outubro 31, 2017

FIM DA ESCREVIDÃO RELIGIOSA

FIM DA ESCREVIDÃO RELIGIOSA
Pastor Flávio da Cunha Guimarães



O catolicismo se libertou do catolicismo depois da Reforma de Lutero.

Imagem do Gloogle



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Acessada em: 31/10/2017

INTRODUÇÃO

Apesar da festa de Halloween ser muito antiga, dizem os entendidos no assunto, que é de origem Celta, todavia, não era difundida e tão conhecida mundialmente como o é em nossos dias. Os americanos se encarregaram de propagarem a festa das bruxas, e no Brasil as TVs, a principal é a Rede Globo, se encarregaram de difundir, por ser ela uma defensora do espiritismo, e as escolas de ensino fundamental, sufocando assim, um dos grandes eventos da Cristandade e da história, que é a Reforma Luterana, ou Reforma Religiosa ou ainda a Reforma Protestante, que faz aniversário de 500 anos (quinhentos anos), neste 31 de outubro de 2017. Por que a mídia em geral não dá ênfase a Reforma Protestante e sim a festa das mascaradas? Por que não dá Ibope? Por que contraria a convicção da maioria da sociedade? Por que há preconceitos em relação aos protestantes?


Objetivo da Reforma Luterana:

O mundo vivia debaixo da escravidão teológica, dogmática, religiosa e a exploração da “boa fé” da população, ditada pela Igreja Católica Apostólica Romana, ha séculos, de maneira que o povo gemia diante de tanta opressão, repressão e exploração financeira! A Igreja Católica, vendia o perdão dos pecados para os que estavam no purgatório e para os vivos também, pecados passados, presentes e ainda os que viriam cometer e praticarem futuramente. É o que diz a Tathyana Zimmermann Fernandes quando afirma: “uma vez que os clérigos corruptos passaram a cobrar uma quantia em dinheiro para conceder o perdão dos pecados, vendendo as indulgências, que seriam "papéis" ou "títulos" que, supostamente, livrariam os fiéis de seus pecados” (1). O Professor de História da Igreja Católica e Doutor em Engenharia Mecânica, Felipe Aquino, católico professo, fala sobre a indulgência da seguinte maneira: “podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados. Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados” (2). Prática essa que atingiu o auge no papado de Leão X que esteve no Vaticano de (1513 a 1521). Quem se levantasse contra as práticas absurdas do clero em protesto, era considerado inimigo de Roma, traidor, herege e rebelado contra o sistema católico, portanto, levado a juízo ao tribunal da inquisição e na maioria era pena de morte.

Quando começou?

Começou por volta do IV século d C, foi modelando, no decorrer dos séculos, ao ponto de em 1517, ano da Reforma Protestante ou Religiosa, se tornar um comércio religioso descarado, vergonhoso e escandaloso. A igreja católica vendia, desde o perdão dos pecados, pedaços de ossos de apóstolo ao melhor lugar no céu, até um lugar ao lado de Deus. Cada moeda que caia no ofertório, era uma alma que ia para o Céu. Fazia-se filas e mais filas, de fiéis, para ofertarem no cofre das indulgências. “O Livro Negro do Cristianismo”, de autoria de: Laura Malucelli, Jacopo Fo e Sérgio Tomat traz uma listra de 35 itens de pecados que poderiam comprar o perdão. A igreja católica dizia que podia comprar o perdão de qualquer tipo de pecado ou crime.

Apesar da igreja católica já ter reconhecido esses erros monstruosos, falhas, desvios teológicos, doutrinários e pedido perdão, todavia essa cultura ficou enraizada na mente da sociedade, de que ao ofertar para fins de caridade, tal prática contribui para o perdão dos pecados e a salvação do pecador, isso tanto no catolicismo, espiritismo kardecista e em meio alguns seguimentos protestantes.

