maio 14, 2019

POR QUE GEMEMOS?

POR QUE GEMEMOS?
Groaning is the universal language for the most varied kinds of sufferings, as well as the words grinding of teeth and the ai. Behind the moaning, gnashing, and woe is the physical pain caused by infirmities and accidents, as well as the moaning, gnashing of teeth and souls caused by the sadness and anguish arising from ill-treatment as a consequence of sufferers or others. Mothers, for example, suffer and groan in their souls, sometimes silently, because of their children dominated and immersed in addictions, especially in drugs. But there are also moans provoked by pleasure, orgasm. However...

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Acessado em: 14/05/2019

O gemido é a linguagem universal para os mais variados tipos de sofrimentos, bem como as palavras ranger de dentes e o ai. Por trás do gemido, do ranger de dentes e o ai, está a dor física causada pelas enfermidades e acidentes, bem como os gemidos, o ranger de dentes e os ais da alma causados pela tristeza e angústia advindas dos maus tratos, como consequência do sofrimento próprio ou de terceiros. As mães, por exemplo, sofrem e gemem na alma, em silêncio, às vezes, por causa dos filhos dominados e mergulhados nos vícios, principalmente nas drogas. Mas há também os gemidos provocados pelo prazer, o orgasmo. No entanto, este último não é o nosso objetivo tratar neste post. O que a Bíblia fala de gemidos? Ela fala em vários textos em diversas situações, o que veremos a seguir.

Por que gememos?

Gememos por que adoecemos e sofremos. A pergunta lógica a seguir seria a seguinte: Por que adoecemos? Adoecemos por “N” razões. Porque somos humanos, somos seres viventes, pecadores e o pecado concebe o mal e a morte. Fazemos escolhas erradas na vida, insistimos em práticas que são proibidas e em atitudes inconvenientes para o bem-viver.

Os gemidos são resultados de sofrimento diante da dor física e da alma, como o sofrimento pós morte de um ente querido que podem ser acompanhados de lágrimas. Todavia, a Bíblia fala do sofrimento, pós morte, para os perdidos sem salvação, por escolherem ignorar a Deus enquanto aqui viveram e não quiseram dar glórias a Ele, que é o sofrimento no Inferno, o que muitos não creem nem na existência dele, por isso não sabem que lá haverá ranger de dentes, Mat. 8:12; 13:42 e 22:13. Os humanos gemeram, gemem e gemerão eternamente.

Há pelo menos 22 textos na Bíblia, de Êxodo ao Apocalipse, que falam de gemidos em situações diversas. O gemido do povo de Deus no Egito diante do trabalho forçado, excessivo e espancamentos sofridos pelos capatazes de Faraó e diante da vergonha e sofrimento na escravidão na Babilônia no sexto e quinto séculos a C. Fala do gemido de Jó em sua enfermidade e na dor de perder a família em peso. O gemido pela culpa e peso de consciência diante dos erros e pecados cometidos que o caso do salmista. O gemido dos pastores diante da incredulidade, apostasia e falta de amor das ovelhas para com os pastores na liderança das igrejas. E o gemido do Espírito Santo ao interceder pelos pecadores diante de Deus Pai.

Os gemidos podem ser provocados por fatores internos ou externos. Internos e externos simultaneamente diante de ações que a pessoa é ativa ou passiva.

FATORES INTERNOS ATIVOS:

Nós como sujeitos ativos provocadores da ação, tanto em nós mesmos como em outrem, que levam-nos aos gemidos em que procuramos com as nossas próprias mãos. O que podemos chamá-los de voluntários ou involuntários. Conscientes ou inconscientes. Intencional ou não intencional. Tendo conhecimento ou por ignorância, mas que as motivações, às vezes são os ressentimentos, ódio e vingança são. Sofrimentos e gemidos que nós angariamos, permitimos e deixamos fazer parte de nossas vidas, por causa de nossas ações, decisões e escolhas erradas, ou na falta delas. Sofrimentos e gemidos por causa de nossos pecados, erros, decisões impensadas, precipitadas, loucas que tomamos na vida. E quantas decisões erradas tomamos na vida por teimosia, rebeldia sem causa, orgulho, desobediência e por falta de humildade! Quantas decisões que nos levam a tomarmos outras decisões para consertarmos as anteriores, que são difíceis de serem tomadas, entretanto, necessárias para interrompermos os sofrimentos e gemidos das decisões erradas iniciais, todavia, não livram-nos da dor e dos gemidos e suas consequências. Podendo, apenas, interromper os gemidos iniciais para que não eternizem em nossas vidas. Por exemplo: A decisão de casarmos com a pessoa errada que nos faz sofrer e gemermos longos anos e como pessoas sofrem e gemem em casamentos desastrosos! Depois as pessoas tomam as decisões de separarem para corrigirem as decisões erradas lá atrás! São decisões difíceis, que interrompem os gemidos iniciais, mas que podem produzir sofrimentos e gemidos pelo resto da vida em si mesmos e nos filhos, pais e familiares.

