janeiro 28, 2015

SÁBIAS ESCOLHAS: ESCOLHER A VIDA



        SÁBIAS ESCOLHAS: ESCOLHER A VIDA

        O texto de (Deut. 30:19-20) diz: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Amando ao SENHOR teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o SENHOR jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar”.

        Não nascemos sabendo fazer as nossas escolhas. Alguém faziam as escolhas por nós, que em geral são os nossos pais. Se fizeram bem ou mal não está em discussão aqui. Todavia, chegou um tempo que passamos a fazer as nossas próprias escolhas: O que vestir, aonde ir, com quem ir, o que comer, o que não comer, que curso e qual universidade fazer; com quem casar, não casar com ninguém. Enfim, fazemos nossas escolhas todos os dias o dia inteiro. Se depois de adulto alguém ainda faz as nossas escolhas, algo está errado com essa pessoa. Deus está propondo e aconselhando escolher a vida; mas tem muita gente que está escolhendo morrer e morrer aos poucos, nos vícios e morrer sem salvação, que é a morte eterna!

        NOSSAS ESCOLHAS NO REINO ESPIRITUAL

        No reino espiritual não é diferente dos demais reinos. Todos os dias temos que fazer as nossas escolhas. Ao fazermos as nossas escolhas, ainda que com as melhores das intenções, todavia não estamos isentos, nem livres de erros. Os erros e acertos, fazem parte das nossas vidas que somos seres vivos; que temos que tomar decisões enquanto aqui vivemos, visto que temos o livre arbítrio, somos independentes quanto à vontade, seres racionais para tomarmos nossas decisões, sem nos esquecermos, porém, que a vontade de Deus é soberana, boa, agradável e perfeita para nós. Portanto, na hora de escolher precisamos levar em consideração a vontade do Senhor Jesus Cristo para as nossas vidas.
        Ao meditarmos com você, querido(a) leitor ou leitora, não temos a intenção de dizer que você está certo(a), errado(a) ou ensiná-los fórmulas mágicas para que tome todas as decisões certas de sua vida. Isso seria pretensão demais de nossa parte. Por outro lado, queremos, sim, trazer reflexões sobre o que o Senhor Deus fala, em sua Palavra sobre as nossas escolhas.

        No reino espiritual, a vida para com o Senhor Jeová, não existe meio termo. Meia vontade. Meia decisão. Meio salvo(a). Meio perdido ou meio condenado. Meio Céu ou meio Inferno. Não existe desfrutarmos do Céu e do Inferno simultaneamente ou ao mesmo tempo. Esta é uma escolha que temos que fazê-la enquanto aqui vivermos.

        O texto lido no início de (Deut. 30:19) é claro quanto o que o Senhor Deus quer de cada um de nós; dezenas de outros textos, bem como o hebraico, a língua original do Antigo Testamento, não deixa margem ou dúvidas para meios termos.
        O Senhor diz: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”.

        Este texto precisa ser colocado em seu contexto, isto é, levando em consideração os versículos antes e depois dele, que é (Deut. 30:11-20).

        EM PRIMEIRO LUGAR: Nossas escolhas no reino espiritual passam pela eliminação das desculpas. Os (V.11-14) dizem: “Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem tampouco está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires”.

        O Senhor Deus deixa bem claro, para o seu povo, através de seu profeta, Moisés, que os mandamentos do Senhor não são difíceis de se cumprirem, nem longe que não possam alcança-los. Os mandamentos estavam e estão na boca e no coração do povo. Não havia desculpas para o povo hebreu, como não há desculpas de nossa parte para com Deus, mesmo porque, o Senhor Deus não dá desculpas da parte DELE para nós. Ele cumpre tudo o que promete e sua Palavra não volta vazia, é o que o Senhor Deus diz em (Is. 55:11) “Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. Mas as pessoas, em geral, arranjam tantas desculpas para o Evangelho do Senhor, para com a Igreja Senhor, e para o Senhor, cabeça da Igreja.

