junho 02, 2016

O NASCIMENTO DO LIBERTADOR

O NASCIMENTO DO LIBERTADOR ÊXODO 2:1-10

Pastor Flávio da Cunha Guimarães

Este post tem como público alvo: Os teólogos, os pastores, os seminaristas, os pregadores da Palavra de Deus e aqueles que gostam de ler conteúdo sobre a Palavra do Senhor.

          O povo hebreu estava no Egito, por volta de 370 anos, que para lá fora através da família de Jacó, para passar apenas um tempo, tempo esse que se prolongou e o povo não se lembrava mais da promessa do Senhor, da terra prometida, aos antepassados Abraão, Isaque e Jacó. Daí que Deus permitiu levantar uma escravidão, um sofrimento ao povo de Deus, com a matança de bebês masculinos para que o povo hebreu clamasse por libertação, por liberdade que havia perdido e se lembrasse da promessa do Senhor da terra prometida e desejasse possuir essa terra. É neste contexto de sofrimento que nasceu o libertador do povo, Moisés, sendo ele o instrumento usado por Deus.

        OS PAIS DO LIBERTADOR, (ÊXODO 6:20).
        Nos diz o (V.1), que um homem que sabemos que era Anrão, (Êx. 6:20) da tribo dos levitas. Descendente, portanto, de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia ou Leia, como queira pronunciar; casou-se com uma descendente dos levitas, que sabemos que seu nome era Joquebede tia de Anrão, como nos diz (Êxodo 6:20).

        Anrão significa povo engrandecido, engrandecimento esse que se tornara em humilhação no Egito. E Joquebede significa Jeová é glória. Glória essa que fora ofuscada com a escravidão e com a matança dos bebês. Desse casamento nasceram Miriã, Arão e Moisés. Sendo Arão mais velho do que Moisés três anos como vemos em (Êxodo 7:7). De acordo com o que diz o (V.2), o bebê era muito bonito, formoso e saudável; por isso foi escondido por três meses, pois o decreto do rei era que os meninos hebreus recém-nascidos deveriam ser jogados no Rio.

        O que se entende é que Arão era para ser estrangulado ao nascer (1:16), o que não aconteceu; entre o nascimento de Arão e Moisés, Faraó estabeleceu o segundo decreto que tinha como teor ou pena, os bebês meninos dos hebreus serem jogados com vida no Rio Nilo. Um decreto cruel, desumano que obrigava os pais afogarem os próprios filhos. Moisés e tantos outros nasceram em um mundo hostil. Assim como Moisés, o fundador da nação de Israel, nasceu condenado a morte, Jesus Cristo depois de dois anos de nascido fora condenado a morte também sob o edito de Herodes, o Grande, (Mat. 2:16) e foi salvo da mesma ao fugir para o Egito, sendo Ele o fundador da Igreja do Senhor. Quando os pais de Moisés o abandonaram no Rio Nilo, Deus o amparou de maneira maravilhosa.

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O DRAMA DOS PAIS DO LIBERTADOR, (1:22 E 2:2).
Esconder libertador por três meses só porque eram hebreus, estrangeiros no Egito. A única razão para serem oprimidos, odiados e os filhos serem condenados a morte. Mas a sua vida foi preservada por algumas razões: 1 – O libertador tinha pais verdadeiramente crentes; 2 – Os pais tinham uma fé inabalável; e, 3 – Temos que ver a mão de Deus por trás de todos os acontecimentos.

        ESCONDERAM O LIBERTADOR POR TRÊS MESES, (V.2).
        Três meses longos diante de apreensão, da angústia, do medo, das incertezas e do sofrimento. Mas por outro lado, os pais esconderam o filho, não só pelo instinto maternal e paternal, o fizeram também pela fé em Deus, (Heb. 11:23), que o Senhor daria o livramento, o que de fato deu. Uma situação dramática. Nos coloquemos no lugar de Anrão e Joquebede para entendermos melhor essa mistura de sentimento em que viveram. Em lugar deles faríamos o que?

        NÃO PODENDO ESCONDER MAIS O LIBERTADOR, (V.3).
        Sem dúvidas é um relato dramático, sofrido e de uma mistura de medo, insegurança com fé e confiança que o Senhor haveria de entrar em ação. Mas o agir do Senhor não dispensa a ação humana no processo. Coube aos pais os preparativos, o planejamento em construir a arca com todos os detalhes e segurança, para se desprenderem do que não se podia desprender, o filho, na certeza que o livramento viria, como de fato veio pela ação do Senhor. Como é difícil abrir mão, se desprender, se desfazer do que não se pode ser desfeito. Podemos sentir uma mistura de sentimentos, de incertezas e medo, com a fé e esperança, nos pais do libertador, que Deus traria o filho de volta, como realmente o trouxe. Deus dá grandes coisas quando desprendemos delas e entregamos a Deus. Entendemos que foram a fé e a esperança que motivaram os pais do libertador construírem o cesto, o baú ou a arca de juncos ou papiros em abundância as margens do Rio Nilo, um tipo de planta de 2 a 4 metros de altura. Calafetaram, betumaram com petróleo, asfalto e piche para impermeabilizar a arca para não entrar água e o bebê morrer afogado. Toda essa descrição do (V.3) demonstra a fé, a esperança em livramento, mas também o amor ao filho querido e amado, o zelo, o cuidado em todos os detalhes.

