QUANDO O POVO DE DEUS ORA!
JUÍZES 6:1-10.
A oração é importante para a vida espiritual, do povo de Deus, tanto quanto o café, o almoço e o jantar são importantes para alimentar o nosso corpo físico. Foi por isso que o Senhor Jesus Cristo recomendou a oração aos seus discípulos, em (Mateus 26:41) "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca". E o Apóstolo Paulo recomenda em (I Tessalonicenses 5:17) "Orai sem cessar". A seguir vamos destacar a importância de QUANDO O POVO DE DEUS ORA. Mas antes porém, queremos iniciar falando dos resultados de
quando o povo de Deus não ora.
1 – QUANDO O POVO DE DEUS ORA AO deus
ERRADO, TAL ATITUDE PARECE MAU AOS OLHOS DO SENHOR.
De acordo com o contexto do livro de (Juízes 2:2), desobedeceram o mandamento do Senhor Deus de Israel. Em (Juízes 2:10-13) diz que levantou
uma geração que não conhecia o Deus de Israel. Conhecer significa um relacionamento de
intimidade com Deus. Uma comunhão íntima com o Senhor Deus.
Não oravam ao Deus Todo-Poderoso porque
havia abandonado ao Deus que tantas maravilhas havia feito através de Moisés e Josué,
para servir aos baalins (juízes 2:11).
A palavra servir, no hebraico, pode ser
citadas aqui, pelo menos três que são “tsaba”, “sharet” e “polhan” (HARRIS,
2008, p. 1.256, 1.621 e 1.725) que estão no sentido de estar a serviço de,
ministrar aos... adorar aos deuses como os levitas serviam e adoravam ao Senhor
no templo.
Os israelitas ao invés de servirem, de
adorarem ao Deus Todo-Poderoso, estavam servindo e adorando aos rivais do
Senhor, “Baal e Astarote”. Que este não seja o nosso caso!
2 – QUANDO O POVO DE DEUS TROCA-O PELA
IDOLATRIA, A PRIMEIRA COISA QUE ACONTECE É SAIR DE DEBAIXO DA AUTORIDADE, DA
COBERTURA DO SENHOR, (V.1) “o Senhor os deu na mão dos medianitas”.
Quando saímos de debaixo da autoridade
do Senhor Jeová, entramos debaixo da autoridade do inimigo. Sem a cobertura de
Deus o inimigo deita e rola em nossas vidas.
Deus deu os filhos de Israel aos
medianitas, (V.1). Deu no sentido de serem explorados por eles; portanto, foram
explorados material, emocional e espiritualmente pelos os medianitas. Exploravam
o povo, tudo o que plantava e colhia, (V. 4-5). Além das ovelhas, dos bois e
jumentos. E todas as vezes que distanciamos do Senhor, ficamos à mercê de
Satanás. Ficamos vulneráveis. Sem a proteção de Jeová.
Era quando o chicote descia no lombo das
pessoas, a dor, o sofrimento e a fome faziam com que Israel se lembrasse de
Deus, clamava ao Senhor. A ideia é de alguém que está em angústia, e põe angústia
nisso!
Como a história se repete! Quando esquecemos
de Deus, abandonamos a casa do Senhor e o chicote vem, aí lembramos dos bons
momentos na presença do Senhor. Aí voltamos para Deus, só que já todos estropiados. Sem a cobertura de Deus, sem a comunhão
com Jeová e sem alimento acontecia...
3 – O ENFRAQUECIMENTO, O EMPOBRECIMENTO
DO POVO DE DEUS, SE DEU DE SEIS MANEIRAS:
3.1 - Pela mistura e a incorporação de outras
culturas, crenças, deuses ao povo de Deus.
3.2 – O enfraquecimento físico se dava
também, pela falta de alimento, (V.4) – “Destruíram o produto da terra, não
deixavam mantimentos para o povo de Deus, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos”.
O enfraquecimento se dava também pelo
desânimo e abatimento interior, diante da exploração na escravidão. Israel passava
fome, necessidade, Enfraquecido fisicamente. A fome é uma péssima conselheira,
ela leva, às vezes as pessoas roubarem, assaltarem, a venderem seus corpos em
prostituição. Mães que prostituem para dar de comer aos filhos.
Satanás não brinca conosco, ele
arrebenta com as vidas daqueles que dão lugar para ele, destrói as finanças
como vemos em (Mal. 3:11). O dinheiro não traz felicidade, mas a falta dele
traz infelicidade, tenção nervosa, reclamações, murmurações e confusão no ceio
da família. Felicidade, paz e saúde são três conquistas importantíssimas para a
vida de todos nós.
