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Acessada em: 25/07/2018
Podemos considerar que há dois sábados biblicamente falando: 1) O sábado judaico que era observado pelo judaísmo em cumprimento da Lei mosaica, que não precisamos guardar mais, pois o Senhor Jesus cumpriu toda a lei por nós, Mat. 5:17; Gal. 2:19. Rom. 13:10 e Mat. 22:37-40, mas que alguns grupos insistem que os cristãos têm que guardar o sábado para que sejam salvos, ensino esse dos judaizantes do tempo do Apóstolo Paulo em que ele combateu de maneira enfática. 2) E o sábado cristão que está incorporado no Cristianismo em que não estamos mais debaixo dos ensinamentos da Lei, mas debaixo dos princípios da graça salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo, Efes. 2:8-9. É nessa linha de pensamento que estaremos argumentando, inclusive fazendo um apanhado histórico na observância do sábado, no judaísmo e no cristianismo.
O SÁBADO NA HISTÓRIA: ANTES DO JUDAÍSMO
“Assim foram acabados os céus e a terra” Gên. 2:1. O assim acabara, que no hebraico é כָּלָה – kãlâ, (HARRIS, 2008, P. 719), que é a ligação da ideia em curso do capítulo um para o capitulo dois. O sentido da palavra hebraica acima é: Terminou e concluiu um processo sem defeito ou falha alguma. Terminou perfeito, inteiro e completo uma obra integrada e unida. O autor de Gênesis está transmitindo a ideia de que Deus deu por terminada a criação, porque não havia mais o que fazer ou criar, (Idem, 2008, P. 1701; 722; 1572 e 1647). Mas com isso não quer dizer, que Deus ao terminar de fazer e criar todas as coisas, Ele ficou parado, inapto e de braços cruzados. Não quer dizer também que Ele criou, abandonou e está ausente de sua criação como creem os deístas. Ele criou, continuou cuidando, preservando o que criou e recriando os homens em Cristo Jesus. O hebraico traz a ideia de que o Senhor criou com perfeição, em grande quantidade e plenitude, de maneira completa e perfeita a sua criação. A palavra exército, não é o exército de guerra e soldados, mas todo o ecossistema e tem a ideia de plenitude e de boa qualidade todas as coisas que foram criadas nos céus e na terra.
V. 2 – “Descansou”. O relato das Escrituras diz que o Senhor Deus terminou no sétimo dia e que no sétimo ele descansou. Isso aponto, não para um radicalismo na guarda do sábado de maneira inflexível, fundamentalista e legalista como querem alguns grupos, que escravizam as pessoas e faz delas inaptas nesse dia; mas o sábado foi separado para o uso sagrado, visando o descanso do homem que criaria para que esse dia fosse de glorificação a Deus por tudo o que criara de maneira perfeita. Logo, foi santificado para o uso da criatura e não do Criador. Depois de criar todas as coisas, de maneira perfeita, o Senhor Deus proclamou o descanso. O descanso do Senhor não foi porque Ele estivera cansado, mas porque terminara toda a sua obre de maneira perfeito, de modo que não havia oque acrescentar nem tirar do que criara. Descansou, não que o Senhor precisasse ou precise descansar, mas nós sim e para deixar como exemplo moral para o homem! Descanso esse que Ele quis deixar como normativo para o nosso descanso. Aponta também para a conclusão da obra e jamais para a inatividade do Senhor Deus, que de igual modo Jesus Cristo o fez por nós, após consumar a obra da salvação, ele assentou (Heb. 10:12), todavia, Ele continua governando todo o universo, sustentando, abençoando, suprindo as necessidade e protegendo os seus seguidores. Portanto, o descanso aqui não se refere somente um dia parado sem trabalhar, mas diz também do término de uma obra grande e perfeito.