Os perigos para o Cristianismo:

1 – Essa prática, do catolicismo, era um incentivo as pessoas a pecarem, de maneira premeditada, com a falsa confiança que poderiam comprar o perdão dos pecados através da igreja.

2 – A Igreja Católica arrogava e ainda arroga, para si, o direito de perdoar e de remir os pecados de seus fiéis. Portanto, se colocando no lugar de Jesus Cristo, desprezando todo o martírio e sacrifício DELE na cruz do Calvário para nos redimir de nossos erros, pecados e crimes, contrariando os ensinamentos das Escrituras que dizem que Jesus Cristo morreu para nos redimir de nossos pecados, (Lucas 1:68; Lucas 24:21 e Romanos 8:21).

3 – Se a igreja pode perdoar os pecados, Jesus Cristo não precisava morrer em uma cruz. Deus deveria ter criado a igreja e poupado o Próprio Filho da morte horrível na cruz.

4 - Essa prática feria e fere frontalmente as Escrituras, visto que as mesmas dizem que só Jesus Cristo pode perdoar pecados, (Marcos 2:5-10 e Mateus 9:6). A Bíblia diz que todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Rom 3: 23). Se todos pecaram, como pode um pecador perdoar pecados de outrem? Só podemos perdoar alguém que nos prejudicou, que nos ofendeu e que nos causou males (Efésios 4:32). Jesus diz isso de maneira clara em (Mateus 18:21-22). Mas o pecado nosso, a nossa transgressão dos ensinos divinos só Deus, em Cristo, pode nos perdoar. A oração do “Pai Nosso” é clara, (Mateus 6:12,14-15). Os homens de Deus tiveram essa consciência que só Deus em Cristo pode perdoar os pecados da humanidade, (Êxodo 32:32; Atos 7: 60; Daniel 9: 19; Salmos 130: 4; I Coríntios 15: 3 e I João 1: 8).


CONCLUSÃO

Foi contra todo esse abuso religioso, que Martinho Lutero se levantou, com outros reformadores, como João Calvino, em 31 de março de 1517, iniciando-se, ali, a Reforma chamada de Protestantismo para os cativos da escravidão religiosa do clero. O protestantismo forçou o próprio catolicismo se libertar do catolicismo arcaico, opressor, clerical, preso nos templos e com práticas violentas, para um catolicismo mais moderno, mais humano, mais justo, mais do povo e para o povo. Mudou a homilia; as missas em latim para a língua de cada país; da proibição da leitura da Bíblia para a leitura da mesma; o uso dos cânticos de louvor e adoração nas missas; do catolicismo apostólico romano para também o catolicismo apostólico brasileiro; do catolicismo tradicionalista para o catolicismo pentecostal e mudou a metodologia das missas. Mas a essência que precisa mudar, essa não mudou. Continua achando que o papa não tem pecado, que ele pode perdoar pecados, que Maria pode salvar e por isso que a adoram.

(1) Tathyana Zimmermann Fernandes

Extraído de: http://prof-tathy.blogspot.com.br/2009/06/indulgencia.html

Acessado em: 31/10/2017.

(2) Felipe Aquino

Extraído de: https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/indulgencias-significado-e-uso/

Acessado em: 31/10/2017.

julho 10, 2017

QUE MÚSICA CANTAREMOS?

QUE MÚSICA CANTAREMOS?
Êx. 15:20-21 e At. 16:22-25



Há os que não cantam quando estão bem, nem quando estão maus. Há os que não cantam quando estão mal, mas cantam quando estão bem. E há os que cantam quando estão bem ou maus. E nós cantamos quando estamos o que?

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Acessada em 10/07/2017

Cantar quando tudo está bem, é fácil e é tranquilo, difícil, é cantarmos quando estamos debaixo da disciplina de Deus, debaixo dos problemas, dos sofrimentos, da dor e debaixo das investidas de Satanás, contra nós, para nos destruir como tentou destruir Jó. Todavia, assim como Jó (Capítulos 1 e 2) não foi aliviado por Satanás, nem por isso Jó foi destruído e sua fé também não, e assim como ele não desistiu de crer e nem de Deus, nós também não seremos aliviados por Satanás, não seremos destruídos, nem desistiremos de crer nas providências de Deus, de sua bondade, de seu amor e de sua misericórdia, se formos fieis, a Ele, como Jó o foi.

