Autor: Pr Flávio da Cunha
Guimarães
A humanidade desde que
desobedeceu o mandamento do Senhor, Adão e Eva, o que após veio o primeiro
fratricídio, a humanidade assassinou a paz e desde então ela está clamando,
implorando e precisando de paz. Não somente a paz sem guerra. De um mero
cumprimento “a paz do Senhor”, saudação de irmão para outro irmão na fé, que as
vezes não significa que há paz no coração dos que saúdam, pois essa paz é
meramente um ato formal, visto que, as vezes, por trás há corações rancorosos,
cheios de ressentimentos, maldosos, invejosos, falando mal de quem cumprimentam
com a paz e cheios de raízes de amargura. A paz que precisamos é a paz de
espírito, a paz da boa convivência, a paz que respeita as diferenças, a paz que
não violenta o seu próximo para lhe arrancar os seus bens materiais, o
equilíbrio emocional, espiritual, sentimental e que não tira a vida de ninguém.
Chega de tanta violência, a começar pelo nosso país, na Síria, entre Palestinos
e israelenses, o que o “estado islâmico” pratica e o que acontece no leste europeu.
Os dados estatísticos em nosso país são alarmantes, de acordo com o “Bom Dia
Brasil”, de 14/ 01/2015. É pensando na paz plena que só o Senhor Jesus Cristo
pode dar que queremos falar sobre as causas da violência e a necessidade de paz
que as autoridades prometem e fazem acordos, mas na prática não acontece.
Desde o Éden, em que
aconteceu o primeiro ato de violência fatal, como consequência do pecado, o
fratricídio em que Caim matou Abel, seu irmão, daí até Noé a violência cresceu
de tal maneira em número e em gênero, de maneira extensiva e intensivamente que
a ideia bíblica é que era um estado constante, em que Deus resolveu trazer o
seu juízo com o Dilúvio para demonstrar a sua desaprovação do comportamento dos
homens, o que não pôs fim à violência e a humanidade tem convivido com essa
violência brutal, desumana e irracional de maneira crescente até em nossos
dias. O texto de (Gen. 6:1-12) relata essa violência animalesca. Confere o
texto citado fazendo uma leitura atenciosa.
A humanidade está clamando,
implorando e precisando de paz. Chega de tanta violência, a começar pelo nosso
país. A população já está saturada diante de tanta violência. Mas por que tanta
violência em todas as gerações, classes sociais e intelectuais? Quais são as
cousas? O que explica? As autoridades mundiais e seguimentos de segurança,
psicólogos, sociólogos e antropólogos se esmeram em explicar que é questão de
desvio de conduta. Que é por causa da pobreza. A falta de educação. A falta de
oportunidades. A ambição ao poder. O fanatismo e o fundamentalismo religioso. E
pela convivência com pessoas violentas induzem a violência. Sim, não
discordamos desses seguimentos e argumentos. Todavia, esses são alguns dos
fatores que contribuem para a prática da violência, mas não são os principais e
únicos. Esses são os galhos e ramos de um tronco principal que não é levado em
consideração pelos estudiosos citados acima. Se fosse por causa da pobreza,
muitos ricos não praticariam a violência. Se fosse uma questão de educação,
muitos que tem curso superior não usariam de práticas violentas. Se fosse por
causa da ambição ao poder, quem está no poder não praticaria atos violentos. Se
fosse por causa do fanatismo e fundamentalistas religiosos, os não religiosos
não cometeriam violência. Temos outros pontos de vista para explicarmos as
causas da violência que são...
A PRIMEIRA E PRINCIPAL
CAUSA: É a consequência do pecado da humanidade herdado de Adão e Eva que
encheu o coração do ser humano de maldade e a maldade se multiplicara em
extensão, em intensidade e em prolongamento, que chegou em nossos dias de
maneira insustentável e avassaladora, por causa do coração humano corrompido. É
o que vemos nos (V. 5, 11-12). Os psicólogos, os sociólogos, os antropólogos
que estudam o ser humano, seu comportamento, costumes e relacionamento social,
não admitem que a causa da violência é o mal que há dentro de cada ser humano;
mas a causa primário para tanta violência está no pecado da humanidade. Tanto é
verdade que o primeiro homicídio ou crime que temos relato na história da
humanidade é o de Caim contra seu irmão Abel. Pecado este que só o Senhor Jesus
pode solucionar, como nos diz a Palavra de Deus em (I João 1:7) “Mas, se
andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. Não há outro
remédio, só Jesus Cristo. Comunhão é não matar ninguém.