Se a palavra hebraica para sábado é שָׁבַח – shãbat, (HARRIS, 2008, P.1520-1521), só vai aparecer em Êxodo 16:23, que significa parar de trabalhar, descansar e cessar as atividades; A palavra hebraica em Gênesis 2:2 é הנחה hanachah que significa um dia de descanso, que pode ser tipo um feriado, concessão de descanso e estabelecer o feriado e se refere a ação de Deus de maneira ativa na criação, em que Ele é o sujeito e o causador da ação, que consequentemente leva-nos a concluir, que sem o seu agir nada do que foi feito se fez. Logo, a Bíblia coloca como autor da criação do universo e tudo o que nele há sendo Deus. Cabe aqui uma interrogação: Deus precisa descansar? A resposta é não! A ideia não é que Deus descansou e continua descansando porque isso contraria o ensino sobre as atividades de Deus no contexto bíblico, João 5:17. Analisando a Bíblia como um todo, descobrimos que deus não precisa de descanso, nem descansou literalmente. O descanso é para beneficiar o homem. Quando o Senhor Jesus Cristo diz: “Até agora” significa que o Senhor Deus começou fazendo e criando todas as coisas, não parou de fazer e de criar e continuará cuidando e criando coisas novas. E nisso a ciência concorda com a Bíblia, visto que, ela afirma que o universo está em expansão ou em crescimento, bem como Deus continua criando novas criatura humanas em Seu Filho Jesus. Qual é a explicação para a palavra que diz que Deus descansou? Vamos descobrir do ponto de vista teológico. “Qual era o significado religioso do sábado e por que razão se requeria a sua guarda”, (HARRIS, 2008, P. 1522). Em Êxodo 23:12 e 31:15 dizem: “Seis dias farás os teus trabalhos mas ao sétimo dia descansarás; para que descanse o teu boi, e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua escrava, e o estrangeiro”. “Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá”. O descanso é necessário para o homem, para os animais de trabalho, para os escravos e para a terra no sétimo ano, não para Deus. O muito bom que o Senhor Deus disse em Gen. 1:31, não está se referindo ao clímax e ao ápice da criação, que é o homem, mas ao dia de descanso, o sétimo dia. “O sábado é, portanto, um convite ao regozijar-se com a criação de Deus e reconhecer a soberania divina sobre o nosso tempo”, (HARRIS 2008, P. 1522). É um dia separado pelo o Senhor para reverenciá-lo e adorá-lo por tudo o que Ele fez e é.
O SÁBADO NO JUDAÍSMO: OUTRO SENTIDO
Em Deut. 5:14-15 diz: “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado”. O sábado tem uma finalidade social, humanitária para conceder um dia de descanso a quem trabalha sob as ordens de alguém, conforme o texto acima. Como escravos no Egito o povo não tinha direitos humanos. Agora em liberdade o tem, e em tendo devem descansar e dar descano para os que trabalhavam para os judeus. Direito esse que tem sido negligenciado até os nossos dias.
O princípio do descanso como mandamento coloca todos os homens iguais diante de Deus. Há aqueles que Perguntarão: Você guarda o sábado? O Pr. Ely Xavier de Barros, em estudo ministrado a PIB em Araçatuba SP, que tem como título: Por que não guardamos o sábado? Ele argumenta: Pode existir um “sábado” sem que exista esse nome no calendário?
- A palavra “Sábado” não é uma expressão de nossa língua, mas é a Transliteração do vocábulo hebraico “Shabat” que significa: “DESCANSO ou CESSAÇÃO”.
- Tanto é que a Bíblia na versão espanhola de Casiodoro de Reina, (1569), traz o seguinte texto: “Lembra-te do dia de descanso para santificá-lo”.
- Analisando o texto que se encontra em Gên. 2:3, que diz: “Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera”. Podemos fazer duas observações importantes:
A – Certamente que o sétimo dia a que se refere o escritor sacro não é o mesmo sétimo dia do nosso calendário, nem do calendário dos judeus no passado e, de nenhum outro povo sobre a face da terra, uma vez que na criação nem calendário existia. A Ciência afirma que os dias da criação não são de 24h como foi observado no capítulo um de Gênesis, visto que o hebraico dá base para período e eras sobre a criação.