Diante do quadro exposto acima há aqueles que preferem reclamar, resmungarem, blasfemarem, culparem a Deus ou a alguém de seus sofrimentos e vivem mal humorados, de mal com a vida, do que louvarem, cantarem, crerem, serem fieis a Deus como Jó e Paulo e Silas. Que culpa tem Deus de nossos pecados? De nossos erros? De nossas decisões impensadas, precipitadas e imprudentes?

Há aqueles que não cantam quando estão debaixo da disciplina de Deus. Debaixo das consequências de seus erros, decisões imprudentes, precipitadas e pecados. É o caso do povo de Israel na escravidão da Babilônia. O Sal. 137:1-4 nos diz que quando os israelitas estavam cativos na Babilônia, estavam tristes, abatidos, depressivos, desmotivados, saudosos de sua terra, a Jerusalém, que agora só restava lembranças dela. Por que estavam cativos lá? Por que distanciaram do Senhor Deus, em seus pecados abomináveis. No sofrimento, não tinham ânimo para cantar. Por que não fizeram por onde não chegarem e estarem lá na escravidão da Babilônia? Diz o Salmo 137 que o povo estava chorando, pendurara as harpas nos salgueiros, negaram a cantar as suas canções de Sião e alegrarem os corações dos babilônicos. A maioria de nós é assim! Os problemas roubam a nossa alegria e o nosso louvor ao Senhor.

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Acessada em: 10/07/2017

Cabe então uma pergunta: Que glória há em cantarmos em meio a alegria e bênçãos? Quando tudo está bem? Após a chegada das bênçãos? Isso todos fazem! O que a maioria não faz, é cantar quando está tudo muito difícil. Quando paira um nuvem negra sobre as cabeças.

Miriã cantou junto com as mulheres israelitas após a travessia do Mar Vermelho, Êx. 15:20-21. Por que não cantaram antes, quando estavam entre o Mar Vermelho e o exército de Faraó? Ali, por certo, estavam em aperto, ansiosos, nervosos, tensos e angustiados. É importante cantarmos após as vitórias? Sim! Mas cantarmos nas derrotas, quando tudo vai mal, é aí que está a grandeza da fé! A grandeza da esperança! A grandeza da alma do ser humano! A grandeza da vida com o Senhor, o que é diferente da maioria!

Ana contou após o nascimento de seu filho, Samuel. É o que nos diz I Sam. 1:67-80. Todavia, antes de engravidar, Ana chorava, não comia, o seu coração estava mal, com amargura de alma, atribulada de espírito, desgostosa, tristeza na alma, I Sam. 1:7-10,15-18. De igual modo, Zacarias cantou após o nascimento de seu filho, João Batista, Luc. 1:67-80. Por que não cantaram antes da gravidez e do nascimento de seus filhos?

A grande virtude, o bacana, a glória, se é que há glória para os homens; está em cantarmos, não quando tudo vai bem, mas quando estamos debaixo da disciplina de Deus, debaixo dos problemas, debaixo dos sofrimentos, debaixo da dor, debaixo das investidas de Satanás contra nós para nos destruir, debaixo das provações, provocações e privações. É aí que demonstramos quem somos, cantarmos quando vai tudo muito mal. Quando os nossos sonhos são destruídos e vão de água abaixo. Aí é difícil. Mas é aí que somos convidados a cantar para demonstrarmos a grandeza de nosso espírito e de nossa fé. É aí que precisamos reunir forças de onde não há mais forças, para cantarmos ao Senhor nas horas mais adversas possíveis.

