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junho 23, 2016

SE OLHANDO NO ESPELHO

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Mat. 22:39

Pastor Flávio da Cunha Guimarães

O se olhar no espelho, não nos referimos o olhar de maneira física e se contemplar diante de um espelho literalmente, mas nos referimos aquele olhar no espelho da alma, do espírito, da consciência e no espelho da Palavra do Grande Deus. É aquele olhar introspectivo, em que olhamos para dentro de nós mesmos para sondarmos e nos vermos como realmente somos, visto que nem sempre fazemos isso a nosso respeito; todavia, gostamos de fazer em relação aos outros. Analisarmos os outros é mais fácil do que analisarmos a nós mesmos; mas esse é o desafio de cada dia, visto que, nem sempre as pessoas que nos cercam nos veem como nós vemos a nós mesmos ou como gostaríamos que elas nos vissem. As vezes achamos que somos legais, extrovertidos e amáveis, enquanto os que nos cercam nos veem como pessoas e irmãos em Cristo rabugentos por que não aprendemos amar a nós mesmos ou somos egoístas. Outros porém, acham que os que nos cercam nos veem como as piores pessoas do mundo, quando na verdade elas nos veem como pessoas queridas e amadas.


Qual é mais fácil ou mais difícil: amar os outros ou a nós mesmos?

Qual é mais fácil ou mais difícil: criticar os outros ou a nós mesmos?

Qual é mais fácil ou mais difícil: ver os defeitos dos outros ou os nossos?

Qual é mais fácil ou mais difícil: ver a ruindade dos outros ou a nossa própria ruindade?

Qual é mais fácil ou mais difícil: ver a bondade dos outros ou a nossa própria bondade?

Qual é mais fácil ou mais difícil: elogiar os outros ou aceitar os elogios?

Qual é mais fácil ou mais difícil: aceitar os outros como são ou não nos aceitarmos como somos?

Qual é mais fácil ou mais difícil: perdoar os outros ou a nós mesmos?

Qual é mais fácil ou mais difícil: falarmos mal dos outros ou de nós mesmos ou dos nossos?

Qual é mais fácil ou mais difícil: vivermos em paz com os outros ou conosco mesmos?

Aqui estão algumas questões, dentre muitas, que definem quem somos, como lidamos e como relacionamos conosco mesmos, com as pessoas e com Deus. Sim, com Deus! Dependendo como lidamos conosco mesmo diante destas questões, demonstramos pessoas irritadas, iradas, descontroladas, linguarudas, fofoqueiras que criamos inimizades daqui para ali. Temos comportamento, atitudes e pensamentos que entristecem o coração do Senhor Jeová e que a Palavra de Deus reprova em (Tiago 3:5-12) tais atitudes. Dependendo de como lidamos com essas questões, temos sentimentos de amor, de paz, de felicidade, de serenidade e falamos coisas para abençoarem quem nos ouvem, construindo boas amizades, dando um bom testemunho e ganhando vidas para o Senhor nosso Deus. Por outro lado, dependendo de como lidamos com essas questões, demonstramos pessoas iradas, pessimistas, críticas em que amaldiçoamos as pessoas e que damos péssimo testemunho e afugentamos as pessoas de nós. É aí que está o nosso engano em que pensamos que amamos muito os outros, todavia, não somos capazes de amarmos a nós mesmas! Se não somos capazes de amarmos a nós mesmos, de acordo com o texto acima, não são capazes de amarmos os outros. Isso vale para o relacionamento nas escolas, no trabalho, na igreja e até na família. Os que pensam que amam, pode ser que não passa de sentimento de dó, de pena e de ser apegado as pessoas por carência afetiva, jamais amor! De acordo com o texto de (Mat. 22:39), a medida, o padrão, a intensidade do amor para com os outros é a mesma medida, o mesmo padrão e a mesma intensidade que temos para conosco mesmos. Amor esse que pode ser demonstrado ou negado dependendo de nossas atitudes, emoções e sentimentos, tais como: Se demonstramos ser pessoas irritadas, iradas, linguarudas, fofoqueiras, descontroladas que criamos inimizades daqui para ali, que só vemos as pessoas de maneira negativas e que só elas que estão erradas e nós os certinhos, isso são sinais que somos pessoas que não amamos a nós mesmos, o que fica mais evidente quando abordamos as características que citaremos a seguir:

