abril 01, 2015

INDOLÊNCIA JAMAIS!

        O nosso texto está em (Rom. 12:11) que diz: “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”.
        Na língua original, o grego, a palavra “vagarosos” significa preguiçosos, descuidados, indolentes.
        O que significa indolência? De acordo com o dicionário Aurélio Online, indolência significa: "Insensibilidade", "Apatia", "Negligência", "Ociosidade", "Inércia" e "Preguiça".
        Parece contraditório porque vivemos em uma sociedade agitada, pessoas em atividades intensas, correria; entretanto, precisamos entender que a agitação, as atividades são promovidas, procuradas, as vezes, para serem usadas como amuleto, para maquiarem uma vida vazia de propósitos, sem planos, sem objetivos quanto ao futuro.

        Vemos muitas atividades sociais, por outro lado, pouca atitude para mudar o que precisa ser mudado realmente, que são as nossas vidas, que só o Senhor Jesus pode mudar. A palavra que melhor define a situação de nossa sociedade, no momento, é: INDOLÊNCIA mesmo. Vamos pensar, vamos analisar os significados das palavras Insensibilidade, Apatia, Negligência e Inércia.

         INSENSIBILIDADE. É o mesmo que Apatia, indiferença. Quanta apatia! Quanta indiferença! Quanto insensibilidade! Uma indiferença que contaminou, que contagiou quase toda a sociedade brasileira. Nunca se falou, neste país, tanto em assassinato como nos últimos tempos. Morrem mais de 156 pessoas por dia assassinadas nesta pátria amada. Só em S P, este ano, bandidos mataram mais de trinta PMs. O povo ouve falar todos os dias desta calamidade, porém, sem reação, sem se indignar com tamanha brutalidade. Acostumamos, mas não era para acostumar, estamos insensíveis, o que não era para estarmos, o que não podemos, a toda essa violência brutal e animalesca. Uma indiferença generalizada. Mas o Senhor está nos desafiando para que tenhamos sensibilidade. Para que não só discordemos, mas acima de tudo, que possamos agir por uma sociedade melhor. Que saiamos deste estado vagaroso. Que possamos protestar pelos meios disponíveis, saindo as Ruas, orando por mudanças, pregando sobre o amor de Deus.


        OUTRA PALAVRA QUE MERECE SER ANALISADA É A PALAVRA APATIA.
        Apatia é o mesmo que Indiferença, Falta de energia. As pessoas sentem todo este sofrimento que há em nossa sociedade. Até ficam indignadas, mas faltam-lhes força para reagirem, para lutarem, para mudarem a situação. Estão vivendo como se fosse assim mesmo, quando na verdade não o é. Estamos nos acostumando, ficando passivos, pacíficos com uma situação imposta por uma sociedade perversa, dominada por pessoas com sentimentos maus, que ainda recebem a proteção das leis, das autoridades principalmente políticos esquerdistas comunistas, da justiça, inclusive do STF brasileiro que alivia a cara dos grendes crimisos, traficantes, como André do hap e os políticos corruptos comprovadamente. É preciso sair deste estado de apatia para a ação efetiva. Agirmos como o povo francês diante do atentado ao jornal. O povo francês foi para as ruas, unido, protestar em massa. Chega de ser bom, de sofrer tanta atrocidade calados, achando que a situação em que estamos vivendo é assim mesmo, que não pode ser mudada, diferente. Pode sim! Se queremos, unidos e pela ação do Senhor podemos e muito.