O legal é cantarmos em meio ao sofrimento, com esperança de dias melhores! Com certeza que o Senhor está no controle de tudo! Que Ele está permitindo o sofrimento porque Ele quer o melhor para nós! Que Ele nos ama, o que nem sempre entendemos assim! Que o sofrimento passará! Sabendo que a vitória está de nosso lado! Na certeza que a vitória virá como o sol que nasce todos os dias! Mesmo em sofrimento, cantaremos com alegria na alma? Estamos nós cantando enquanto a dor e os sofrimentos não passam?

Seria masoquismo cantarmos nas horas em que estamos debaixo da disciplina de Deus, debaixo dos problemas, debaixo dos sofrimentos, debaixo de dor, debaixo das investidas de Satanás contra nós para nos destruirmos? Debaixo das provações? Como cantarmos nessas horas de dor e sofrimento? Não é masoquismo! Isso é certeza e convicção que o Senhor Jesus está no comando de nossas vidas. Se é masoquismo, então o Apóstolo Paulo e Silas eram masoquistas. Nos diz At. 16:22-25 que eles tiveram as roupas rasgadas. Isso para um judeu era uma tremenda humilhação. Foram surrados de vara em grande quantidade. Foram presos sem dever. Lançados na prisão. Lançados significa que foram jogados com violência na prisão. Com os pés presos em tronco demonstra que eram presos perigosos. Mas que perigo ofereciam anunciando a mensagem de salvação? Mesmo assim oravam e cantavam ao Senhor na prisão. Em lugar deles faríamos o que? Para mim, não era masoquismo, e sim, certeza que ali estavam, ainda que em sofrimento, ali estavam para a glória de Cristo, o que de fato glorificaram. Ali estavam em plena comunhão com o Senhor Jesus. Ali estavam desfrutando de uma íntima relação com o Senhor e salvador, a ponto de amenizar a dor que sentiam. A dor era de menos diante dos propósitos de Jesus Cristo para eles e para os ouvintes ao alcance da voz deles.

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Acessada em: 10/07/2017

Precisamos entender os propósitos, do Senhor Jesus, para as nossas vidas, para que cantemos a Ele independente de qualquer situação. Se sofremos, é para a glória do Senhor Jesus! Se não sofremos, é para a sua glória! Se cantamos no sofrimento é para a glória de Jesus Cristo! Mas se não cantamos não há nenhuma glória! Glorifiquemos, pois, ao Senhor Jesus em nossas vidas e com o nosso louvor, ainda que estejamos em sofrimento, amém?

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maio 30, 2017

CONSCIÊNCIA: AMIGA OU INIMIGA NOSSA?

CONSCIÊNCIA: AMIGA OU INIMIGA NOSSA?

A consciência nunca será inimiga nossa! Ela nos avisa que algo está errado e quer que façamos o que é certo


Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães



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Acessado em:30/05/2017

O que é consciência?

Consciência é a capacidade mental que envolve a habilidade de perceber a relação entre nós e o ambiente externo. É a capacidade de julgar e estabelecer julgamentos morais de nossos atos realizados. É o senso crítico que nos alerta quando estamos praticando, ou para fazer algo que é errado do ponto de vista da moral e ética.

A palavra consciência no grego é (ςυνείδησισ = syneidesis), que envolve conhecimento e saber, “noção firme”, “impressão moral interna das ações”, “faculdade interna de julgamento moral” e “estrutura moral e espiritual interna” (1) MOUTON, 2007, P. 403, que deveria levar as pessoas a escolherem o que é certo, o que nem sempre acontece. Podemos chamar de consciência a consciência moral. A consciência moral é nata do ser humano, pode ser apurada e intensificada ou não com os valores adquiridos dentro da família e da sociedade em que vivemos.

Mas o que é certo?