        Podemos citar algumas desculpas mais comuns:

        PRIMEIRA DESCULPA: “A Bíblia é muito difícil para entende-la.” Se não a entende, pede alguém para torna-la entendida para você. Alguém que é bacharel em teologia. Que formou em um seminário.

        SEGUNDA DESCULPA: “Igreja nenhuma presta. Todas tem defeitos!” É verdade! Todas as igrejas tem defeitos. As igrejas tem defeitos porque elas são compostas de pessoas cheias de defeitos como você, eu e todos nós. Por isso que o Evangelho diz em (Mat. 9:12) “Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes”.
        A Igreja de Jesus Cristo é o hospital para que os doentes, espirituais, sejam tratados com o Médico dos médicos. Enquanto não são curados, continuarão sendo tratados na Igreja.
        Não demos desculpas, busquemos uma igreja, frequentando-a, para sabermos fazer as nossas escolhas espirituais conforme a orientação do Senhor Jesus. As desculpas não mudam a nossa situação diante do Senhor, não traz salvação para nós. Pelo contrário, distancia-nos cada vez mais do Senhor Jesus Cristo. Quem pode, em alta voz, dizer que não tem defeitos e pecados?
        O texto que está em (Jo. 8:1-11) relata o pecado de adultério de uma mulher, que a pena era de morte, em que os líderes religiosos judeus trouxeram para J C julgá-la e dependendo do parecer de Jesus Cristo, o julgado e condenado seria Ele. Diante do episódio, Jesus Cristo desafiou os líderes religiosos que se achavam sem pecados, que fosse o primeiro atirar, jogar a pedra para matar a mulher. Saiu um por um, a começar pelos mais idosos, até ficarem somente Jesus Cristo e a pecadora. Logo, entendemos que todos se achavam pecadores. Portanto, os defeitos das igreja são os nossos defeitos que fazemos parte delas.

        A TERCEIRA DESCULPA: “A igreja fica longe.” Já ouvi essa desculpa aqui em Pereira Barreto. Que desculpa mais esfarrapada, mais fajuta! Jesus Cristo andava centenas de km para pregar o Reino de Deus. Os nossos antepassados andavam à pé ou de charrete, dezenas de km das fazendas e sítios para virem à Igreja, aqui em Pereira Barreto. Hoje as pessoas tem carro, moram na cidade e acham longe irem a igreja dentro da cidade. O nosso conselhos para essas pessoas é: Arranjem outra desculpa, se é que há desculpas para Deus, porque esta não cola.

        A QUARTA DESCULPA: “A igreja é fria, não tem revelações.” Fria mesma está a nossa vida sem salvação, sem a eternidade com o Senhor Jesus Cristo, que esquentará no fogo do inferno. Igreja fria, é igreja onde os pecados são praticados livremente como sendo normal; e três deles são: A infidelidade para com o Senhor; a fofocada da vida alheia e os pecados que tentam abafar, esconder da igreja, o que não conseguem esconder do Senhor Jesus Cristo.

        Quanto as revelações, para mim bastam duas, diante de tantas:

        A – A maior de todas, Jesus Cristo encarnado, como nos diz (Heb. 1:1-3) “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas”. A maior, a principal e a mais importantes de todas as revelações, Jesus Cristo.

        B – Eu não preciso de reveladas feitas por pessoas com vida espiritual duvidosa, às vezes. Para mim basta o que a Palavra de Deus nos revela. Ao ler a Palavra de Deus Ela revela toda a nossa vida pecaminosa que aborrece ao Senhor Jesus. Jesus Cristo e sua Palavra são as revelações das revelações. Quer saber como está a sua vida e não a dos outros, leia a Palavra.

