A ESSÊNCIA DO AMOR VERDADEIRO
A essência do amor verdadeiro não está nas palavras, mas em nossas ações e atitudes, o que a imagem acima ilustra muito bem. As pessoas não precisam só de palavras nossas, mas principalmente de nosso agir em prol delas para que elas vejam em nós a demonstração do amor verdadeiro. Foi o que o Senhor Jesus Cristo fez. Ele não só falou de amor, ensinou sobre o amor, mas demonstrou através de ações o que é amor na prática. Ele é a essência do amor. De igual modo Ele quer que amemos não de palavras, mas na prática e este é o desafio que queremos propor para nós nestas poucas linhas.
Dizer
que amamos alguém é fácil! O difícil é demonstrarmos este amor na vida prática,
através de atitudes e atos, principalmente para aqueles que demonstram hostis a nós. Jesus
Cristo, o Deus Homem; João e Paulo, os apóstolos, foram os que mais falaram sobre
o amor nos textos sagrados, a Bíblia. Eles
não só falaram sobre o amor, mas viveram a essência do amor. Jesus Cristo
morreu por nós, em nosso lugar como prova de seu amor por nós, o que lemos em
(Rom. 5:8) “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por
nós, sendo nós ainda pecadores”.
O
Apóstolo Paulo foi perseguido, apanhou, sofreu, como lemos em (II Cor. 11:23c-25)
“[...] em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus
cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma
vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no
abismo”. Foi
preso, condenado a morte pelo amor a Jesus Cristo e aos pecadores sem salvação,
como lemos em (II Tim. 4:6) “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de
sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo”. O
que aconteceu com o Apóstolo João também, em que foi perseguido, preso, exilado
na Ilha de Patmo e sofreu por causa de seu amor a Jesus Cristo, o que lemos em
(Ap. 1:9) que diz: “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na
aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos,
por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”.
Os
três: Jesus Cristo, Paulo e João tinham duas coisas em comum: 1º – O amor em
sua essência; 2º – Sofreram por causa deste tão grande amor, por Jesus, pelo
Evangelho e pelos perdidos sem salvação.
O
que o Apóstolo Paulo fala de amor no texto de (Rom. 12:9-10) ele está falando
do que vivenciou, da essência desse amor. Ele
experimentou os dois lados do amor. Aqueles que o amavam verdadeiramente, e aqueles
que diziam que amavam, mas na prática eram inimigos, não só do Apóstolo Paulo,
mas do Próprio Reino do Senhor Jesus Cristo, inimigos do Próprio Senhor Jesus.
Portanto, ele tinha autoridade para dizer, no (V.9) que, quando há amor verdadeiro, em
sua essência, não há lugar para fingimento nem hipocrisia. Fingimento
e hipocrisia são palavras sinônimas, em que hipocrisia significa também, querer
demonstrar uma virtude, um sentimento louvável que não se tem. É ser impostor,
falso e falsa devoção. O que geralmente é acompanhado de mentiras.
O
seguidor de Jesus Cristo não pode ter esse comportamento. Se existe fingimento
e hipocrisia é porque ainda não entendeu a essência do Evangelho que é o amor. Quando
há amor verdadeiro, em sua essência, não há lugar para a prática do mal contra
o próximo; odiar o seu semelhante; aborrecer outras pessoas; desprezar os
outros com sentimento de repulsa que leva a separação. O texto fala de
aborrecer o mal, quer dizer: Rejeitar a ideia de praticar o mal contra alguém. O
mal precisa ser detestado pelo cristão que ama verdadeiramente.
Todavia,
não basta rejeitar o praticar o mal, é preciso apegar o bem. Fazer o bem sem
olhar a quem. Apegar
ao bem é o mesmo que colar, cimentar, concretar, unir, juntar-se firmemente ao
bem.
Percebemos
que o Apóstolo Paulo pensava de maneira contrária a prática do mal.
Qual vamos escolher? A decisão é nossa. Queremos
convidar você a praticar somente o bem. Isso só é possível quando estamos em
Deus e Deus está em nós. Para isso é preciso que você aceite a Cristo como o
Seu salvador, enquanto aqui vive, pois no momento em que morremos, selamos o
nosso destino e não há mais o que fazer.
Pr
Flávio da Cunha Guimarães
Bibliografia:
1 - BOYER, Orlando S.
Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA,
665 p.
2 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia
Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em:
15 dez. 2014.
3 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve
Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T.
Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
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