        O LIBERTADOR É COLOCADO A BEIRA DO RIO, (V.3 E 4).
        A arca foi colocada na beira do Rio Nilo onde havia juncos ou papiros por algumas razões: 1ª – Porque não havia correnteza para o levar embora rio abaixo. 2ª razão – Porque havia menor perigo de crocodilo comê-lo do que em lugares limpos de areia ou praia. 3ª razão – Porque os juncos ofereciam sombra para amenizar o sol escaldante e consequentemente o calor. Após colocar a arca a beira do rio, a sua irmã Miriã (Êx. 15:20), que já era grandinha, ficou de longe olhando o que aconteceria com o seu irmãozinho e o que ia lhe suceder.

        Tudo muito bem planejado! O menino foi colocado ali de propósito, pois era o lugar onde a princesa real se banhava de acordo com o rito religioso, o que os hebreus sabiam e entendiam muito bem da religiosidade, a cultura e os costumes dos egípcios.


A PRINCESA VENDO A ARCA MANDA BUSCÁ-LA (V.5).
A princesa ao chegar ao ria para se banhar, viu a arca e mandou a sua criada pegar a mesma. Podemos perceber que Deus estava usando os planos humanos, ainda que os homens não notassem isso. A filha de faraó, diz os comentaristas, era a herdeira do trono, do reinado do Egito e seu nome era a famosa Hatshepsut. Por ela não ter filho, adotou o menino hebreu achado na arca. Aqui podemos ver que ela estava preparando o herdeiro do trono. Ela reinou sobre o Egito após a morte de seu pai de 1504 a 1483 a C. Além das razões políticas em fazer Moisés, seu filho, o príncipe legitimo em rei, está incluso na atitude da princesa os seus sentimentos maternais, sem descartar, porém, a inspiração e a direção divina.

        EIS QUE O LIBERTADOR CHORAVA (V.6).
        Ao chegar a arca junto dela, ela a abriu, vendo o menino e o mesmo chorava. Algumas razões o porquê o bebê chorava. Quais? Fome? Calor? Frio? Ausência da família? Foi o choro do bebê que a comoveu a ter compaixão? A fragilidade e por ser indefeso? Ou a ação divina na vida dela? Ao nosso entender as três últimas opções.


A COMPAIXÃO DA PRINCESA PELO LIBERTADOR (V.6).
Entre algumas palavras no hebraico que descrevem compaixão escolhemos duas para destacarmos, que são elas: (חרּם – Hûs) que tem o sentido de poupar a criança do sofrimento e da morte. Que descreve o sentimento de empatia para com quem está em dificuldades, que era o caso do bebê achado na arca na beira do rio. A outra palavra hebraica é: (חׇמַל – Hamal), que significa compaixão no sentido de uma reação emocional que resulta na ação para livrar a pessoa, que no caso aqui era o bebê, de uma dificuldade imediata. Já a palavra no grego em que o Antigo Testamento foi traduzido, Septuaginta é: (φείδομαι – feidomai) significa que a princesa foi sensível, amável e misericordiosa para com o bebê libertador, o que faltou ao pai dela. O que faltou no decorrer da história da humanidade. E que tem faltado a humanidade nos dias atuais. A filha de Faraó mal compreendia a amarga tristeza de não ser mãe, mas era o meio pelo o qual Deus estava preparando o coração dela para ter compaixão na hora propícia. Deus fez e faz com que os mais desprezados sejam servidos pelos grandes e nobres da terra, (Is. 49:23).

        Anrão e Joquebede ao prepararem a arca e coloca-la na beira do rio, revela pelo menos três coisas:
        1 – Eles estavam abrindo mão, desistindo, deixando ir o filho que era precioso para eles;
        2 – Por outro lado, diante de todo o plano, preparativo que providenciaram, demonstra que eles confiavam em Deus quanto ao bem estar da criança no futuro. Que Deus iria cuidar dele, que eles reencontrariam o filho e que o teria de volta no futuro, o que o Senhor recompensou de maneira maravilhosa a fé deles. O que de fato aconteceu de imediato quando a irmã sugeriu que uma mulher hebreia criasse o filho para a princesa, o que a princesa consentiu e o libertador veio para os braços da mãe que agora ainda recebe salário para criar o próprio filho; e,
        3 – Eles, os pais, não deixaram de cumprir o decreto de Faraó, (1:22), colocando o filho no Rio Nilo, mas de forma que o pudesse salvá-lo, o que originou o nome do libertador.

        PRIVILÉGIO E NÃO PRIVILÉGIOS
        Os pais do libertador tiveram o privilégio de gerar o filho, de cria-lo até certa idade, talvez uns quatro a seis anos, mas não tiveram o privilégio de educa-lo até ser jovem, nem mesmo escolher o seu nome. O que a princesa fez (V.10). Ela o chamou de Moisés. Que significa literalmente “tirar para fora”, “Tirar do rio, da água, salvar da água”, (SHEDD, 1978, P. 63 E MESQUITA, 1971, P.46).

        EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO DADAS A MOISÉS
        Moisés foi instruído em todo o conhecimento, em toda a ciência do Egito e como príncipe era poderoso em palavras e atos, (At. 7:22). Dizem os comentaristas que aprendera artes, línguas, matemática, geografia, história, escrita, literatura, filosofia, música e treinamento para a guerra. Ao desfilar em carros próprios, os súditos encurvavam-se, dobravam os joelhos diante dele.

        A RENÚNCIA DO LIBERTADOR
        Diante de todo esse glamour que poderia encher o seu ego, que o fazia famoso e poderoso, a tudo renunciou para servir a Deus entre o seu povo sendo o instrumento do Senhor para libertar o seu povo da escravidão, da mortandade e fazer desse povo marginalizado a nação do Senhor, o povo de Deus.

        Quantos que não querem renunciar nada para servir ao Senhor! Muito menos servir as pessoas! Que possamos aprender com Anrão e Joquebede, a ter fé de que o Senhor cuidará de nossos filhos quando fazemos nossa parte e dedicamos eles ao Senhor. Que possamos aprender com a princesa a ter compaixão dos indefesos e cuidar deles como ela teve e cuidou. Que possamos aprender com Moisés, o libertador, a renunciar fama, riquezas, luxo e glamour para estarmos a serviço do Deus vivo que recompensa milhões de vezes mais do que o que o mundo oferece, amém!

        Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. III. Ed. Hagnos, 9ª Edição, 2008, São Paulo, 935 P.

3 - COLE, R. Alan. Êxodo – Introdução e Comentário. Tradução de Carlos Oswaldo Pinto. Ed? Editoras Mundo Cristão e Vida Nova, São Paulo, 1972, 231 p.

4 - FRANCISCO, Clyde T. Introdução ao Velho Testamento. Tradução de Antônio Neves de Mesquita. 2ª Ed. Rio de Janeiro, JUERP, 1979, 288 p.

5 - GUZINK`S, David. Comentário de Êxodo 2:1-10. e-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge.

6 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.

7 – JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

8 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Êxodo.
3ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1971, 270 P.

9 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.


10 – SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

maio 27, 2016

EDIR MACEDO RECEBE “OSCAR GAY”

EDIR MACEDO RECEBE “OSCAR GAY”




Edir Macedo ganha “Oscar Gay” por ser amigo da causa LGBT
No ano passado o líder da Universal afirmou que sua igreja aceita os homossexuais

Por Leiliane Roberta Lopes

O Grupo Gay da Bahia (GGB) realiza todos os anos uma “premiação” para divulgar personalidades que foram amigas ou inimigas da causa LGBT.
O prêmio é chamado de “Oscar Gay” e na edição desse ano o grupo escolheu o bispo Edir Macedo como um dos amigos homossexuais, isso por conta das declarações do fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.
Para quem não se lembra, em 2015 Edir Macedo afirmou que “Jesus incriminou os religiosos hipócritas, não os gays”. Macedo ainda disse que a Igreja Universal aceita e sempre irá aceitar os homossexuais.
“A IURD sempre aceitou e aceita todos os homossexuais como acolhe todo ser humano do jeito que é”, disse Macedo na ocasião.
No Oscar Gay 2015 o GGB apontou mais amigos que inimigos, foram 37 amigos da causa citados, incluindo o procurador-geral da República Rodrigo Janot que deu “ao Congresso Nacional prazo razoável para concluir a votação do projeto de criminalização da homo/transfobia”.
Entre os inimigos apontados pelo Grupo está a atriz Bibi Ferreira por repudiar o beijo lésbico das atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg na novela Babilônia e os funcionários do Shopping Barra, em Salvador, que não deixaram um travesti usar o banheiro feminino do estabelecimento.


Acessado em: 27/04/2016


Extraído na íntegra.

Nota 1: No mínimo é o tipo de notícia que causa polêmica, discussão acalorada, mas que não pode ser ignorada essas situações. Está em debate.

Nota 2: Em seu caso, receberia o prêmio de Oscar? Se sim, porque? Se não, se explique!

maio 24, 2016

A DIFÍCIL ESCOLHA: MANTER A VIDA DOS BEBÊS OU PERDER A PRÓPRIA VIDA


ÊXODO 1:15-22

Pr. Flávio da Cunha Guimarães

Este post tem como público alvo: Os teólogos, os pastores, os seminaristas, os pregadores da Palavra de Deus e aqueles que gostam de ler conteúdo sobre a Palavra do Senhor.

