agosto 03, 2015

"CONVERSA OU FOFOCA?"

CONVERSA OU FOFOCA?
O bom diálogo é sadio e faz bem para a mente, o espírito e as emoções, mas a fofoca faz um mal tremendo a mente, ao espírito e as emoções, destruindo, não só o invisível, mas também o visível, pois que poderá levar alguém a tirar a vida de outrem.

Autor: Pr. Vanderli Alves Neto Disponível em: <http://ultimato.com.br/sites/estudos-bíblicos/assunto/igreja/conversa-ou-fofoca/>, acessado em 29/07/2015 e adaptado pelo Pr Flávio da Cunha Guimarães.

Vamos ler três textos sobre este assunto. O 1º é (Lev. 19:16) “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR”. O 2º (Prov. 11:13) “O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto”. O 3º é (Ef. 4:29) Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”. 

Ao meditamos neste tema, queremos ter condições de entendermos sobre o poder da língua para fazermos o bom uso das palavras para a edificação de nossas vidas, bem como de nossos ouvintes. Estamos diante de um assunto tão comum entre nós, os evangélicos, os não evangélicos, entretanto, ao mesmo tempo tão negligenciado em nossa convivência, em nossas igrejas, em nossas famílias e relações humanas. Assim sendo, pensemos sobre os perigos, os males que uma conversa maldosa pode causar ao povo de Deus, ao testemunho da igreja do Senhor Jesus no mundo em que vivemos. Um provérbio japonês diz: “A língua só tem 8 centímetros de comprimento, mas consegue matar um homem de dois metros de altura”. Já o provérbio Árabe diz: “Cuidado para que sua língua não corte o seu próprio pescoço”. (Se você tem conhecimento da fonte destes provérbios, por favor, indiquem-nos nos comentários para que sejam creditados a quem de direito). Vejamos o que a Bíblia diz sobre o mau uso da língua, em (Pv. 18:21 e 10:11) dizem: “A morte e a vida estão no poder da língua, na boca dos perversos mora a violência”. Agora vejamos alguns males causados pelo poder da palavra quando a usamos com a intenção de prejudicar, denegrir a imagem de alguém.

A LÍNGUA PODE AFASTAR AS PESSOAS DE NÓS. Tomemos cuidado com o que pensamos, pois, a nossa vida é dirigida pelos pensamentos verbalizados. É incrível a diferença que uma simples palavra ou ação, faz em nossa vida ou na vida de alguém. Com pouco esforço podemos aliviar o fardo daqueles que estão carregando o peso do mundo ou torná-lo ainda mais pesado. Vejamos alguns motivos que têm levado as pessoas se afastarem umas das outras. 

  PRIMEIRO MOTIVO: O mau uso das palavras: Boa parte dos problemas de relacionamentos que surgem dentro das nossas igrejas, bem como fora dela, tem origem na falta de cuidado com o que falamos. Somos muito rápidos em abrir a nossa boca para negligenciarmos a sabedoria que existe em refletir antes de falarmos, o que (Pv 18:21) alerta: “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”. Vamos pensar em palavras que já dissemos que machucaram profundamente alguém! Você se lembra de alguma palavra que disse a alguém que a feriu? Se já, vá até a essa pessoa e peça perdão! Por que ficar hesitando em pedir perdão? Você se lembra de alguma vez em que uma palavra de encorajamento provocou a cura de feridas profundas na vida de alguém? Louve, agradeça ao Senhor Deus por ter usado você como instrumento em suas mãos! Assuma o propósito de continuar abençoando vidas. 

SEGUNDO MOTIVO: O efeito mau das palavras: As palavras têm o poder de criar situações, de modificar ambientes, de alegrar, de entristecer, de aproximar ou afastar as pessoas umas das outras. Podem significar a valorização de alguém ou a sua completa desmoralização. Nossas palavras podem ser placas sinalizando o caminho para a vida eterna, ou podem encaminhar pessoas diretamente para o inferno. (David J. Merkh – Tesouros Escondidos). Que o Senhor nos livre de tal conduta! 

TERCEIRO MOTIVO: O mau controle das palavras: “Se deixarmos as palavras saírem sem qualquer tipo de controle, poderemos nos arrepender logo depois; uma vez faladas, as palavras percorrem os seus próprios caminhos, saem do nosso controle, produzem efeitos para os quais não estamos preparados”. (David J. Merkh). Tenhamos cuidado com que dizemos, pois, as nossas palavras podem estar distanciando os irmãos uns dos outros. “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo” é o que diz (Pv. 16:24). Que as nossas palavras possam adoçar a vida daqueles que nos ouvem. 

