julho 08, 2014

“O Dilema – A Solidão e Ansiedade do Homem Moderno”.

              “O Dilema – A Solidão e Ansiedade do Homem Moderno”.

          O Livro que tem como título: “O Homem a Procura de Si Mesmo”, de Rollo May, trata de temas que são importantíssimos para os nossos dias. O “Nosso Dilema – A Solidão e Ansiedade do Homem Moderno”, (P. 12-13).
             Vivemos em uma sociedade em que muitas pessoas, mas muitas mesmo, vivem dilemas tremendos. Os consultórios dos psicólogos, dos psiquiatras, dos médicos neurológicos nunca estiveram tão cheios como em nossos dias. Quais são os principais problemas interiores de nossos corações? Quais são os nossos conflitos interiores que nos traz tantos dilemas, ansiedade e solidão? É a Infelicidade, a incapacidade para tomar as decisões básicas da vida, sobre casamento e carreira profissional; daí vem o desespero generalizado, falta de objetivo na vida.


             Percebemos uma sociedade infeliz, incapacitada para tomar decisões; quando toma decisões, toma decisões precipitadas, erradas, sem avaliar, sem lavar em consideração as consequências. Daí sofre, desilude, desespera. Vêm as mazelas. Corrupção, violência generalizada. Imoralidade em todas as camadas sociais. Uma vida com Deus superficial; em busca das bênçãos de Deus sem um compromisso com o Deus das bênçãos.
            As pessoas estão no meio da multidão, todavia solitárias, tomadas de ansiedade, insegurança, medo que evolui para pânico. Problemas, sentimentos que se arrastam por décadas. Como Otto Rank percebeu na década de vinte do século XX como “os sentimentos de inferioridade, incapacidade e culpa” (P. 13) que dominavam a população dos USA, o que está acontecendo no Brasil. Na década de 30, do Século XX, Karen Horney observou “a hostilidade entre indivíduos e grupos, muitas vezes unida ao espírito competitivo”, (P. 13), o que ainda predomina em nossa sociedade pós-moderna.

             “GENTE VAZIA” VIVENDO NA SOLIDÃO


              Os problemas fundamentais do homem detectados no meado do Século XX é o vazio interior, da alma. Um vazio existencial. As pessoas não sabem o que quer com nitidez. Não sabem o que sente. São confusas quanto os seus sentimentos. As pessoas estão ocas, vazias; por isso vagam, oscilam de um lado para outro. De igreja em igreja. De modismo em modismo, em busca de preencherem esse vazio, o que não conseguem, porque só o Senhor Jesus pode preencher o vazio que há dentro de nós, em nossas almas. “Esperam que o cônjuge atual ou futuro preencha uma falta, um vácuo no seu íntimo e ficam ansiosos, zangados quando ele ou ela não o consegue” (P.13) preencher, atender as expectativas; daí a troca de parceiros, de parceiras regularmente. Além da busca para preencherem o vazio nos estimulantes psicotrópicos, nas drogas e etc.
             Jovens que são mães de vários filhos em que cada um é de um pai diferente. Bem como homens jovens pais de vários filhos em que cada um é de uma mãe diferente sem condição de sustentar ou pagar uma pensão, recaindo a responsabilidade sobre os avós criarem os netos. O anormal está se tornando normal. São pessoas que vivem, não em função de uma causa nobre; em função da sociedade; em função da família; em função de Deus; mas vivem em função do modismo, de coisas fúteis, passageiras, sem valor perene; em função de seus gostos, desejos, prazeres e amor que pensam que amam; vivendo em meio a multidão, mas solitárias.



              A TRISTE CONSTATAÇÃO:

              Rollo May cita a triste conclusão que alguém chegou a confidencia-lo na seguinte frase: “Sou apenas uma coleção de espelhos refletindo o que os outros esperam de mim”, (P.13). As pessoas de um modo geral não vivem pelos seus planos, seus objetivos; vivem em função dos outros; se comparando com os outros, competindo com os outros, se sentindo fracassados em relação aos outros. Vivem como as ondas, as marolas do mar que vão e vem na direção em que o vento assopra. Não há como serem felizes vivendo dessa maneira. Pessoas sem Perspectivas e sem futuro.

               O QUE EXPLICA ESSE COMPORTAMENTO?

