EDUCANDO EM FAMÍLIA
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. (Pv. 22: 6).
O texto que lemos acima diz que é para educar, instruir, ensinar a criança que pode ser de três
maneiras básicas entre outras:
A – Educar, instruir, ensinar ministrando conhecimento,
conteúdo programático para a idade da criança. Como exemplo: As primeiras
palavras, as noções de higienes e etc. A primeira escola das crianças,
portanto, é a família, o contexto em que ela cresce e vive.
B – O educar, o instruir, o ensinar é muito mais eficaz,
quando praticamos, vivemos o que ensinamos. Quando damos o exemplo para os
filhos de como proceder, agir de maneira correta. Não há educação quando os
responsáveis dizem: “Fazem o que eu mando, mas não fazem o que eu faço!” O agir
desta maneira é ser ignorante. Este tipo de educação é repressora, intimidadora,
coercível, intolerante e ameaçadora. Mas a educação precisa ser libertadora,
encorajadora para extrair da criança o potencial que ela tem para o
desenvolvimento de suas habilidades e aptidões.
C – O educar, o instruir e o ensinar a criança, no hebraico
deste texto, traz a ideia também de colocar os limites para a criança, o que
pode e o que não pode. O sim e o não. A disciplina que pode ser desde o
diálogo de conscientização, conselhos, em que não havendo resultado vai
aumentando a intensidade como o castigo, o uso da correção, que se necessário
for, o uso da vara, sem no entanto, extravasar as frustrações, a raiva e
espancar a criança. O espancamento deixa de ser educação para ser violência
contra a criança. E este espancamento tem que ser denunciado realmente. O que falta aos pais é entender os estágios da educação em
família e usar na dose certa, no tempo certo e da maneira certa. Tenho observado três extremos ou erros na
educação que os pais dão aos filhos:
1 – Primeiro: Os pais não fazem quase nada para
educar os filhos. Deixam por conta da TV, babá etc, não tomam atitudes
diante do mal comportamento dos filhos, deixam os filhos crescerem a Deus
dará, de acordo com a própria natureza, com raras exceções; como a natureza já
é má porque nascemos em pecado, (Sal. 51:5), "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe". A criança descaminha desde pequenina para a
prática das coisas erradas e do mal, por isso a necessidade de limites, ensino
do que é bom e o que é mau. O que é certo e o que é errado.
2 – Segundo: O outro extremo ou erro, são os pais repressores
desmedidos. Que não conversam com os filhos, mas gritam, falam aos berros. Não
aconselham os filhos. Não há comunicação. Vivem como se fossem estranhos. Quando
há a comunicação é de forma impositiva, colocando limites em excesso, não pode
quase nada; quase tudo é proibido. Quando corrigem, espancam, violentam os
filhos extravasando uma raiva acumulada e reprimida em seu interior. É preciso haver o equilíbrio, a dose certa, a autoridade
conquistada com o exemplo de vida, sem intimidação, mas com respeito consciente,
conquistado através do estilo de vida que os pais vivem.
3 – Terceiro extremo ou erro: Os pais interferindo, tirando a autoridade um do
outro diante dos filhos quando uma das partes está corrigindo. Por exemplo:
Se o pai ou a mãe chamar a atenção dos filhos, a outro parte repreender quem está
corrigindo diante dos filhos. Isso não pode acontecer. Se uma das partes discordar da maneira como a outra está
corrigindo os filhos, converse a parte, sem a presença dos filhos. E se quem corrigiu
estiver realmente errado na forma da correção, que peça perdão para os filhos
dizendo onde errou.
Através deste post você está desafiado(a) como pai e mãe, a rever a
sua maneira de educar os seus filhos e ensiná-los da maneira correta. A maneira
correta é o bíblico, o que encontramos no livro de provérbios. Reveja a sua maneira de educar, enquanto ainda é tempo, enquanto ainda dá tempo de recuperar seu filho a sua filha. Amém!
Pr Flávio da Cunha Guimarães
Você poderá gostar também de visitar este link: http://superação1000.blogspot.com
Bibliografia:
1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
2 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p.
3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.
5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.
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Bibliografia:
1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
2 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p.
3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.
5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.