1 – Quando as pessoas são perfeccionistas. As pessoas perfeccionistas, não só se julgam as perfeitas, as certas, as boas, as sabem tudo, as melhores e se julgam ser superiores aos outros, como exercem o julgamento de que os outros são imperfeitos, que estão sempre errados, que não sabem quase nada, que são sempre ruins, maus intencionadas e cheias de defeitos. Portanto, não enquadram dentro de nosso padrão moral, pois somos moralistas, ainda que achamos que somos perfeitos; mas dentro de nós mesmos somos cheios de defeitos. Vivemos o dilema: Somos o que não queremos ser e o que queremos ser não somos. Exigimos perfeição dos outros porque nós mesmos não conseguimos ser perfeitos. Queremos que os outros sejam aquilo nós mesmos não conseguimos ser. O nosso padrão moral e de perfeição estão além do que o ser humano é capaz de viver. Esses tipos de pessoas que até existem dentro das igrejas, precisam urgentemente de uma cura interior vinda do Senhor Jesus e também de um especialista na área de psicologia ou psiquiatria.

2 – A segunda característica: Quando as pessoas se sentem sempre mal amadas, as vítimas. De mal com a vida e consigo mesmas. Por estarem em desacordo consigo mesmas vivem em desacordo com os outros que os cercam e com Deus. Pensam que não são aceitas quando na verdade são elas que não aceitam a si mesmas. Que são preteridas quando elas preterem a elas mesmas. Que são colocadas de lado quando elas é que se colocam de lado porque não gostam de estarem em meios sociais. Que são rejeitadas quando na verdade são elas que rejeitam a si mesmas. E que são injustiçadas, quando na maioria dos casos, elas que são injustas para com as pessoas com seus comentários maliciosos ou rancorosos. Esses tipos de pessoas se sentem sempre uma coitada, uma vitima e que a maldade está sempre nos outros. Quantos que se sentem vítimas dentro de nossas igrejas! Não me dão oportunidades. Não sou convidado(a) para orar, cantar, dar testemunho e etc. Se querem ser amadas e amarem verdadeiramente, parem de criticar as pessoas de maneira tendenciosa e com a intenção de destruí-las.

3 – A terceira característica: Quando as pessoas vivem se auto reprovando. Auto depreciando. Não gostam da aparência. Não gostam do corpo que tem, mas não fecham a boca em comer. Não gostam dos cabelos. Não gostam da altura. Que tudo nelas é defeituoso. Que são feias fisicamente, quando na verdade não existe ninguém feia. A feiura não está na aparência física, mas no interior de cada um de nós. Mas gostam do gênio mal para arranjarem quizombas, a começar com os familiares. Geralmente são aquelas pessoas que acham defeitos em todo mundo, porque o principal defeito está impregnado em seu espírito. Esses tipos de pessoas causam um estrago tremendo onde convivem com sua inveja, baixo astral e críticas destrutivas porque não medem o que dizem. Desenvolvem o pensamento negativista que não consegue atrair as pessoas para elas. E não conseguem mesmo se vivem constantemente mal humoradas. Se consideram incapazes e se dão por derrotadas. São pessoas que precisam passar por uma transformação profunda promovida pelo o Senhor Jesus. Uma restauração do “SER” que faça-as novas criaturas, (II Cor. 5:17), e uma conversão genuína para que pensem de maneira correta a respeito de si mesmas e se aceitem. Aceitem e pensem de maneira correta para com as pessoas que as cercam. Aja paciência e muito amor para convivermos com esses irmãos rabugentos. O atrair as pessoas para si não está na beleza exterior, essa é a que menos importa, mas a beleza interior. Essa é evidente através de sorrisos espontâneos, através de uma felicidade contagiante, através de palavras graciosas, através de um espírito manso e quieto em conviver pacificamente com as pessoas.