               É porque ainda não superaram os recalques, os traumas, as frustrações no decorrer da infância e adolescência. Falta consistência. Falta uma boa base familiar. Falta uma experiência radical com o Senhor Jesus Cristo.
              Quero convidar você que já buscou em tantas coisas preencher o vazio que há dentro de você, no entanto ainda não teve um encontro radical com o Senhor Jesus, deixe o Senhor Jesus renovar o seu interior. Faça isso agora!

              Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia:

1 - MAY, Rollo. O Homem à Procura de si Mesmo. Tradução de Áurea Brito Weissenberg. 1982, Ed. Vozes. 9ª Ed, Petrópolis/RJ, 230 p, p. 13-14.

2 - Marcelo Ribeiro de Oliveira. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com

3 - Todas as fotos foram extraídas de: https://www.google.com.br/search?
q=imagem+de+pessoa+solit%C3%A1ria&newwindow=1&safe=active&rlz=1C1KMZB_enBR591BR591&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=AEu_U_WjHYapsATD1YHYCg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1366&bih=667#imgdii=_ , Em 10/07/2014.

SOCORRO: PRECISO DE AJUDA, PRECISO DESABAFAR!

SOCORRO: PRECISO DE AJUDA, PRECISO DESABAFAR!

SAL. 42:1-5,8.

O salmo 42 é classificado como um dos salmos de lamento.
Ao lê-lo percebemos, fica claro para que o salmista está vivendo uma ansiedade, um conflito, uma angústia profunda em lágrimas, V. 3,5.
Quantos de nós estamos vivendo essa ansiedade, essa angústia, esse conflito e essas lágrimas! Por quê? Porque “a minha alma não respeita a minha fé”, William Lane em sala de aula.
A angústia, a ansiedade, o conflito e a lágrima do salmista só podia ser por causa da opressão do inimigo, o que é claro no V.9.
O salmo não especifica qual é esse inimigo.
Como o Hebraico fala de coisas concretas, podemos entender então que esse inimigo era real, mas não sabemos qual era o inimigo que poderia ser um exército, alguém de dentro da comunidade.
Se para o salmista o inimigo era real, mas invisível para nós pelo fato do salmista não especificar qual era.
Por outro lado em nossas vidas há inimigos que são invisíveis, mas reais que são eles:
O complexo de inferioridade. Ele corrói relacionamentos humanos em geral; no trabalho; na família; na igreja; para com Deus.
Gera ciúmes; Contendas; Disputas etc.
Leva ao orgulho, à vaidade, o desprezar alguém ou ser desprezado, daí gera outra situação que é a de se sentir um pobre coitado, ninguém gosta de mim!
A visão distorcida é outro inimigo invisível, a mania de se sentir perseguido(a), desprezado(a), ninguém gosta de mim, ninguém liga pra mim, se vê como vitima, um(a) infeliz. Que pode levar a pessoa só ver maldade nos outros.
Esses inimigos atrapalham a auto-estima e o relacionamento em todos os níveis.
Qual é o meu, o nosso inimigo que tem atrapalhado o nosso relacionamento com os amigos; com a igreja; com a famílai e com Deus?
Cuidado com os inimigos invisíveis de sua vida, que nem sempre são invisíveis para aqueles que estão ao nosso redor; esses inimigos estão minando sua vida, sua saúde mental, física e espiritual.

