Em (I COR. 6:12-13,18-20)
Nos diz:
“Todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu
não me deixarei dominar por nenhuma delas. [...] Mas o corpo não é para a
prostituição, senão para o Sr, e o Sr para o corpo”.
“Fugi da prostituição. Todo
o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra
o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito
Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo,
e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”.
Há dois domingos
conversamos sobre VALORIZANDO O SEU CORPO.
HOJE: POR QUE CONVERSARMOS
SOBRE O CORPO?
Porque tem aqueles ou
aquelas que valorizam tanto os seus corpos, que gastam uma nota, uma quantia
considerável com academia, com produtos de beleza, com cirurgias plásticas
porque estão preocupados/preocupadas com a aparência exterior; tornam-se
escravas do modismo, das propagandas, do padrão de beleza imposto pela mídia,
pela sociedade.
Quem pode esnoba, despreza, sente-se superior a quem não pode. Quem não pode gastar com
academia, com produtos de beleza, sente-se menosprezado(a), diminuído(a),
humilhado(a). Daí uma sociedade de
classes, dividida, conflitante que as vezes hostilizam-se.
Por outro lado, as classes,
tanto as que podem, bem como as que não podem, estão pouco
preocupadas com a beleza interior, o que Deus quer que nos preocupemos, na
verdade, muito mais do que com a estética exterior.
Gastam uma dinheirama com a
estética do corpo, todavia não querem investir no Reino de Deus. Acham que o Reino de Deus
aqui na terra é supérfluo; que investir no Reino de Deus é encher barriga de
líderes de igrejas.
O corpo precisa ser
cuidado, sim! O Senhor Jesus Cristo quer que cuidemos do nosso corpo, mas sem
exagero; que cuidemos do corpo, não só para nossa vaidade, para exibirmos para
a sociedade, pelo contrário, que cuidemos do corpo para a glória de Deus.
O texto lido acima
apresenta algumas verdades que vamos conversar:
1 – A PRIMEIRA VERDADE QUE
PRECISAMOS CONVERSAR: O texto fala de uma totaldade, a qual lemos: “glorificai,
pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito”.
O Senhor Jeová está falando de
corpo e de espírito. De uma unidade, de uma totalidade inseparável enquanto
aqui vivemos. Só a morte tem o poder de
separar o corpo do espírito e o espírito do corpo, para ajuntá-los, uni-los na
ressurreição.
Tudo o que atinge o corpo
afeta o espirito. E tudo o que danifica o espírito corrói o corpo.
Não há como glorificar ao
Sr Deus com o espírito, enquanto o corpo está escravo do pecado. Não dá para
glorificar ao Senhor Jesus Cristo com o corpo quando o espírito está
contaminado com raízes de amargura, de ressentimentos, de inveja, de ódio, com
sentimento de vingança; quando o espírito está doente, só pensa em maldade, em
pecar, em coisas ruins, isso afeta o corpo! Corpo e espírito, espirito
e corpo precisam estar em harmonia. Ambos glorificando a Deus.
Estão em harmonia o nosso
espirito e o nosso corpo? Estamos nós glorificando ao
Senhor Jesus Cristo de corpo e espírito?
A palavra glorificai é um
imperativo, portanto é uma ordem, com o sentido de uma ação continua, sem
interrupção. Enquanto vivemos
glorifiquemos ao Senhor.
2 – A SEGUNDA VERDADE QUE
PRECISAMOS CONVERSAR: Tanto o corpo como o espírito, diz o texto lido, ambos
pertencem ao Senhor Jeová. O texto termina com estas palavras: “os quais
pertencem a Deus”.
Se pertencem ao Senhor Jesus
Cristo, não podemos fazer o que queremos sem darmos satisfação ao dono que é o
Senhor Jesus; mas fazermos somente o que o Senhor Jesus Cristo quer e nos
permite fazermos.
É por isso que há duas
coisas importantes na vida do cristão: Uma é a oração para estarmos em plena
comunhão com o Senhor, daí o seu Espírito Santo, que habita no salvo vai
direcioná-lo para fazer o que é certo. A outra é a leitura de
maneira compreensiva de sua Palavra para sabermos o que o Senhor Jesus quer, o
que Ele pede de nós. Para sabermos o que podemos e o que não podemos fazer. O
que é certo e o que é errado. Na verdade é um diálogo
entre a criatura e o Criador, entre o Deus Criador e a criatura, que somos nós.
Para terminar:
Em se tratando de
pertencermos ao Senhor Jesus, temos nós verdadeiramente este sentimento de
pertencermos ao Senhor?
O sentimento de pertencer
não dá vontade de se separar, de estar distante, de fazer o que não Lhe agrada,
sem prazer, sem ser feliz. O sentimento de pertencer faz aproximar, estar
juntos, agradar um ao outro, de fazer parte da vida um do outro.
Estamos nós fazendo somente a vontade
do Senhor Jesus? Ou estamos forçando a barra e dizendo que é da vontade de Deus
Pai, quando na verdade é a nossa vontade que está prevalecendo? Pense no que
conversamos hoje e faça as suas escolhas. Mas fique sabendo que somos responsáveis
pelas nossas escolhas.PR FLÁVIO DA CUNHA GUIMARÃES
Bibliografia:
1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e
Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de
Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.
3 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia
Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
4 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de
Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.
5 - RIENECKER,
Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo
Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed.
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
6 - Marcelo Ribeiro de Oliveira. Bíblia Sagrada
Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com