A SEGUNDA CAUSA: A falta de
uma educação de berço e não a de escola, que vem dos pais e do lar. A falta de
uma conscientização que vem do diálogo dentro da família. Os pais tem se
omitido a educar os seus filhos. Tem transferido a educação dos filhos para as
babás, para as creches, para a TV, para as escolas. Quando tomam a iniciativa
para educar, muitos não tem estrutura moral e emocional para ensinar bons
princípios. Gritam com os filhos. Dizem palavrões horríveis diante dos filhos e
para os filhos; xingam os filhos de nomes que não posso dizer aqui. Escutamos e
vemos por aí. Esses filhos crescem com as emoções e a autoestima aos cacos. Daí
tanto ódio no coração, ressentimentos, revolta, raízes de amargura e tanta
necessidade de extravasar os sentimentos maus, o que fazem praticando a
violência. A TERCEIRA CAUSA: Os casamentos dos filhos de Deus com as filhas dos
homens. O que lemos no (V.2) “Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens
eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”. Depois
da bigamia de Lameque, (Gen. 4:19), veio a bigamia da geração antediluviana
(Gen. 6:2). Para esses casamentos que Gênesis relata há várias teorias. É um
texto difícil de se entender ou interpreta-lo. Após uma pesquisa em (Derek
Kidner, 1979, p. 78-79; em David Guzik, Comentário de Gênesis 6:1-12.
E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google; em Antônio
Noves de Mesquita, 1979, p. 123-129; e Bíblia de Estudos de Genebra, 1999, p.
18-19), podemos dizer que há três correntes ou teorias de interpretação sobre o
texto em estudo.
A – Do ponto de vista da
teoria dos evolucionistas a causa da multiplicação do pecado que
consequentemente multiplicou a violência e levou Deus a trazer o Dilúvio, foi o
casamento dos filhos de Deus, sendo esses os filhos de Sete que prestavam culto
ao Senhor, com as filhas dos homens que eram mulheres um tanto brutas, oriundas
de animais inferiores que mediante a evolução chegaram a forma meio humana,
porém ainda irracionais. Essa teoria admite duas raças diferentes: “uma,
criação direta de Deus, a outra, produto da evolução, desde o protoplasma até
ao macaco e depois ao homem”, (MESQUITA, 1979, P. 124), o que não há base
bíblica e não retrata o relato bíblico em questão.
B – A outra teoria defende que as filhas dos homens são descendentes de Sete, todavia, os filhos de Deus eram anjos que casaram-se com os humanos, geraram filhos, os que são chamados de gigantes. Essa teoria, entretanto, é refutada porque os anjos não são chamados de filhos de Deus em Gênesis. A referência em (Judas v. 6-7) falam dos anjos que não ficaram fieis em sua missão, daí foram destinados ao juízo final. Em (Gen. 6:2) fala de casamento legal, já em Judas aponta para o pecado de sodomia, que é a perversão sexual. Por natureza os anjos excluem por si mesmos a união em casamento. Os anjos não tem corpos (Sal. 104:4; Heb. 1:14 e Ef. 4:12). Os anjos são assexuados (Mat. 22:30). São imortais (Luc. 20:36). São superiores aos homens, mas finitos, com sabedoria e poder diferentes dos humanos (II Sam. 14:20; II Pedro 2:11; Mat. 24:36; I Pedro 1:2 e Ef. 3:10). Os anjos não tem descendência nem ascendência, não possui família. Por serem criados por Deus são chamados filhos do Altíssimo, que por natureza são espíritos e pelo caráter são santos, (Jó 5:1; Sal. 98:5-7 e Judas 14). Os nefelins de (Gên. 6:4 e Num. 13:33) não se referem a anjos, mas a homens de grande estatura e violentos. Nefelins no hebraico (נׇפַל – NÃPAL), que significa “cair”, “prostrar-se”, “ser lançado fora”, “fracassar”, “heróis” e “guerreiros violentos”, (HARRIS, 2008, P. 979-980), que faz referência a uma nação, o que os estudiosos não descobriram ainda se nefelins significa caidores sobre os homens mais fracos, dando a eles a ascendência sobre os homens, ou se significa os caídos moral e espiritualmente. Logo, se entende que não é uma junção de humanos com seres espirituais. Se não é uma relação de humanos com anjos, o que a Bíblia quer dizer então? É o que vamos ver na...