Quanto sofrimento, dor, peso de consciência, gemidos por decisões e coisas erradas que fizemos e estamos fazendo, ou porque deixamos de fazer? Mas que poderíamos evitar! É o caso do texto de Deut. 30:15,19: “Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e a morte, o bem e o mal; (ordem mudada por nós); [...] Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”.

O que o povo chamado de Deus escolheu diante da proposta do Senhor acima, que trouxe sofrimento, gemidos, maldição e morte? O povo escolheu abandonar a Jeová, os seus mandamentos, seus estatutos, ser desobediente e rebelde sem causa. Escolheu o mal, a maldição, a morte e a disciplina de Deus! Ao escolher o mal, a maldição, a morte e a disciplina do Senhor, o povo estava escolhendo a dor, o sofrimento e o gemer!

Mas poderia ter escolhido a bênção e a vida. Teve a oportunidade de escolher o certo. Foi proposto pelo Próprio Deus o certo e o melhor. Se tivesse feito a escolha certa, não teria sofrido e gemido nas escravidões para que fosse corrigido! Não teria se afastado da presença do Senhor, suas vidas, e ficado sem a proteção de Deus. Vejamos o que o Senhor Deus diz ao profeta Isaías 66: 4,24, mais tarde acerca de seu povo. “Também eu escolherei as suas calamidades, farei vir sobre eles os seus temores; porquanto clamei e ninguém respondeu, falei e não escutaram; mas fizeram o que era mau aos meus olhos, e escolheram aquilo em que eu não tinha prazer. [...] E sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror a toda a carne”.

É um texto de relato muito forte e mensagem pesada. O texto fala do juízo de Deus. Se estavam debaixo do juízo de Deus é porque cometera alguma falta ou pecado. O texto fala de fogo. Fogo no hebraico, diz Harris, (2008), p. 772, (לָהַט – LAHAT), tem o sentido de queimar literalmente e descreve o juízo divino, dependendo do contexto bíblico. O significado é o mesmo tanto na língua acadiana como no aramaico. Esta última, o sentido é queimar totalmente.

Crabtree, Vol. II, (1967), p. 396, afirma que essa palavra se refere aos apóstatas, aos infiéis, aos rebeldes sem causa, aos que escolheram não ser salvos porque resistiam, resistem e resistirão as revelações das verdades divinas, esses enfrentarão a justiça, o juízo e o julgamento do Deus justo, o que é confirmado em Jer. 7:31; Dan. 12:2 e Mar. 9:47-49.

Se não houver conversão, não há outra alternativa para tal espécie de pessoas, a não ser o juízo condenatório do Senhor. É por isso que Jeová espera, sem se cansar, pelo o arrependimento dos pecadores não redimidos pelo sangue do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Isaías 66:22-24 e João 1:29. Em não havendo arrependimento, não há salvação para o pedido e não havendo salvação, haverá condenação e sofrimento eterno. Em sendo condenado, ele(a) perde direitos. Quais direitos?

1 – O direito de ir e vir – a liberdade de certas decisões por si mesmo. 2 – O direito de gozar do melhor que a vida lhe possa oferecer, liberdade. 3 – O direito de uma vida digna, em pleno gozo de todos os direitos que ela lhe garante. E 4 – Perde o direito de uma assistência divina que lhe assegure a proteção.

O condenado fica um tanto abandonado como consequência de seu isolamento de Deus, porque Deus não abandona ninguém. Nós é que o abandonamos! Quando clamamos a Ele, Ele nos ouve. O Senhor ouviu o clamor do povo e foi ao se encontro para socorrê-lo. Javé lutou pelo seu povo que gemia. Providenciou a libertação e uma libertação grandiosa.

DEUS É O MESMO!

De igual modo, Deus está ouvindo o nosso clamor! Se não está ouvindo, talvez seja porque nós não estamos clamando. Clame ao Senhor! Deus está lutando por nós! Deus está providenciando socorro, ainda que não vemos e nem percebemos! Nós não estamos só!

Quando escolhemos o certo, a possibilidade de sofrimento e de gemermos é muito, mas muito menor! O que é certo? O certo para a sociedade moderna é bastante relativo, pois depende de raça, costumes, cultura, práticas e religiosidade. Mas uma coisa não podemos negar o certo é sempre do ponto de vista de Deus e nunca do homem. Dica o certo é não fazermos as mesmas escolhas que o povo de Israel fez e que o povo hoje está fazendo, ignorando a Deus, sua vontade e sua Palavra. As pessoas, em nossos dias, estão escolhendo mal e errados, por não escolherem a salvação em Jesus. Essa reflexão é para que você não escolha o sofrimento e os gemidos!

AINDA FALANDO DE FATORES SIMULTÂNEOS:

Fatores voluntários e involuntários. Conscientes e inconscientes. Intencionais e não intencionais. Em pleno conhecimento e por ignorância. Ativos e passivos. Dentro dessa linha de pensamento:

1 – Podemos citar os acidentes de carros para ilustrarmos isso. Ninguém bete o carro porque quer. Mas assume o risco dependendo de como está dirigindo. Neste caso: Queremos cometer o acidente? Não! Então ele é involuntário. Tínhamos consciência ao provocarmos o acidente? Nem sempre! Então foi inconsciente. Foi intencional, de propósito? Não! Então não foi intencional. Sabíamos e tínhamos conhecimento que íamos cometer o acidente? Não! Então foi por ignorância? Talvez! Pode acontecer por falta de manutenção e revisão do veículo. Por falta de atenção e imprudência do motorista! Daí depreende-se que quem comente o acidente, pratica e sofre a ação? Sim! Então a pessoa é ativa e passiva. Sofrerá e causará a dor, os sofrimentos e os gemidos.