O Egito foi governado pelos Hicsos, reis estrangeiros por mais de 300 anos e eram reis pastores semitas, bem como de outros povos. Quando os jacobitas entraram no Egito, no tempo de José, eram eles que estavam no poder e receberam os hebreus de maneira afetiva e calorosa. A expulsão dos Hicsos se deu por volta de 1580 a C, reinando em seu lugar o rei egípcio Amose I. Isso explica o porquê os egípcios não gostavam e não se misturavam com pastores, porque os pastores eram considerados abomináveis. O faraó que escravizou os hebreus e decretou a morte dos meninos, por estrangulamento ao nascerem, tarefa dada as parteiras, tudo indica que foi o faraó Seti I. O cativeiro durou entorno de 50 a 60 anos. Moisés nasceu em 1520 a C, quando a princesa que dividia o poder com o pai, por ser a filha mais velha, por nome Hatshepsut, quem adotou Moisés e que foi soberana no Egito após a morte do pai. Seti I fora o faraó da escravidão e Ramessés II o do Êxodo. Portanto, Moisés seria o herdeiro legítimo do trono do Egito, o que renunciou como nos diz (Heb. 11: 24) “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó”.

        O REI ORDENOU, (V.15)
        ORDENOU O QUE? Que os meninos hebreus fossem estrangulados ao nascerem. Isso caracterizava o assassinato em secreto, em silêncio sem prova testemunhal. Era simplesmente o genocídio. O que é genocídio? É o crime praticado contra grupo de uma nação, étnico, racial ou religioso com a intenção de destruir o grupo total ou parcial através de homicídio causando graves lesões físicas ou mental, submetendo o grupo a se autodestruir, adotando medidas para evitar o nascimento no grupo ou forçar a transferência de crianças de um grupo para outro. Foi o que faraó fez com os hebreus. Tal atitude, tal ação nada mais é do que uma atitude satânica, mas providencial ou permitida por Deus para forçar o seu povo a desejar sair do Egito para tomar posse da terra da promessa, visto que o povo estava acomodado a situação no Egito e suas regalias.

        ORDENOU A QUEM? 



Ordenou as parteiras, (V.15), que tinham por nomes Sifrá que significa “beleza” e Puá que significa “esplendor”. Os nomes não eram hebreus, tudo indica que eram semitas, mas que foram chamadas de hebreias.


        O texto fala apenas de duas parteiras. Todavia, precisamos entender que não eram só duas parteiras para atender todas as mulheres de Israel. Em torno disso há sugestões que são:
        1 – Eram únicas, o que descartamos essa hipótese;
        2 – Que foram as únicas a desobedecerem a faraó, o que também descartamos;
        3 – As únicas em que os nomes foram lembrados; e,
        4 – Ou poderiam ser as presidentes ou chefes de uma associação de parteiras. O que parece ser mais coerente. Os comentaristas aceitam as opções 3 e 4.
         Quem desobedecia o decreto do rei, nesse caso era pena gravíssima. Portanto, era punido(a) com pena de morte, o que as parteiras estavam sujeitas e não foram porque o Senhor estava no comando de todo o processo.

        O PRIMEIRO DECRETO, (V.16)
        A ordem era matar todos os meninos que nascessem dos hebreus. Tal ordem tinha a intenção de enfraquecer e destruir o povo de Deus dentro de uma ou no máximo duas gerações. Mortes essas que poderiam ser justificadas como que o bebê nasceu morto ou que morreu ao nascer, que com tempo haveria de levantar suspeitas, de que as meninas viviam os meninos nasciam todos mortos. Ordem semelhante que encontramos de um rei no Novo Testamento, em (Mat. 2:16-18). Enquanto a execução no Novo Testamento era a espada, no Egito a morte era por estrangulamento. Morte sofrida e cruel, pois os bebês não podiam se defender, além de inocentes. As meninas ficavam vivas para uma finalidade, para serem tomadas como escravas e concubinas dos egípcios. Aqui vemos dois tipos de escravidão:
        Primeira: O trabalho forçado, sem remuneração para os homens. Segunda: A relação sexual forçada as mulheres hebreias como escravas.

        LOCAL PARA O PARTO, (V.16)
        Era em casa, visto que na língua hebraica traz a ideia literal de “duas pedras”, sobre as quais as mulheres hebreias se curvavam para dar à luz. Se pensa que as mulheres deitavam de bruços para forçar o nascimento do bebê.

        DESOBEDIÊNCIA PERIGOSA, (V.17)
        Desobedecerem ao decreto de faraó, elas corriam o perigo de vida. As parteiras tiveram que fazer uma escolha clara, entre obedecer o rei ou a Deus. Em lugar delas nós faríamos o que? Embora somos convidados a obedecerem, honrarem os governantes e autoridades civis, como vemos em (Rom. 13:1-5), todavia, quando essas autoridades se colocam no lugar de Deus ou violam mandamentos, não temos a obrigação de obedecerem, mas até de contesta-las com a Palavra do Senhor. O que os Apóstolo Pedro e João, em (At. 4:18-20), fizeram quando questionados e proibidos de pregarem, como vemos na citação acima e o texto a seguir: “E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”. Deus sempre em primeiro lugar. Se os homens ordenam a fazermos alguma coisa que é contra à vontade de Deus, devemos desobedecer os homens para obedecer ao Senhor.

