(Jer.
9:1-6), a princípio só leremos o (V.6) que diz: “A tua habitação está no meio
do engano; pelo engano recusam conhecer-me, diz o SENHOR”.
Este
texto fala de uma tristeza dramática. Ele está em um contexto em que o Senhor
Deus está num esforço tremendo, através do profeta Jeremias, para trazer de
volta o seu povo a Ele, (Deus), porque o seu povo deliberadamente o abandonara,
apostatou da sua fé para viver a sua vida livre, pecaminosa, sem se preocupar
com o Senhor, com os seus ensinamentos, com as consequências de tal decisão.
Deliberou em seu coração viver totalmente na apostasia; em um tremendo engano.
Diferente
de hoje? Não! De jeito nenhum!
As
pessoas preferem viver enganadas, quanto as verdades divinas, do que saberem a
verdade e terem que mudar de vida.
Quando
falamos para as pessoas que precisam mudar de vida, é como se falássemos um
palavrão ofensivo; se sentem ofendidas e entendem que estamos falando que elas precisam
mudar de religião, quando na verdade, mudar de vida, não significa necessariamente
mudar de religião.
Mas se
precisar mudar de religião, o que há de mais? É pecado? É imoral? É crime? Tem
religiões e seitas que estão distantes da Bíblia tanto quanto o oriente está do
ocidente! Daí o nosso tema: HABITANDO NO MEIO DO ENGANO! Não adianta mudar de
religião, como muitos fazem, mudando de igrejas, sem uma mudança verdadeira de
vida, de pensamentos, de postura, o caráter.
O texto
de (Jer. 9:1-6) que citamos acima, Deus ao mesmo tempo que fala dos pecados do
povo, e fala com pesar, com uma tristeza profunda, porque o povo não quer ouvir
o que o Senhor tem a lhe dizer através do profeta, homem de Deus, que faz com
que O Senhor Jeová fique envergonhado de seu povo, a ponto de pensar em
separar-se dele.
O
chorar já não comove mais o coração do povo petrificado.
O (V.1)
começa dizendo: “Oxalá a minha cabeça se tornasse em água”.
Oxalá é
uma interjeição que exprime o desejo de que certa coisa suceda; tomara que
aconteça! Queira Deus! Que tudo saia como planejado!
Tomara
que a minha cabeça se tornasse em água. Uma possibilidade rêmora, mas desejosa,
o que denota uma expressão um tanto estranha!
Para
que? Qual a finalidade de uma cabeça de água? Para chorar continuamente,
abundantemente de tristeza por causa dos dias difíceis! Por causa dos mortos na
guerra, contra o exército babilônico, o que o Senhor Deus estava prevendo, o
que de fato aconteceu.
Pois
faltaria lágrimas para chorar a dor muito grande; a tristeza enorme; as percas
irreparáveis por abandonarem o Senhor Jeová.
O choro
da tristeza profunda.
O choro
por causa da estupidez do povo.
O choro
por não ver outra solução, a não ser entregar o povo, para ser disciplinado, de
maneira cruel por outros povos por causa dos desvios do povo.
O choro
por vidas preciosas, inocentes morrerem por causa da irresponsabilidade do povo,
e principalmente da liderança.
Estamos
precisando chorar pelo destino de nosso país. De nossos filhos, crianças. O
quadro que aí está não vejo futuro promissor para as crianças de nosso país.
A
conduta do povo era de maneira escandalosa. Qual era? Adultério. Traição.
Mentira. Maliciosos para o mal. Abandonaram a Deus. Por enganar o seu próximo.
Calúnia. Zombaria. Vida perversa. Recusa deliberada das coisas de Deus.
Diferente
hoje? Não! A nossa sociedade está empraguejada e impregnada com adultério;
prostituição; mentira; malícia para o mal; enganação do próximo; calúnia;
zombaria principalmente para com os crentes; o povo vive uma vida de práticas
abomináveis para com Deus. Tudo por causa de uma recusa deliberada das coisas
relativas a Deus.
Por
outro lado, tudo seria diferente, e será diferente ainda hoje, se o povo
aproveitasse, se aproveitar a chance, a oportunidade amorosa que o Senhor Deus
estava e está dando, através do apelo, mediante o arrependimento, uma mudança
de vida radical.
O Senhor
Deus perdoa, é só reconhecermos e pedirmos perdão. Peçamos perdão das coisas
ruins, das maldades, das ofensas que cometemos para com as pessoas e dos
pecados que cometemos contra o Senhor Deus. Decida fazer isso enquanto há
tempo.
Pr Flávio da Cunha Guimarães
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Bibliografia
1 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos
Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.
2 - Bíblia de Estudo de Genebra. São
Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
3 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por
João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed.
1978, São Paulo.
4 - BOYER, Orlando S. Pequena
Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
5 - Bíblia de Promessas. Tradução
João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross
Publicações, 2009.