2 – Podemos considerar também que os sofrimentos e gemidos podem ser o resultado de ação tanto passiva como ativa, dependo de escolhas pessoais ou escolhas de outrem. Quando deixamos de escolher, de fazermos o que é certo e o que tem que ser feito, como ficou dito acima, é uma ação ativa e passiva. A ação passiva é quando alguém impõe o sofrimento e os gemidos sobre nós. Ou quando sabemos o que fazer, mas não fazemos e daí vem as consequências. Diz Harris, (2008), p. 1442, quando se rejeita deliberadamente a Deus, Isaías 1:14, para dar lugar a sua própria vontade, que poderá ser a vontade do adversário, abre-se portas para todos os tipos de pecados, fazendo com que os corações perversos e criminosos pratiquem crimes contra si mesmos.

3 – Podemos citar, ainda, a eternidade com ou sem Deus. A Bíblia é muito clara ao falar do Inferno como o lugar onde haverá gemidos das almas e ranger de dentes, e ninguém os ouvirá! Mat. 13:42, 51 e Luc. 13:28. Ninguém poderá fazer nada! Lugar onde não poderá tomar decisões em prol de si mesmo ou de alguém! Onde o arrependimento será tarde demais! Mar. 2:17 e Heb. 12:17. Estes textos falam do Inferno como lugar de choro, ranger de dentes, de dor e gemidos Heb. 12:17. Já os textos de Marcos 9:43,48 e Lucas 16:24 dizem que o Inferno é lugar de fogo que nunca se apaga. Que a alma humana não morre e que é lugar de tormento. Isaías 38:18-19 diz que os mortos não louvarão, não glorificarão ao Senhor e não tem mais esperança alguma. E que a descoberta da verdade quando estiver no sofrimento de nada adianta mais, Lucas 16:23-24,27-28. Os mortos não louvam. O louvor é para os que estão vivos. Para isso o louvor após a morte haverá a ressurreição, Isaías 38:18 e Apocalipse 20:6.

FATORES EXTERNOS:

Por que gememos? Porque sofremos a ação. Esse gemido não depende do nosso querer. Querendo ou não, todos nós havemos de gemer um dia, nesta vida aqui ou na futura. Os gemidos podem ser impostos pelos outros, por nós mesmos em nossas más escolhas ou até mesmo por Deus. Por exemplo: O trabalho pesado e forçado do povo como escravos no Egito, diz o texto de Êxodo 3:7, que o povo gemia no Egito. Gemido esse, imposto pelos outros, pelos homens, os feitores de faraó. O texto logo acima fala de gemido com intensidade. Este mesmo texto tem uma expressão, no hebraico, para gemido, (אֵיד - `êd), que significa calamidade, destruição, desastre, aflição, tribulação, terror e perigo. E era exatamente o que estava acontecendo com o povo de Deus no Egito. Portanto, não era para menos os gemidos! Logo, se o povo estava gemendo é porque havia motivos. Os gemidos podem ser por dor física ou mental. Audível ou silenciosa que é o gemido da alma. E quantos que gemem em silêncio? Os gemidos podem ser pessoais, individuais, coletivos em toda uma cidade ou em situação nacional. É o que diz Ezequiel 23:33: “De embriaguez e de dor te encherás; o cálice de tua irmã Samaria é cálice de espanto e de assolação”. O povo judeu, como nação, sofreu na escravidão em Babilônia, a nível pessoal, individual coletivo e nacional e é o caso do povo brasileiro nos últimos anos.

E PORQUE SOFREU?

Não era intenção e o querer do povo sofrer, mas sofreu e gemeu porque foi ignorante e ignorou os avisos do Senhor. Embora o Senhor Deus não queria ver o povo sofrer, gemer e ser destruído, porque Ele Deus, entristece também, não tinha prazer em fazer o seu povo sofrer, em permitir o povo passar por toda aquela calamidade, mas não havia outro meio de corrigir e curar o seu povo da idolatria, a não ser através do sofrimento e o gemer. Mas saibamos de uma coisa: Deus não tem prazer em nosso sofrimento. Senão, vejamos o que nos diz Ezequiel 18:32: "Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois, e vivei”. Ezequiel 33:11: "Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?"

Se deus não tem prazer em nosso sofrimento, por que Ele deixa-nos sofrer? Por qual motivo? Por qual razão? Por algumas principais:

1 – Porque Ele respeita o nosso livre arbítrio em tomarmos as nossas decisões, ainda que erradas e nos trazem os gemidos; 2 – É uma das formas que Ele usa para nos disciplinar e corrigir diante de nossa incredulidade, teimosia e rebeldia sem causa; e, 3 – É através do sofrimento, da dor e dos gemidos que a maioria de nós nos achegamos ao Senhor Deus para O buscar e termos comunhão com Ele.