B – A outra teoria defende que as filhas dos homens são descendentes de Sete, todavia, os filhos de Deus eram anjos que casaram-se com os humanos, geraram filhos, os que são chamados de gigantes. Essa teoria, entretanto, é refutada porque os anjos não são chamados de filhos de Deus em Gênesis. A referência em (Judas v. 6-7) falam dos anjos que não ficaram fieis em sua missão, daí foram destinados ao juízo final. Em (Gen. 6:2) fala de casamento legal, já em Judas aponta para o pecado de sodomia, que é a perversão sexual. Por natureza os anjos excluem por si mesmos a união em casamento. Os anjos não tem corpos (Sal. 104:4; Heb. 1:14 e Ef. 4:12). Os anjos são assexuados (Mat. 22:30). São imortais (Luc. 20:36). São superiores aos homens, mas finitos, com sabedoria e poder diferentes dos humanos (II Sam. 14:20; II Pedro 2:11; Mat. 24:36; I Pedro 1:2 e Ef. 3:10). Os anjos não tem descendência nem ascendência, não possui família. Por serem criados por Deus são chamados filhos do Altíssimo, que por natureza são espíritos e pelo caráter são santos, (Jó 5:1; Sal. 98:5-7 e Judas 14). Os nefelins de (Gên. 6:4 e Num. 13:33) não se referem a anjos, mas a homens de grande estatura e violentos. Nefelins no hebraico (נׇפַל – NÃPAL), que significa “cair”, “prostrar-se”, “ser lançado fora”, “fracassar”, “heróis” e “guerreiros violentos”, (HARRIS, 2008, P. 979-980), que faz referência a uma nação, o que os estudiosos não descobriram ainda se nefelins significa caidores sobre os homens mais fracos, dando a eles a ascendência sobre os homens, ou se significa os caídos moral e espiritualmente. Logo, se entende que não é uma junção de humanos com seres espirituais. Se não é uma relação de humanos com anjos, o que a Bíblia quer dizer então? É o que vamos ver na...
C – A terceira teoria
defende a ideia que os filhos de Deus são descendentes de Sete, os que seguiram
os preceitos de Deus, enquanto que as filhas dos homens são mulheres
descendentes de Caim, portanto, da linha da desobediência e da rebelião,
conforme relata o seu nascimento em (Gen. 4:25), o capítulo 5 de Gênesis fala
da genealogia de Sete, linhagem esta que chegou a Jesus Cristo, os que criam,
temiam e cultuavam ao Deus. Já as filhas dos homens, são as descendentes de
Caim, incrédulas, sem temor a Deus e que não cultuavam ao Senhor, pois em (Gen.
4:17...) fala de seu casamento e de seus descendentes. O pecado, a
incredulidade que consequentemente impede a pessoa de prestar um culto verdadeiro
ao Senhor Deus Todo Poderoso, contribuem diretamente para a degeneração e
degradação do ser humano, levando-o a prática da violência. É o caso de hoje em
que os homens são divididos em duas correntes: A que segue a Cristo e seus
mandamentos; a outra que segue as inclinações do coração perverso e corrompido
e os desejos da carne. Diz Mesquita, (1979), p. 126 que: “Em favor desta
interpretação, pode mencionar-se a lei da reprodução ‘segundo sua espécie’. Os
homens se reproduzem segundo a união de naturezas iguais, bem como os outros
animais”. A natureza dos anjos, sendo espirituais e sem sexo, os inibem de
entrar em relação sexuais com qualquer espécie. O fato de Moisés mencionar
estes casamentos e dá-los mesmo como causa da corrupção que se seguiu, não deve
nos surpreender, porque o Novo e Velho Testamento proíbem casamentos de pessoas
de condições espirituais diferentes (Esd. 10; Neem. 13; Ex. 34:15,16; Deut.
7:3), bem como no Novo Testamento vemos em (II Cor. 4:14-17) a recomendação
para não haver casamentos mistos. Esta terceira teoria é a mais aceita pelos
tradicionais. A violência brutal e animalesca enraizada em nossa sociedade
desde os primórdios é consequência de vidas pecaminosas, incrédulas e que andam
distantes da vontade do Senhor para as nossas vidas. A solução é só uma, Jesus
Cristo transformando a vida das pessoas. E este é o nosso desejo para você em
toda a sua vida. Convide Jesus Cristo para transformar a sua vida e seja um
promotor da paz. A paz depende de cada ser humano se dobrar diante do Senhor
Jesus em adoração verdadeira.
