novembro 02, 2014

EDUCANDO EM FAMÍLIA

         EDUCANDO EM FAMÍLIA



        “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. (Pv. 22: 6).

O texto que lemos acima diz que é para educar, instruir, ensinar a criança que pode ser de três maneiras básicas entre outras:

        A – Educar, instruir, ensinar ministrando conhecimento,
conteúdo programático para a idade da criança. Como exemplo: As primeiras palavras, as noções de higienes e etc. A primeira escola das crianças, portanto, é a família, o contexto em que ela cresce e vive.

        B – O educar, o instruir, o ensinar é muito mais eficaz,
quando praticamos, vivemos o que ensinamos. Quando damos o exemplo para os filhos de como proceder, agir de maneira correta. Não há educação quando os responsáveis dizem: “Fazem o que eu mando, mas não fazem o que eu faço!” O agir desta maneira é ser ignorante. Este tipo de educação é repressora, intimidadora, coercível, intolerante e ameaçadora. Mas a educação precisa ser libertadora, encorajadora para extrair da criança o potencial que ela tem para o desenvolvimento de suas habilidades e aptidões.

        C – O educar, o instruir e o ensinar a criança, no hebraico deste texto, traz a ideia também de colocar os limites para a criança, o que pode e o que não pode. O sim e o não. A disciplina que pode ser desde o diálogo de conscientização, conselhos, em que não havendo resultado vai aumentando a intensidade como o castigo, o uso da correção, que se necessário for, o uso da vara, sem no entanto, extravasar as frustrações, a raiva e espancar a criança. O espancamento deixa de ser educação para ser violência contra a criança. E este espancamento tem que ser denunciado realmente. O que falta aos pais é entender os estágios da educação em família e usar na dose certa, no tempo certo e da maneira certa. Tenho observado três extremos ou erros na educação que os pais dão aos filhos:

        1 – Primeiro: Os pais não fazem quase nada para 
educar os filhos. Deixam por conta da TV, babá etc, não tomam atitudes diante do mal comportamento dos filhos, deixam os filhos crescerem a Deus dará, de acordo com a própria natureza, com raras exceções; como a natureza já é má porque nascemos em pecado, (Sal. 51:5), "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe". A criança descaminha desde pequenina para a prática das coisas erradas e do mal, por isso a necessidade de limites, ensino do que é bom e o que é mau. O que é certo e o que é errado.

        2 – Segundo: O outro extremo ou erro, são os pais repressores desmedidos. Que não conversam com os filhos, mas gritam, falam aos berros. Não aconselham os filhos. Não há comunicação. Vivem como se fossem estranhos. Quando há a comunicação é de forma impositiva, colocando limites em excesso, não pode quase nada; quase tudo é proibido. Quando corrigem, espancam, violentam os filhos extravasando uma raiva acumulada e reprimida em seu interior. É preciso haver o equilíbrio, a dose certa, a autoridade conquistada com o exemplo de vida, sem intimidação, mas com respeito consciente, conquistado através do estilo de vida que os pais vivem.

        3 – Terceiro extremo ou erro: Os pais interferindo, tirando a autoridade um do outro diante dos filhos quando uma das partes está corrigindo. Por exemplo: Se o pai ou a mãe chamar a atenção dos filhos, a outro parte repreender quem está corrigindo diante dos filhos. Isso não pode acontecer. Se uma das partes discordar da maneira como a outra está corrigindo os filhos, converse a parte, sem a presença dos filhos. E se quem corrigiu estiver realmente errado na forma da correção, que peça perdão para os filhos dizendo onde errou.



Através deste post você está desafiado(a) como pai e mãe, a rever a sua maneira de educar os seus filhos e ensiná-los da maneira correta. A maneira correta é o bíblico, o que encontramos no livro de provérbios. Reveja a sua maneira de educar, enquanto ainda é tempo, enquanto ainda dá tempo de recuperar seu filho a sua filha. Amém!

       Pr Flávio da Cunha Guimarães

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Bibliografia:

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p.

3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

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