        AS PARTEIRAS DESOBEDECERAM A FARAÓ PORQUE TEMIAM A DEUS, (V.17)
        Pelo fato de temerem a Deus arriscaram a vida para obedecerem ao Senhor. A confiança em Deus era maior do que o medo para com Faraó. Daí que Deus abençoou e recompensou a fé, a confiança e os esforços das parteiras. Em lugar das parteiras, nós faríamos o que? Cumpriríamos a ordem do rei ou confiaríamos em Deus?
        Neste episódio vejo claramente o agir de Deus, colocando o temor no coração das parteiras, encorajando-as bem como na vida do povo de Deus. O Senhor abençoou, recompensou a fé, a fidelidade delas. Por isso o primeiro decreto de faraó falhou diante da fé, do temor e da obediência das parteiras a Deus, (V.17). Diante do fracasso do decreto de faraó, ela chama as parteiras para uma prestação de contas. Para uma explicação, o que vemos nos (V.18-21). A explicação das parteiras é que as mulheres hebreias eram vigorosas e vivas. Não eram como as egípcias. Poderiam estar mentindo? Sim! Por outro lado, as mulheres hebreias eram mais fortes realmente que as egípcias, por causa do estilo de vida e o esforço maior no trabalho do que as egípcias que eram recatadas. As parteiras não disseram toda a verdade, mas era parte da verdade. É preciso entender que as grávidas hebreias sabendo que as parteiras tinham ordem de faraó para matarem os bebês meninos, elas evitavam chamar as parteiras e se esforçavam para ganhar o filho sozinhas. Só chamavam as parteiras em último caso.

        APROVAÇÃO DE DEUS AS PARTEIRAS, (V.20-21)
        Deus vendo o temor das parteiras e a atitude em preservar a vida dos bebês, não só preservou a vida delas, como diz o texto que Ele fez bem a elas. Abençoou-as com casas e o povo de Deus se multiplicava. Abençoou porque elas temiam ao Senhor, eram-Lhe fieis e pelo o respeito que elas tinham pela vida como fruto da reverência a Aquele que é o doador da vida.

        O SEGUNDO DECRETO, (V.22)


        A fidelidade e a fé das parteiras para com o Senhor, em conservar a vida dos meninos, o que fez com que o primeiro decreto de faraó falhasse, forçou-o a estabelecer o segundo decreto. A uma atitude mais radical. Que todos os pais hebreus jogassem os filhos meninos recém nascidos no Rio Nilo, o que levaria a morte por afogamento ou comidos por crocodilos, o que era normal para os egípcios porque veneravam o Rio Nilo, bem como os animais como sendo sagrados, se os pais não jogassem os filhos no Rio, os soldados o faria. A coragem e a fidelidade das parteiras fez com que fosse revelada publicamente a perversidade de faraó. Desmascarou toda a obra maligna usando o rei do Egito. O que não adiantou. Quanto pior a perseguição ao povo de Deus, mais o povo crescia e se multiplicava, o que aconteceu com a igreja primitiva. A ordem e os planos de faraó nada mais eram do que os planos de Satanás, não só contra o povo de Deus, mas para que o plano da vinda do Messias não se cumprisse, o da redenção em Cristo o que não impediu. Nem faraó, nem Herodes puderam se opor ao plano de Deus para o seu povo e a salvação dos gentios.

         CONCLUINDO
         Enquanto Faraó desejava tirar a vida dos bebês masculinos, as parteiras desejavam e contribuíam para que eles vivessem. Enquanto Faraó planejava o mal para os bebês, Deus fazia o bem. Enquanto Faraó demonstrava incredulidade para com o Deus dos hebreus, as parteiras temiam o Deus Todo Poderoso. Enquanto Faraó temia perder o poder político, Deus agia politicamente correto para fazer de um povo escravo uma nação para Ele. O que motivava Faraó a decretar a matança era o medo de perder o poder, tinha ambição pelo poder; o que motivava as parteiras era a fé e o temor ao Deus Todo Poderoso.
        Que tenhamos o temor, a fé, a fidelidade e a atitude das parteiras em preservar vidas, ainda que corramos o risco de perder a nossa própria vida.

        Pr. Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. III. Ed. Hagnos, 9ª Edição, 2008, São Paulo, 935 P.

3 - COLE, R. Alan. Êxodo – Introdução e Comentário. Tradução de Carlos Oswaldo Pinto. Ed? Editoras Mundo Cristão e Vida Nova, São Paulo, 1972, 231 p.

4 - FRANCISCO, Clyde T. Introdução ao Velho Testamento. Tradução de Antônio Neves de Mesquita. 2ª Ed. Rio de Janeiro, JUERP, 1979, 288 p.

5 - GUZINK`S, David. Comentário de Êxodo 1:15-22. e-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge.

6 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.

7 – JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

8 - MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Êxodo.
3ª Edição. Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1971, 270 P.

9 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

10 – SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

maio 21, 2016

O PODER SOBRENATURAL DE JESUS CRISTO


MAT. 8:28-34

Pr Flávio da Cunha Guimarães


Este post tem como público alvo: Os teólogos, os pastores, os seminaristas, os pregadores da Palavra de Deus e aqueles que gostam de ler conteúdo sobre a Palavra do Senhor.


