maio 08, 2017

TEMOS UM TESOURO QUE NÃO SE PODE COMPRAR

TEMOS UM TESOURO QUE NÃO SE PODE COMPRAR

II Cor. 4:7-15

Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães

Definição de Tesouro: Tesouro, é algo valioso, muito caro e que não se pode comprar. Tesouro, traz a ideia de algo que está escondido e que precisa ser descoberto por aqueles a quem o tesouro pertence. Precisa de pista ou mapa para chegar até ele. Precisa de escavação, de mergulho e de trabalho.


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Acessado em: 10/05/2017

O tesouro do qual estamos falando, tem como pista ou mapa, a Bíblia Sagrada, a Palavra do bondoso de Deus. E para descobri-lo, é preciso escavar e mergulhar NELA, em seus princípios e ensinamentos, com muita dedicação e trabalho, para descobrirmos o mais rico e importante de todos os tesouros, a salvação eterna que só é possível em Cristo e a vida eterna no Senhor Jesus.

Qual tesouro que não se pede comprar?

Em Primeiro Lugar, não se pode comprar a glória de Deus que é manifestada em Jesus Cristo, conforme lemos no (V.15 final) e em (Heb. 1:3) que dizem: “Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus”. “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas”.

Glória esta que somos participantes em ou através de Jesus Cristo, pela graça maravilhosa, grandiosa e abundante que se manifesta em seu Filho. Mas, enquanto aqui vivemos, essa glória é ofuscada e parcial, por causa de nossa limitação, porque ainda estamos vivendo em um corpo que tem as suas limitações. Mas chegará o dia em que desfrutaremos plenamente de toda a glória do Senhor Deus. Esse dia será quando adentrarmos no Céu logo após a morte e depois da ressurreição em Cristo Jesus.


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Acessado em: 10/05/2017

A ideia é que o tesouro é valioso e era escondido em recipiente frágil, que era vaso de barro de pouco valor e deterioráveis. O que o Apóstolo Paulo faz a analogia que neste caso significa o nosso corpo que contem a graça, a glória de Deus, sua salvação e o Espírito do Senhor Deus. Mas, chegará o dia que essa glória será completa, plena e estaremos tomados completamente por ela. O tempo será quando partirmos desta vida com Cristo em nossas vidas. Esse tesouro é maravilhoso, grandioso e valioso que nada poderá compra-lo.

TEMOS UM TESOURO QUE NÃO SE PODE COMPRAR

Em Segundo Lugar, não se pode comprar a presença do Senhor Deus. Os (Vs.8-9) dizem: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”.

A presença do Senhor, em nossas vidas, não se faz porque nascemos em uma família cristã ou evangélica. Quantos que nasceram em uma família de crentes e não desfrutam da presença do Senhor Deus! Porque frequentamos uma igreja. Quantos que frequentam igrejas e não desfrutam da presença de Jeová! Porque leem a Bíblia. Quantos que leem a Palavra de Deus, mas não desfrutam da presença do Grande Deus! Porque oram. Quantos que oram até com sinceridade, mas as vidas estão contaminadas de pecados não confessados e por isso não desfrutam da presença de Javé! Ou porque fazem caridade. Quantos fazendo caridade, mas ainda estão vazios da presença Iawé!

Essa ausência da presença de Deus se dá por causa de nossos pecados, falhas de caráter e por não termos Jesus Cristo como nosso único salvador e Senhor de nossas vidas. Por causa de nosso estado emocional e espiritual que nos fazem contentar com pouca coisa para oferecermos ao Senhor. Acham que uma vida cheia da presença do Senhor é só receber DELE as bênçãos e que não temos nada ou quase nada para oferecermos a Ele. Pensam principalmente que Jeová abandonou enquanto estamos debaixo de aflições, debaixo de tribulações, debaixo de pressões, debaixo de sofrimento, debaixo de opressões de espíritos, debaixo de dor, debaixo de dúvidas, perplexos, debaixo de desespero, o que é mais normal aos que vivem sem Cristo aqui nesta vida e partem sem Ele e sem salvação. Diante deste quadro não sentem a presença do Senhor através do Espírito do Senhor em suas vidas.

Os que estão verdadeiramente em Cristo, entretanto, desfrutam de sua presença independentemente de condições. Estamos nós desfrutando verdadeiramente da presença do Senhor em nossas vidas?

TEMOS UM TESOURO QUE NÃO SE PODE COMPRAR

Qual tesouro que não se pede comprar?