PARA CONCLUIR

Se queremos amar a nós mesmos, temos que parar de criticarmos a nós mesmos de maneira exagerada. Não samos os mais santos do mundo, mas não somos também os diabos do mundo. Somos o que somos! Somos seres humanos que temos defeitos e qualidades. É preciso aceitarmos a nós mesmos como somos. Precisamos descobrir o que há de valor em nós mesmos, que com certeza há muita coisa valiosa em nós, que às vezes, não vemos, mas que os outros veem. É preciso pararmos de nos comparar aos outros; cada qual tem seu jeito de ser e que tem defeitos como nós temos, que podem não ser os mesmos; e tem as virtudes que podem não ser as mesmas nossas. Está na hora de mudarmos o foco, o olhar de um olhar pessimista para um olhar mais otimista acerca de nós mesmos e dos outros. Precisamos perdoar a nós mesmos, entendermos que merecemos o nosso amor muito mais do que as outras pessoas e que não podemos dar o que não temos. Só se dá amor quem ama. Damos amor quando amamos a nós mesmos e esse amor exala para outras pessoas. Sejamos nós mesmos. Sejamos o nosso melhor amigo. Valorizemos a nós mesmos. Sejamos mais otimistas. Tenhamos mais coragem e mais fé, são passos para sermos mais felizes e amarmos a nós mesmos.

BIBLIOGRAFIA

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - MAY, Rollo. O Homem à Procura de Si Mesmo. Tradução de Áurea Brito Weissenberg. 1982, Editora Vozes. 9ª Edição, Petrópolis/RJ, 230 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - OSBORNE, Cecil. A arte de compreender-se a si mesmo. Tradução de João Barbosa Batista. 2ª Ed. Rio de Janeira, JUERP, 1979, 348 p.

6 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.




junho 22, 2016

IRMÃOS RABUGENTOS

IRMÃOS RABUGENTOS

Pr Flávio da Cunha Guimarães
Mat. 22:39


São irmãos rabugentos por que não aprenderam amar a si mesmos.
        
         Qual é mais fácil ou mais difícil: amar os outros ou a nós mesmos?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: criticar os outros ou a nós mesmos?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: ver os defeitos dos outros ou os nossos?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: ver a ruindade dos outros ou a nossa própria ruindade?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: ver a bondade dos outros ou a nossa própria bondade?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: elogiar os outros ou aceitar os elogios?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: aceitar os outros como são ou não nos aceitarmos como somos?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: perdoar os outros ou a nós mesmos?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: falarmos mal dos outros ou de nós mesmos ou dos nossos?
         Qual é mais fácil ou mais difícil: vivermos em paz com os outros ou conosco mesmos?

         Aqui estão algumas questões, dentre muitas, que definem quem somos, como lidamos e como relacionamos conosco mesmos, com as pessoas e com Deus. Sim, com Deus! Dependendo como lidamos conosco mesmo diante destas questões, demonstramos pessoas irritadas, iradas, descontroladas, linguarudas, fofoqueiras que criamos inimizades daqui para ali. Temos comportamento, atitudes e pensamentos que entristecem o coração do Senhor Jeová e que a Palavra de Deus reprova em (Tiago 3:5-12). Dependendo de como lidamos com essas questões, temos sentimentos de amor, de paz, de felicidade, de serenidade e falamos coisas para abençoarem quem nos ouvem, construindo boas amizades, dando um bom testemunho e ganhando vidas para o Senhor nosso Deus.

         O engano de muitas pessoas é que pensam que amam os outros muito, todavia, não são capazes de amarem a si mesmos! Quem não é capaz de amar-se a si mesmo, de acordo com o texto acima, não é capaz de amar os outros. Isso vale para o relacionamento nas escolas, no trabalho, na igreja e até na família. O que pensam ser amor, não passa de sentimento de dó, de pena e de ser apegado as pessoas por carência afetiva, jamais amor! De acordo com o texto de (Mat. 22:39), acima, a medida, o padrão, a intensidade do amor para com os outros é a mesma medida, o mesmo padrão e a mesma intensidade que temos para conosco mesmo.