Quando tratamos do que é certo do ponto de vista da sociedades, o certo é variável. Nem sempre o que é certo para alguns, o é para os outros e de maneira universal. O que é certo para alguns não se constitui o certo para a maioria, as vezes. Tem aqueles que entendem que o certo está intimamente relacionado com o que é religioso ou com as religiões. Mas até para com as religiões o certo é também variável. Há os que entendem que o certo está relacionamento com os ensinamentos bíblicos. No entanto, até neste ponto de vista há a relatividade quanto o que é certo, pois há interpretações de diversas maneiras para com a Bíblia. E há aqueles, ainda, que acham que o certo dependerá da consciência de cada um, o que é muito perigoso e é um tremendo engano. Esta é a tendência atual que tem predominado em nossa sociedade, visto que o pensamento é que somos independentes e livres, para fazermos o que queremos e ninguém tem nada a ver com isso.

É aí que está o “x” da questão. A consciência pode nos enganar, como de fato tem nos enganado. A consciência engana, quando os desejos maus são fortes dentro de nós e dominam nossa personalidade, caráter, consciência, natureza e alimentamos sentimentos e práticas, como o egoísmo, a prostituição, a ambição, a avareza, a vingança, o ódio e o instinto violento em nossos corações. Eles podem nos guiar ou nos conduzirem para decisões e caminhos errados que causam um dano tremendo em nossas vidas e de outrem, porque perdemos a sensibilidade para percebermos o que é certo e o que é errado. Principalmente quando a consciência está cauterizada, como lemos em (I Tim. 4:2) que diz: “Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência”. Mente cauterizada, é uma mente fechada, incrédula, petrificada, pervertida que perdeu a sua função nata em defender o ser humano contra a perversidade e que leva o mesmo a viver desequilibrado. A pessoa de mente cauterizada é portador de uma mente inferior como a dos animais irracionais, pois não discernem o que é certo ou errado. O agravante é que essa mente cauterizado, é cauterizado pela ação maligna que se põe a serviço de Satanás. E como há consciência cauterizada, má e contaminada em nossa sociedade! Essa mente cauterizada leva o homem a ter uma consciência má, o que está escrito em (Heb. 10:22): “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa”. A “má consciência” tem o sentido, que vem do grego, como uma consciência maligna, diabólica e contaminada pelo mau para prejudicar pessoas inocentes e bondosas, que em última análise acaba sendo prejudicial a si mesmo. E como há consciência má em nossa sociedade! Essa consciência má é dita em (Tito 1:15) “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados”. Consciência contaminada, nada mais é, do que uma consciência completamente manchada, tingida e corrompida que persiste distorcida. A isso podemos chamar de consciência doente, e portanto, uma consciência inimiga do ser humano. E uma mente e consciência doentes elas precisam de tratamento. E como saberemos se a consciência e mente precisam de tratamento? Analisando as perguntas que o Pr João Batista coloca abaixo:

“a. Nos últimos dias eu assisti ou li coisas que deveria ter deixado de lado?

b. Eu estive em lugares onde teria sido melhor não ter ido?

c. Eu tive comunhão com pessoas que deveria ter evitado?

d. Eu enganei alguém?

e. Eu não fiz alguma coisa que já deveria ter feito há muito tempo?

f. Eu andei mentindo de maneira consciente, por medo de perder alguma coisa ou com receio das consequências?

g. Eu não paguei uma dívida que está pendente há muito tempo?

h. Eu falei ou pensei alguma coisa acerca de alguém que teria sido melhor não falar ou pensar?

i. Será que eu preferi fazer outras coisas ao invés de ir ao Culto ou à reunião” de oração?

Se é sim, ainda que seja só uma pergunta ou mais, isso significa que a consciência está doente e precisa ser tratada; e tratada já. Mente, consciência e coração formam um tripé e tem intima relação entre si. O coração é a sede dos sentimentos. Como vimos acima, se os sentimentos estão insensíveis, o coração não disparará a consciência para que ela possa agir. Olhemos o que nos diz (Jer. 17:9): “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”. Já em (I Jo. 3:21) diz: “Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus”. Vemos o contraste entre o que Jeremias diz e João.