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Acessada em: 14/05/2019

Se Deus ao ver o seu povo sofrendo e gemendo, no Egito, foi em socorro dele. Se vendo o seu povo, mais uma vez, em sofrimento e gemendo na Babilônia, prometeu o alívio ao trazer o povo de volta a sua terra, a sorrir, a cantar e se alegrar, o que de fato aconteceu, setenta anos depois que fora para aquele país, retornando a sua terra natal... Se o Senhor vendo a humanidade, perdida em seus pecados, compadeceu dela enviando seu Filho Único para morrer na cruz do Calvário, para livrar os que são salvos dos horrores do tormento eterno, onde haverá lágrimas e ranger de dentes... E se o Senhor prometeu o consolo, como lemos a seguir: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre" (João 14:16); "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." (João 14:26) e II Corintios 1:5-7 "Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos; E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação", por que não acreditarmos que o Senhor consolará a todos os que sofrem, tem dor e gemem em nossos dias?!. Portanto, não tomemos decisões antes de consultarmos o Senhor se está certo ou errado e que façam a nós sofrermos, termos dor e gemermos.

BIBLIOGRAFIA


1 - CRABTRE, A. R. A profecia de Isdaías, Vol. II, Ed. Casa Publicadora Batista, 1ª Ed.Rio de Janeiro, 1967, 396 p.

2 - HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p.

3 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

dezembro 19, 2018

PRESENTEAR NO NATAL

PRESENTEAR NO NATAL

Mat. 2:1-12

Por quantos anos os presentes de natal que recebemos e damos tem durado?"

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Acessada em: 19/12/2018

Presentear nessa época do ano, entre outras datas, tornou-se tradição costumeira e quase um sacrilégio para os que não presenteiam. Presentear e ser presenteado é muito bom. Faz amizade, estreita e aproxima mais outras e marca vidas daqueles que admiramos e amamos. Mas quando visitamos e presenteamos alguém no Natal, ou mesmo em outra data, visitamos e presenteamos com qual objetivo? Prova de nossa amizade e amor pela pessoa presenteada, ou porque queremos a amizade e o amor da pessoa a quem presenteamos?

A maneira certa de presentear alguém, não é para angariar o amor, a amizade, a simpatia e a aprovação da pessoa presenteada, mas para demonstrar o nosso afeto, carinho, admiração e amor pela pessoa a quem estamos presenteando, e o valor que ela tem para nós. Por isso, ao darmos presentes a alguém, devemos demonstrar a nossa boa-vontade, consideração, amor e o valor que ela tem para nós, assim como e a mesma boa-vontade que Deus demonstrou para com os homens, enviando seu Filho ao mundo para sofrer as nossas dores. Se assim não for, as pessoas não acreditarão em nossa sinceridade, amizade e amor por elas.

Mas uma coisa devemos saber, acima das pessoas a quem amamos e que são importantes para nós, há o Senhor Deus, o doador da vida, pois se não fosse Ele não estaríamos aqui para presentear a quem amamos e admiramos. Ele para nós, deve ser a pessoa mais importante. Todavia, ao nosso ver, para muitos, os homens a quem presenteamos são mais importantes do que o Senhor Deus. Devemos ter boa-vontade, para com Deus-Pai assim como temos boa-vontade para com os homens, por que a sua boa-vontade é para sempre para conosco. Por que os presentes que recebemos dos homens duram por um tempo curto, já o presente que devemos dar a Deus, as nossas vidas e o presente que recebemos DELE, a salvação, são para sempre.

A visita e os presentes, entretanto, que os magos e sábios do Oriente, fizeram e levaram para o menino Jesus, não foi por amizade e amor, mas por divina revelação. Os magos não sabiam da existência do nascimento de Jesus Cristo. Não conheciam os seus pais. Souberam, porque Deus a eles revelou o nascimento através da estrela. O objetivo dos magos e sábios eram dois:

1 – Adorarem, o que de fato fizeram, Versos. 2,11 e

2 – Abrirem uma poupança ou tesouro para o menino Jesus com a doação dos presentes, Mat. 2:11.

A pergunta é: Jesus Cristo precisava de poupança ou tesouro, sendo Ele o herdeiro e dono do universo? Mat. 28:18, Col. 1:15-17 e Heb. 1:2. Será que precisava que alguém abrisse um tesouro para Ele? Precisava Ele de riquezas sendo o criador, sustentador e dono de todo o universo? Por quantos anos durou os presentes que Jesus Cristo recebeu? Eu não sei por quanto tempo durou o ouro, o incenso e a mirra, não há relatos na Bíblia e nem na história, mas uma coisa sei, é que, não duraram até os nossos dias e se tivessem durado, com certeza seriam idolatrados. Mais uma coisa sei, é que, os presentes levados a Jesus não chegavam, jamais, ao valor do presente que recebemos de Deus, a vida, o Próprio Jesus e a salvação. Presentes estes que durarão para sempre! Sei também que, entre o nascimento de Jesus Cristo e os presentes levados a Ele, pelos sábios, Jesus Cristo já tinha meses de nascido. Não estava mais na manjedoura e no estábulo, V.11, visto que magos entraram na casa e não na manjedoura. Entre o nascimento do Filho de Deus e os presentes a Ele levados, Jesus já havia recebido a visita dos pastores de Belém, Luc. 2:8-20. Nessa visita dos pastores de Belém nenhuma exaltação foi feita aos humanos, mas somente a quem de direito, a Deus Pai e a Jesus Cristo, o Filho.