        A QUINTA DESCULPA: “As igrejas pedem dinheiro.”
        É verdade! Mas nem todas as igrejas pedem dinheiro de maneira abusiva como algumas pedem. A Igreja Católica também pede. A Rede Globo pede. O S B T (Sistema de Brasileiro de Televisão pede dinheiro. A L B V (Legião da Boa Vontade) também pede. O Rotary Club pede. A Maçonaria, se tem tesoureiro é porque lida com dinheiro. Os donos de botecos e traficantes, não pedem dinheiro, arrancam o dinheiro da mão de muitos oferecendo produtos que destrói a vida das pessoas que são usuárias e dos familiares também! Os governos arrancam o nosso dinheiro através de impostos exorbitantes e fazem a farra na corrupção. Por que que as igrejas não podem pedir e ter dinheiro? Será que os ensinamentos do Evangelho são piores do que os ensinamentos da corrupção? Do que a maldita bebida alcoólica? A desgraçada devasta que as drogas fazem na vida dos usuários e dos familiares?
        Essa quinta desculpa há preconceitos, e fortes, contra as Igrejas Evangélicas! Por que só as Igrejas são motivos de contestação? Quantas organizações citadas acima que pedem dinheiro e não são contestadas? Pense nisso! Raciocina! Mude a maneira de pensar! Não dê desculpas, busque uma igreja, frequente a igreja para saber fazer as suas escolhas espirituais conforme a orientação do Senhor Deus. Paremos de dar desculpas, principalmente para o Senhor Jesus que morreu por nós, para nos salvar da condenação eterna. Vá para a Igreja de Jesus Cristo hoje. Faça isso enquanto ainda há tempo. Escolhe a vida eterna com o Senhor Deus.




       Pr Flávio da Cunha Guimarães

       Bibliografia

2 Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
5 Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.
3 Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.
4 BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
1 HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.
7 OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 28 Jan. 2015.

dezembro 29, 2014

PROPOSTA EGOÍSTA A DEUS?

        #PROMESSAS #EGOÍSTAS A #DEUS!

        A primeira solene promessa, ou voto do homem para com o Senhor Deus, a encontramos em (Gen. 28:20-22).

        Atentemos para as palavras grifadas nas promessas, nos votos de Jacó a Deus. Leiamos o texto: “E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”.

        Promessas ou votos, um tanto interesseiros e egoístas, pois Jacó queria ser abençoado primeiro para depois ser fiel a Jeová. Quando na verdade, devemos ser fieis a Deus para que Ele possa nos abençoar.

        Vejamos as condições que Jacó coloca para Javé para cumprir as suas promessas, quando na verdade é o Senhor Deus quem deve estabelecer as condições.

        A Primeira condição: Jacó deseja, ele quer a presença, a companhia do Senhor em sua jornada: “Se Deus for comigo”.

        A Segunda condição: Ele deseja, ele quer os cuidados, a proteção do Senhor sobre a sua vida: “e me guardar nesta viagem que faço”.

        A Terceira condição: Jacó deseja, ele quer o sustento do Senhor: “e me der pão para comer”.

        A Quarta condição: Ele deseja, ele quer a garantia que será provido de vestimentas: “e (der) vestes para vestir”.

        A Quinta condição: Jacó deseja, ele quer retornar em paz a casa de seu pai: “E eu em paz tornar à casa de meu pai”.

        Percebemos que Jacó prometeu, votou visando as suas necessidades básicas. Em resumo: A garantia de sua vida. Por que? Porque ele era fugitivo de seu irmão Esaú, que queria tirar a sua vida, porque Jacó enganou, trapaceou o seu irmão, Esaú, tirando-lhe, roubando-lhe a bênção de primogenitura.

        Em (Gen. 28:21-22), começando na parte final do (V.21) lemos os votos, as promessas de Jacó a Deus pelos cuidados de Jeová para com a sua vida. “O SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna (que servira de travesseiro) será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”.

        Analisando o que Jacó pedira ao Senhor e o que ele prometia, votava dar ao Senhor, era muito pouco. Não exigia nenhum sacrifício de sua parte.

        Em Sexto lugar: Jacó promete, ele vota que o Iavé será o seu Deus. Isso significa que o El Shaddai ainda não era o seu Deus verdadeiro. Faltava-lhe uma experiência marcante, transformadora de Jacó para com o Senhor Deus.