O PEDIDO DE SOCORRO, DE AJUDA DO SALMISTA É DEVIDO A SENSAÇÃO DE QUE ESTÁ SÓ, ABANDONADO, ATÉ MESMO POR DEUS, O QUE ELE PERGUNTA NO V. 9: “POR QUE TE ESQUECESTE DE MIM?”
Esta é a sensação de muitos em nossos dias, na sociedade e até mesmo dentro de nossas igrejas, a sensação de solidão e de abandono.
Mas Deus não esquece, não abandona a ninguém. Ele continua ativo, dirigindo todas as coisas, inclusive nos sustentando pelo se poder, amor e misericórdia. Se há abandono, somos nós que abandonamos a Deus!
Aparentemente o salmista não está vivendo uma vida pecaminosa, pelo menos não há confissão, portanto não há pecados aparentes.
Por que, então, se sentia abandonado?
Vamos entender melhor quando olhamos com atenção para o V. 10 que fala da aparente inação, inércia de Deus.
Quando os inimigos, adversários questionam o salmista: “Onde está o teu Deus?”
A angústia do salmista está, não só na aparente inércia e inação de Deus, bem como na acusação dos inimigos em cobrar a ação de Deus na vida do salmista; pensavam os inimigos do salmista, se Deus não estava presente é porque o salmista estava em pecado. Alem disso, o salmista fica angustiado porque em seu pensamento Deus devia fazer justiça aos seus inimigos pelo fato de ser, ele, o salmista, justo.
Essa situação gera em nós também os mesmos sentimentos que houve no salmista, de que Deus tem que punir os que não crêem nele, zombam dele, que fazem injustiça a nós. É a teologia do merecimento, da recompensa de alguns grupos, de que Deus é obrigado a fazer justiça a nosso favor porque somos filhos e temos direitos. Esses se esquecem que somos pecadores, portanto não merecemos nada. O que Deus nos dá e faz por nós, o faz pela sua bondade e misericórdia.
Deus não abandonou o salmista. Deus não abandonou, não abandona e não abandonará aqueles que são seus filhos; e filhos só são aqueles que creram e aceitaram a Cristo como salvador único e Senhor de suas vidas, é o que diz João 1:12.
Deus não esquece e não abandona os seus filhos, são os homens que distanciam, abandonam e esquecem a Deus por causa de seus pecados, Isaías 59:1-2 é bem claro a esse respeito.
Quantas pessoas vivendo na multidão, dentro de uma igreja, no ceio da família, mas com a sensação de solidão! De abandono!
Se este é o nosso caso, nos sentindo abandonados, mesmo sendo filhos de Deus, lembremos que não estamos só, desamparados, se não vejamos o salmo 37:25: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem sua descendência a mendigar o pão”.
Salmo 94:14 “Pois o Senhor não rejeitará o seu povo, nem desamparará a sua herança”. E,
Romanos 11:1a “Pergunto, pois: Acaso rejeitou Deus ao seu povo? De modo nenhum”.
Mas há uma questão a se considerar: Como Deus agirá, abençoará vidas que estão entupidas, borradas, enlamaçadas pelo pecado?
Isaías 55:1-2 diz: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir; mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouço”.
Todavia, quando esse homem, essa pessoa angustiada, pedindo socorro, precisando desabafar se abre para Deus, o que o salmista o faz nos Versos 5 e 11 “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença. A Ele que é o meu socorro, e o meu Deus”. Deus vem ao seu encontro em socorro.
Quero finalizar dizendo que o salmista precisava apenas desabafar. Ele sabia que podia contar com Deus!
Quantos que precisam desabafar, mas não conseguem porque não tem coragem! Pensam que os outros vão pensar que é um fracassado. Ou porque não tem quem os ouçam! Não crêem em Deus por isso não vão a Ele. Mas se precisa de socorro procure alguém mais de idade, de sua confiança e desabafe! Vá ao Senhor o maior, o melhor e o mais confiável amigo para nos ouvir. Abre o seu coração diante dele em oração, quem sabe você irá em lágrimas. Conte ao Senhor  em oração as suas tristezas. As suas angústias. Seus conflitos. Os seus sofrimentos. Os seus lamentos. Espera em Deus e Ele lhe responderá! Eu creio assim! Você crê?
Autor: Pastor Flávio da Cunha Guimarães.

julho 07, 2014

EXISTEM OS AMIGOS; OS AMIGOS AMIGOS. E O AMIGO MAIS QUE AMIGO!

OS AMIGOS, OS AMIGOS AMIGOS E O AMIGO MAIS QUE AMIGO! Pr Flávio da Cunha Guimarães

Em Prov. 18:24 lemos: “O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão”.

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Acessada em: 21/02/2018

Todos nós temos amigos. Todos nós precisamos de amigos. Ninguém vive como se fosse uma ilha no oceano da vida, isolados do continente que é a sociedade. Quem vive isolado e não tem amigos, é porque talvez, há alguma anormalidade na vida relacional. Existem graus entre os nossos amigos. Existem os amigos, entre aspas. Há os amigos, amigos de verdade. E temos os amigos mais que amigos. São aquelas pessoas que estão prontas a qualquer hora para estender a mão ao seu amigo. Amigos que esquecem e amigos que jamais esquecemos, ainda que estejamos distantes e longos anos que nos separem. A pergunta é: Existem algumas diferenças entre eles?

