Oração é conversar com o Senhor expressando os sentimentos para Ele.
Nem tudo o que a Bíblia relata; o que o Senhor Jesus Cristo ensinou é para ser repetido como fórmula mágica.
1 - Os mandamentos, não são para serem repetidos diariamente, pelo contrário, eles devem ser observados, obedecidos, vividos de acordo com os seus ensinamentos.
2 - Há textos na Bíblia que são apenas relatos
como os que relatam as falhas, os pecados dos homens de Deus, do povo de Deus.
Como diz em (I Reis 11:3), que Salomão tinha 700 mulheres, princesas; e 300
concubinas; terminando com uma triste observação: "suas mulheres lhe
perverteram o seu coração".
São textos que relatam o que os homens fizeram, todavia, não é porque estão na Bíblia que temos que fazer igual em nossos dias!
Salomão praticava a poligamia, enquanto o Novo Testamento ensina a prática da monogamia em (I Tm. 3:12), "marido de uma só mulher".
Há textos que trazem princípios a serem observados; a serem aprendidos.
Entre muitos, temos as parábolas, o próprio Pai Nosso.
Vejamos os princípios do "Pai Nosso que estás nos Céus".
Só chama de pai o filho legítimo! Seja ele biológico ou adotivo.
Talvez, você esteja fazendo a seguinte pergunta, ou questionamento: "Pr, eu aprendi que todos nós somos filhos de Deus".
A sociedade, realmente, de um modo geral, diz que todos os seres humanos são filhos de Deus.
Lamento desapontar você, contrariar quem lhe ensinou de maneira errada; todavia, a Bíblia ensina-me que alguns, apenas, se tornam filhos de Deus.
Talvez isso gere em você outra dúvida: Se não são filhos de Deus, qual é a condição deles, então, diante de Deus.
Quero afirmar que são criaturas de Deus.
Para que fique bem claro, para que não gere dúvida, citaremos (Jo. 1:12) que diz: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome".
Analisemos o texto de João.
"deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus".
"Os homens não são pela natureza filhos de Deus; somente por meio de receberem a Cristo obtém o direito de se tornarem filhos de Deus", (Fritz, P. 161-162).
Se, se tornam filhos de Deus, logo, antes de se tornarem filhos de Deus éramos apenas criaturas de Deus.
Para se tornarem filhos de Deus, é preciso 2 condições, conforme (Jo. 1:12).
Primeira Condição: Crer em Cristo como
único salvador, o que (At. 4:12) confirma: "E em nenhum outro há salvação,
porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo
qual devamos ser salvos".
Uma vez filho de Deus, esse filho assume o compromisso ativo com o Senhor.
Ao receber Jesus Cristo como salvador, a pessoa aceita tudo o que Ele declara ser; assume também dedicar toda a sua vida a Ele por toda a sua existência.
Uma vez, filhos de Deus, somos co-herdeiros de Deus em Cristo Jesus. Portanto, não somos qualquer um! Não herdamos qualquer coisa. Somos filhos do soberano do universo. Somos herdeiros da vida eterna com Deus.
A oração do "Pai nosso", não é para ser repetida, mas para aprendermos princípios que o Senhor Jesus Cristo quis ensinar ao orarmos ao Senhor.
Só pode chamar Deus de Pai aqueles que já creem e receberam a Cristo como salvador. Você já crê e já recebeu Cristo como o seu salvador?
Se ainda não é filho de Deus, você pode se tronar filho de Deus agora, é só crer de coração e receber a Jesus Cristo como o seu salvador. Faça isso enquanto tem vida para decidir, pois chegará a hora que não poderá fazer mais as suas escolhas, pois diz o adágio popular que "morto não tem vontade".
Pr Flávio da Cunha Guimarães.
Acesse o link em vermelho para um estudo amplo dos princípios do pai nosso, é o terceiro em sequência O PAI NOSSO É UMA ORAÇÃO UNIVERSAL PARA SER RECITADA?
Bibliografia:
1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e
Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de
Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.
3 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia
Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
4 - RIENECKER, Fritz
e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento
Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade
Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.