CONVICÇÃO PLENA – “EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE”!
JÓ 19:2-3; 13-15, 17, 19, 25-27.
Jó nos momentos mais difíceis de sua vida, de dor, de sofrimentos, de abandono não negou, não apostatou a fé, não deixou de crer.
Quantos que tem apostatado a fé nos
momentos de dificuldades!
Mesmo quando tinha todos os motivos que
justificavam o abandono da fé, demonstrou a sua convicção no Deus vivo.
Que lição maravilhosa para nós! Quantos
que por muito menos, por coisas tão pequenas tem abandonado a igreja do Senhor!
Se não bastasse todo o sofrimento físico,
emocional, psicológico de Jó, os amigos querem fazer Jó sofrer de uma culpa que
ele não tinha!
Jó reclama dos amigos (19:2) dizendo:
"Até quando afligireis a minha alma, e me quebrantareis com palavras?"
Os amigos de Jó estavam afligindo,
atormentando a sua alma.
Se não bastasse o sofrimento
físico, a doença! A perca material, a perca de tudo! O sofrimento sentimental,
a perca dos filhos! Os três amigos acusam-no a perturbação o acusando.
Jó (19:3) diz: "Já dez vezes me
vituperastes; não tendes vergonha de injuriar-me".
Dez vezes já me humilharam.
A palavra vituperar significa: "Tratar
com injúria, insultar, afrontar. Repreender com dureza. Censurar, desaprovar. Desprezar,
desestimar", (Dicion. Aurélio, online).
Era o que os amigos de Jó estavam fazendo
com ele. Mui amigos!
Jó em (19:5) Jó diz: "Se deveras vos quereis engrandecer contra mim, e
arguir-me pelo meu opróbrio".
Opróbrio significa: "Abjeção extrema. Desonra. Afronta infamante; injúria",
(Dicion.
Aurélio, online).
Achavam-se
melhores, mais espirituais, mais puros, mais santos do que Jó? O acusavam, o incriminavam sem ele dever.
No lugar de Jó, qual seria a nossa
reação? Acusados injustamente?!
Jó em (19:13-15) diz: "Pôs longe de
mim a meus irmãos, e os que me conhecem, como estranhos se apartaram de
mim. Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram
de mim. Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um
estranho, e vim a ser um estrangeiro aos seus olhos. Chamei
a meu criado, e ele não me respondeu; cheguei a suplicar-lhe com a minha
própria boca".
Jó estava abandonado pelos irmãos, parentes,
amigos, empregados e até pelos escravos.
Jó em (19:17) diz: "O meu hálito se
fez estranho à minha mulher"; abandonado pela própria mulher, esposa por
causa do mau hálito. Jó fedia!
Jó em (19:19) diz: "Todos os homens
da minha confidência me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim".
Abandono total; Todavia, amparado pelo o
Senhor.
Jó suplicava para ser compreendido, mas
não era pelos amigos, não podia, pois não tinham condições de saber do coração
de Jó, só o Senhor conhece os corações!
Isso, às vezes, acontece conosco, de não
sermos compreendidos, ou mal compreendidos.
Jó teve todos os motivos para desistir de
crer, desistir de Deus, mas não desistiu.
Jó em (19:25-27) diz: "Porque eu sei
que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de
consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Vê-lo-ei,
por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus
rins se consomem no meu interior".
Uma grande declaração de fé! No lugar de
Jó faríamos tamanha declaração de fé?
O que Jó afirma acima, se chama convicção
Plena! Convicção que precisamos ter, se queremos a restituição em dobro o que o
diabo tirou!
Jó cria na vitória! Na ressurreição
dos salvos! Na restauração, ainda que após a morte! Que veria à Deus após a
morte! Que Deus haveria de restituir tudo que havia tirado.
Que lição para nós! Eu creio na ação, na
atuação, na restauração que Deus faz de vidas.
O Senhor pode, Ele quer restaurar nossas
vidas. É preciso somente crer!
No obstante Jó estar em sofrimento,
ele cria na bondade de Deus.
Creia meu querido(a) irmã(o), na bondade
de Deus! Não importa o que aconteceu, o que está acontecendo, ou o que acontecerá!
O sofrimento talvez seja porque tomou decisões
erradas, agora está sofrendo as consequências!
Pode ser que não aconteceu nada disso,
que seja apenas o propósito de Deus para as nossas vidas; para purificar a
nossa fé, a nossa vida cristã, a nossa comunhão com o Senhor, para que
entendamos que dependemos mais do Senhor.
Ainda que em sofrimento, é preciso ver a bondade
de Deus!
Jó cria, tinha plena convicção que o Senhor
não era adversário, mas aliado dos que creem!
Deus não é nosso adversário, Ele nosso
aliado nas lutas, nas batalhas que travamos em todos os sentidos.
Quando estamos em dificuldades, com
problemas, em sofrimento, não é porque o Senhor nos abandonou. O Senhor é o nosso
maior aliado nessas horas! Os problemas são inerentes, consequências de nossos
pecados.
Vejamos o que nos diz (Gen. 28:15) “Eis
que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores... pois não te
deixarei até que haja cumprido aquilo de que te tenho falado”.
O (Sal. 27:10) diz: “Se meu pai e minha
mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá”.
O (al. 37:28) diz: “Pois o Senhor ama a
justiça e não desampara os seus santos”.
Pode ser que Ele esteja nos dando uma oportunidade
de crescimento; agarre esta oportunidade, meus queridos!
PARA FINALIZAR:
A sua vida está ruim! Creia em Deus,
glorifique a Deus!
A vida de Jó estava pior, mas ele cria na
vitória, ele glorificava ao Senhor!
Está sofrendo! Diga como Jó disse: “Eu
sei que o meu Redentor vive”. O sofrimento de Jó era muito maior, mas ele não
deixou de crer.
Está sendo acusado do que não fez, injustamente,
exalte a Deus! Jó foi muito mais! Jesus Cristo também! Mas nem por isso
deixaram de exaltar a Deus!
Está sendo incompreendido(a), não desista
de amar, de crer, de louvar ao Senhor, de trabalhar na obra! Jó foi muito mais
incompreendido! Jesus Cristo, Paulo foram muito mais do que nós, todavia não
deixaram de louvar o Senhor e de trabalhar em sua obra! Foi abandonado(a)! Jó muito mais! Jesus Cristo também! Não perderam
de vista o alvo, o que estava além! “Eu sei que o meu Redentor vive”! Creia
como Jó creu!
A convicção plena, a fé plena não deixam
que os inimigos humanos, ou Satanás, nos destruir, nos derrotar! “Eu sei que o
meu Redentor vive”. Aleluia!Pr Flávio da Cunha Guimarães
Bibliografia:
1 - HARRIS, R.
Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário
Internacional de Teologia do Antigo Testamento.
Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C.
Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p, p. 235.
2 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e
Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
3 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de
Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.
4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia
Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
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