A Bíblia descreve alguns exemplos de amigos, não que esteja preocupada em classificar os tipos de amigos, mas apenas se referindo a eles. O texto de II Reis 12:6-8, fala de amigos que são apenas conhecidos. Já a palavra hebraica רׇעׇה – rã´âh e suas derivadas referem-se ao amigo como sendo vizinho, companheiro e amigo que pode ser íntimo ou ocasional, (HARRIS, 2008, P. 1438-1439). Já a palavra grega, é φίλος – filos que quer dizer: querido, amigo e amado, (MOULTON, 2007, P. 438). Percebe-se que tanto o hebraico como o grego descrevem tipos de amigos diferentes e que envolve uma gama de sentimentos que é desde o tratamento com cortesia, até a bondade, afeição e o amor amizade. Salomão em Provérbio 18:24, enfatiza que há amigo mais chegado do que irmão, ele está falando de amigos que amam mais do que o próprio irmão e isso é verdadeiro na prática do dia a dia.

EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE AMIGOS.

AMIGO FIGURATIVO: O ser amigo do mundo, o estar envolvido com as coisas erradas do mundo, o que Tia. 4:4 diz: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Não há como conciliar o ser amigo do mundo, que está no maligno, conforme diz I Jo. 5:19, e amigo de Deus. Jesus Cristo em Mt. 6:24 diz: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”. Podemos ver de maneira clara que os amigos influenciam e são influenciados mutuamente. Quem está influenciando quem: Nós ou o que está ao nosso redor?

AMIGOS PREJUDICIAIS. A Bíblia conta a história, de um rei chamado Roboão, rei de Israel, que tinha amigos que podemos chamá-los de amigos prejudiciais. Em I Reis 12:8-11 lemos: "Porém ele deixou o conselho que os anciãos lhe tinham dado, e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, que estavam diante dele. E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo, que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os jovens que haviam crescido com ele lhe falaram: Assim dirás a este povo que te falou: Teu pai fez pesadíssimo o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos carregou de um jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões". É o tipo de amizade de influência prejudicial, que podemos chamar de "belial", Juízes 19:22, termo esse que tem a conotação de uma pessoa indigna, maligna e comprometida com as trevas. Dependendo das nossas amizades, isso demonstra o nosso caráter. O nosso sucesso ou fracasso tem à ver com as amizades que temos. Amigos que dão conselhos prejudiciais caracterizam como amigos mui amigos. É o amigo que não pensa nas consequências de seus conselhos e atos.

AMIGOS FALSOS. Esse tipo de amigos seria melhor não tê-los, pois não fazem falta e ainda dão muito trabalho. Não querem aprofundar a amizade. São cheios de reservas, medos, melindres, sistemáticos e problemáticos. Os falsos amigos são os amigos mui amigos. Os falsos amigos traem a amizade. É o que o patriarca Jó reclama em, Jó 6:14 – “Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso”. Jó sofreu nas mãos dos supostos amigos. Sofreu acusações das quais ele não tinha culpa. Características dos falsos amigos: Não têm e não demonstram compaixão. Os falsos amigos ficam de prontidão esperando a oportunidade para explorarem e para atacarem. Os falsos amigos são egoístas e interesseiros, Pv. 19:4,6 – “As riquezas granjeiam muitos amigos, mas ao pobre, o seu próprio amigo o deixa [...] Muitos se deixam acomodar pelos favores do príncipe, e cada um é amigo daquele que dá presentes”. É o tipo de amigos que não queremos e não nos faz falta. Por outro lado, não devemos ser falsos amigos aos nossos amigos.

QUE DIFERENÇA TEM ENTRE O AMIGO E O AMIGO AMIGO SE É QUE EXISTE?

O amigo não é tão próximo. Não compartilhamos tudo que se passa conosco. Temos certas reservas. Ficamos com o pé atrás. Lidamos com uma certa desconfiança e cautela. Esse amigo foge na hora “H”, além das características apresentadas acima. Já o amigo, amigo nutrimos afeição. Uma amizade sincera. Abrimos o nosso coração e nossa vida para eles. Confidenciamos segredos. Existe afetividade. Estende a mão na hora que precisamos. É amigo para toda hora e para sempre. Podemos contar com o seu ombro para chorar as nossas dores e decepções. Os amigos, amigos são indispensáveis, importantíssimos e de um valor extraordinário. Quando eles saem de nossas vidas, por alguma razão especial, levam com eles parte de nós, mente e coração. Os amigos, amigos comem com a gente à mesa, oferece o ombro para nós apoiarmos na hora que o peso está demais. Estende a mão quando estamos a cair para nos levantar. Está sempre pronto a andar milhas conosco e nós com eles, porque a companhia deles é agradável e faz bem. Nos dizem verdades que precisamos ouvir e não o que queremos ouvir. Resta saber se quem consideramos amigos nossos querem a nossa companhia porque é agradável a eles? Eu e você temos amigos, amigos? Já paramos para pensar quantos amigos, amigos temos? E nós somos apenas amigos, ou amigos, amigos?