Nem sempre o coração nos condena, mas a Palavra de nosso Deus, sim. Por isso que, (I Jo. 3:20) diz: “Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas”. Daí que o nosso padrão, não é o nosso coração, mas a Palavra de Javé. Ela está acima da consciência e dos sentimentos dos corações.

Com que e como será tratada a consciência doentia?

Não há remédio melhor e igual, para tratar a mente, os sentimentos e a consciência do que a Palavra de Yawé. Ela é infalível! O (Sal. 119:11) nos diz: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. Já o (Sal. 37:31) afirma: “A lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não resvalarão”. E (Deut. 6:6-9) é uma ordem dizendo: “6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; 7 E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. 8 Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. 9 E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas”. Para que? Para alguns propósito: (1) “Guarda-te, que não te esqueças do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão”, (Deut. 6:12). (2) E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje para que te vá bem a ti, e a teus filhos depois de ti, e para que prolongues os dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá para todo o sempre, (Deut. 4:40).

Há diferença de consciência entre as pessoas? Sim. (1) Os mais idosos tem consciência mais aguçada do que os jovens, guardando as devidas exceções, é o que nos mostra o Apóstolo João em (João 8:9) que diz: “Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio”. (2) Os que seguem os ensinamentos bíblicos e a Cristo, com as devidas exceções também, tem a consciência mais refinada, mais apurada e mais sensível do que os não seguidores de Jesus Cristo.

Na ausência da Palavra de Deus e seus ensinamentos, ficamos sem orientação e sem segurança do que é certo ou errado. Sem uma referência para nortear os pensamentos e a conduta. O que parece é que falta consciência na maioria das pessoas de nossos dias. Se falta consciência, como se ter consciência da consciência? Em (Rom. 13:5) o Apóstolo Paulo deixa claro que a consciência pode ser formada e educada. Se vivemos em uma sociedade sem consciência do que é certo e errado, é porque falta uma formação e educação nesse sentido. Portanto, é preciso começar a formar essa consciência para ontem.

Mas diante de tanta falta de consciência, ou diante de tanta consciência cauterizada, má, impura e contaminada, há os remanescentes, os de consciência boa, como lemos em (Atos 23:1): “E, PONDO Paulo os olhos no conselho, disse: Homens irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência”. A boa consciência é aquela consciência que não há dolo e está tranquila diante de acusações injustas e alheias. A consciência boa e pura é bênção para desfrutarmos desta vida.

A consciência nunca será inimiga nossa!

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Acessado em:30/05/2017

O sentimento de culpa, de vergonha, de acusação, de condenação a nós mesmos e o peso de consciência, nos ajudarão a vermos que fizemos alguma coisa errada em algum aspecto e quer nos levar a fazermos o que é certo, não para os outros somente, mas para a nossa própria consciência e para com o Senhor Deus. A culpa, a vergonha e o peso de consciência nos leva ao arrependimento e ao concerto de vida. Daí que a consciência se torna nossa amiga e aliada para o nosso bem. Ainda que a nossa consciência nos acuse de práticas erradas, acusando e condenando os nossos atos; e como a nossa consciência nos acusa, nos condena e nos defende em nossos atos! Ela é a nossa aliada para nos avisar do perigo, seja ele porque estamos desobedecendo as leis de nosso país e sujeitos a punições; seja porque estamos quebrando leis morais e éticas de boa conduta e testemunha; ou porque estamos agindo de maneira contrária as leis espirituais, ela acusa para que tomamos a atitude de mudar para o nosso bem estar. Vamos, pois, assumir o propósito de formarmos em nós, em nossos ente queridos e naqueles que estão ao nosso alcance, a boa consciência e induzi-los para a prática do bem (I Cor. 8:10).

Bibliografia


1 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

2 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

3 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

4 - SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p.

5 - Autor: Pr João Batista.

Disponível em: http://www.ibnagape.com.br/arquivos/celulas/pdf/2015/005.UMA-BOA-CONSCIENCIA.pdf

Acessado em: 29/04/2017.
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