Em Terceiro Lugar, não se pode comprar a certeza e a esperança de ressurreição, (V.14-15).

A ressurreição dos salvos está garantida, em Jesus Cristo, para os que conhecem pessoalmente o Senhor como o seu único salvador. Esses serão ressuscitados na primeira ressurreição como lemos em (Ap. 20:5-6). Enquanto os não salvos, serão ressuscitados na segunda ressurreição como lemos em (Ap. 20:6; 21:8 e I Cor. 6:9), que fazem parte de uma estatística bíblica negativa, que irão para o lago de fogo eterno, que é a segundo morte, para a vergonha e desprezo eterno, como lemos em (Dan. 12:2): “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”.

Em qual ressurreição você está inserido(a)? Na que glorificará ao Senhor Jesus? Ou para a sua vergonha e desprezo eterno? A escolha é sua e tem que ser feita agora. O tempo não é depois, visto que o tempo não nos pertence, mas pertence ao Senhor que nos presenteia todos os dias. A escolha tem que ser enquanto vivemos aqui. Se não sabe em qual eternidade estará, porque ainda não tem a salvação no Senhor Jesus, escolhe passar a sua eternidade com Cristo, pois só Ele pode garantir a salvação eterna, a ressurreição na primeira delas e fazer parte dos que são bem-aventurados. Visto que Ele se encarrega de nos apresentar a Deus Pai, assim como a noiva ao noivo. Para isso Ele diz em (João 14:6): “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Jesus se encarregou de apresentar a sua igreja, a noiva dEle, os salvos ao noivo e ao Senhor Deus. Isso Ele fez por amor a nós, entregando a sua vida à morte naquela cruz em nosso lugar. Para nos fazer ricos de sua graça, ricos do favor de Deus Pai, o que não merecemos. Tudo isso Ele fez para a glória do Pai.




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>br>Acessado em: 10/05/2017

Diante do sofrimento do Senhor Jesus, o nosso sofrimento e o sofrimento desta vida é momentâneo, passageiro, acabará quando partirmos desta vida para a eternidade. Por isso que a ressurreição, em Cristo, precisa ser garantida enquanto aqui vivemos. Você já garantiu a sua crendo somente em Cristo? Aceitando-o como seu único salvador? Se ainda não tem, faça isso enquanto ainda há tempo, e o tempo é agora! O apelo do Senhor Jesus Cristo é: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto”. Cuidado, pois poderá ser que o nosso coração esteja endurecido com pressupostos falsos, como já temos uma religião. Já fazemos parte de uma igreja. Já lemos a Bíblia. Não somos pecadores porque não vivemos mentido, adulterando, explorando as pessoas. Pagamos as nossas dívidas. Fazemos caridade. Somos melhores do que muitos que se dizem cristãos. Esses pressupostos falsos nos fazem os verdadeiros fariseus de nossos dias, para recusarmos e rejeitarmos o Senhor Jesus que é a nossa única solução para a vida eterna com Deus.

"E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me". (Lucas 18:22)

Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

4 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.

maio 04, 2017

VOLTANDO PARA TRÁS

VOLTANDO PARA TRÁS

JER. 15:6,21

Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães




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Acessado em: 09/05/2017

Voltar para trás, conforme o dicionário Aurélio, online, é o mesmo que “regressar”, “retornar”, “mudar de direção”, “tornar ao ponto donde partiu”, ir no sentido oposto e regressar de onde viera. E de onde o povo viera? Viera de um estado de miséria material, uma pobreza ao ponto de viver como escravo. Viera de uma miséria espiritual, em que era escravo dos deuses das nações, que exigia um preço altíssimo em seus cultos, que os seus súditos prestavam. Viera de uma calamidade moral e injustiça avassaladoras, em que os cultos prestados aos deuses, rolava prostituição cultual com as sacerdotisas nos templos dos deuses e um ambiente em que os maiorais não respeitavam o direito de vida de seus subalternos. É diante deste ambiente que o Senhor Deus separa o seu povo para viver de maneira diferente e para Ele. Por isso, o Senhor traçara sonhos, planos, alvos, objetivos e desafios para seu povo; planos maravilhosos, abençoados e para o sucesso do seu povo escolhido. Escolhido de maneira seletiva e especial que fosse o povo exclusivo, dentre tantos povos; santo, anunciador das maravilhas do Senhor, protegido e que tivesse intimidade com Deus, o que nenhum outro povo teve ou teria futuramente tamanho privilégio.

