junho 20, 2015

GERAÇÕES IMEDIATISTAS


       Tenho me preocupado com as gerações imediatistas, que aí estão, que não medem as consequências de seus atos, atitudes, o que pensam quanto ao futuro para as suas vidas; vivem o aqui e o agora; sem planos, sem objetivos para serem alcançados na vida, com as devidas exceções.
       Gerações que não estão preocupadas com o futuro, seja ele profissional, material, sentimental ou espiritual.
       Por que? Qual são as causas desse imediatismo?
       São Gerações sem referencial familiar, sem um modelo em quem se espelhar. Que acabam se espelhando em modelos como jogadores, artistas ou até mesmo em bandidos, que levam para o submundo da vida, que quando descobrem, além da frustração, já é tarde demais para sair desse submundo de drogas, de violência, de criminalidade.
       Gerações influenciadas pelos modismos, que vem através das propagandas, programas de televisão, a mídia de um modo geral, internet ou até mesmo através das amizades.
       Gerações que não querem relacionamento profundo, duradouro nem mesmo com a família. Vivem debaixo do mesmo teto, porém como estranhos. Parece que tudo é descartável. Por isso vivem como zumbis vagando de um lado para outro, surfando nas ondas do modismo social, que passam com rapidez como as ondas do mar que quebram na areia na praia, que as fazem inseguras, vazias de propósitos que buscam preencher o vazio interior em coisas que não tem durabilidade, por exemplo: Drogas, sexo e aventuras diversas.
       Gerações que de modismo em modismo; de egoísmo cada vez mais acentuado; individualismo que ignora não só as necessidades das pessoas que estão ao redor, ignoram as próprias pessoas como se elas não significassem nada para essas gerações; o mais grave é que ignoram as suas próprias necessidades. Olhando para os seus próprios umbigos; vivem em meio as multidões, porém isoladas como uma ilha no oceano. Quando se associam a alguém é porque pensam como elas pensam; fazem o que elas fazem; agem como elas agem, ou é para levarem alguma vantagem desta associação. Assim sendo, estão fechadas em seus mundinhos não se abrem para novas amizades, relações interpessoais e para o que é diferente do que pensam e vivem.
       Gerações que vivem um vazio existencial. Não sabem de onde vem. O porque aqui estão. Muito menos para aonde querem ir.



       São as pessoas dessas gerações que são e serão os professores nas escolas; são e serão os líderes em todas as estâncias em nosso país.
       Será que isso explica o porquê de tanta violência? Tantos crimes? Tanta irresponsabilidade em todos os aspectos? Tanto consumo de drogas licitas e ilícitas?
       A solução não está só na educação que recebem em família, que por sinal está deficitária. Não está só na escolarização, o conhecimento recebido nas escolas. Mas passa também por uma vida vivida dentro dos planos de Deus para nós, o que tem se omitido ao povo. Se fala muito de bênçãos, de prosperidade; muito pouco de compromisso com o próximo, principalmente para com o Senhor.
       Só teremos gerações compromissadas quando houver uma fusão entre educação familiar, escolaridade responsável e vida transformadas pelo o Poder do Senhor Jesus Cristo. Você crê nisso? Então medite neles, passe para frente esses conceitos.

       Pr Flávio da Cunha Guimarães

junho 17, 2015

HOMENAGEM AOS PASTORES


       No segundo domingo de junho, é comemorado o dia do pastor, como pessoa vocacionada, chamada especial por Deus, para uma missão especial, que não só prega o Evangelho de nosso Senhor Jesus para a salvação de vidas, bem como cuida das ovelhas, que são vidas preciosas para o Senhor Deus, que estão sob os cuidados do Pastor; é também o amigo conselheiro de todas as horas.
       Ser pastor, deve ser somente através da convicção de uma chamada divina, por duas razões simples:

       PRIMEIRA: Ser pastor, não é profissão; ser pastor é por vocação, por amor ao Senhor Jesus, o Sumo Pastor; por amor as vidas que estão sendo destruídas pelo pecado, em que o pastor luta para tirá-las da condenação eterna.

       SEGUNDA: Não sendo profissão, o pastor não é cobiçoso de coisas materiais; avarento; ganancioso por enriquecimento a qualquer custo; por fama ou sucesso.

       Receber o seu salário é digno, é bíblico, pois a mesma ensina em (Lc.10:7): “E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário”. O que muitos acham que o pastor tem que trabalhar na obra de Deus de graça; todavia, não é o que a Bíblia ensina, nas palavra do Senhor Jesus no texto acima. Por outro lado, o pastor não pode ser envolvido por torpe ganância, explorador da fé inocente das ovelhas.