        AS PALAVRAS APATIA E INÉRCIA SÃO PARECIDAS EM SUAS DEFINIÇÕES.
        INÉRCIA. É a Falta de ação. A falta de atividade. Preguiça. Um estado de acomodação. E põe acomodação nisso!      Convoca-se as pessoas para as manifestações populares, contra a corrupção, contra a roubalheira; as pessoas não comparecem. É como se não acreditassem mais em melhoria, nem em mudanças. É como se já tivesse jogado a toalha; entregado os pontos; já se deu por vencido(a). Parece que estamos anestesiados, atados, algemados. Não há reação. O texto bíblico lido é o apelo exatamente para sairmos deste estado de indolência, de insensibilidade, de apatia, de inércia, de negligência que é a última palavra desta relação a ser considerada, para uma vida de presença na sociedade em que vivemos. Somos os agentes transformadores de acordo com (Rom. 12:1-2) "ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". Que possamos ser esta agente inconformado com o que está aí, um caos por causa da impunidade e desmando das autoridades. O Senhor quer a nossa reação, vamos reagir.


        NEGLIGÊNCIA. Negligência é definida pelo dicionário Aurélio online como "descuido", "desatenção", "menosprezo", "Preguiça". Mas não é exagero colocarmos também como sendo desobediência, falha de caráter. Com um detalhe: negligência, desobediência, falha de caráter de pessoas conscientes, sabedores que estão negligenciando o que não pode ser negligenciado. Doutores e conhecedores das leis praticando a violência brutal. O que falta não é conhecimento, mas consciência, sensibilidade e amor verdadeiro, o amor ágape que vem de Deus.

        Há um estado de negligência generalizado instalado em nossa sociedade. Negligencia as leis do país. As leis da natureza. Os cuidados familiares. A saúde pessoal. O direito do próximo. Os costumes, a ética, a moral social. A Palavra de Deus. A vida espiritual. Por isso essa corrupção vergonhosa de nossos governantes. Um estado que contraria o ensinamento bíblico do texto lido em (Rom. 12:11) “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”. O texto ensina o contrário ao estado de indolência em que a sociedade vive.
        A Palavra de Deus ensina a sermos fervorosos. Fervorosos tem a ver com o amor que faz ferver dentro de nós que é aqui um imperativo. O que leva a entender que o Senhor Jesus Cristo só aceita a nossa adoração, atende as nossas orações quando estamos livres da indolência e da negligência.
        Assumamos, pois, o compromisso de sermos fervorosos, generosos e bondosos para com as pessoas e para com o Senhor Jesus, sem sermos, porém, pacificos, conformados e acomodados.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia


1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.


5 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

6 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

março 23, 2015

PLENO DE AFEIÇÃO.

        
Em (Rom. 12:10-11) dizem: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”.

        Estes dois versículos falam de afeição plena entre as pessoas e das pessoas para com o Senhor Jeová. O que ao meu ver está faltando, e muito, em nossa sociedade. É só darmos uma analisada no que vemos nos programas de TV.
        É muita exploração, roubo, assalto, sequestro, maldade, violência, homicídio, atentado terrorista e etc.
        O ser humano, a começar pela nossa pátria, está dominada pelo ódio; sentimento de vingança, desforra, levar vantagem em tudo.

        O que a Palavra de Deus está nos ensinando neste texto é que devemos ter plena afeição pelo próximo. A Palavra está ensinando o contrário do que a sociedade vive e ensina.
        O texto lido começa dizendo: “Amai-vos” que é o mesmo que estar pleno de afeição, pleno de gentileza, pleno de ternura entre os que querem bem como entre pais e filhos e entre irmãos.
        O que não tenho visto dentro de nossa sociedade, nem mesmo dentro de nossas igrejas e dentro das famílias.

        Esta plena afeição é o resultado do amor verdadeiro, da verdadeira afeição, que faz com que ninguém procura a sua própria honra, levar vantagem sobre o outro.
        Pelo contrário, todos querem honrar os outros.
        Estamos vivendo em uma sociedade que se vive exatamente o contrário do ensino bíblico. Poucos são os que querem honrar o outro. Querem a honra para si mesmos. Uma sociedade egoísta, individualista, cheia de maldade e exploração.
        Mas não é isso que o Senhor Deus quer e ensina para nós.