        Em Sétimo lugar: Ele não prometeu construir um altar, um templo para adorar a Jeová. Apenas colocou uma pedra simbolizando como sendo a casa de Deus. O que ele prometia, não exigia dele um sacrifício. Não demonstrava a sua fé genuína. Pelo contrário, ele queria ver a manifestação de Deus primeiro para depois oferecer o mínimo de sua vida ao Senhor. A pedra não lhe custou nada! Ele a achou na natureza em sua viagem. Foi posta apenas como simbolizando a casa de Deus.

        Em Oitavo lugar: Ele promete dizimar para o Senhor Deus. O dízimo era dever ou privilégio para ele entregar a Javé. Prometer o que é obvio, é muito pouco para Deus diante de tudo o que Ele fez por Jacó; o que tem feito e o que fará por nós. Fico imaginando quantos hoje que pensam iguais a Jacó? Se o Senhor me curar desta doença mortal, irei para a igreja e serei um crente. Se o Senhor me der um emprego, serei dizimista. Se eu ganhar essa causa na justiça darei uma oferta para Jeová. Quantas outras promessas e tentativas de negociarem com Deus.

        Em Nono lugar: Por outro lado aprendemos uma lição maravilhosa com este texto. Aprendemos que o Senhor Deus é paciente para com o ser humano. Deus foi paciente com a pouca fé de Jacó, como tem sido paciente para com, não só a nossa pouca fé, mas também para com os nossos erros, falhas e até pecados. Javé foi trabalhando, moldando a vida de Jacó. Foi se revelando a ele. Até que ele entendesse que teria que viver totalmente na dependência do Senhor Deus. Para isso Jacó teve que pagar o preço por causa de suas trapalhadas e trapaças para com o seu irmão. Foi explorado pelo o seu sogro; teve que trabalhar 14 anos para ter a esposa amada. Depois trabalhou como sócio de seu sogro, período em que foi abençoado pelo o Senhor Deus e enriqueceu.

        Aprendeu a viver na dependência do Senhor pela dor. Quando voltava para a terra dos pais, lutou com um anjo, foi ferido na coxa, sem condições físicas para lutar, entendeu que dependia totalmente do Senhor para viver e ter paz. Que possamos aprender essa lição para as nossas vidas, sem no entanto, passarmos pela dor que Jacó passou.


        Para terminar: Queremos desafiar você, leitor deste post, a fazer os seus votos, as suas promessas para o Senhor Deus. Promessas de fidelidade; de santificação; de pureza de pensamento e de espírito para com o Senhor Jeová. Mais dedicação aos trabalhos do Senhor; mais compromisso em ler a Palavra de Deus; mais oração e Oferecendo mais a sua vida ao Senhor Deus em consagração. Mais cuidado, mais atenção, mais harmonia, mais amor para com a sua família. Vamos assumir este compromisso, fazermos este voto para com o Senhor Deus para o ano de 2015? Amém!

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

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1 HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.

2 Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

4 BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

dezembro 18, 2014

O NATAL É DE JESUS


        O NATAL DE JESUS

        O texto de (Luc. 2:1-7), relata o nascimento de Jesus Cristo, o que não é novidade para os cristãos e leitores da Palavra de Deus. Novidade é o que podemos descobrir neste texto.

        O texto, ao mesmo tempo que é histórico, por outro lado descreve também os planos do Senhor Deus para a humanidade. Não há coincidência para Deus, mas planos do Senhor executados pelo o Senhor.

        É histórico porque a finalidade do alistamento ou censo era para arrecadar impostos para o Império Romano. O Império Romano era famigerado por dinheiro como o é o Governo brasileiro, um câncer que corrói os salários dos brasileiros com uma carga de impostos tremenda, no entanto, presta serviços muito mal.
        É histórico porque fala do tempo de César Augusto, Imperador Romano que reinou do ano 63 a.C. ao ano 14 d.C. Seu nome completo é Caio Júlio César Otávio Augusto. Portanto o nascimento de Jesus Cristo se deu em seu império.

