são os nossos conflitos interiores que nos traz tantos dilemas, ansiedade e solidão? É a Infelicidade, a incapacidade para tomar as decisões básicas da vida, sobre casamento e carreira profissional; daí vem o desespero generalizado, falta de objetivo na vida.


             Percebemos uma sociedade infeliz, incapacitada para tomar decisões; quando toma decisões, toma decisões precipitadas, erradas, sem avaliar, sem lavar em consideração as consequências. Daí sofre, desilude, desespera. Vêm as mazelas. Corrupção, violência generalizada. Imoralidade em todas as camadas sociais. Uma vida com Deus superficial; em busca das bênçãos de Deus sem um compromisso com o Deus das bênçãos.
            As pessoas estão no meio da multidão, todavia solitárias, tomadas de ansiedade, insegurança, medo que evolui para pânico. Problemas, sentimentos que se arrastam por décadas. Como Otto Rank percebeu na década de vinte do século XX como “os sentimentos de inferioridade, incapacidade e culpa” (P. 13) que dominavam a população dos USA, o que está acontecendo no Brasil. Na década de 30, do Século XX, Karen Horney observou “a hostilidade entre indivíduos e grupos, muitas vezes unida ao espírito competitivo”, (P. 13), o que ainda predomina em nossa sociedade pós-moderna.

             “GENTE VAZIA” VIVENDO NA SOLIDÃO


              Os problemas fundamentais do homem detectados no meado do Século XX é o vazio interior, da alma. Um vazio existencial. As pessoas não sabem o que quer com nitidez. Não sabem o que sente. São confusas quanto os seus sentimentos. As pessoas estão ocas, vazias; por isso vagam, oscilam de um lado para outro. De igreja em igreja. De modismo em modismo, em busca de preencherem esse vazio, o que não conseguem, porque só o Senhor Jesus pode preencher o vazio que há dentro de nós, em nossas almas. “Esperam que o cônjuge atual ou futuro preencha uma falta, um vácuo no seu íntimo e ficam ansiosos, zangados quando ele ou ela não o consegue” (P.13) preencher, atender as expectativas; daí a troca de parceiros, de parceiras regularmente. Além da busca para preencherem o vazio nos estimulantes psicotrópicos, nas drogas e etc.
             Jovens que são mães de vários filhos em que cada um é de um pai diferente. Bem como homens jovens pais de vários filhos em que cada um é de uma mãe diferente sem condição de sustentar ou pagar uma pensão, recaindo a responsabilidade sobre os avós criarem os netos. O anormal está se tornando normal. São pessoas que vivem, não em função de uma causa nobre; em função da sociedade; em função da família; em função de Deus; mas vivem em função do modismo, de coisas fúteis, passageiras, sem valor perene; em função de seus gostos, desejos, prazeres e amor que pensam que amam; vivendo em meio a multidão, mas solitárias.



              A TRISTE CONSTATAÇÃO:

              Rollo May cita a triste conclusão que alguém chegou a confidencia-lo na seguinte frase: “Sou apenas uma coleção de espelhos refletindo o que os outros esperam de mim”, (P.13). As pessoas de um modo geral não vivem pelos seus planos, seus objetivos; vivem em função dos outros; se comparando com os outros, competindo com os outros, se sentindo fracassados em relação aos outros. Vivem como as ondas, as marolas do mar que vão e vem na direção em que o vento assopra. Não há como serem felizes vivendo dessa maneira. Pessoas sem Perspectivas e sem futuro.

               O QUE EXPLICA ESSE COMPORTAMENTO?

               É porque ainda não superaram os recalques, os traumas, as frustrações no decorrer da infância e adolescência. Falta consistência. Falta uma boa base familiar. Falta uma experiência radical com o Senhor Jesus Cristo.
              Quero convidar você que já buscou em tantas coisas preencher o vazio que há dentro de você, no entanto ainda não teve um encontro radical com o Senhor Jesus, deixe o Senhor Jesus renovar o seu interior. Faça isso agora!

              Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia:

1 - MAY, Rollo. O Homem à Procura de si Mesmo. Tradução de Áurea Brito Weissenberg. 1982, Ed. Vozes. 9ª Ed, Petrópolis/RJ, 230 p, p. 13-14.

2 - Marcelo Ribeiro de Oliveira. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com

3 - Todas as fotos foram extraídas de: https://www.google.com.br/search?
q=imagem+de+pessoa+solit%C3%A1ria&newwindow=1&safe=active&rlz=1C1KMZB_enBR591BR591&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=AEu_U_WjHYapsATD1YHYCg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1366&bih=667#imgdii=_ , Em 10/07/2014.

SOCORRO: PRECISO DE AJUDA, PRECISO DESABAFAR!

SOCORRO: PRECISO DE AJUDA, PRECISO DESABAFAR!

SAL. 42:1-5,8.

