Nascemos e crescemos na região norte do Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente, no Município de Cantagalo. Quando era criança, e olho que já faz algumas décadas, os mais antigos diziam que tudo o que fazemos dia primeiro de janeiro, fazemos o ano todo. Se falavam zoando ou sério, não sabemos, pois éramos criança sem condições de discernimento desses mistérios. Todavia, o que sabemos é que seria muito bom fazermos algumas cousas hoje, 01-01-2021, e fazermos nos 365 dias, o que citaremos abaixo, visto que, será muito bom fazermos todos os dias do ano.
1 – TRABALHAR hoje e trabalhar o ano todo. Trabalhar não é defeito, não é crime, não é pecado e faz muito bem para a saúde física, mental, emocional e sentimental. Além disso a Bíblia diz em Provérbios 6:6: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio”. Não querer trabalhar é dar prova de não sabedoria. E em 2 Tessalonicenses 3:10 o Apóstolo Paulo afirma: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também”. Como ninguém sobrevive sem comida que trabalhemos para fazer jus a comida que comemos.
2 – ESPERAR hoje e ter ESPERANÇA nos 365 dias do ano, isto é, o ano todo. Esperança de dias melhores na política, na saúde, na segurança, no ensino, na justiça deste país tão injustiçado e na ética comportamental de cada cidadão. Esperança no agir de Deus e na volta de Jesus Cristo em que porá ordem, em toda a desordem, que há no mundo, promovida pelos homens sem salvação e sem Jesus Cristo. Quando dizemos homens sem salvação e sem Jesus Cristo, não estamos referindo-nos aqueles que não professam uma religião. Há muitos que tem e seguem uma religião, mas estão sem Jesus Cristo, o Apóstolo Paulo era um desses. Esperança essa tão importante que o Apóstolo Paulo diz em 1 Coríntios 15:19 “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. Se não podemos esperar dias melhores para esta vida aqui, que possamos ter esperança de uma vida melhor com o Senhor Jesus Cristo na eternidade.
3 – Exercitar a FÉ, no dia de hoje, e que ela não nos falte no decorrer de todo o ano. Fé essa que é a mola propulsora da esperança. Fé essa que move os céus. Fé essa que torna possível o que é impossível aos sem fé. Fé essa que agrada a Deus e é o que vemos em Hebreus 11:6: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam”. Fé essa que não deixa o confesso desistir nunca.
4 - ORAR hoje e orar durante todo o ano, faz muito bem para a comunhão e conversar com Deus, compartilhando com Ele as nossas alegrias e tristezas, as nossas derrotas e vitórias, buscando orientação, solução para os problemas e sofrimentos, que nos atingem todos os dias do ano. Ao orarmos, a Deus, estamos demonstrando quebrantamento, humildade, dependência e submissão, ao Deus Todo-Poderoso e a sua vontade soberana, que tudo vê, ouve, entende e responde as orações sinceras feitas a Ele com contrição.
5 – Dia primeiro de janeiro, dia de confraternização mundial, dia propício para exercitar e praticar o AMOR, não só o amor fraternal, o amor platônico ou filosófico, mas o amor ÁGAPE. O amor que Deus coloca e desperta em nós. O amor sacrifício, aquele amor doador em que doa a si mesmo, como Deus se doou em Cristo Jesus a nós. O amor que se compadece dos menos favorecidos, em todos os sentidos, e estende a mão aos necessitados como nos diz a Palavra de Deus em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. E Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. E em I Coríntios 13:13: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”. Apenas essas cousas, entre outras, fazem uma grande diferença no decorrer do ano que ora começamos e nos demais vindouros. Vamos fazer assim! Por hoje é só, abraço em Cristo Jesus e até a próxima reflexão.
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Pr Flávio da Cunha Guimarães.