       Eu tenho orgulho de ser pastor. Ter deixado tudo, emprego muito bom, ganhando muito bem para ser pastor. Não me arrependo de ter tomado essa decisão em minha vida, ainda jovem, apesar de nem sempre o pastor ser honrado como tal.

       Aos pastores que tem acesso a este blog e a este post, quero parabeniza-los pelo nosso dia, o segundo domingo de junho, orando para que o Senhor nos conservem cada vez mais fiéis a Ele nesta tarefa nobre, que é pastorear.
       Um abraço em Cristo,

       Pr Flávio da Cunha Guimarães

junho 02, 2015

“CARTA AOS PAIS”

     “QUERIDOS PAIS”

       Analisando nossas vidas como pais, que tipo de valores nossos filhos têm aprendido conosco? Valores passageiros, temporários ou valores que os filhos levarão para a eternidade?

       Para sermos sinceros, a maioria de nossos filhos, tem aprendido valores passageiros, temporários que não tem valores, não são duráveis. Gastamos uma grana preta para comprarmos carro do ano, importado; brinquedos caríssimos, Smartphone, tablete, que são ultrapassados rapidamente; roupa de marca; escola particular e tantas outras coisas para agradar os filhos.

       Não quero dizer que sou contrário a ter tudo isso. Se pode ter, não há nada demais. O que não pode é estamos preocupados com o status, com o conforto, em agradar os filhos com bens materiais, sem dar-lhes o que eles mais precisam, o que mais necessitam, o que durará para sempre, que é o amor, o carinho, a atenção, a valorização, a disciplina, o exemplo de uma vida de fé, de caráter, de temor a Deus.
       Os pais tentam barganhar com os filhos. Dar as coisas materiais, negando-lhes as essenciais, ditas acima, principalmente os valores espirituais.

       Outro fator importante. Queremos que nossos filhos cresçam pacientes, bondosos, considerando, respeitando os outros; no entanto eles cresceram, ou crescem convivendo com pais descontrolados, que esbravejavam palavrões, xingamento em discussões acirradas dentro do lar, enquanto dirigem no transito, criadores de problemas com vizinhos; resumindo, pais encrenqueiros. Como querer filhos pacientes, bondosos, considerando, respeitando os outros se não viram o exemplo dentro de casa?

       Queremos que nossos filhos sejam honestos, bons pagadores, não mentirosos. Como termos filhos com essas qualidades, se cresceram vendo os pais dando calotes, sonegando impostos, mentindo descaradamente. Os filhos são aquilo que ensinamos a eles, não só com palavras, muito mais com nossas atitudes.

       Não querermos que nossos filhos se envolvam com drogas, afinal oferecem um perigo tremendo em todos os sentidos. Mas enquanto cresciam viam os pais anestesiados pelo álcool, em casa e nas festas; Pais, familiares usando craque, cocaína e tantas outras drogas; com um agravante, familiares que ainda facilitam os usuários de drogas, dando dinheiro para comprarem. Se não queremos nossos filhos usando drogas, não usemos também.

       Queremos nossos filhos bem casados, felizes, relacionamento harmonioso. Mas como? Se cresceram dentro de famílias desajustadas, cheias de ódio, inveja, ciúme, competição, palavrões, brigas, incompreensões, explosões e separações! Esses filhos aprendem o que sobre prioridades na vida? Se os pais, se os familiares não valorizam o relacionamento familiar como deveria? Se o dinheiro, se a realização pessoal, profissional nos cegam, tornando-se prioridade para nós?

       Como ensinar para os nossos filhos sobre moralidade e ética, se ficamos, se deixamos em frente da TV assistindo horas e horas de violência, sexo explícito, infidelidade conjugal? Se não bastasse tudo o que vê na TV que não presta, ainda tem os líderes de comunidades, de igrejas que dão péssimos exemplos para a sociedade em geral!

       Que não façamos como muito dizem: “Faça o que digo, mas não faça o que faço”! O ideal é dizermos: faça o que eu faço, como o Apostolo Paulo disse para a Igreja em Corinto, (I Cor. 11: 1), “SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo”. Que o Senhor tem misericórdia de nós que, às vezes, somos péssimos exemplos para os nossos filhos!

       Vamos terminar com uma advertência do Senhor Jesus Cristo, em (Mat. 18:6-7) que diz: “Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem”!
       Estamos convidados a colocarmos em prática estes ensinamentos, amém!

       Pr Flávio da Cunha Guimarães

       Extraído e adaptado de: KEMP, Jaime. Nós Temos Filhos. Ed. Sepal, 4ª edição, São Paulo, 2000, 129 p. P. 9-11
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