Para isso foi feito alianças com Adão e Eva, o que foi rompida por eles mesmos e jamais pelo o Senhor nosso Deus. Fez aliança com Noé, o que foi rompida pelos descendentes mais tarde. Fez aliança com Abraão, Isaque e Jacó, o que foi rompida também. Fez aliança com o seu povo, escolhido em Abraão, no Monte Sinai quando retornava do Egito para a terra prometida, aliança essa quebrada pelo o povo israelita. E por último, fez aliança com toda a humanidade, em Jesus, que está sendo quebrada até mesmo pelo o povo que se diz povo do Senhor. É por isso que Jeová diz que o povo está voltando para trás.

Essas alianças foram quebradas, violadas, rompidas por falhas, por pecar, por dureza e obstinação de corações endurecidos; por rebeldia, por resistência aos apelos amorosos que Iavé fez ao povo através de seus profetas. E por trocarem Deus pelas imagens, como nos diz (Jar. 22:9): “E dirão: Porque deixaram a aliança do SENHOR seu Deus, e se inclinaram diante de outros deuses, e os serviram”. E (Os. 6:7) “Mas eles transgrediram a aliança, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim”. A palavra “aleivosamente” significa traiçoeiros, caluniosos. É Deus quem está dizendo que o povo O traiu com os deuses. Voltou ao estado degradante de antes, o que não é diferente hoje, como o ser humano tem traído ao Senhor Deus com a sua idolatria! Idolatra as imagens, as pessoas, os objetos materiais, os templos e até a Bíblia.

Como símbolo e ilustração desta traição, resistência, rebelião e vida pecaminosa para com Javé, destacamos a ênfase que o profeta usa e dá, a figura do rei Manassés. O que o rei Manassés fez de grave? O rei Manassés era filho do rei Ezequias, um dos reis mais temente a Deus, (V. 4). O rei Manassés não puxou nada o pai. Não aprendeu nada sobre vida espiritual e vida com Deus com seu pai. O que não é diferente de hoje! Quantos filhos de irmãos tementes e contritos para com o Senhor Jeová e filhos também, de Pastores, que não seguem os exemplos dos pais! Tem aversão às igrejas e ao evangelho. É bem verdade que esse asco tem a ver com a vida dicotômica em que os pais ensinam e vivem, bem como o que às igrejas pregam sobre o amor e perseguem Pastores. Apesar de tudo isso não justifica tais atitudes dos filhos.

Vejamos quem foi Manassés. Manassés significa “quem faz esquecer”. O que o seu pai Ezequias queria esquecer quando colocou o nome no filho, não sabemos, pois a Bíblia não diz. Mas Manassés construiu altares a Baalins, postes ídolos a todo exército dos céus, queimava os filhos como oferta a Moloque, praticava feitiçarias, pôs imagens de ídolos dentro do templo do Senhor Deus profanando-o. Rei violento, encheu Jerusalém de sangue inocente, (II Reis 21, II Cron. 33 e II Reis 24:3).




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Acessado em: 09/05/2017

Por ser ele filho de um homem temente a Deus, a sua situação se tornava agravante, por ter ele conhecido a verdade e a verdade não fazer parte da vida dele. A expressão “tu me deixaste”, (V.6) indica que o rei Manassés, a cidade de Jerusalém e todo o povo de Israel deixaram Jeová, porque os pecados acima citados faziam parte da vida deles e Manassés, Jerusalém e povo estão contidos, dentro do “Tu me deixaste”.

Tu me deixaste, é o mesmo que abandonar a direção do Senhor. O povo abandonou a Deus que o sustentava, que fazia maravilhas, que o amava para ficar com os deuses de metal, de pedra, de barro, de pau que não falavam, não viam, não ouviam, que não protegiam e não respondiam as orações. Portanto, o povo voltava para trás! Voltar para trás é desistir de propósitos, de sonhos, de caminhar em direção a uma vida de sucesso e de ser abençoado. Voltar para trás demonstra desânimo, é admitir o fracasso e a derrota. A desistência caracteriza a falta de convicção, de esperança, de perseverança e de fé. Quantos que estão desistindo de coisas que não podemos desistir. Estão desistindo de escolas! De estudar! De emprego! De igrejas! De filhos! De pais! De cônjuges! Da salvação! De viver tentando suicídio! E até mesmo de Deus! Que lástima para essas vidas! Não desistam, meus queridos, da escola, de estudar, de emprego, de igreja, de filhos, de pais, de cônjuges, da salvação, de viver e de Deus. Não desista destas coisas! Quem vive desistindo de coisas importantes para a vida, não chega a lugar algum. Quantos desistindo do que não podem desistir; e quantos que não desistem do que têm que desistir todos os dias!