QUARTO MOTIVO: A língua pode dificultar a reaproximação das pessoas. Algo comum, dentro das igrejas, são comentários a respeito de atitudes que outros irmãos tomaram, que ouviram falar, que não souberam guardar para si. Essa prática é tradicionalmente chamada de fofoca. Podemos relacionar alguns fatores promovidos pela fofoca que dificultam a reaproximação das pessoas. A: Provoca discórdia entre os irmãos. O Apóstolo Paulo, em (I Tim. 5:11-13), condenou as atitudes das viúvas novas que, pelas suas leviandades, vida ociosa, saíam de casa em casa falando o que não deviam, provocando a discórdia entre os irmãos. O Apóstolo Paulo estava tão somente advertindo a Timóteo, como pastor da igreja, que tomasse cuidado com algumas viúvas que não estavam aproveitando com sabedoria o tempo ocioso. Situação essa que ainda continua hoje. Vamos procurar encorajar, pelo menos, uma pessoa hoje com palavras sinceras de graça. “O ensino do sábio é fonte de vida, para que se evitem os laços da morte”, é o que diz (Pv 13:14). 

QUINTO MOTIVO: A fofoca provoca desconfiança entre os irmãos. Fofoca nada mais é do que relatar algum fato que vimos, que ouvimos de terceiros que pode trazer constrangimentos se passarmos adiante, que muitos fazem. A fofoca é capaz de causar grandes estragos no meio em que vivemos, tanto para quem se utiliza dessa prática, (perdendo a confiança dos irmãos), como para as pessoas referidas. Cuidado com o(a) fofoqueiro(a): o dano que ele(a) causa é incalculável. A mensagem é clara: evite pessoas que fofocam! Somente um tolo se cerca de pessoas que se divertem com os problemas dos outros. Cuidado! Você pode ser a sobremesa! 

SEXTO MOTIVO: A fofoca provoca mágoa no coração dos irmãos. Quantos irmãos vivem magoados por causa de comentários maldosos?! Paulo exorta que toda amargura seja retirada de nosso coração (Ef 4:31). Pedro, de igual modo, exorta ao arrependimento quando estamos cheios de amargura (At 8:22-23). O último “pecado, abominável”, de uma lista de sete, em (Pv. 6:16-19) é “o que semeia contendas entre irmãos”. A fofoca é uma das principais causas de contendas. Podemos evitar esse mal através de conversas saudáveis, edificantes, através do cultivo de uma vida espiritual autêntica, da consagração, santificação dos nossos lábios. Vamos assumir este proposito para as nossas vidas a partir de hoje! Conclusão Primeira: Diz (Tg 3:6), “Ora, a língua é fogo”. É por isso que temos que tomar muito cuidado com a fofoca, pois a língua pode incendiar um ambiente inteiro; é um mundo de iniquidade; ela contamina o corpo inteiro. A fofoca pode pôr fim a carreira profissional de uma pessoa. Conclusão Segunda: A língua é o órgão favorito do Diabo, para destruir pessoas, famílias e igrejas. Se não atentarmos para esta verdade, podemos cair, e feio! Poderemos causar a desgraça de um irmão com o mau uso da nossa língua. Que o Senhor tenha misericórdia de nós, pecadores falhos, e nos livre desta tentação Conclusão Terceira: Controlar a língua: Estamos nós dispostos a controlarmos a língua pelo bem do corpo de Cristo? O autor da epístola aos (Heb. 13:15) fala sobre o sacrifício que podemos oferecer por meio de Jesus, “sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome”. Que possamos fazer a oração que o salmista fez no (Sal. 19:14) “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu”! Amém”. Adaptado pelo Pr Flávio da Cunha Guimarães

VIVENDO POR FÉ

VIVENDO POR FÉ

O que é fé? Como podemos definir a fé? Diante de algumas consultas prévias feitas por nós, a definição mais coerente, mais clara, mais consistente sobre a fé está na própria Bíblia, na carta aos (Heb, 11:1-3) que diz: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. A fé tem alguns aspectos: 

PRIMEIRO ASPECTO: A eficácia da fé não está na proporção, no tamanho da fé, muita ou pouca fé; porém, numa fé genuína e verdadeira. A fé ainda que seja do tamanho de uma semente de mostarda, que é a menor das sementes, mesmo assim será eficaz, capaz de grandes proezas, como o Próprio J C disse em (Mt. 17:20): “E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível”. A nossa fé é verdadeira ou falsa? Operante ou morta? Vamos pensar como está operando a nossa fé! 