1º – Apareceu a glória do Senhor, Luc. 2:9.

2º – O exército celestial louvou a Deus e não aos homens, Luc. 2:13.

3º – Glorificou a Deus Pai, Luc. 2:14.

4º – Os pastores foram ao encontro e para verem o Filho de Deus e não por causa e para verem José e Maria.

5º – Após 8 dias de nascido fora levado ao templo, a casa do Senhor para ser dedicado e consagrado a Jeová e para ser circuncidado. Para a purificação da mãe, Luc. 2:21-24, para o cumprimento da Lei cerimonial, Êx. 13:2.

Os magos e sábios do Oriente, foram adorar e presentearem a Jesus, Mat. 2:11, o que serve de aprendizado para nós. Não foram presentear familiares, amigos e os pais de Jesus, Maria a mãe José como tutor. Não temos nada contra presentear alguém no Natal, mas ficar só nisso que é a nossa dificuldade. O homenageado do dia e a honra tem que ser a Jesus.

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Acessado em: 19/12/2018

A visita dos magos do oriente é o tipo de visita aos soberanos. As visitas aos soberanos eram acompanhadas de ofertas e dádivas. As dádivas eram: “ouro, para indicar a realeza (de Jesus Cristo); incenso, para indicar a divindade de Cristo [...]; e mirra, para indicar seus sofrimentos e sua morte”, (CHAMPLIM, 1980, P.281), essa é a interpretação mais aceita. Jesus Cristo ao ser sepultado recebeu a mirra, João 19:39; Mar. 16:1 e Luc. 24:1. Jesus Cristo nasceu com o status de rei e foi reconhecido pelos magos como sendo rei. Foi tratado e crucificado como criminoso, e dos piores; chamado de “rei dos judeus” de maneira zombeteira, para ressuscitar como Rei e ser reconhecido como tal, o Rei, não só dos judeus, mas Rei de toda a humanidade.

Nos diz Champlin, (1980), P.281, que diante deste relato, no decorrer dos anos, foram aparecendo lendas e estórias como a dos nomes dos magos: O que presenteou ouro seria Anoson; o que presenteou o incenso Alitar; e o que presenteou Mirra o Quissade. Ouro, incenso e mirra foram presentes que desapareceram no decorrer dos anos, que para o Senhor Jesus não foi de tão grande valor, mas o reconhecimento de que Ele é Rei e adorá-lo, isso é de muito valor. Portanto, vamos reconhecer o senhorio do Senhor Jesus em nossas vidas e vamos adorá-lo. Você quer fazer isso? Procure uma igreja e vai adorá-lo. A nossa vida transformada pelo o poder do Senhor adorando-o é o maior e melhor presente que podemos dar a Deus Pai. Ele quer muito, mais muito mesmo que recebamos o presente que Ele nos enviou, seu Filho Jesus, o Deus encarnado, do que darmos presentes uns aos outros. Ele quer como presente nosso as nossas vidas ofertadas a Ele em adoração. Ele quer que recebamos o presente que nos enviou, seu Filho Jesus e a salvação, que são presentes para a eternidade, não desgastarão, não envelhecerão e não serão roubados. Dar presente aos homens é muito bom e é ótimo! Mas darmos as nossas vidas ao Senhor e receber DELE a salvação é muito melhor! A salvação é para a eternidade! Presentei ao Senhor Deus, dando a sua vida e receba DELE o presente mais valioso do planeta, a salvação neste Natal. Nos diz Broadman, Vol. 8, (1983), P. 120, que: "Embora ignorado por alguns e rejeitado por outros ele é a alegria dos que, como os magos, o encontram".

Autor: Flávio da Cunha Guimarães

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Bibliografia


1 - ALLEN, Clifton J. Editor geral. Comentário Bíblico Broadman - Novo Testamento. Trad. de Adiel Almeida de Oliveira. V. 8. Ed. JUERP, Rio de Janeiro, 1983, 484 P.

2 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

3 - CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol. I. Editora Milenium Distribuidora Cultural LTDA, 1ª Edição, São Paulo, 1980, 806 P.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

novembro 08, 2018

SEGREDOS PARA A FELICIDADE

FELICIDADE

Todos nós procuramos, buscamos e queremos a felicidade. Para isso compramos pacotes de viagens para turismo. Planejamos e economizamos para comprar o corro novo; férias na praia, roupa e sapato novos; emprego, baladas e etc. Receitas para a felicidade é o que não falta, principalmente no final de ano. Mas será que a felicidade verdadeira, permanente e plena está nas coisas citadas acima? Como explicar a infelicidade daqueles que tem quase tudo de material: Casadas, homens e mulheres aos seus pés, ricas, bem sucedidas do ponto de vista social, universitárias, bonitas e resolvidas, mas amargam uma infelicidade que não se resolve? Será que a felicidade está realmente em ter tudo isso? Ou está diretamente proporcional em que, como e aonde a buscamos? Só assim poderemos entender o porque tantas pessoas que quase nada tem do que foi citado acima, são pobres de "marré-marré" e são felizes. Felicidade irradiante em que todos ao redor delas percebem e causa inveja à muitos que tudo tem, mas não tem a tal da felicidade. No mínimo deveria ser intrigante para os bonitões, conquistadores, poderosos, famosos e ricos e amargam uma infelicidade cruel e torturante.