         Se demonstramos ser pessoas irritadas, iradas, linguarudas, fofoqueiras, descontroladas que criamos inimizades daqui para ali, que só vemos as pessoas de maneira negativa e que só elas estão erradas, nós os certinhos são sinais que somos pessoas que não amamos a nós mesmos, além destas características que citaremos a seguir:

         1 – Quando as pessoas são perfeccionistas. As pessoas perfeccionistas, não só se julgam as perfeitas, as certas, as boas, as sabem tudo, as melhores e se julgam ser superiores aos outros, como exercem o julgamento de que os outros são imperfeitos, que estão sempre errados, que não sabem quase nada, que são sempre ruins, maus intencionadas e cheias de defeitos. Portanto, não enquadram dentro de seu padrão moral, pois elas são moralistas, ainda que acham ser perfeitas, mas dentro de si mesmas são cheias de defeitos. Vivem o dilema: Sou o que não quero ser e o que quero ser não sou. Exigem perfeição dos outros porque elas mesmas não conseguem ser perfeitas. Querem que os outros sejam aquilo que elas mesmas não conseguem ser. O seu padrão moral e de perfeição estão além do que o ser humano é capaz de viver. Esse tipo de pessoas que até existem dentro das igrejas, precisam urgentemente de uma cura interior vinda do Senhor Jesus e também de um especialista na área de psicologia ou psiquiatria.

         2 – A segunda característica: Quando as pessoas se sentem sempre mal amadas, as vítimas. De mal com a vida e consigo mesmas. Por estarem em desacordo consigo mesmas vivem em desacordo com os outros que os cercam e com Deus. Pensam que não são aceitas quando na verdade são elas que não aceitam a si mesmas. Que são preteridas quando elas preterem a elas mesmas. Que são colocadas de lado quando elas é que se colocam de lado porque não gostam de estarem em meios sociais. Que são rejeitadas quando na verdade são elas que rejeitam a si mesmas. E que são injustiçadas, quando na maioria dos casos, elas que são injustas para com as pessoas com seus comentários maliciosos ou rancorosos. Esses tipos de pessoas se sentem sempre uma coitada, que a maldade está sempre nos outros. Quantos que se sentem vítimas dentro de nossas igrejas! Não me dão oportunidades. Não sou convidado(a) para orar, cantar, dar testemunho e etc.

         3 – A terceira característica: Quando as pessoas vivem se auto reprovando. Auto depreciando. Não gostam da aparência. Não gostam do corpo que tem, mas não fecham a boca em comer. Não gostam dos cabelos. Não gostam da altura. Mas gostam do gênio mal para arranjarem quizombas, a começar com os familiares. Geralmente são aquelas pessoas que acham defeitos em todo mundo, porque o principal defeito está impregnado em seu espírito. Esses tipos de pessoas causam um estrago tremendo onde convivem com sua inveja, baixo astral e críticas destrutivas porque não medem o que dizem.

         Para concluir...
         São pessoas que precisam passar por uma transformação profunda promovida pelo o Senhor Jesus. Uma restauração do “SER” que faça-as novas criaturas, (II Cor. 5:17). E uma conversão genuína para que pensem de maneira correta a respeito de si mesmas e se aceitem. E aceitem e pensem de maneira correta para com as pessoas que as cercam. Aja paciência e muito amor para convivermos com esses irmãos rabugentos.

Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - MAY, Rollo. O Homem à Procura de Si Mesmo. Tradução de Áurea Brito Weissenberg. 1982, Editora Vozes. 9ª Edição, Petrópolis/RJ, 230 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - OSBORNE, Cecil. A arte de compreender-se a si mesmo. Tradução de João Barbosa Batista. 2ª Ed. Rio de Janeira, JUERP, 1979, 348 p.

6 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.
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