        O texto continua falando da plena, cheio de afeição quando diz: “Preferindo-vos em honra uns aos outros”.
        Está dizendo para considerar, estimar, respeitar uns aos outros.
        Vai além, a Palavra de Deus está dizendo que é para considerar os outros como melhores do que nós.
        Aqui há uma implicação que afeta diretamente o nosso ego, que é individualista, egoísta, orgulhoso, carente de reconhecimento e de valorização.
        Ninguém, poucos, raros são os que querem abrir mão de direitos, de privilégios ou serem humildes de espírito, para considerar alguém melhor, mais importante do que nós, principalmente, se em nossa avaliação, nos consideramos mais capacitados, mais estudados, com mais dinheiro do que os outros.
        Quando há amor verdadeiro. Quando há plenitude ou estamos cheios de afeição, considerar os outros melhores do que nós, não é problema, se torna uma coisa natural.

        Diante destes ensinamentos da Palavra do Senhor, fico pensando, concluindo o quanto ainda estamos distantes daquilo que o Senhor quer que sejamos.
        O Senhor Jesus Cristo, está nos convidando, nesta hora para que vivamos a plenitude dos ensinamentos de Sua Palavra, em nossas vidas.
        Quando todos os seres humanos viverem os ensinamentos da Palavra de nosso Deus, aí sim, teremos um mundo melhor.
        Você quer viver verdadeiramente os ensinamentos da Palavra de Deus? Faça este propósito, para a sua vida.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia:

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

6 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 1985, 639 p.

março 19, 2015

MANIFESTAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO E A FAVOR DO IMPEACHMENT

        O povo brasileiro está de parabéns pela demonstração de civilidade, de ordem, de cidadania, de consciência de que não quer corrupção, não quer mentiras, não quer enganação, não quer gastos absurdos com obras superfaturadas, não quer aumento de impostos, de petróleo e de produtos alimentícios, para pagar a conte de governo corrupto, para tirar o país da crise que os governantes provocaram. O povo não quer que gaste mais do que arrecada.
        O povo não quer que ajude países que não tem a mesma conduta política que a brasileira, como Bolívia, Cuba, Irã, Venezuela, enquanto ajuda países lá fora, a nossa educação, saúde e segurança estão em estado de precariedade, para não dizer que estão em petição de miséria.
        O povo quer prestação de contas de maneira clara dos partidos políticos, dos poderes legislativo, judiciário e executivo. Este é um direito nosso. Afinal, é o nosso dinheiro, dos impostos altos que pagamos, que está indo para o ralo da roubalheira. Chega!
         É pensando em um Brasil melhor para os nossos filhos e netos que lutamos, manifestamos, denunciamos e vamos para as Ruas dia 12/04. Divulgue, proteste, mas também oraremos para que a situação mude em nosso país.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

março 16, 2015

A ESSÊNCIA DO AMOR VERDADEIRO

A ESSÊNCIA DO AMOR VERDADEIRO

        Em (Rom. 12:9-10) lemos: “O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.

        A essência do amor verdadeiro não está nas palavras, mas em nossas ações e atitudes, o que a imagem acima ilustra muito bem. As pessoas não precisam só de palavras nossas, mas principalmente de nosso agir em prol delas para que elas vejam em nós a demonstração do amor verdadeiro. Foi o que o Senhor Jesus Cristo fez. Ele não só falou de amor, ensinou sobre o amor, mas demonstrou através de ações o que é amor na prática. Ele é a essência do amor. De igual modo Ele quer que amemos não de palavras, mas na prática e este é o desafio que queremos propor para nós nestas poucas linhas.

        Dizer que amamos alguém é fácil! O difícil é demonstrarmos este amor na vida prática, através de atitudes e atos, principalmente para aqueles que demonstram hostis a nós. Jesus Cristo, o Deus Homem; João e Paulo, os apóstolos, foram os que mais falaram sobre o amor nos textos sagrados, a Bíblia. Eles não só falaram sobre o amor, mas viveram a essência do amor. Jesus Cristo morreu por nós, em nosso lugar como prova de seu amor por nós, o que lemos em (Rom. 5:8) “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.

