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fevereiro 27, 2018

EU CREIO NA IGREJA

EU CREIO NA IGREJA
Se eu não cresse na Igreja de Jesus Cristo, o que estou fazendo numa? Eu creio na igreja, não movida de sensacionalismo. Eu creio na igreja que não vende as bênçãos do Senhor, a salvação. Eu creio na igreja que o Filho do Homem quer.

Em que igreja você crê?

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Acessado em: 27/02/2018

Se eu não cresse na Igreja de Jesus Cristo, o que estou fazendo numa? Mas eu creio na igreja, não como instrumento de salvação como algumas religiões e seitas ensinam, porque a igreja não salva. Em qual igreja eu creio? Na igreja Católica? Assembleia de Deus? Mundial? Internacional da Graça? Deus é amor? Universal do Reino de Deus? Presbiteriana? Batista e tantas outras? Não!

Eu creio na igreja de Cristo. Mas qual igreja de Cristo? Já que em Goiás, onde foi o meu primeiro ministério havia uma igreja que tinha o nome de igreja de Cristo. Não creio nessa também. Eu creio na igreja, não como instituição, rotulada e denominação. Eu creio na igreja dos salvos. Os que foram verdadeiramente lavados pelo o sangue de Jesus Cristo, Apoc. 7:14. Creio na igreja visível e invisível.

Eu creio na igreja, não movida de sensacionalismo, mas na igreja crística. Eu creio na igreja, não movida de emoção, mas movida de oração e ação. Eu creio na igreja que, não só prostra e encurva-se para orar e adorar, mas que protesta e denuncia de pé, contra toda forma de pecados, como de injustiça; da falta de ética na igreja, na justiça, na economia, na política, na mídia em geral e etc. Eu creio na igreja, não omissa, mas na igreja que assume o compromisso de mudar a sociedade pela pregação do Evangelho que é o poder de Deus para transformar a sociedade, ainda que totalmente decaída. Na igreja como era no tempo de Pedro, de Estevão, de Paulo, de Policarpo e João. “Tertuliano, [...] dizia, que o sangue dos mártires era o adubo para o crescimento da igreja. Quanto mais os crentes eram massacrados, mais eles cresciam em número”, Kitilucas. Disponível em: http://naturalmentecurioso.blogspot.com.br/, Acessado em: 03/02/2018.

Eu creio na igreja que mudou o mundo romano e que pode mudar o mundo presente.

Eu creio na igreja que não vende as bênçãos do Senhor, a salvação, o Reino de Deus e o perdão dos pecados, que agindo assim ela está praticando a indulgência evangélica que a igreja católica praticou na Idade Média. Eu creio na igreja que não troca as bênçãos de Deus por nada como a salvação e o Reino do Senhor Jesus, por templo cheio, por status, por fama pessoais e por vaidade de seus líderes! Eu creio na igreja que ensina os seus fiéis que para desfrutarem das bênçãos, da salvação, do perdão do Senhor de seus pecados e estarem dentro do Reino de Deus, precisam passar pelo arrependimento, Luc. 13:1-3. Passarem pela conversão, mudança de vida, regeneração e vida de santidade, Heb. 12:14. Eu creio na igreja, não que ameaça, mas na que leva a graça, não a graça barata, a qual Dietrich Bonhoeffer, 1980, p. 9-11 refere-se, mas na graça abundante, preciosa e salvadora em nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é a graça manifestada em sua plenitude.

Eu creio na igreja, não que os homens querem, mas na igreja que o Filho do Homem quer. A igreja sem politicagem, sem ostentação de poder, sem disputa de posição e riquezas. Creio na igreja, não do tipo médico, hospital ou pronto socorro em que os homens vão a ela quando dela precisam, quando estão doentes ou muito mal. Como a igreja trata a doença espiritual e as pessoas não admitem que estão enfermas nesse sentido, logo não veem necessidade de ir à igreja. Mas pensar na igreja desse modo, é não pensar naquilo que você não sabe. E o que você não sabe, é que a igreja do tipo médico, hospital e pronto socorro, ela não existe, e se existisse, ela fecharia as portas logo, logo. Quando você precisasse dela, ela não estaria à sua disposição. A igreja existe porque há pessoas que pensam diferente de você. O que você não sabe é que somos doentes da alma, do espírito e espiritualmente; logo, precisamos de tratamento todos os dias. Somos doentes de uma doença grave e mortal, que se chama pecado. Rom. 6:23 diz o que? Que o salário do pecado é a morte. Então ele mata! Você morrerá! E para a doença do pecado só há tratamento dentro da igreja e um só medicamento. Tem doenças que há necessidade de tratamento por toda à vida, como Aids e diabetes. A doença grave precisa de internação e de medicamentos todos os dias. O tratamento é contínuo e em casa. A doença do pecado é grave porque mata; logo necessitamos de medicamento todos os dias e continuado por toda a vida. O médico para esse tratamento é o Senhor Jesus, o médico dos médicos. O hospital é a igreja. A receita é a Palavra. Logo, é preciso lê-la, meditar nela e orar.

