março 16, 2015

A ESSÊNCIA DO AMOR VERDADEIRO

A ESSÊNCIA DO AMOR VERDADEIRO

        Em (Rom. 12:9-10) lemos: “O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.

        A essência do amor verdadeiro não está nas palavras, mas em nossas ações e atitudes, o que a imagem acima ilustra muito bem. As pessoas não precisam só de palavras nossas, mas principalmente de nosso agir em prol delas para que elas vejam em nós a demonstração do amor verdadeiro. Foi o que o Senhor Jesus Cristo fez. Ele não só falou de amor, ensinou sobre o amor, mas demonstrou através de ações o que é amor na prática. Ele é a essência do amor. De igual modo Ele quer que amemos não de palavras, mas na prática e este é o desafio que queremos propor para nós nestas poucas linhas.

        Dizer que amamos alguém é fácil! O difícil é demonstrarmos este amor na vida prática, através de atitudes e atos, principalmente para aqueles que demonstram hostis a nós. Jesus Cristo, o Deus Homem; João e Paulo, os apóstolos, foram os que mais falaram sobre o amor nos textos sagrados, a Bíblia. Eles não só falaram sobre o amor, mas viveram a essência do amor. Jesus Cristo morreu por nós, em nosso lugar como prova de seu amor por nós, o que lemos em (Rom. 5:8) “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.

        O Apóstolo Paulo foi perseguido, apanhou, sofreu, como lemos em (II Cor. 11:23c-25) “[...] em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo”. Foi preso, condenado a morte pelo amor a Jesus Cristo e aos pecadores sem salvação, como lemos em (II Tim. 4:6) “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo”. O que aconteceu com o Apóstolo João também, em que foi perseguido, preso, exilado na Ilha de Patmo e sofreu por causa de seu amor a Jesus Cristo, o que lemos em (Ap. 1:9) que diz: “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”.

        Os três: Jesus Cristo, Paulo e João tinham duas coisas em comum: 1º – O amor em sua essência; 2º – Sofreram por causa deste tão grande amor, por Jesus, pelo Evangelho e pelos perdidos sem salvação.

        O que o Apóstolo Paulo fala de amor no texto de (Rom. 12:9-10) ele está falando do que vivenciou, da essência desse amor. Ele experimentou os dois lados do amor. Aqueles que o amavam verdadeiramente, e aqueles que diziam que amavam, mas na prática eram inimigos, não só do Apóstolo Paulo, mas do Próprio Reino do Senhor Jesus Cristo, inimigos do Próprio Senhor Jesus.

        Portanto, ele tinha autoridade para dizer, no (V.9) que, quando há amor verdadeiro, em sua essência, não há lugar para fingimento nem hipocrisia. Fingimento e hipocrisia são palavras sinônimas, em que hipocrisia significa também, querer demonstrar uma virtude, um sentimento louvável que não se tem. É ser impostor, falso e falsa devoção. O que geralmente é acompanhado de mentiras.

        O seguidor de Jesus Cristo não pode ter esse comportamento. Se existe fingimento e hipocrisia é porque ainda não entendeu a essência do Evangelho que é o amor. Quando há amor verdadeiro, em sua essência, não há lugar para a prática do mal contra o próximo; odiar o seu semelhante; aborrecer outras pessoas; desprezar os outros com sentimento de repulsa que leva a separação. O texto fala de aborrecer o mal, quer dizer: Rejeitar a ideia de praticar o mal contra alguém. O mal precisa ser detestado pelo cristão que ama verdadeiramente.

        Todavia, não basta rejeitar o praticar o mal, é preciso apegar o bem. Fazer o bem sem olhar a quem. Apegar ao bem é o mesmo que colar, cimentar, concretar, unir, juntar-se firmemente ao bem.

        Percebemos que o Apóstolo Paulo pensava de maneira contrária a prática do mal. Qual vamos escolher? A decisão é nossa. Queremos convidar você a praticar somente o bem. Isso só é possível quando estamos em Deus e Deus está em nós. Para isso é preciso que você aceite a Cristo como o Seu salvador, enquanto aqui vive, pois no momento em que morremos, selamos o nosso destino e não há mais o que fazer.


        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia:

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

3 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

março 11, 2015

INDIVIDUALISMO PÓS MODERNO

        Apesar de haver teorias diferentes que falam da origem do individualismo, mas queremos compactuar com a ideia de que o individualismo teve sua origem no renascimento, entre os séculos XV e XVI, na Europa, principalmente na Itália, espalhando-se por vários outros países daquele continente.
        O objetivo do movimento foi tirar Deus do centro da vida das pessoas, o teocentrismo, para colocar o homem no comando de todas as coisas, inclusive da sua própria vida, de seu próprio destina, o que é chamado de antropocentrismo. Isso deu uma guinada, uma mudada de 190 graus em termos de valores culturais, religiosos, comerciais e relacionamento humano.
        O individualismo defende o indivíduo como valor supremo, como unidade moral autônoma, enfatizando a liberdade de escolha, a realização pessoal, a obtenção prazerosa e o viver sem depender do outro. 
        Ao nosso ver, isso contribui, entre outros fatores, diretamente para o sociedade viver as mazelas e os males que aí estão.

        1 – PRIMEIRO MAL: O INDIVÍDUO COMO VALOR SUPREMO.
        Em outras palavras, as pessoas vivem como se não tivessem ninguém ao seu redor. Ignoram as pessoas. Vivem indiferentes uns para com os outros. Vizinhos há anos que não se conhecem. Que mal se cumprimentam. Não respeitam os direitos dos outros. Os sentimentos. Os laços no relacionamento humano são pequenos e medíocres. As pessoas vivem isoladas. Em seu mundo digital ou egoístico imaginário. Daí tanta gente depressiva, com depressão. Tanta carência. Tanto vazio interior. Falta educação de berço, boas maneiras, falta de amor para com o próximo. Observe as pessoas ao seu redor. A imagem diz muito deste individualismo digital.