Do que temos que desistir? Temos que desistir de uma vida devassa, de boemia, de aventureiro(a) a vida inteira, pecaminosa, de vícios. Como o alcoolismo, as drogas estão matando-nos física e sentimentalmente! Matando o amor em família por causa de coisas sem valor. Precisamos desistir do ciúme que mata o amor e o relacionamento em família. Desistirmos de uma vida espiritual superficial em que se vive na periferia para com o Senhor. De fazermos de conta, de odiarmos uns aos outros, da vingança e de fazermos o mal por mal.

Há muitas coisas para desistirmos, mas não largamos. Por outro lado, tem muitas outras que não podemos desistir, mas a abandonamos. Quantos desistindo de amar, de viver para Deus e para a família! Quantos que precisam desistir de seus maus caminhos, que conduzem a morte, como lemos em (Pv. 14:12): “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”, mas não desistimos, (V.7).

Para os que não desistem dos maus caminhos, não resta outra alternativa para o Senhor Jeová, ainda que com tristeza e pesar, a não ser padejar-nos, V.7. O que é e o que significa padejar? Padejar é revolver com a pá. Separar os grãos da moinha ou da palha. Neste texto é revolver o povo de sua obstinação, de sua teimosia e de uma vida pecaminosa, ainda que seja pelo o juízo divino e pelo sofrimento para que haja arrependimento. Mesmo assim não havia arrependimento nem mudança de vida e de comportamento. Quando, porém, voltamos de nossos maus caminhos, arrependidos para o Senhor Deus, a promessa é: “E arrebatar-te-ei da mão dos malignos, e livrar-te-ei da mão dos fortes”, (Jer. 15:21). Arrebatar é o mesmo que tomar alguém para si, que neste caso é Deus tomando alguém para Ele mesmo. É o mesmo que arrancar alguém que está debaixo de um poder para desfrutar de um poder maior e mais benéfico. O arrebatamento de um poder, nada mais é do que do poder do inimigo voraz, para o poder abençoador de Javé, para trazer livramento aos que estavam e estão cativos do pecado e do inimigo de nossas almas para nos proteger. Quer ser abençoado(a), não desista do que não se pode desistir e viver como se tudo está bem.




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Acessado em: 04/05/2017.

Bibliografia

1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - GILLl, John. Comentário de Jeremias 15:1-9. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google.

- 3 - GUZIK, David. Comentário de Êxodo 2:1-10. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google.

4 - HENRY, Matthew. Comentário de Êxodo 2:1-10. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google.

abril 29, 2017

SÁBIOS CONSELHOS

SÁBIOS CONSELHOS
Autor: Pr Flávio da Cunha Guimarães
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Em (Tia. 5:7-11) diz: “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta. Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (1).

Todas as pessoas que exerceram cargos importantes, como reis e governantes, no decorrer dos séculos, foram cercados de conselheiros para tomarem as decisões certas e justas. Mas os melhores conselhos ainda vem da Palavra do bom Deus. Mas nos dias atuais as pessoas estão tomando as suas decisões sem os devidos conselhos das pessoas mais experientes, sábias, dos pais e principalmente do Senhor Deus. Daí tantas pessoas fracassadas nos negócios, economicamente, sentimentalmente, separadas, com o relacionamento conjugal aos cacos, com vidas feridas, machucadas e desiludidas, porque não querem ser humildes para pedirem ou aceitarem conselhos em algumas áreas da vida. Todavia, quando se trata de futebol, de religião e de política quase todos tem conselhos, opiniões e palpite para darem.

Em se falando de conselhos, existem os conselheiros políticos, financeiros, sentimentais, matrimoniais, espirituais e os infernais. O que quero dizer com isso? Que dependendo do conselho, em colocando em prática, a nossa vida vira um inferno. Portanto, cuidado com os conselhos dos gurus de plantão que dão conselhos como forma de arrancarem o seu, o meu, o nosso dinheiro. Existem conselhos para o bem como para o mal. Pessoais, impessoais, falado ou escritos. Hoje, queremos conversar com você, sobre: Sábios Conselhos. Portanto, cuidado com os conselhos que dá e que recebe. Existem conselhos para o bem como para o mal.