B – A expressão que é utilizada no hebraico e é traduzida por “descansou” é derivada de “Shabat”. Esta expressão passou a existir como um dia no calendário do povo hebreu exatamente por causa do mandamento divino de se guardar um dia para descanso, e o calendário hebreu só começou a existir quando o povo saiu do Egito, Êxodo 12:1-2. Portanto, pergunta-se: “Qual o dia de descanso que Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José e Moisés guardaram? Certamente que não era o do calendário judeu que nem existia ainda, mas guardavam um “Shabat”, ou seja, um Dia de Descanso!
O próprio Senhor Jesus mudou o dia de descanso dos cristãos para o Primeiro Dia da Semana: Não resta qualquer dúvida que a palavra “sábado” significa “descanso” e que para o cristão o “Dia de Descanso” ficou sendo designado no Primeiro dia da Semana do nosso calendário, ou seja, o “domingo”. Veja o fundamento para isso:
A – A fundamental razão é que Cristo ressuscitou no domingo, João 20:1;
B – Cristo apareceu aos discípulos no Domingo, João 20:19;
C – Os Apóstolos estavam “reunidos”, (ideia de culto) no domingo. O texto chama atenção para esse dia, João 20:19;
D – Outra aparição de Jesus aos Discípulos se deu num Domingo, João 20:26, a expressão grega significa “de domingo a domingo” e nesse dia os Discípulos também estavam “reunidos” para o culto;
E – A descida do Espírito Santo se dá também no Domingo, Atos 2:1, O dia de Pentecostes era o quinquagésimo dia depois da Páscoa, ou seja, sete sábados perfazem 49 dias e o quinquagésimo, é óbvio, cai num domingo;
F – É num Domingo que a Igreja prega seu primeiro sermão público, Atos 2:14;
G – É num Domingo que a Igreja celebrou seus primeiros batismos, At. 2:41;
H – A Igreja Primitiva se reunia no Domingo, Atos 20:7;
I – A Igreja Primitiva celebrava a Ceia do Senhor no Domingo, At. 20:7 e I Cor. 16:2; e,
J – Jesus não guardou o Sábado, João 20:16. p> O SÁBADO CRISTÃO
Queremos dar o nosso ponto de vista da seguinte maneira: Primeiro: Analisando Isaías 66:23, podemos entender três coisas:
I – A ênfase está na adoração, e não no dia da Adoração. Não está no dia, pois de lua nova para lua nova não coincide com sábado;
II – Todos os dias são dias do Senhor e de adoração a Cristo;
III – O Apóstolo Paulo é enfático quando em Rom. 14:5-10 deixa claro que o Dia do Senhor, de Descanso e de Adoração vai depender da compreensão e convicção de cada um e que não há lugar para ficarmos julgando uns aos outros. Guardar o sábado metódica e ritualisticamente é estar ainda debaixo da Lei e Paulo em (Rom. 3:20) diz que a lei não justifica a ninguém, mas cristo sim! Paulo é radical em Col. 2:16,18,21,23. Guardar o sábado como querem alguns é voltar ao legalismo da lei, mas Paulo está defendendo o viver pela graça; e graça envolve amor. O cumprimento da lei está em uma única palavra: “Amar”, é o que Paulo diz em (Gal. 5:14; II Cor. 3:14; Rom. 13:10 e 10:4). Guardar o sábado para o Apóstolo Paulo era uma questão de ótica e não de dia.
IV – Não precisamos guardar o sábado ou cumprir a lei, pois de acordo com (Mat. 5:17) Jesus Cristo já cumpriu por nós e manda tão somente amá-lo de todo o coração e ao próximo como a mim mesmo.
V – Não podemos deixar de analisar o texto de (Mar. 2:27-28) fazendo as seguintes perguntas: Quem foi feito por causa de quem? O sábado foi feito por causo do homem ou o homem por causa do sábado? Quem é maior e mais importante? Diz o (V.28) que Jesus é Senhor até do sábado, logo, Ele pode mudá-lo ou fazer dele o que quiser.