        São planos do Senhor, porque é Deus quem comanda a história, e, em sua vontade permissiva, permite que tudo aconteça para que suas promessas e sua Palavra cumpram-se detalhadamente.

        Belém, significa no hebraico casa de pão, para onde foram José e Maria. Pão é o que sacia a fome. Jesus Cristo mais tarde disse de Si Mesmo, em (Jo. 6:33) "Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo." (Jo. 6:35) "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede." (Jo. 6:48) Eu sou o pão da vida." (Jo. 6:51) "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo."

        O texto de (Luc. 2:4) diz que José e Maria foram alistar-se em Belém, para se cumprir o que foi profetizado em (Miq. 5:2) que diz: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
        A palavra Efrata se refere a Judeia e significa terra frutífera. Onde nasceu o Rei da glória, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores. Que frutificou e frutificará para sempre, tanto em número de pessoas aderindo ao Senhor Jesus Cristo, bem como frutificando na vida de cada ser humano que o recebe como salvador; abençoando, alimentando, cuidando, protegendo, guardando de todos os perigos e males.

        Os Versos de (5-7) relatam a gravidez de Maria e o parto, que se cumpriram os nove meses de gravidez e deu à luz a seu filho primogênito.

        Aqui aprendemos algumas verdades incontestáveis sobre Maria e Jesus Cristo, Seu Filho.
        1ª Primeira Verdade: Sendo Jesus Cristo o filho primogênito de Maria, que no grego, língua original do texto, significa primeiro filho de vários outros filhos. Isso quer dizer que Maria foi mãe de outros filhos com José. Esta verdade textual contraria o ensinamento religioso que afirma que Maria é mãe só de Jesus Cristo. Que ela não teve outros filhos com José. A palavra primogênito é aplicada somente para os casos de mães e pais que tiveram vários outros filhos. Pense nisso!

        2ª Segunda Verdade: O Filho de Deus. O Deus encarnado. O Rei dos reis. O Senhor dos senhores. O criador e dono do universo, nasceu em um lugar mais humilde que se possa imaginar. Em um curral de animais. O seu primeiro berço foi uma gamela, um coxo onde colocava comida para os animais, sem roupa nova e sem luxo.

        3ª Terceira Verdade: Aprendemos que o espírito de Natal não é ostentação, luxo, comercio e reclamações por falta de coisas materiais; o espírito de Natal verdadeiro, é renúncia, humildade, desapego as coisas materiais, plena harmonia e paz entre pais e filhos, filhos e pais.

        4ª Quarta Verdade e última: Se nos hotéis, pousadas e hospedarias não havia lugar para Jesus e seus pais; por outro lado, hoje não há ainda lugar na vida de muitas pessoas para Jesus Cristo. Ele continua sendo rejeitado, ainda que celebrem a festa de seu nascimento, ou de seu aniversário. É triste, mas é real. Convidamos você a dar lugar para o Filho de Deus em sua vida, enquanto ouvimos a mensagem musical com Joel do Espírito Santo é Natal.

       Para concluir: O Natal não é do comércio como vemos em nossos dias. Não é de papai noel que querem colocá-lo no lugar de Jesus Cristo. Não é de nenhuma religião. E não de famílias, mas único e exclusivo de Jesus Cristo. A Ele todo o nosso louvor como Isabel, Maria, os anjos, os pastores e os magos louvaram, exaltaram e glorificaram o nascimento de Jesus, (Mat. 1:21).


       Pr Flávio da Cunha Guimarães

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       Bibliografia

1 BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p. p. 13-14.

2 JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 JÚNIOR, Almir dos Santos Gonçalves. Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

5 RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p. p. 637.

4 JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

5 JÚNIOR, Almir dos Santos Gonçalves. Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

6 OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p. p. 637.

8 SHEDD, Russell P. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.


9 TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego: Dicionário. 6ª Edição. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, 247 p.
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