            Poder no grego, língua original do Novo Testamento, (δύνᾶμις – dúnames), significa poder majestoso, força e autoridade poderosas. A onipotência de Jesus Cristo. Poder incomparável e sem igual.

        Sobrenatural do dicionário Aurélio online é o que "ultrapassa o natural". O que está relacionado com "fenômenos extraterrenos". O que "está acima da natureza humana". O que "é  fantástico, extraordinário, excessivo". O que diz-se de "tudo que é ligado à ação da graça divina, por estar acima da essência e do agir da criatura. Aquilo que é extraordinário ou maravilhoso".

        Diz o (V.28) que Jesus Cristo chegou a cidade de Gadara e ali o seu poder sobrenatural confrontou o poder dos demônios, o poder das trevas e prevalecendo próximo ao Mar da Galileia, que em algumas versões diz gergesenos que era uma cidade grega. Indo no caminho e a ideia é que continuava indo com um propósito, saíram dos sepulcros ao encontro de Jesus Cristo, dois homens endemoniados.

        Aqui já podemos ver que as pessoas endemoniadas tem hábitos, comportamentos estranhos. Saíram do cemitério, das sepulturas. As pessoas que fazem pactos com demônios frequentam cemitérios. São atormentadas que atormentam outras pessoas. Diz (Mar. 5:5) que andavam dia e noite. Gritavam. Feriam-se com pedras.  Os endemoniados aterrorizavam as pessoas que por ali passavam, de tal maneira, que transeuntes não passavam mais por ali. Se não passavam é porque a fama havia percorrido. As pessoas endemoniadas são violentas, ferozes.

        A língua original, (o grego), diz que eram muito violentos. Fortes. De grande poder. Esse poder ainda que grande, todavia, é infinitamente menor do que o Poder Sobrenatural do Senhor Jesus Cristo. Em sua caminhada resolve, decide passar por aquele local, por aquela cidade, contrariando o costume, o comum. Vai além do que é comum. Jesus Cristo sempre foi, está inda e irá além do que podemos imaginar. E Ele quer que os crentes vão além do que é simplesmente ordenado, é o que Ele diz em (Lucas 17:10) "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer." O crente não pode viver, contentar com o que é comum, ele precisa ir além do que é rotineiro. O crente precisa experimentar o poder sobrenatural do Senhor Jesus em sua vida.

        Por que? Qual a razão que levou Jesus Cristo passar por um caminho que ninguém ousava passar? Porque em sua presciência Ele sabia que haveria de libertar duas vidas escravizadas pelo o mal, que o grego (χαλεπός - khalepós) significa "duro", "difícil", "perigoso" e "violento". Violência essa que é característica satânica e não de Deus.

         Portanto, a violência em nosso país, o crescente uso de drogas, a corrupção generalizada, a imoralidade, a pedofilia, tem tudo a ver com a ação demoníaca. Está forte e com grande poder. Quantos que morreram só porque erraram entradas de ruas, foram parar em favelas, redutos de traficantes! Só há uma solução para toda ação demoníaca que está destruído as famílias brasileiras, as vidas: O Poder Sobrenatural do Senhor Jesus Cristo, o que os demônios têm pleno conhecimento.

OS DEMÔNIOS CONHECEM QUEM É JESUS CRISTO, SABEM QUE É FILHO DE DEUS, SABEM DO PODER SOBRENATURAL DELE, E NÓS, SABEMOS QUEM É JESUS CRISTO?
        Diz o (V. 29) que clamaram, gritaram que na língua original denota uma ação continua ao perguntarem para Cristo: "Que temos nós contigo, Jesus Filho de Deus?" A pergunta pressupõe uma resposta que eles (os endemoniados) e Jesus Cristo não tinham nada em comum! E não tem mesmo!
        Nós, sim, precisamos ter muita coisa em comum, a ver com o Senhor Jesus Cristo! Como o amor, a mansidão, a bondade, e etc.

        Os endemoniados perguntaram: "Vieste atormentar-nos antes do tempo?" Esta pergunta dos endemoniados revela quatro coisas para nós:

        1ª - Nos diz que eram mais de dois demônios. O (V. 31) é claro usando o termo no plural. Era legião. Em (Mar. 5:9) diz que era uma legião. Uma legião era o termo usado para descrever um batalhão de seis mil soldados romanos. Se não fossem muitos, não possuiriam uma manada de porcos.

        2 - Os demônios sabem que tem um tempo determinado, permitido por Deus para agirem. Só agem mediante a permissão do Senhor Jesus. Por outro lado, quando damos lugar para agirem, o Senhor Jesus por respeitar o nosso livre arbítrio, não impede deles agirem na vida do ser humano.

        3 - Os demônios enganam-se quanto ao tempo, até quando poderão agir mediante a permissão do Senhor. Para eles o tempo de Jesus Cristo ainda não havia chegado; para o Senhor Jesus sim.