VI – Os que perguntam se estamos guardando o sábado é que não estão guardando nem cumprindo a lei. Vejamos o que nos diz João 7:19: Jesus Cristo diz que ninguém cumpre a lei, logo dependemos da misericórdia do Senhor. Não cumprem porque em Ex. 20:9 Deus manda o povo trabalhar 6 dias e no 7º dia descansar. Quantos dias os apegados ao sábado trabalham na semana? Só cinco, de segunda a sexta; mas a Bíblia manda trabalhar seis e descansar no 7º dia. Analisando este mandamento quem na verdade está cumprindo a lei, os defensores do sábado como dia da semana ou os demais? Trabalhamos 6 dias e descansos no 7º dia, no domingo.
VII – Por que passaram reunir-se no Domingo? Porque o Senhor Jesus ressuscitou no Domingo, (Mat. 28:1; Marcos 16:2; Luc. 23:56 e João 20:1); Porque o Senhor Jesus apareceu aos discípulos e estavam reunidos para a adoração no Primeiro Dia da Semana, (Mar. 16:9; Luc. 24:13,36 e Jo. 20:19,26); e, porque o Deus Pai é o Senhor da Criação, estabeleceu o Sábado como o Dia de Descanso do trabalho e da libertação da escravidão de seu povo do Egito, Gen. 2:2 e Deut. 12:9 e Jos. 21:44. Jesus Cristo é o Senhor do Sábado, o sustentador da Criação, o Senhor da redenção, o libertador da escrevidão do pecado, do Diabo e da morte; ele estabeleceu o Domingo como o seu dia de descanso da escravidão do pecado e da morte, vencendo-a ao ressuscitar. Além disso, Mat. 28:18 diz que todo o Poder foi dado a Jesus Cristo, no céu e na terra. Se todo o poder foi dado a Ele, cabe a Ele estabelecer o dia de descanso e de adoração que Ele quiser. E foi o que Ele fez com o Domingo.
VIII – Pergunta-se: Sendo os discípulos de Cristo judeus acostumados, treinados e aprenderam desde crianças que o dia do Senhor, de descanso e de adoração, sendo o sábado, por que haveriam de reunir-se no primeiro dia da semana, para a adoração, como ficou comprovado acima através dos textos? A resposta é: Compreenderam que o dia do Senhor é o primeiro dia da semana, isto é, o domingo, em que o Senhor ressuscitou. “Deus descansou, não porque estivesse cansado, mas porque cessou sua obra criadora; mas não descansou da obra governadora, nem da obra providencial”, (MESQUITA, 1979, P. 93).
O homem deve descansar de três maneiras: A) Física; B) Moral e C) Espiritual. Deus descansou para que o homem descanse também. Quando não descansamos, produzimos menos e morremos mais cedo. O dia de descanso é dia para o culto e para a comunhão com o Senhor Deus. A falta de culto, de temor ao Senhor e de espiritualidade causa o embrutecimento do ser humano em todas as áreas vitais de sua vida. A falta dos mesmos abrem partas para a imoralidade e embrutecimento do espírito humano, e estes, abrem brechas para a violência brutal e atitudes irracionais. Um dos objetivos deste estudo está em Efes. 4:14-15 para que não sejamos meninos no entendimento das coisas de Deus.
DEUS ABENÇOOU 2:3
Abençoar no hebraico, בָרַךּ - bārāk, Harris, (2008), p. 220 é “Abençoar no AT quer dizer ‘conceder poder para alcançar sucesso, prosperidade, fecundidade, longevidade, etc”’. O Senhor Deus separou o dia sétimo para que o homem reconhecesse a bondade do Senhor mediante o culto a Ele e não a criação, ainda que ela era perfeita. A bênção vem do maior para o menor. Do pai para os filhos, Gên. 49. Dos irmãos para as irmãs, Gên. 24:60. No entanto, precisamos entender que Deus é sempre a fonte de bênçãos. A pessoa só pode abençoar se estiver abençoada por Deus. Ela será apenas o canal da bênção do Senhor para as vidas que estão abaixo de sua autoridade dada por Deus. Quem está com a vida torta com o Senhor não pode abençoar, Mal. 2:2 e nem ser abençoado(a), Deut. 28. Querem um exemplo bíblico? A bênção arônica, era uma oração que invocava a presença, a graça e o poder do Senhor Deus mediante o culto a Ele, Num. 6:22-27.