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Acessada em: 08/11/2018

Há pelo menos três tipos de pessoas em busca da felicidade: 1 - Os que são infelizes e sabem que são, mas não buscam a felicidade porque já jogaram a toalha, são os infelizes conformados. 2 - Os infelizes e não sabem que são e por isso não estão buscando a felicidade. 3 - E os infelizes que estão buscando, mas buscando de maneira, em lugares aonde não encontrarão a felicidade e da forma equivocada. Portanto este post é para trazer uma reflexão sobre o tema de um prisma diferente.

TODOS

Todos nós procuramos, buscamos e queremos a felicidade. Há três tipos de pessoas em busca da felicidade: 1º – Os que acham e pensam que sabem como e aonde encontrar a felicidade. Tem até mesmo a receita. Faça isso, faça aquilo e deixa de fazer aquele outro. Será que sabem mesmo? Se todos soubessem como e aonde se encontra a felicidade, por que então, tanta gente vive infeliz, suicidando, os consultórios dos médicos, psiquiatras, psicólogos e de conselheiros matrimoniais vivem lotados? O que nos parece é que não são todos que sabem o que fazer para serem felizes. 2º – Há Outros porém, os que não sabem e até admitem que não sabem, como e aonde encontrar a felicidade, daí procuram a felicidade aonde ela não existe. A felicidade não está em uma zona de baixo meretriz. Em boates de baladas. Nos bailes funks. Em uma mesa de boteco na jogatina e no alcoolismo. Não está só no laser, nas viagens turísticas, nos bens materiais, na relação sexual onde rola a orgia ou mesmo em um relacionamento sexual normal ou até mesmo em estar em uma igreja. Se assim o fosse muitos dos que tem e fazem tudo isso não seriam ainda infelizes. 3º – E há os que pensam que sabem como e aonde encontrarem a felicidade, mas não sabem que não sabem e buscam a felicidade no modismo e no chamar a atenção para si. O que é modismo? É tudo aquilo que está em moda, tendo portanto, o caráter efêmero, passageiro e sem muito valor. Como que uma coisa passageira fará alguém feliz permanentemente? É também o idiotismo de linguagem, que em outras palavras, são as gírias, linguagem de malandros, marginais e manos. O que é contrário, às vezes, às normas gramaticais. Há os que buscam a felicidade no estilo de vida. Nas coisas materiais. Nos vícios. Nos prazeres. E até mesmo em atrapalhar a felicidade dos outros! O pensamento destes é o seguinte: Já que não sou feliz, você não será também, atrapalharei a sua felicidade. Esses tem uma vida bagaçada e infernizam a vida dos outros.

FELICIDADE NATA

Muitos pensam que a felicidade é nata, que ela vem no pacote ao nascermos e até morrermos, que é sem alteração, que a felicidade é constante, que ela nos alcança de maneira natural e mecânica, sem que façamos alguma coisa, como que não dependesse de atitudes, decisões, escolhas e estilo de vida. O que não é verdade e é aqui que muita gente engana-se. Explico o porquê: A felicidade acontece também a partir de nossas escolhas, atitudes, decisões e de nosso estilo de vida que queremos e escolhemos viver. A felicidade tem tudo a ver com elas! Fomos criados por Deus para sermos felizes e para sempre, mas devido as nossas escolhas e escolhas que fazem por nós; decisões, atitudes e estilo de vida, essa felicidade sofre solução de continuidade. Portanto, ela não é nata e constante. A felicidade depende, também, de nossa disposição emocional e espiritual, em lidarmos com as adversidades da vida em que nenhum de nós está livre delas. Mas quando sabemos lidar com elas isso proporciona a felicidade de todos nós.