        4 - Se a presença de Jesus Cristo atormentou os demônios, antes não eram atormentados. Por que não eram atormentados? Porque Deus se fazia presente, se impunha pela Lei, pelos mandamentos, rituais para educar o povo qual era a vontade do Senhor. Agora se faz presente pelo Espírito Santo, o Poder Sobrenatural do Senhor, (Luc. 24:49; At. 1:8). Consequentemente, a presença da igreja, que tem Jesus Cristo como cabeça dela tem que continuar atormentando os demônios.
        A igreja de Jesus Cristo nada tem a ver, em comum com os demônios como Jesus Cristo não tinha com Jesus Cristo. Eu quero que Jesus Cristo, através da igreja, continue atormentando os demônios. Quero convidar, a igreja do Senhor, continuar atormentando os demônios.

        Os (Vs. 30-32) nos ensina algumas verdades:

        1ª - Os demônios saem de determinados corpos, em seguida vão para outros corpos ou voltam para o mesmo corpo, se o mesmo não for ocupado pelo Senhor Jesus Cristo, através do Espírito Santo. De acordo com o relato do texto vão para uma manada de porcos. Diz (Mar. 5:9) que era uma legião de demônios. Legião era um batalhão de soldados romanos, que entre infantaria e cavalaria, chegavam a seis mil.

        A POSSESSÃO DEMONÍACA

De acordo com o relato de (At. 19:13,15-16) os demônios apoderam dos exorcistas como lemos: "E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega [...] Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa".

        Em (Mat. 12:43-45) diz: "E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má".

        2ª Verdade: Os demônios estão sujeitos as ordens de Jesus Cristo. Nada fazem se o Senhor não permitir. Por outro lado, quando a pessoa vive sem o Senhor em sua vida, significa que os demônios já têm a permissão para tomarem posse.

        3ª Verdade: Jesus Cristo não ficou dialogando com os demônios; entrevistando os endemoniados como vemos em alguns grupos, perguntando qual era o nome, quantos eram, o que pretendiam. Não deixou dar show como vemos em algumas igrejas, principalmente na TV, com o intuito de demonstrar o suposto poder destas igreja e pastores sobre os demais. Somente a presença de Jesus Cristo, com seu Poder Sobrenatural os demônios já ficaram atormentados. Jesus apenas mandou saírem e saíram. Não dialogou, nem os demônios deram shows.

        4ª Verdade: Os demônios são destruidores de sonhos, de planos, e, até mesmo de vidas. Quantos que foram destruídos! Jesus Cristo, ao contrário, é reconstrutor de vidas que estão os cacos! O que Ele pode e precisa reconstruir em nossas vidas?

        5ª Verdade: O Poder Sobrenatural do Senhor Jesus Cristo libertou duas vidas escravizadas. Ele continua libertando, através de seu Poder, de seu Espírito pessoas escravas de satanás. Enumere você, leitor o que Jesus Cristo precisa libertar você e aqueles que você conhece.

        AS REAÇÕES DAS PESSOAS DIANTE DO PODER SOBRENATURAL DE JESUS CRISTO.

1 - A Reação dos Porqueiros – Fugiram de acordo com o relato do (V. 33).

Dá a entender na língua original, o grego, que fugiram, não por medo, mas para anunciar o que viram. A língua original dá a ideia que correram como nunca havia feito antes. Chegando a cidade, anunciaram, deram a notícia, divulgaram tudo o que o Senhor Jesus havia feito aos endemoniados. A ideia é que contaram e insistiram em continuar a contar o que viram.

        Precisamos seguir o exemplo dos porqueiros, anunciar, dar a notícia, divulgar tudo o que Jesus Cristo fez, está fazendo e continuará fazendo em nossas vidas de maneira continua e insistente.
        Os porqueiros deram importância, enfatizaram tudo o que aconteceu aos endemoniados libertos pelo poder sobrenatural de Jesus Cristo. E os pregadores de hoje estão dando importância a que?

        2 - A Reação dos Moradores da Cidade de Gadara conforme o (V. 34). Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus Cristo. A ideia é que saíram e continuaram a sair. Diz (Mar. 5:15) que os habitantes da cidade foram ao encontro do Senhor, viram os endemoniados em perfeito juízo. Logo, os endemoniados eram conhecidos deles e puderam ver a transformação que Jesus fizera em suas vidas.

        Aqui temos algumas verdades para aprendermos:
        1ª – Ouvir. Ouviram sobre Jesus Cristo e seus feitos em favor dos endemoniados porque os porqueiros testemunharam o que Jesus havia feito.
        2ª – Verdade: Sair. Para Saírem ao encontro de Jesus, exigiu atitude, movimento, ação da parte deles.
        3ª – Verdade: Deliberar: Tiveram que deliberar, que decidirem sair ao encontro de Jesus.
        4ª – Verdade: Ação. Entraram em ação. Foram até onde estava o Senhor Jesus.
        5ª – Verdade: Ver. Viram a Jesus Cristo e continuaram vendo, esta é a ideia na língua original. A ideia no grego é que eles participavam do processo de ver Jesus. Com certeza Jesus Cristo desejava ser visto, mas eles também desejaram ver a Jesus. O processo foi quase completo. Só não foi totalmente complete porque rejeitaram a presença de Jesus. É o que acontece com muitas pessoas hoje.