SEGUNDO ASPECTO: A fé é demonstrada através de atitudes, é agindo por fé que demonstrar para os outros que possuímos, que temos fé; bem como colhemos os resultados, os frutos ao exercitarmos a fé. As pessoas ao olharem para nós tem encontrado em nossas atitudes algum resquício de fé ou veem em nós uma total incredulidade? Pensemos nisso! 

TERCEIRO ASPECTO DA FÉ: É na situação adversa que demonstramos a nossa fé. Vejamos o exemplo prático de Jó, que está no (1:21-22): “E disse (Jó): Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”. A fé de Jó foi testada, provada e aprovada de maneira mais dramática que se possa imaginar. Perdeu não só os bens materiais, mas os filhos que causa uma dor na alma tremenda. Todavia, a única maneira de crescermos na fé, é enfrentando situações onde a fé poderá ser provada e aprovada; é quando a adversidade se levanta contra nós que temos que colocar a fé em ação ou em prática. Se depender das provações, a nossa fé está aprovada ou reprovada diante de Deus e dos homens? 

QUARTO ASPECTO DA FÉ: São os resultados da fé. Os resultados não poderiam ser diferentes, se não de receberem o que Deus prometeu no passado, no presente e para o futuro. Por exemplo: Deus prometeu salvar Noé do dilúvio se ele construísse a arca, o que de fato aconteceu, (Gn. 7 e 8). Deus prometeu a Abraão a terra de Canaã. Os descendentes de Abraão a possuiu séculos depois, o que consta em (Jos. 13). Deus prometeu o Messias em (Núm. 24:17) quando disse: “Eu O vejo, mas não agora; eu O avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel [...]”. A estrela representa a vinda do Messias. 

É interessante notar, que a estrela de David se tornou o símbolo de Israel, o símbolo da esperança messiânica. O Messias veio no reinado do imperador romano de nome: Gaio Júlio César Otaviano. Veio para sofrer o nosso sofrimento, a nossa dor; para levar a culpa de nossos pecados sobre si; para morrer em nosso lugar; ressuscitou para nos dar vida aqui e vida eterna com ele no céu. É diante do que Deus já fez que esperamos por aquilo que ainda há de fazer. O que ainda não vemos. Queremos convidar você a exercitar a sua fé, na esperança que Deus vai nos mostrar as maravilhas, que estão reservadas em sua glória, para os salvos. Portanto, Vamos renovar a nossa esperança, em fé, enquanto aqui vivemos, pois chegará o tempo em que não esteremos neste plano e consequentemente não teremos mais oportunidade de renovarmos a nossa esperança, visto que ele não existe mais porque o que esperávamos já alcançamos. 

 Pr Flávio da Cunha Guimarães

A FÉ DE GERAÇÃO A GERAÇÃO

A FÉ DE GERAÇÃO A GERAÇÃO

A religião de Israel se fundamentava na aliança realizada por Deus com Abraão, Isaque, Jacó e ratificada, confirmada a seu povo através de Moisés no Monte Sinai. Crer, é aceitar como verdade a existência de Deus que falou a Adão, a Caim, a Enoque, a Noé, a Abraão, a Isaque, a Jacó, a Moisés, a Balaão, a Gideão, a Isaías, a Zacarias, a Paulo e “havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas”, (Heb. 1:1-3). Crer, é admitir que Deus existe, que Ele agiu no passado, está agindo no presente e agirá no futuro. Aqui vemos o contraste entre o Deus Criador e a criatura, que é o ser humano, nós os pecadores. Nós agimos no passado e estamos agindo no presente; todavia ninguém poderá afirmar que agirá no futuro, visto que poderemos ser apanhados pela morte a qualquer momento, o que não acontece com Deus. Crer, é confiar neste Deus que dirige a história universal, bem como o seu povo. Pela fé, nós como o povo de Deus, vemos o nosso destino final, o paraíso, o céu, o lugar de glória. Podemos dizer que o Senhor Deus está dirigindo as nossas vidas? Estamos vivendo pela fé? Pela fé estamos indo para o céu? Se cremos de todo coração, podemos dizer que sim. Se não cremos, precisamos buscar ao Senhor, como nos diz (Is. 55:6) "Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto".

 Pr Flávio da Cunha Guimarães
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