Há determinados momentos, em nossas vidas, ou certas decisões que um bom conselho faz muito bem para tomarmos a decisão acertada. Todavia, as pessoas, de um modo geral, tem certa dificuldades, certa resistência em admitirem que precisa de um conselho, seja por timidez, orgulho, autossuficiência ou por não confiarem nas pessoas ao seu redor. Por outro lado, há também aquelas pessoas que dão péssimos conselhos, que tem um poder de destruição da felicidade, dos sonhos, as vezes, até da própria vida da pessoa aconselhada. Entretanto, ainda há as pessoas que dão bons conselhos, conselhos que trazem edificação para as vidas desorientadas, mas nenhum conselho humano será igual ou superior aos conselhos que o Senhor Jesus Cristo dá em sua Palavra. Todos os conselhos que vem da Palavra do Senhor são sábios, bons, certos e edificantes porque vem do coração de Deus para os nossos corações.

O PRIMEIRO SÁBIO CONSELHO QUE VEM DO TEXTO LIDO EM TIAGO É: “Sede pacientes”, (V. 7).

I - O verbo sede pacientes está no imperativo. Portanto, é uma ordem. É obedecer ou obedecer, pois não há outra alternativa a não ser, ser paciente. A pergunta é: 1 - Como sermos pacientes se somos provocados e provados a todos os momentos? Pessoas que varrem o lixo colocando-o em frente de nossas casas, calçadas ou na esquina. Pessoas que passam na rua pela madrugada fazendo a maior algazarra, xingando palavrões atrapalhando o nosso sono. Carros e motos com escapamentos estourados fazendo um barulho infernal. Vizinhos com som altíssimo pela madrugada atrapalhando o nosso sono que temos que acordar cedo para trabalharmos no outro dia. As pessoas debocham e zombam de nossa fé, chamando-nos de “irmãos”, “dizendo a paz do Senhor, irmão(a)”, “amém” e etc. Você tem passado por isso? A recomendação bíblica é para que tenhamos paciência. 2 - Como ter paciência se vivemos em um mundo que as coisas mudam em questão de meses? Uma vida agitada e louca! Trabalho, família, lazer, compromissos sociais e etc. De maneira que o dia de 24h se torna pequeno. Temos que tomarmos decisões rápidas. Não vemos o tempo passar. O tempo passa por nós e rápido. O ano começa, quando percebemos já está chegando ao final. Este mundo louco causa ansiedade, neurose e estresse nas pessoas, fazendo com que queiramos tudo num estralar de dedo, aqui, agora e para ontem. É por isso que passamos por cima da própria vontade, da vontade dos outras; e o pior, passamos por cima da vontade soberana de nosso Senhor Jesus. Com um agravante: Nessa correria, não temos tempo para Deus, não temos tempo para a família e para nós mesmos, para avaliarmos as decisões, suas consequências e os conceitos do que é certo ou errado. O conceito que se tem é que tudo é relativo. Tem aquelas coisas que realmente são relativas, mas existem as absolutas e são essas que devem ter valor para nós. Daí aceitamos como parâmetros morais, éticos e comportamentais o que a sociedade oferece e são relativos, o que o Senhor Jesus reprova, como podemos ler na Palavra de Deus que diz em (I João 5:19) “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno”. No entanto, o Senhor Jesus não quer que vivamos na relatividade. Ele nos chama para assumirmos posição. Exemplos claros. Em (Mat. 12:30) "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha". Em (Mat. 5:37) "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna". E em (Mat. 16:24) “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (2). Isso é mais do que absoluto.

II - Diante deste turbilhão de coisas para fazermos, a ansiedade e as emoções a flor da pele, nos relacionamos mal com as pessoas, enfraquecemos os laços familiares; enfraquecemos espiritual; não temos tempo para avaliar as decisões e suas consequências. É por isso que há tanta gente embaraçada na vida, arrependida do que fez, todavia, tarde demais para consertar, a não ser, ter paciência para aprender a viver e conviver com a situação adversa. Este é o conselho bíblico. Ainda com mais um exemplo: O do lavrador ou agricultor que semeia esperando a chuva para ver o resultado e o produto de seu trabalho. Com um detalhe, o agricultor experiente, que entende, não semeia de qualquer maneira, em qualquer tempo. Ele sabe o tempo de semear a sua semente. Que saibamos tomar as nossas decisões certas, no tempo certo, tendo a paciência principalmente para sabermos qual é o tempo de Deus, para depois não ficarmos lamentando e chorando pela dor de uma decisão precipitada. Como precisamos ser pacientes diante das provocações!