EU E O OUTRO

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Acessado em: 08/11/2018

A nossa felicidade não está somente no outro ser, mas em nós principalmente. Quando há a união em casamento e em sendo os dois felizes, a felicidade um do outro se fundirá e o estado de felicidade será muito maior do que se uma parte só sendo feliz. Ninguém faz alguém feliz quando esse alguém não quer ser feliz, ou quer ser feliz, mas age de maneira contrária a tudo e a todos que poderão proporcionar-lhe a felicidade e de maneira infantil. Nem mesmo Deus é capaz de fazer alguém feliz quem não quer ser feliz ou escolhe viver uma vida que só traz infelicidade. Por exemplo: Quem envolveu-se em um relacionamento com pessoas envolvidas com crimes, pessoas com um histórico de violência, uso de drogas e que não deu prova de mudança de vida, não poderá desfrutar de felicidade plena, a não ser mediante um encontro com o OUTRO, que é Jesus e uma vida de abnegação. O outro aqui nos referimos ao Senhor Jesus. O que é abnegação? Abnegação é o desinteresse, a renúncia, o desprendimento para o devotamento de nossa vida, tempo, sentimento e emoções a favor de alguém. Abnegação é o sacrifício voluntário de uma pessoa em prol ou em proveito de uma outra pessoa, causa ou ideal. Aqui cabe uma questão para reflexão daqueles que se dizem cristãos. Quantos que, se dizem cristãos, e não abnegaram e não renunciaram quase nada na vida, em favor de Jesus Cristo, a quem dizem que é seu Senhor? Que se dizem lutando pela causa e ideal do Senhor, quando na verdade estão lutando pela causa e ideal próprios! A felicidade não está fora de nós, não vem de fora para dentro, mas está dentro de nós e fluem de dentro para fora para os outros. É por isso que muitos vivem frustrados porque esperam que os outros as façam felizes, como os outros nem sempre atendem todas as expectativas, caprichos e vontades, daí vivem infelizes e frustrados. A máxima é: Queiram fazer os outros felizes e serás felizes porque receberá de volta!

POR QUÊ?

Por que procuramos, buscamos e queremos a tal felicidade? Por que a felicidade traz bem estar. Segurança. Sensação de realização. Contentamento ao interior. Deixa a vida mais leve, cheia de esperança, sonhos e otimismo. A felicidade é contagiante. Ninguém sente-se atraído/a por uma pessoa infeliz de carteirinha. Mas uma pessoa que irradia felicidade será cercada de pessoas porque ela atrai e esbanja simpatia.

COMO E AONDE ENCONTRAR A FELICIDADE?

Jó 30:15 – diz que: “Sobrevieram-me pavores; como vento perseguem a minha honra, e como nuvem passou a minha felicidade”, portanto, era um estado miserável o dele. O livro que tem o seu nome, descreve o estado miserável em que ele encontrava-se, diante das calamidades por ele sofrida e dentro deste estado miserável, Jó afirmou que a sua felicidade fora embora como a nuvem passa.

O estado em que Jó encontrava-se, pobre porque perdera todos os bens materiais e imateriais, perdeu os filhos, perdeu a saúde física e a saúde emocional debilitada. Estado esse que fora provocado por Satanás, por consentimento de Deus Todo Poderoso, pois o Diabo nada faz se não for permitido pelo o Senhor Deus, a aqueles que pertencem ao Senhor Jesus, visto que, aqueles que pertencem a Satanás ele decide por eles. Aqui cabe uma pergunta para uma boa reflexão: Pode ser que Satanás, mediante a permissão de Deus, está provocando o nosso estado miserável e o nosso estado miserável está minando, sugando, retirando e levando embora a nossa felicidade, pense nisso! Portanto, Satanás é igual a infelicidade. Ele não defende e não luta pela nossa felicidade, pelo contrário, ele trabalha pela nossa infelicidade. A propósito, leiamos o que o Senhor Jesus Cristo diz em João 10:10 - "O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância". Ladrão aqui tem a conotação, dada pelo o Senhor Jesus, como sendo o Diabo. Mas isso tem solução a partir do momento em que reconhecemos que Jesus Cristo é o único que pode nos livrar de Satanás e salvar. A partir do momento que cremos de todo o coração em Cristo. Que O recebemos como o eterno salvador. E tornamo-nos filhos de Deus Pai. Podemos afirmar que a salvação está também em uma vida com Deus?

A felicidade plena é encontrada quando temos um encontro com o outro. A Bíblia conta uma história, em Luc. 24:13-35, muito interessante que fala desse encontro com o outro. Outro aqui é o Senhor. Seria bom dar uma lida no texto. Os dois discípulos no caminho de Emaús que tiveram um encontro com o Jesus ressuscitado. Diante dos acontecimentos em que eles presenciaram em Jerusalém a prisão, o julgamento, a crucificação, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, eles caminhavam conversando sobre os acontecimentos da crucificação e tristes, o que o contexto dá a entender que iam infelizes para as suas casas em Emaús, mas após o encontro com Jesus ressuscitado, tudo mudou e a felicidade reascendeu. Mudou o humor – a tristeza deu lugar a alegria. A infelicidade deu lugar a felicidade. A ida para Emaús deu lugar a volta a Jerusalém. A desesperança deu lugar a esperança. A mente entorpecida foi aberta para ver o Senhor ressuscitado. O cansaço da viagem deu lugar ao ânimo para voltarem a Jerusalém. Aqui cabe mais uma reflexão: Quantos de nós estamos com nossas mentes entorpecidas e por isso não vemos o que nos fazem infelizes, principalmente o tal do gênio difícil, os vícios, as fobias e o orgulho, o que nem sempre conseguimos ver? Quantos que estão cansados de igrejas porque não lhe são pregadas as verdade a respeito da vida, de uma vida com Deus e assim uma vida feliz? E deixamos de ver o que nos fazem felizes, uma vida com o Senhor! Mentes entorpecidas pelo lixo da sociedade e da Televisão, cheios de preconceitos e tendenciosos, por isso rejeitamos as verdades divinas para as nossas vidas, de nossos familiares e que nos fazem felizes? Pense nisso!