POR QUE NÃO HÁ PAZ?
É pensando no quanto a
humanidade, a partir das autoridades constituídas, estão enganadas em relação a
paz tanto mundial quanto as guerras; nacional quanto aos sequestros, tráficos
de drogas e violência doméstica; quanto a pessoal, que é a paz de espírito,
pois para as autoridades, a paz depende de boa educação, distribuição de renda,
igualdade social, melhoria de vida material e educacional para todos, o que é
muito bom; todavia, não resolve e não elimina o que leva as pessoas a
praticarem a violência o que trataremos mais para frente. Por que dizemos isso?
Porque se a paz dependesse de boa educação escolar, melhores condições
econômicas e país desenvolvido, a violência não seria um problema mundial,
inclusive nos países ricos e cidadãos estudados, como vemos dentro das
universidades e classes sociais alta em nosso país. É pensando na paz
verdadeira que só é alcançada em Jesus Cristo que entraremos na...
QUARTA CAUSA: A MÁ FORMAÇÃO
RELIGIOSA.
Em tempos remotos, a violência era praticada para se conquistar prestígio, território, alimento, riquezas e subjugar povos como escravos. Houve um período na história da humanidade, já no domínio do Cristianismo, principalmente na Idade Média, que a violência foi exercida de maneira brutal, em nome de Deus, da parte da “santa igreja”, com objetivos políticos, predomínio religiosos e econômicos para subjugar povos a santa igreja; isso se devia a má formação religiosa e teológica, o orgulho em se achar como a igreja e religião únicas e verdadeiras, não aceitando o confronto com a verdade da Palavra de Deus. Por não respeitar pensamentos diferentes e por intolerância, usaram o nome de Deus para justificar a violência brutal. Pessoas, aos milhares, morreram queimadas vivas, lutando com leões famintos e gladiadores profissionais, enforcadas, torturadas, afogadas, estraçalhadas como bruxas, não sendo bruxas. Como inimigas da igreja, quando eram amigas da igreja querendo a santidade da mesma. Por que a igreja agia assim? Porque estava vivendo longe dos ensinamentos da Palavra do Senhor. Sendo ela que deveria propagar e promover a paz, era a igreja o instrumento que perturbava a paz. Uma tremenda incoerência. Mas ainda bem que os tempos mudaram, não totalmente, pois até pouco tempo, havia uma guerra de décadas entre católicos e protestantes na Irlanda; no presente momento está em evidência “O Estado Islâmico” e “Al-Qaeda” que estão espalhando o terror. Por que de tudo isso? A má formação religiosa, teológica, desconhecimento bíblico como nos diz (Ef. 2:14) “Porque ele (Jesus) é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio”; por radicalismo e por sede de poder mesmo matam a paz.
Em tempos remotos, a violência era praticada para se conquistar prestígio, território, alimento, riquezas e subjugar povos como escravos. Houve um período na história da humanidade, já no domínio do Cristianismo, principalmente na Idade Média, que a violência foi exercida de maneira brutal, em nome de Deus, da parte da “santa igreja”, com objetivos políticos, predomínio religiosos e econômicos para subjugar povos a santa igreja; isso se devia a má formação religiosa e teológica, o orgulho em se achar como a igreja e religião únicas e verdadeiras, não aceitando o confronto com a verdade da Palavra de Deus. Por não respeitar pensamentos diferentes e por intolerância, usaram o nome de Deus para justificar a violência brutal. Pessoas, aos milhares, morreram queimadas vivas, lutando com leões famintos e gladiadores profissionais, enforcadas, torturadas, afogadas, estraçalhadas como bruxas, não sendo bruxas. Como inimigas da igreja, quando eram amigas da igreja querendo a santidade da mesma. Por que a igreja agia assim? Porque estava vivendo longe dos ensinamentos da Palavra do Senhor. Sendo ela que deveria propagar e promover a paz, era a igreja o instrumento que perturbava a paz. Uma tremenda incoerência. Mas ainda bem que os tempos mudaram, não totalmente, pois até pouco tempo, havia uma guerra de décadas entre católicos e protestantes na Irlanda; no presente momento está em evidência “O Estado Islâmico” e “Al-Qaeda” que estão espalhando o terror. Por que de tudo isso? A má formação religiosa, teológica, desconhecimento bíblico como nos diz (Ef. 2:14) “Porque ele (Jesus) é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio”; por radicalismo e por sede de poder mesmo matam a paz.