        Os cinco passos foram dados, mas na hora de decidirem por Jesus Cristo, não decidiram favorável. Pelo contrário, agiram de maneira hostil para com Ele. Algumas coisas impediram esse encontro de ser amigável, agradável, abençoador e transformador. Tiveram a oportunidade de ouro, Única, mas desperdiçaram e rejeitaram.


O que impediu? É o que veremos a seguir. Rogaram-lhe, imploraram-lhe, apelaram-lhe, suplicaram-lhe. A ideia é que continuaram apelando, não pela salvação, mas que retirasse-se da terra deles. Atitude movida pelo prejuízo, porque perderam os porcos. Esse foi o impedimento de Jesus não poder fazer nada por eles, a não ser aos dois endemoniados. O apego as coisas materiais. Como as coisas materiais, lazer, fúteis tem impedido a salvação das pessoas!

        O que tem impedido, ainda hoje, as pessoas terem um verdadeiro encontro, um verdadeiro compromisso com o Senhor Jesus Cristo?!

        Os porqueiros preocuparam-se com os endemoniados. Os moradores da cidade preocuparam-se com os porcos. Os porcos tinham mais valor do que os dois endemoniados libertos. Os porcos tinham mais valor do que Jesus Cristo. Os porcos tinham mais valor do que a salvação deles. Eram materialistas. Diferentes de hoje? De jeito nenhum! De maneira alguma! A ideia é de uma rejeição forte, expulsaram Jesus de suas terras!

        Quantas pessoas que tem a chance, a oportunidade que os gadarenos tiveram, todavia jogam fora! Você está diante de Jesus Cristo. Diante de seu poder sobrenatural! O que fará de Jesus e de seu poder sobrenatural? Quero convidar você vir ao encontro de Jesus Cristo para ser liberto! Ou deixará a oportunidade passar? Ou mandará Jesus Cristo embora? A escolha é sua, é minha, é nossa! Eu escolhi Jesus para me salvar e conduzir a minha vida com os seus ensinamentos. E você? Escolhe Jesus Cristo! Escolhe ser liberto! Que saibamos aproveitar as oportunidades que o Senhor Jesus tem nos dado.

        Bibliografia:

1 – Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 – Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 – BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

4 – Marcelo Ribeiro de Oliveira. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com

5 – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. de Davi Miguel Manço e Everton César Aleva de Oliveira, Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.


6 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

abril 25, 2016

QUE COISA FEIA JOSÉ DE ABREU!

QUE COISA FEIA JOSÉ DE ABREU!


"Após cuspir em cliente de restaurante, José de Abreu 
desabafa: ‘Fiquei com a cabeça quente’"





"O ator José de Abreu, que na noite da última sexta-feira (22/04/2016) foi flagrado cuspindo num casal num restaurante japonês de São Paulo, deixou as redes sociais neste sábado após sofrer ofensas de internautas.
— Aprendi a administrar as minhas redes sociais. Quando começam a me agredir muito, eu dou uma cancelada e, quando volto, as ofensas somem. Ficam me ameaçando de morte. Às vezes, vou ver quem faz as ameaças e é um moleque de 15 anos — explica.
Um dia depois de discutir com um casal que, segundo ele, o insultava num restaurante, o ator conversou como EXTRA.
— O casal estava sentado ao nosso lado e a minha mulher começou a perceber que o homem começou a xingar a gente. Ele falava que o nosso dinheiro era de roubo, de Lei Rounet, nos xingava de safados. Minha mulher, percebendo que eu ainda não tinha ouvido, tentou evitar que eu escutasse. O cara ao lado começou a me chamar de ladrão e a chamar minha mulher de vagabunda. Foi natural: fiquei com a cabeça quente. Quem não ficaria? — disse.
José, que terminou seu mais recente trabalho na TV Globo em março, contou que se surpreendeu quando ouviu as ofensas do cliente do restaurante:
— Ele dizia que era fácil roubar dinheiro do povo e ir gastar em restaurante japonês. O meu dinheiro não vem de Lei Rouanet. O meu dinheiro vem da TV Globo, do meu trabalho como ator. Ontem mesmo, num hotel, eu tirei mais de cem fotografias. As pessoas não costumam me tratar assim. Eu não sou ladrão. Eu sou honesto. Não preciso que ninguém venha me dar lição de moral". [...].

Observação: Não postamos o vídeo porque entendemos que o palavreado foi chulo demais.

Autora: Thayná Rodrigues

Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/brasil/apos-cuspir-em-cliente-de-restaurante-jose-de-abreu-desabafa-fiquei-com-cabeca-quente-19151883.html

Acessado em: 25/04/2016

Extraído na íntegra.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/apos-cuspir-em-cliente-de-restaurante-jose-de-abreu-desabafa-fiquei-com-cabeca-quente-19151883.html#ixzz46sUSKEWS
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