abril 29, 2014

POR QUE CONVERSARMOS SOBRE O CORPO?

         POR QUE CONVERSARMOS SOBRE O CORPO?


         Em (I COR. 6:12-13,18-20) Nos diz:
         “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. [...] Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Sr, e o Sr para o corpo”.
         “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”.

         Há dois domingos conversamos sobre VALORIZANDO O SEU CORPO.
         HOJE: POR QUE CONVERSARMOS SOBRE O CORPO?
         Porque tem aqueles ou aquelas que valorizam tanto os seus corpos, que gastam uma nota, uma quantia considerável com academia, com produtos de beleza, com cirurgias plásticas porque estão preocupados/preocupadas com a aparência exterior; tornam-se escravas do modismo, das propagandas, do padrão de beleza imposto pela mídia, pela sociedade.
         Quem pode esnoba, despreza, sente-se superior a quem não pode. Quem não pode gastar com academia, com produtos de beleza, sente-se menosprezado(a), diminuído(a), humilhado(a). Daí uma sociedade de classes, dividida, conflitante que as vezes hostilizam-se.
         Por outro lado, as classes, tanto as que podem, bem como as que não podem, estão pouco preocupadas com a beleza interior, o que Deus quer que nos preocupemos, na verdade, muito mais do que com a estética exterior.
         Gastam uma dinheirama com a estética do corpo, todavia não querem investir no Reino de Deus. Acham que o Reino de Deus aqui na terra é supérfluo; que investir no Reino de Deus é encher barriga de líderes de igrejas.
         O corpo precisa ser cuidado, sim! O Senhor Jesus Cristo quer que cuidemos do nosso corpo, mas sem exagero; que cuidemos do corpo, não só para nossa vaidade, para exibirmos para a sociedade, pelo contrário, que cuidemos do corpo para a glória de Deus.
         O texto lido acima apresenta algumas verdades que vamos conversar:

         1 – A PRIMEIRA VERDADE QUE PRECISAMOS CONVERSAR: O texto fala de uma totaldade, a qual lemos: “glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito”.
         O Senhor Jeová está falando de corpo e de espírito. De uma unidade, de uma totalidade inseparável enquanto aqui vivemos. Só a morte tem o poder de separar o corpo do espírito e o espírito do corpo, para ajuntá-los, uni-los na ressurreição.
         Tudo o que atinge o corpo afeta o espirito. E tudo o que danifica o espírito corrói o corpo.
         Não há como glorificar ao Sr Deus com o espírito, enquanto o corpo está escravo do pecado. Não dá para glorificar ao Senhor Jesus Cristo com o corpo quando o espírito está contaminado com raízes de amargura, de ressentimentos, de inveja, de ódio, com sentimento de vingança; quando o espírito está doente, só pensa em maldade, em pecar, em coisas ruins, isso afeta o corpo! Corpo e espírito, espirito e corpo precisam estar em harmonia. Ambos glorificando a Deus.
         Estão em harmonia o nosso espirito e o nosso corpo? Estamos nós glorificando ao Senhor Jesus Cristo de corpo e espírito?
         A palavra glorificai é um imperativo, portanto é uma ordem, com o sentido de uma ação continua, sem interrupção. Enquanto vivemos glorifiquemos ao Senhor.

         2 – A SEGUNDA VERDADE QUE PRECISAMOS CONVERSAR: Tanto o corpo como o espírito, diz o texto lido, ambos pertencem ao Senhor Jeová. O texto termina com estas palavras: “os quais pertencem a Deus”.
         Se pertencem ao Senhor Jesus Cristo, não podemos fazer o que queremos sem darmos satisfação ao dono que é o Senhor Jesus; mas fazermos somente o que o Senhor Jesus Cristo quer e nos permite fazermos.
         É por isso que há duas coisas importantes na vida do cristão: Uma é a oração para estarmos em plena comunhão com o Senhor, daí o seu Espírito Santo, que habita no salvo vai direcioná-lo para fazer o que é certo. A outra é a leitura de maneira compreensiva de sua Palavra para sabermos o que o Senhor Jesus quer, o que Ele pede de nós. Para sabermos o que podemos e o que não podemos fazer. O que é certo e o que é errado. Na verdade é um diálogo entre a criatura e o Criador, entre o Deus Criador e a criatura, que somos nós.

         Para terminar:
         Em se tratando de pertencermos ao Senhor Jesus, temos nós verdadeiramente este sentimento de pertencermos ao Senhor?
         O sentimento de pertencer não dá vontade de se separar, de estar distante, de fazer o que não Lhe agrada, sem prazer, sem ser feliz. O sentimento de pertencer faz aproximar, estar juntos, agradar um ao outro, de fazer parte da vida um do outro.
         Estamos nós fazendo somente a vontade do Senhor Jesus? Ou estamos forçando a barra e dizendo que é da vontade de Deus Pai, quando na verdade é a nossa vontade que está prevalecendo? Pense no que conversamos hoje e faça as suas escolhas. Mas fique sabendo que somos responsáveis pelas nossas escolhas.

         PR FLÁVIO DA CUNHA GUIMARÃES

         Bibliografia:


1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.
3 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
4 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.
5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
6 - Marcelo Ribeiro de Oliveira. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com

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