3.3 – O enfraquecimento Religioso –
Trouxeram as práticas religiosas dos povos vizinhos para dentro das práticas
religiosas de Israel, (3:6) – Serviram aos seus deuses.
Tornou-se presa fácil. Não tem sido
diferente em nossos dias. Igrejas cheias de seres humanos, mas vazios de Deus,
fracas espiritualmente e de conhecimento da Palavra do Grande Deus.
3.4 – O enfraquecimento Doutrinário, (2:10)
– “Levantou-se outra geração que não conhecia ao Senhor”. É triste, mas é real
nos dias atuais, um número muito grande de membros de igrejas que não tem
convicção doutrinária. Não sabem em que creem e porque creem.
3.5 – O enfraquecimento moralmente, (2:17)
– “se prostituíram após outros deuses”. Nesses cultos havia sacerdotisas,
prostitutas profissionais do templo. O nosso país, igrejas, famílias estão
enfraquecidas por causa da prostituição religiosa, espiritual, moral e ética.
3.6 – O enfraquecimento espiritualmente
de Israel era porque não seguia fielmente os ensinamentos do Senhor. O povo era
atraído pelos desejos, pela falta de conhecimento e consciência.
Pela falta de conhecimento e de consciência,
deixam as pessoas cheias de dúvidas. Sem convicções. Trocando à casa de Deus
por coisas supérfluas. A falta de conhecimento leva as pessoas aceitarem
práticas pecaminosas como normais em suas vidas e dentro das igrejas, ou não em suas vidas, mas nas vidas dos
filhos, dos familiares e membros de igrejas. Há diferença se não é em nossas
vidas, mas nas vidas de nossos queridos?
AGORA QUEREMOS FALAR DOS RESULTADOS DE
QUANDO O POVO DE DEUS ORA E CLAMA AO SENHOR.
4 – QUANDO O POVO DE DEUS ORA AO SENHOR
ELE ENVIA MENSAGEIRO, (V. 8).
4.1 – Antes do livramento, o Senhor
envia o mensageiro, o profeta de Deus, para relembrar o povo os acontecimentos,
os feitos do Senhor na vida do povo desde o Egito até a posse da terra
prometida, (V. 8-10).
4.2 – Antes do livramento a mensagem não
era de prosperidade material aqui, de determinismo em nome do Senhor seremos
livres de sofrimento, mensagem de bênçãos. Não, a mensagem foi de advertência –
“Não destes ouvidos à minha voz”, (V.10).
A mensagem apontava primeiro os pecados de
idolatria e de desobediência. Portanto, a necessidade de uma mudança de vida, (V.10).
Só depois enviava o livramento da escravidão para o povo.
O povo de Israel não gostava de mensagem
de advertência, como nós também não gostamos, mas elas fazem parte do plano do
Senhor para as nossas vidas. Todavia, para alguns só através do sofrimento e da
advertência é que aceitemos com humildade o plano do Senhor para as nossas
vidas. Sejamos bons ouvintes, queridos leitores.
5 – QUANDO O POVO DE DEUS ORA, O SENHOR ENVIA
O SOCORRO, O LIVRAMENTO, (V.11) – Enviou um anjo a Gideão.
Gideão não era um qualquer, era homem de
Deus, valoroso. Deus tem posto diante de nós, quando em problemas, homens de
Deus para nos dizer o que fazer, qual é a solução, o que precisa mudar em
nossas vidas. Basta ouvi-los o que nem sempre acontece. O socorro só vem após a
mudança de vida.
Mudemos nossas as nossas vidas, ou seja,
deixemos o Senhor mudar em nossas vidas aquilo que desagrada a Ele e veremos os
milagres de Deus acontecendo de maneira natura em nossas vidas.
PARA CONCLUIR:
Deus não falha! Quando o povo, a igreja
orava, as cadeias se abriam, (At.12:5-7,10): Pedro preso foi liberto. Em (At.16:26),
Paulo e Silas presos, oravam e o milagre aconteceu. As pessoas eram e são
curadas. Os espíritos demoníacos são exorcizados. A salvação chega aqueles que
imaginamos que não serão salvos. O (Sal. 34:6) diz que Deus nos livra de todas
as angústias. Angústia quanto ao futuro dos filhos. O perigo das drogas. Angústia
da escravidão dos pecados e de Satanás.
Pastor Flávio da Cunha Guimarães.
Bibliografia
Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.
BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia
Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior
e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do
Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T.
Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p.
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