SANTIFICOU
Bênção e santificação, santificação e bênção andam juntas. Se o sábado podia ser santificado é porque já tinha sido abençoado e foi abençoado porque tinha sido santificado. Mas antes do Senhor santificar o sábado, maior do que o sábado é o homem que foi santificado primeiro. O sábado foi santificado por causa do homem e não o homem por causo do sábado, Marc. 2:23-28. A palavra hebraica para santificou é: קָדַשׁ - qādash, Harris, (2008), p. 1320 e ele diz que tem o sentido de “ser consagrado”, “ser santo” e “dedicar”. Ser consagrado por quem e para quem? Dedicar o que e para quem? O que traz a ideia de separado ou escolhido por Deus e para Deus para os fins que Ele designar. O substantivo, porém, no hebraico, קׄדֶשׁ - qōdesh, (Idem, p. 1321), significa “separação”, “sagrado” e “santo”. A ideia de ambas as palavras hebraicas é a santidade e o sagrado; daí que forma a distinção ou contraste com o que é comum e profano, o que a palavra hebraica הׄל – hôl (HARRIS, 2008, P.471) descreve como lugares ou coisas não sagradas e santificadas, Lev. 10:10; Ezeq. 22:26 e 44:23. Santificar, portanto, é separar de, para Deus. É “estar limpo”, “ser puro”, “estar/ser consagrado”, “dedicado ao Senhor”, (HARRIS, 2008, P. 1321). O senhor separou esse dia e santificou-o para Si mesmo, para que através dele o ser humano parasse as atividades seculares, corriqueiras e diárias para adorar o Todo-Poderoso. Esse dia é um convite para que o homem possa confessar o Senhorio de Deus Criador como o seu Senhor e consagrar a Ele o que tem e são. Quando falamos da santidade de Deus tem que ver essa santidade com bastante temor, pois é como se estivesse referindo-se ao próprio nome de Deus, que é santo. Santidade, portanto, é uma das essências do Senhor Jeová. A santidade de Deus se refere ao seu caráter como sendo totalmente bom e sem mal algum. Tanto a Bíblia quanto a religião judaica e o Cristianismo, fazem distinção clara quanto o que é santo e o que é profano em Num. 18:32. Por outro lado, o sagrado estava e está dentro do mundo profano, mas o que é profano não pode estar dentro do sagrado. O sagrado continua sagrado desde que se mantiver puro e sem contaminação. O culto exigia e ainda exige santidade daqueles que cultuavam e cultuam, I Ped. 1:15-16, o que é necessário ainda hoje. Deus por ser santo, Ele está acima de toda a criação, inclusive do homem, ainda que seja a imagem e semelhança do criador, daí que Ele pode trazer livramento para o seu povo, Ex. 15:11-12. Só os santos habitarão no monte de Deus, Sal. 15:1. Só os santos verão ao Senhor, Heb. 12:14 e daí se depreende que só estarão na presença do Senhor Jeová nesta vida aqui e na futura os santificados. Essa santidade traz segurança, pois Sendo Jeová santo, podemos confiar em suas providências e promessas, Sal. 33:21. As variações da palavra para santificar, no hebraico, bem como no grego: ʹάγιος – hagios, vão desde o lugar santo para o culto, que era o Tabernáculo, o templo e lugar santo dos santos, que para nós pode ser o templo, onde a igreja reúne-se, nossas casas e o mais importante, as nossas vidas que é o templo do Espírito Santo e é o que nos diz I Coríntios 6:19, ou juramentos e votos que fazemos, com um detalhe: O mais importante não é o local, mas as vidas humanas santificadas ao Senhor Jesus, (BROWN, 1983, P. 364-376). Em se tratando de santificação: Como estão as nossas vidas diante do Senhor? Separemos um dia para estar na presença do Senhor Jeová lendo a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada; estudando-a; meditando NELA; ouvindo-a no culto no templo e praticando-a em nossas vidas diárias? Podemos dizer amém?.
Autor: Flávio da Cunha GuimarãesSe quiser entrar em contato conosco? Envie-nos um e-mail.
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