CARACTERÍSTICAS DOS AMIGOS AMIGOS.

O amigo, amigo é aquela pessoa com quem nos associamos. Com quem criamos laços e vínculos de uma amizade sincera, verdadeira, profunda e íntima. É um(a) companheiro(a) fiel, de confiança, ajudador(a), fiel no relacionamento. O amigo, amigo é aquela pessoa que pode-se acreditar e confidenciar segredos de nossas vidas porque ele(a) é discreto(a). Ele(a) cede o seu ombro nas horas difíceis para confortar e servir de suporte. Ama de verdade e é o que diz Prov. 17:17 diz: “Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão”. Não tem dificuldade de dizer: “Eu te amo” sem segundas intenções. É amigo(a) para sempre e quando necessário sai em defesa do(a) amigo(a), é o que vemos em I Sam. 18:2c-4 “e disse o rei ao povo: Eu também sairei convosco. Porém o povo disse: Não sairás, porque, se formos obrigados a fugir, não se importarão conosco; e, ainda que metade de nós morra, não farão caso de nós, porque ainda, tais como nós somos, ajuntarás dez mil; melhor será, pois, que da cidade nos sirvas de socorro. Então disse-lhe Davi: O que bem parecer aos vossos olhos, farei. E o rei se pôs do lado da porta, e todo o povo saiu em centenas e em milhares”. O amigo, amigo é tão especial que faz pactos com o amigo, não importando as diferenças, os perigos e as divergências entre os pais, I Sam. 18:3-4: “E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto”. Esse tipo de amigo é importante em nossas vidas. Eu quero esse tipo de amigos, você também quer? Parece que essa espécie de amigos está em extinção!

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Acessada em: 21/02/2018

AMIGO ALÉM E MAIS DO QUE AMIGO. Vamos pensar no amigo além e mais que amigo! Esse amigo têm todas as características do amigo, amigo e muito mais. Quem é esse amigo? Vamos responder com a Palavra de Deus, em Jo. 15:13-14 que diz: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. Ainda que tenhamos amigo(a), amigo(a), ele(a) não dá a sua vida por nós e não morre em nosso lugar. Mas o amigo além e mais do que amigo, Esse sim, Ele deu à sua vida por nós. Esse amigo é muito especial, nos ama de tal maneira que deu a sua vida pelos seus amigos, Rom. 5:7-8 afirma: “Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Quem é esse amigo? Esse amigo é Jesus Cristo. Jesus quer que nós sejamos seus amigos. Como nos tornar amigos do amigo além e mais do que amigo? Para que sejamos seu amigo, temos que fazer o que Ele nos manda. E o que Ele nos manda? De acordo com Jo. 1:12; Jo. 15:13-14 e Mat. 22:37, Ele manda crer NELE, recebe-lo em nossos corações, obedece-lo, praticarmos os seus ensinamentos e o amá-lo sobre todas as coisas. O ser amigo verdadeiro isso implica em amar e amar mutuamente. Logo, seremos amigos do amigo mais e além de amigo se amarmos de maneira espontâneo e voluntário.

Para concluir:

Que tipos de amigos queremos ter e ser? Ter muitos amigos, não é tão importante tanto quanto ter um só amigo, desde que esse amigo seja o Senhor Jesus, o amigo além de amigo. Só Ele basta! Jesus Cristo quer ser o seu amigo. Amigo para todos os momentos, estar com você na alegria e na tristeza. Amigo para sempre! Você aceita esse amigo além e mais do que amigo? Ele quer ser seu amigo salvador. Já podemos dizer que somos amigos de Jesus? Você quer ser amigo do amigo além de amigo?

Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p.

3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

4 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

6 - SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p.

7 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

8 - TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego: Dicionário. 6ª Edição. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, 247 p.

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