        2 – SEGUNDO MAL: O INDIVÍDUO COMO UNIDADE MORAL AUTÔNOMA.
        Essa ideia de Individuo como Unidade Moral Autônomo, traz dois males para a sociedade.

         A - Indivíduo como indivíduo. Vivemos em uma sociedade de valores perversos, maléficos em que levam as pessoas a pensarem que não dependem de ninguém, nem mesmo de Deus. As pessoas passam umas pelas outras nem se olham, muito menos se cumprimentam. É um individualismo egoístico e orgulhoso. Orgulho do nada. Cada qual tem a sua moral, a ponto de achar que ninguém tem o direito de lhe dizer o que é certo ou errado. O certo é avaliado pelo o querer, pelo desejo, pelo prazer, pela realização pessoal, pelo amor frágil sem compromisso. Moral esta que é relativa, que está longe dos padrões de Deus.

        B – Este viver Individualístico, egoístico, orgulhoso, o Indivíduo individual. Afeta toda a sociedade em seu pensar, de que ninguém tem nada a ver com a sua vida. As pessoas pensam que elas vivem só para elas. No entanto, ninguém vive só para si mesmo! Todos nós dependemos de alguém. Se não dependemos agora, já dependemos no passado, ou vamos depender no futuro.
        O sapato que calçamos quem é que fez? Logo, dependemos da mão de obra de alguém. Da fabrica que o fabricou. Do emprego para ganhar o dinheiro para comprá-lo. Assim é para com roupa que vestimos. O alimento que comemos, que dependemos não só do produtor, de seu maquinário, mas principalmente de chuva, de sol, de oxigênio e porque não dizer que dependemos de Deus?

        O ser humano não viver só por si mesmo. É o único ser vivente que se a mãe ou o pai não der de comer na boca, o liquido, a higiene morre de fome. Todo esse individualismo egoístico, orgulhoso que está estampado na sociedade que se diz moderna, contraria os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo e sua Palavra, como lemos em (Rom. 12:9-21) “O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”.

        O individualismo moderno está na contra mão do senso que precisa ser comum para que reine a paz, a concórdia, a felicidade, a ajuda mútua em que o texto bíblico acima ensina. A situação caótica em que vivemos socialmente está diretamente ligado a detonação dos princípios ensinados neste texto da Palavra de Deus. Convidamos, você, a refletir sobre o individualismo que está contrariando a Palavra do Senhor e se necessário for mudança de sua parte, que possa fazê-la para o bem de sua vida, de sua família e da sociedade em geral. A imagem abaixo ilustra muito bem, ou resume o que queremos que os leitores entendam.



       Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 Érico Douglas Vieira, Márcia Stengel
Disponível em: <http://www.uff.br/periodicoshumanas/index.php/ecos/article/view/740>, Acessado em: 03/03/2015.

6 José Valmir Dantas de Andrade em 03/04/2007 na edição 427

7 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.


março 10, 2015

A MULHER NO MUNDO PÓS MODERNO

        Não é só a mulher como pessoa física e cidadã que é explorada, mas até a imagem é explorada no mundo pós moderno, principalmente em propagandas. Veja só esta imagem que está disponível em

<https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=imagem%20de%20mulher%20explorada>, em 10/03/2015

        A mulher, no decorrer da história da humanidade, até aos nossos dias, foi e é considerada como ser inferior, de maneira mais acentuada em alguns países orientais, usada como objeto, discriminada, explorada, inclusive sexualmente. Com uma mudança no tempo de Jesus Cristo, no início do Cristianismo, que tratou as mulheres, dando a elas a devida honra, a devida dignidade, o devido valor, o que os líderes da religião dominante não deram continuidade ao que o Senhor Jesus Cristo começou; chegando ao ponto de na Idade Média, a mulher não ter o direito de estudo, de escolher seu cônjuge, a herança da família; sua virtude era servir e ser submissa. A mulher simplesmente era despersonalizada, objeto de prazer. Situação essa que perdurou até bem recente no Brasil em que a mulher não tinha o privilégio de votar, de exercer certas funções que eram exclusividade dos homens.
        Privilégios que as mulheres foram conseguindo lentamente com o passar do tempo, com a conscientização da própria mulher de seus direitos, o que os protestantes contribuíram e muito para isso em alguns momentos pontuais; daí a criação do Dia Internacional da Mulher, pela ONU, em dezembro de 1977, para que haja o reconhecimento da dignidade e da importância da mulher na sociedade.
        Nos dias de hoje, as próprias mulheres, com as devidas exceções, não tem dado o devido valor, o devido respeito a si mesmas. Se antes, não tinham os direitos, a liberdade; hoje os tem, mas muitas usam o direito que tem de maneira que as desvalorizam, se vendem de maneira barata. É triste ver mulheres vendendo o seu corpo por causa de uma migalha de fama, para se manter ou aparecer. Veja esta por exemplo:
Disponível no mesmo link acima.

         Mulheres, jovens e meninas que são manipuladas pela mídia, pelo sistema, pela situação social, econômica e escolaridade que continuam explorando-as, o que muitas não percebem, principalmente as mais jovens e sem estudo como esta imagem demonstra, extraída de link acima.

         Fica aí a nossa reflexão para a sua reflexão neste dia tão importante para as mulheres que tem consciência de seu importante papel na sociedade.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...