A QUINTA CAUSA: A violência
devido a vida pecaminosa e a maldade que havia e há no coração do homem, Deus
diminuiu os anos de vida humanidade, é o que lemos no (V.3c) “porém os seus
dias serão cento e vinte anos”. Até Noé se vivia mais de 900 anos. A partir da
multiplicação da violência, o Senhor Deus encurtou a idade do homem para 120
anos. Apesar de ter aqueles intérpretes que dizem que os 120 anos era o período
do aviso de Deus até acontecer o dilúvio. Aí pensamos nas crianças,
adolescentes e jovens com uma vida toda pela frente, morrendo novos por causa
da violência gratuita em nosso país e pelo mundo. Mata pessoas por motivo
torpe, banal e a bel prazer. Diante deste quadro, como estamos precisando de
paz que só o Senhor Jesus pode dar!
A SEXTA CAUSA: O viver uma
vida pecaminosa, que consequentemente as pessoas viviam e vivem distantes dos
caminhos do SENHOR. É o que nos diz o (V.12b), “porque toda a carne havia
corrompido o seu caminho sobre a terra”. A ideia na língua original, o
hebraico, é que tanto a carne como o caminho das pessoas estavam destruídos,
covas, (Harris, 2008, p. 1548-1549); portanto, podres, estragados, cheirando
mal diante de Deus e o comportamento da humanidade que é o sentido do
Dicionário Aurélio online. Diferente de hoje? De jeito nenhum! O Senhor Deus
ainda não colocou um fim na humanidade corrompida porque está usando de sua
misericórdia. Está dando tempo para alguns se converterem. Mas a fome, a seca,
a falta de chuva, a carestia dos alimentos, as doenças incuráveis podem ser um
prenúncio, um sinal da insatisfação do Senhor Deus com a atitude violenta que a
humanidade está praticando e com a imoralidade descarada em que estamos
vivendo. O nosso dever é sermos “o sal da terra e a luz do mundo”, (Mat.
5:13-14), pois o sal além de dar o sabor, também preserva o alimento para não
apodrecer. A luz além de alumiar, dar direção as pessoas na escuridão, ela não
se deixa contaminar. É isso que o Senhor Jesus espera de seu povo. Portanto,
vamos propagar a paz em Jesus Cristo, vivermos em paz verdadeira entre pessoas,
entre os povos e a paz interior, a paz de espírito que só o Senhor proporciona.
O mundo precisa de paz que só o Senhor Jesus Cristo dá, como Ele mesmo diz em
(João 14:27) "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o
mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. E (João 16:33)
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Assumamos este propósito
para as nossas vidas, amém!
Terminamos com o comentário
de minha sogra sobre os políticos e autoridade que deveriam promoverem a paz:
"Porque eles se fazem de cegos; moram em lugares privilegiados; tem
guardas dia e noite; saem com carros brindados, com guardas para os protegerem
e, em suas residências não faltam luz nem água; não assistem TV que mostra a
miséria do país, recebem salários altos; seus filhos estudam fora do país;
ganham muito e nada fazem; por isso a violência não chega até eles, estão
blindados. Se fossem ao encontro do povão, por certo não diriam isso!" Comentário
de Eurides Xavier Garcia.
Bibliografia
1 - BOYER, Orlando S.
Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
2 - GUZIK, David. Comentário
de Êxodo 2:1-10. E-Sword-the
Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google Tradutor.
3 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce
K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo
Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos
Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.
4 - JUNIOR, Luder Whitlock.
Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade
Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
5 - KIDNER, Derek. Gênesis -
Introdução e Comentário. Trad. Odayr Olivetti. Ed. primeira. Ed. Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova e Associação Religiosa Editora Mundo Cristão. São Paulo,
1979, p. 208
6 - MESQUITA, Antônio Neves
de. Estudo no Livro de Gênesis. 4ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1979,
308 P.
7 - OLIVEIRA, Marcelo
Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em:
<
http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>.
Acesso em: 15 dez. 2014.
8 - SHEDD, Russell Philip.
Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições
Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.
9 - WALKER, Williston.
História da Igreja Cristã. Tradução de D. Glênio Vergara dos Santos e N. Duval
da Silva. 2ª Edição. Rio de Janeiro e São Paulo, JUERP / ASTE, 1980, 784 p.
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