Eu Creio na igreja, não do tipo banco ou poupança. Esta é a igreja que as pessoas creem. A igreja que as pessoas vão a hora que quer, no dia que querem para sacar as bênçãos. Mas como sacar se não tem depositado? Eu creio na igreja, não que ilude as pessoas a irem só para sacarem as bênçãos de Deus, essa igreja não existe. É enganação! Como vai sacar as bênçãos na igreja se não depositou? O maior depósito que podemos fazer, são as nossas vidas rendidas no altar do Senhor. Quem não fez isso não tem o que sacar. Eu creio na igreja, não nas que pregam que as pessoas entram pobres, miseráveis e quebradas na igreja, pouco tempo depois estão ricas, prósperos e cheias de grana. Essa igreja não existe. É enganação! Eu creio na igreja que ensina que o maior tesouro que temos é o Evangelho do Senhor Jesus que ela prega, a salvação, a vida eterna que ela anuncia e o Reino de Deus como o tesouro valioso que a igreja está inserida e anuncia, o tesouro que não se compra, mas se recebe e conquista-se; e o maior tesouro é o nosso Senhor Jesus em nossas vidas.

Eu creio na igreja, que seu ensino é transparente, ela deixa claro que as bênçãos materiais e a prosperidade vêm após a conversão, a salvação e um tempo de vida com Deus. As bênçãos de Cristo e a prosperidade, não vêm como milagres, como algumas igrejas apresentam, mas como resultado de crentes mordomos fiéis, bons administradores de tudo o que o Senhor lhes dá. Que não gastam além do que recebem. Não gastam com coisas desnecessárias, banais e supérfluas. Que sabem preservar o que recebem do Senhor como bênção. Que não destroem o que adquirem. E que não correm atrás de modismos e a comprar tudo o que é novidade.

Eu Creio na igreja que neste caso, ela entende que precisa instruir os seus membros e fiéis. Eu creio na igreja que não é alienada, que vive no mundo real como se estivesse no mundo celestial. Como se nenhum mal fosse lhe atingir. Pessoas desinformadas (não é bolo fora da forma), mas pessoas que espiritualizam tudo de ruim, de mal e as tragédias que acontecem como sendo assim mesmo e que isso é a vontade de Deus. Nem sempre o mal e o sofrimento são da vontade de Deus, mas dos homens; e Deus apenas permite acontecer, já que queremos e buscamos, e o Senhor tem propósitos usando o mal e o sofrimento para nos corrigir. Eu sei que o Senhor pode e tem poder para mudar o que é até impossível aos homens, mas Ele quer mudar sempre? É de sua vontade mudar? Nem sempre! É melhor sabermos que Ele pode, mas nem sempre Ele quer mudar; do que querer que Ele mude e Ele não mudar, e aí decepcionar-me quando descobrir que Ele não quis mudar. O sofrimento e a decepção serão menores. Eu creio na igreja, não internauta em que se contenta com as mensagens e estudos bíblicos que são três linhas falando de vitórias e de bênçãos. As bênçãos e vitórias existem? Sim! Mas a igreja não consiste só disso! Esta igreja é uma igreja desnutrida, raquítica, minguada porque é sem conhecimento do que o Senhor quer da igreja e a essência do Evangelho. Misericórdia quero e não sacrifício, Mat. 9:13 e Mat. 12:7. A igreja que atrai as pessoas pelas bênçãos materiais e prosperidade, ela quer forçar a barra para com o Senhor e impor a sua vontade sobre a vontade de Deus. Neste caso os papeis estão invertidos!

Eu creio na igreja antenada e conectada na internet, sim, para fazer a leitura e a interpretação do mundo real em que ela está inserida, e ser agente de transformação. Uma igreja que não está antenada com o que se passa no mundo político, econômico, judicial, moral e social, que não tem uma mente crítica a tudo que sente, lê e vê, ela não é e não será relevante para a sociedade. Mas a igreja foi criada para ser relevante nessa sociedade corrompida, podre e que cheira mal. A igreja alienada a tudo e a todos, se ela desaparecer ou for engolida por um terremoto, a sociedade não sentirá falta dela, visto que ela não é presente na sociedade. Se a sua, a minha e a nossa igreja desaparecesse, a sociedade sentiria falta dela? Se não sentir falta é porque ela não é relevante para a mesma! Isso tem nos feito pensar sobre a igreja e seu papel na sociedade. O que faz com que a sociedade sinta falta da igreja é ele ser relevante? São os seus membros atuantes e vivendo os ensinamentos que o Senhor deixou em seu Evangelho.