O salmo 42 é classificado como um dos salmos de lamento.
Ao lê-lo percebemos, fica claro para que o salmista está vivendo uma ansiedade, um conflito, uma angústia profunda em lágrimas, V. 3,5.
Quantos de nós estamos vivendo essa ansiedade, essa angústia, esse conflito e essas lágrimas! Por quê? Porque “a minha alma não respeita a minha fé”, William Lane em sala de aula.
A angústia, a ansiedade, o conflito e a lágrima do salmista só podia ser por causa da opressão do inimigo, o que é claro no V.9.
O salmo não especifica qual é esse inimigo.
Como o Hebraico fala de coisas concretas, podemos entender então que esse inimigo era real, mas não sabemos qual era o inimigo que poderia ser um exército, alguém de dentro da comunidade.
Se para o salmista o inimigo era real, mas invisível para nós pelo fato do salmista não especificar qual era.
Por outro lado em nossas vidas há inimigos que são invisíveis, mas reais que são eles:
O complexo de inferioridade. Ele corrói relacionamentos humanos em geral; no trabalho; na família; na igreja; para com Deus.
Gera ciúmes; Contendas; Disputas etc.
Leva ao orgulho, à vaidade, o desprezar alguém ou ser desprezado, daí gera outra situação que é a de se sentir um pobre coitado, ninguém gosta de mim!
A visão distorcida é outro inimigo invisível, a mania de se sentir perseguido(a), desprezado(a), ninguém gosta de mim, ninguém liga pra mim, se vê como vitima, um(a) infeliz. Que pode levar a pessoa só ver maldade nos outros.
Esses inimigos atrapalham a auto-estima e o relacionamento em todos os níveis.
Qual é o meu, o nosso inimigo que tem atrapalhado o nosso relacionamento com os amigos; com a igreja; com a famílai e com Deus?
Cuidado com os inimigos invisíveis de sua vida, que nem sempre são invisíveis para aqueles que estão ao nosso redor; esses inimigos estão minando sua vida, sua saúde mental, física e espiritual.

O PEDIDO DE SOCORRO, DE AJUDA DO SALMISTA É DEVIDO A SENSAÇÃO DE QUE ESTÁ SÓ, ABANDONADO, ATÉ MESMO POR DEUS, O QUE ELE PERGUNTA NO V. 9: “POR QUE TE ESQUECESTE DE MIM?”
Esta é a sensação de muitos em nossos dias, na sociedade e até mesmo dentro de nossas igrejas, a sensação de solidão e de abandono.
Mas Deus não esquece, não abandona a ninguém. Ele continua ativo, dirigindo todas as coisas, inclusive nos sustentando pelo se poder, amor e misericórdia. Se há abandono, somos nós que abandonamos a Deus!
Aparentemente o salmista não está vivendo uma vida pecaminosa, pelo menos não há confissão, portanto não há pecados aparentes.
Por que, então, se sentia abandonado?
Vamos entender melhor quando olhamos com atenção para o V. 10 que fala da aparente inação, inércia de Deus.
Quando os inimigos, adversários questionam o salmista: “Onde está o teu Deus?”
A angústia do salmista está, não só na aparente inércia e inação de Deus, bem como na acusação dos inimigos em cobrar a ação de Deus na vida do salmista; pensavam os inimigos do salmista, se Deus não estava presente é porque o salmista estava em pecado. Alem disso, o salmista fica angustiado porque em seu pensamento Deus devia fazer justiça aos seus inimigos pelo fato de ser, ele, o salmista, justo.
Essa situação gera em nós também os mesmos sentimentos que houve no salmista, de que Deus tem que punir os que não crêem nele, zombam dele, que fazem injustiça a nós. É a teologia do merecimento, da recompensa de alguns grupos, de que Deus é obrigado a fazer justiça a nosso favor porque somos filhos e temos direitos. Esses se esquecem que somos pecadores, portanto não merecemos nada. O que Deus nos dá e faz por nós, o faz pela sua bondade e misericórdia.
Deus não abandonou o salmista. Deus não abandonou, não abandona e não abandonará aqueles que são seus filhos; e filhos só são aqueles que creram e aceitaram a Cristo como salvador único e Senhor de suas vidas, é o que diz João 1:12.
Deus não esquece e não abandona os seus filhos, são os homens que distanciam, abandonam e esquecem a Deus por causa de seus pecados, Isaías 59:1-2 é bem claro a esse respeito.
Quantas pessoas vivendo na multidão, dentro de uma igreja, no ceio da família, mas com a sensação de solidão! De abandono!
Se este é o nosso caso, nos sentindo abandonados, mesmo sendo filhos de Deus, lembremos que não estamos só, desamparados, se não vejamos o salmo 37:25: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem sua descendência a mendigar o pão”.
Salmo 94:14 “Pois o Senhor não rejeitará o seu povo, nem desamparará a sua herança”. E,
Romanos 11:1a “Pergunto, pois: Acaso rejeitou Deus ao seu povo? De modo nenhum”.
Mas há uma questão a se considerar: Como Deus agirá, abençoará vidas que estão entupidas, borradas, enlamaçadas pelo pecado?
Isaías 55:1-2 diz: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir; mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouço”.
Todavia, quando esse homem, essa pessoa angustiada, pedindo socorro, precisando desabafar se abre para Deus, o que o salmista o faz nos Versos 5 e 11 “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença. A Ele que é o meu socorro, e o meu Deus”. Deus vem ao seu encontro em socorro.
Quero finalizar dizendo que o salmista precisava apenas desabafar. Ele sabia que podia contar com Deus!
Quantos que precisam desabafar, mas não conseguem porque não tem coragem! Pensam que os outros vão pensar que é um fracassado. Ou porque não tem quem os ouçam! Não crêem em Deus por isso não vão a Ele. Mas se precisa de socorro procure alguém mais de idade, de sua confiança e desabafe! Vá ao Senhor o maior, o melhor e o mais confiável amigo para nos ouvir. Abre o seu coração diante dele em oração, quem sabe você irá em lágrimas. Conte ao Senhor  em oração as suas tristezas. As suas angústias. Seus conflitos. Os seus sofrimentos. Os seus lamentos. Espera em Deus e Ele lhe responderá! Eu creio assim! Você crê?
Autor: Pastor Flávio da Cunha Guimarães.
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