FELIZES EM MEIO AS PERSEGUIÇÕES

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Acessada em: 05/01/2019

Os cristãos primitivos viviam cantando e felizes, não obstante as perseguições e maus tratos recebidos dos judeus e depois do império romano. Os problemas, as perseguições e as tribulações não tiraram a felicidade deles. E por que tem tirado a nossa felicidade? O relato de Atos 16:22-32 fala do Apóstolo Paulo e Silas felizes após serem detidos, roupas rasgadas e deixaram eles quase nus, chicoteados, presos, amarrados em troco e ainda cantavam e oravam à meia noite, de maneira que os outros presos os escutavam. O encontro dos cristãos, com o Senhor Jesus, proporcionava a felicidade irradiante e plena, em que cantavam no coliseu, em Roma, antes de morrerem lutando com os gladiadores profissionais e com os leões famintos. O que nós passamos de provações não se pode comparar com que os crentes primitivos passaram em sofrimento. Se eles foram felizes em meio aos sofrimentos, nós também podemos ser.

FELICIDADE ESPERANÇOSA

A felicidade era real, porque havia esperança de dias melhores entre os cristãos primitivos. Nós temos esperança de dias melhores nesta vida e na vindoura? O que estamos fazendo para que sejam dias melhores realmente? Havia esperança de irem para o Céu através de Jesus Cristo. Temos nós a mesma esperança? Aqueles que tiveram uma experiência verdadeiro e profunda com o Senhor Jesus, com certeza tem essa esperança.

FELICIDADE EM MEIO AOS PROBLEMAS

É possível ser feliz em meio aos problemas, pois isso aconteceu, não só com os cristãos primitivos, mas também com o Senhor Jesus. Mesmo sabendo que seria preso, julgado, condenado, crucificado e morto em uma cruz injustamente, ao celebrar a ceia Ele cantou com os discípulos, Mat. 26:30. A felicidade vem também depois dos problemas e traumas. Quando temos esse encontro com o outro, que é o Senhor Jesus, um encontro real, marcante, profundo e verdadeiro, não importa os problemas que vêm posterior, estamos vacinados para enfrentarmos o problemas com o Senhor Jesus e sermos felizes. É no encontro com o outro que teremos o encontro conosco mesmo. Quem não tiver esse encontro consigo mesmo, não está qualificado para ser feliz. O encontro conosco mesmo é a primeira descoberta para começarmos a ser felizes. E o encontro conosco mesmos faz com que saibamos quem realmente somos. Somos criaturas. Débeis. Fragilizados. Carentes. Dependentes. Muitos estão destruídos emocional e espiritualmente, precisando ser sarados e reconstruídas as suas vidas em novas bases, conceitos e verdades, além de promover o nascimento da esperança que viverá dias melhores. Convide o senhor Jesus para ajudar você a reconstruir a sua vida em todos os sentidos e desfrute de uma felicidade real e plena NELE.

Jó era um eterno esperançoso, o que é confirmado em Jó 19:25-26. A sua felicidade foi prejudicada com as peripécias que lhe aconteceram, mas ela veio de maneira plena quando foi restaurado plenamente, Jó 42:1-2,5,10,12. Quando ele conheceu verdadeiramente o Senhor Deus, Jó 42:5, ele descobriu a verdadeira felicidade, pois o que ele tinha antes era apenas a sombra da felicidade. Quando orou pelos seus amigos Jó 42:10, a sua mente abriu para ver a restauração de tudo, inclusive a sua felicidade. O Senhor Jesus quer restaurar a sua vida, a sua saúde, a sua família e a sua felicidade. Creia que a infelicidade poderá tornar-se em grande felicidade. você foi criado/a para ser feliz! Mas a maior felicidade não é para essa vida, é para a futura. Não adianta ser feliz aqui e essa felicidade terminar aqui quando partirmos desta vida. Pois a felicidade das felicidades e é eterna, está na vida pós morte para os que partem com Cristo, visto que os que partem sem Cristo viverão infelizes eternamente. Pense nisso!

Conclusão

Que em 2019 saibamos fazer as nossas escolhas acertadas, tais como: 1 - Que escolhemos estar do lado de Deus, servindo-O, de coração e em amor; 2 - Que tenhamos a sabedoria para escolher a nossa família, como as pessoas mais achegadas, amigas e importantes, para a nossa convivência, relacionamento, compartilhamentos de ideais, objetivos e em cumplicidade; 3 - Que tenhamos discernimento, em escolhermos, como lugar preferido para frequentarmos, a Igreja do Senhor onde adoraremos de coração e de alma abertos, sem nenhum constrangimento; 4 - Que escolhemos honrar a quem honra: O trabalho honesto e honrado, a Igreja, a família e ao Senhor Jesus; e, 5 - Que jamais nos esqueçamos que a felicidade está em um conjunto de coisas que fazemos, deixamos de fazer, escolhemos e deixamos de escolher e no estilo de vida que queremos viver. Amém!

Autor: Flávio da Cunha Guimarães

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BIBLIOGRAFIA


1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.
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