        O Apóstolo Paulo foi perseguido, apanhou, sofreu, como lemos em (II Cor. 11:23c-25) “[...] em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo”. Foi preso, condenado a morte pelo amor a Jesus Cristo e aos pecadores sem salvação, como lemos em (II Tim. 4:6) “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo”. O que aconteceu com o Apóstolo João também, em que foi perseguido, preso, exilado na Ilha de Patmo e sofreu por causa de seu amor a Jesus Cristo, o que lemos em (Ap. 1:9) que diz: “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”.

        Os três: Jesus Cristo, Paulo e João tinham duas coisas em comum: 1º – O amor em sua essência; 2º – Sofreram por causa deste tão grande amor, por Jesus, pelo Evangelho e pelos perdidos sem salvação.

        O que o Apóstolo Paulo fala de amor no texto de (Rom. 12:9-10) ele está falando do que vivenciou, da essência desse amor. Ele experimentou os dois lados do amor. Aqueles que o amavam verdadeiramente, e aqueles que diziam que amavam, mas na prática eram inimigos, não só do Apóstolo Paulo, mas do Próprio Reino do Senhor Jesus Cristo, inimigos do Próprio Senhor Jesus.

        Portanto, ele tinha autoridade para dizer, no (V.9) que, quando há amor verdadeiro, em sua essência, não há lugar para fingimento nem hipocrisia. Fingimento e hipocrisia são palavras sinônimas, em que hipocrisia significa também, querer demonstrar uma virtude, um sentimento louvável que não se tem. É ser impostor, falso e falsa devoção. O que geralmente é acompanhado de mentiras.

        O seguidor de Jesus Cristo não pode ter esse comportamento. Se existe fingimento e hipocrisia é porque ainda não entendeu a essência do Evangelho que é o amor. Quando há amor verdadeiro, em sua essência, não há lugar para a prática do mal contra o próximo; odiar o seu semelhante; aborrecer outras pessoas; desprezar os outros com sentimento de repulsa que leva a separação. O texto fala de aborrecer o mal, quer dizer: Rejeitar a ideia de praticar o mal contra alguém. O mal precisa ser detestado pelo cristão que ama verdadeiramente.

        Todavia, não basta rejeitar o praticar o mal, é preciso apegar o bem. Fazer o bem sem olhar a quem. Apegar ao bem é o mesmo que colar, cimentar, concretar, unir, juntar-se firmemente ao bem.

        Percebemos que o Apóstolo Paulo pensava de maneira contrária a prática do mal. Qual vamos escolher? A decisão é nossa. Queremos convidar você a praticar somente o bem. Isso só é possível quando estamos em Deus e Deus está em nós. Para isso é preciso que você aceite a Cristo como o Seu salvador, enquanto aqui vive, pois no momento em que morremos, selamos o nosso destino e não há mais o que fazer.


        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia:

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

3 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

março 11, 2015

INDIVIDUALISMO PÓS MODERNO

        Apesar de haver teorias diferentes que falam da origem do individualismo, mas queremos compactuar com a ideia de que o individualismo teve sua origem no renascimento, entre os séculos XV e XVI, na Europa, principalmente na Itália, espalhando-se por vários outros países daquele continente.
        O objetivo do movimento foi tirar Deus do centro da vida das pessoas, o teocentrismo, para colocar o homem no comando de todas as coisas, inclusive da sua própria vida, de seu próprio destina, o que é chamado de antropocentrismo. Isso deu uma guinada, uma mudada de 190 graus em termos de valores culturais, religiosos, comerciais e relacionamento humano.
        O individualismo defende o indivíduo como valor supremo, como unidade moral autônoma, enfatizando a liberdade de escolha, a realização pessoal, a obtenção prazerosa e o viver sem depender do outro. 
        Ao nosso ver, isso contribui, entre outros fatores, diretamente para o sociedade viver as mazelas e os males que aí estão.