Eu creio na igreja, não que forma fiéis deformados, desinformados, angustiados, frustrados e decepcionados quando caem na real. Jesus Cristo não enganou a ninguém; pelo contrário, Ele foi muito claro em Mat. 10:39: “Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á”. Em Mat. 16:24: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. E Mat. 20:22-23: “Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos. E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado”. Os filhos de Zebedeu: Tiago foi morto por Herodes, Atos 12:1. João, seu irmão, segundo a tradição cristã, foi lançado vivo num tacho de óleo fervente, mas nada sofreu, porque o Senhor o livrou como fez com os três jovens na Babilônia, lançados na fornalha de fogo ardente. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo segundo a tradição. E nós queremos só bênçãos, isentos de qualquer provação e sofrimento! Isso é sonhar e espiritualizar demais!

Eu creio na igreja que não se deixa levar pelo o que a sociedade pensa e diz sobre o Senhor Jesus, Mat. 16:13-16, mas na igreja que pensa de maneira correta sobre o seu cabeça, o Senhor Jesus. As perguntas feitas por Cristo foram propositais: “O que dizem os homens ser o Filho do Homem?” As respostas foram diversas. Para a sociedade dos dias de Jesus vivendo aqui, neste mundo em carne, foram que era João, o Batista; Elias; Jeremias ou algum outro profeta. Percebe-se que não havia consenso. Havia uma confusão entre o povão. Por ventura não é o que há em nossos dias na sociedade? Confusão de teologias. De ideologias. De conceitos. De estilos. De comportamentos. E de modismos. Confusão nas igrejas: O falar em línguas. Igrejas poderosas. Homens poderosos em dons espirituais, em visões, em revelações, que curam e que transmitem o Espírito Santo, será? Quem transmite o Espírito é o Senhor Jesus e não homens, João 14:16-17! O Brasil religiosamente é uma torre de Babel com os seus templos e lugares supostamente poderosos. Igreja ensinando de maneira confusa, salvação pela caridade e sacramentos. Salvação pela reencarnação. Salvação pela igreja. Salvação pelo esforço e méritos próprios. Ensinando como enriquecer e não a salvação como a mensagem central do Evangelho do Senhor. E a salvação pela graça onde está e fica? Ensinando que Jesus não é Deus. O Inferno não existe e se existe é aqui mesmo. Pecado é questão psicológica. Ninguém pode ter certeza da salvação. Morreu acabou porque o espírito evapora como a fumaça. O Diabo é lendário. Igreja que ensina que a solução para os nossos problemas, nós o temos e só adoecem se quiser, pois basta pensar de maneira positiva e otimista. Temos solução mesmo? Se o ser humano tivesse solução para o principal problema da humanidade, fome, pestes, violência, guerra e injustiça, que tudo isso tem uma só origem, o pecado, porque o mundo está desse jeito? Porque que diante de tantos séculos ainda não encontrou a solução? Todas as soluções que os governos das nações e a ONU já implementaram, nada se resolveu! Que confusão! Se temos a solução para os nossos problemas, porque até hoje não encontramos a solução em milhares de anos de nossa existência? Para a violência? Para a fome? Para as doenças incuráveis? E para a morte? Porque quanto mais se avança no conhecimento e nas descobertas, mas aparecem problemas insolucionáveis?

Eu creio na igreja que tem a mesma convicção dos Apóstolos, Mat. 16:16. A resposta deles foi: “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Cristo é o ungido, o messias e o prometido de Deus Pai. Filho do Deus que vive. Só era possível a resposta dada pelos discípulos mediante uma grande convicção e por ter convivido com Ele. Para muitos, ainda hoje, Jesus Cristo continua um mistério. Não passa de profeta. Um homem bom, exemplar e sábio. Santo. Milagreiro. Só abençoador. Um homem qualquer. Um Deus menor. Se não é, mas tratam-no como se fosse. Poucos o veem e tratam-no como o único salvador de suas vidas. Se o leitor interessa saber sobre Jesus como o Único Salvador acesse o post aqui

Eu creio na igreja que está edificada sobre a pedra, que é o Senhor Jesus, nos princípios, ensinamentos da Palavra e que vive espiritualmente de maneira tal que o inferno não prevalece contra ela. Creio na igreja que ama o pecador perdido e sem salvação, de tal maneira, que trabalha e esforça-se de todas as formas para ligares as pessoas ao céu através de Jesus Cristo, independente de raça, cor, condição social, convicções, sexo e idade, (Ezequiel 18:32, Ezequiel 33:11). Eu creio na igreja que não tem prazer na morte de pessoas sem salvação. Ela quer cumprir o “IDE” de Jesus Cristo, porque ela ama os pecadores e não quer que ninguém se perca.

Essa é a igreja que eu creio.

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