        1 – PRIMEIRO MAL: O INDIVÍDUO COMO VALOR SUPREMO.
        Em outras palavras, as pessoas vivem como se não tivessem ninguém ao seu redor. Ignoram as pessoas. Vivem indiferentes uns para com os outros. Vizinhos há anos que não se conhecem. Que mal se cumprimentam. Não respeitam os direitos dos outros. Os sentimentos. Os laços no relacionamento humano são pequenos e medíocres. As pessoas vivem isoladas. Em seu mundo digital ou egoístico imaginário. Daí tanta gente depressiva, com depressão. Tanta carência. Tanto vazio interior. Falta educação de berço, boas maneiras, falta de amor para com o próximo. Observe as pessoas ao seu redor. A imagem diz muito deste individualismo digital.

        2 – SEGUNDO MAL: O INDIVÍDUO COMO UNIDADE MORAL AUTÔNOMA.
        Essa ideia de Individuo como Unidade Moral Autônomo, traz dois males para a sociedade.

         A - Indivíduo como indivíduo. Vivemos em uma sociedade de valores perversos, maléficos em que levam as pessoas a pensarem que não dependem de ninguém, nem mesmo de Deus. As pessoas passam umas pelas outras nem se olham, muito menos se cumprimentam. É um individualismo egoístico e orgulhoso. Orgulho do nada. Cada qual tem a sua moral, a ponto de achar que ninguém tem o direito de lhe dizer o que é certo ou errado. O certo é avaliado pelo o querer, pelo desejo, pelo prazer, pela realização pessoal, pelo amor frágil sem compromisso. Moral esta que é relativa, que está longe dos padrões de Deus.

        B – Este viver Individualístico, egoístico, orgulhoso, o Indivíduo individual. Afeta toda a sociedade em seu pensar, de que ninguém tem nada a ver com a sua vida. As pessoas pensam que elas vivem só para elas. No entanto, ninguém vive só para si mesmo! Todos nós dependemos de alguém. Se não dependemos agora, já dependemos no passado, ou vamos depender no futuro.
        O sapato que calçamos quem é que fez? Logo, dependemos da mão de obra de alguém. Da fabrica que o fabricou. Do emprego para ganhar o dinheiro para comprá-lo. Assim é para com roupa que vestimos. O alimento que comemos, que dependemos não só do produtor, de seu maquinário, mas principalmente de chuva, de sol, de oxigênio e porque não dizer que dependemos de Deus?

        O ser humano não viver só por si mesmo. É o único ser vivente que se a mãe ou o pai não der de comer na boca, o liquido, a higiene morre de fome. Todo esse individualismo egoístico, orgulhoso que está estampado na sociedade que se diz moderna, contraria os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo e sua Palavra, como lemos em (Rom. 12:9-21) “O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”.

        O individualismo moderno está na contra mão do senso que precisa ser comum para que reine a paz, a concórdia, a felicidade, a ajuda mútua em que o texto bíblico acima ensina. A situação caótica em que vivemos socialmente está diretamente ligado a detonação dos princípios ensinados neste texto da Palavra de Deus. Convidamos, você, a refletir sobre o individualismo que está contrariando a Palavra do Senhor e se necessário for mudança de sua parte, que possa fazê-la para o bem de sua vida, de sua família e da sociedade em geral. A imagem abaixo ilustra muito bem, ou resume o que queremos que os leitores entendam.



       Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 Érico Douglas Vieira, Márcia Stengel
Disponível em: <http://www.uff.br/periodicoshumanas/index.php/ecos/article/view/740>, Acessado em: 03/03/2015.

6 José Valmir Dantas de Andrade em 03/04/2007 na edição 427

7 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.


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