III – Diz o texto que a paciência é até a volta do Senhor. Por que a Palavra do bom Deus delimita o tempo da paciência? Até a vinda do Senhor? Vamos entender o que o autor está querendo dizer. É que os salvos do início do Cristianismo esperavam a volta do Senhor Jesus Cristo para aqueles dias. Mas Jesus não voltou até aos nossos dias e as pessoas estavam impacientes, não só quanto a volta do Senhor Jesus com também a impaciência para com as perseguições aos cristão que já estava em curso. Todavia, isso não altera em nada a autoridade e a verdade do texto, visto que o tempo do verbo além de ser um imperativo, tem o sentido também de uma ação continua. O aoristo da língua original, o grego, dá o sentido: Sede pacientes e continuem sendo pacientes. Se é até a volta do Senhor, logo, se o Senhor ainda não voltou, devemos continuar sendo pacientes. Apesar do texto não dizer, mas está implícito que se Jesus Cristo ainda não voltou, mas as pessoas partem desta vida antes da vinda, para encontrarem o Senhor. Tanto é verdade que a palavra no grego (παρουσίας – parousia), que vem de outra palavra grega que é (πάρειμι – pareimi), que fala da volta do Senhor Jesus como estar presente fisicamente já que Ele se faz presente espiritualmente através do Espírito Santo. “venho”, “compareço diante”, “estou aqui”, “estou chegando”. A “vinda”, a “chegada” e o “advento” do Senhor Jesus, o que dizem (TAYLOR, 1980, P.163 (3) e MOULTON, 2007, P. 319) (4). A impaciência é a demonstração de que não estamos preparados para o encontro com o Senhor Jesus e que a nossa fé ainda precisa ser exercida verdadeiramente. Vamos exercer a paciência para o nosso bem e dos demais?

O SEGUNDO SÁBIO CONSELHO QUE VEM DO TEXTO LIDO EM TIAGO É: “fortalecei os vossos corações” o que está no (V.8).

Tiago estava querendo dizer o que com esta frase? “Fortalecei os vossos corações”? Para o Dicionário Aurélio online, fortalecer é tornar forte; fortalecer o ânimo. A Igreja primitiva com a demora da volta do Senhor e a perseguição em curso, o povo além de impaciente estava enfraquecendo no ânimo, no entusiasmo e no encorajamento. Daí o apelo do escritor para que o povo pudesse robustecer-se física, moral e espiritualmente. É o que o povo brasileiro está precisando no presente momento, fortalecer moralmente e por que não dizer espiritualmente! Tiago não está falando de fortalecimento físico, através de academia, de anabolizantes, aqueles medicamentos para criar massa muscular. Tiago está se referindo ao fortalecimento do ponto de vista de convicção religiosa, de fé, de esperança e de um compromisso com o Senhor Jesus Cristo. Um fortalecimento doutrinária para não serem levianos ou levianas, serem enganados ou presas fáceis de grupos que ensinam heresias tremendas, que há em nossa sociedade, que negam a Jesus Cristo como sendo Deus e o único salvador do ser humano. Tiago está falando e ensinando o fortalecimento em conhecer mais a Deus e sua vontade para as nossas vidas. O fortalecimento no relacionamento mais íntimo com o Senhor Jesus. E o fortalecimento da nossa comunhão com Senhor e com os irmãos. Tiago ao olhar para a igreja de Jesus Cristo de seus dias, já via sinais de enfraquecimento nestas áreas. O que leva-o a exortar a igreja para se fortalecer. O que ele diria hoje? O mesmo: Fortalecei os vossos corações. Quando estamos fracos fisicamente, para fortalecermos precisamos de que? Precisamos de comida, de tratamento e de medicamento. Quando estamos fracos espiritualmente, precisamos de que para fortalecermos? Precisamos de alimento espiritual, de Bíblia, de doutrina e de fé. Quando a igreja está fraca espiritual, na doutrina e na fé, ela perde o rumo, o senso e o vigor espiritual, o que é primordial para a igreja. Daí vem as queixas, as reclamações, as divisões e etc. É neste contexto que abordamos...

O TERCEIRO SÁBIO CONSELHO DO TEXTO DE TIAGO É: “não vos queixeis uns contra os outros”.

O que é queixa? São reclamações. Lamentações. E intrigas que levam a brigas e divisões. O que a igreja nos dias de Tiago já sabia que este comportamento traz condenação, o que ele não queria para a igreja, (Lev. 19:16). Prov. 11:13 “O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto”. Exemplos bíblicos: O povo hebreu ao queixar-se, ao reclamar, ao murmurar no deserto contra Moisés e o Senhor Deus quando saiu do Egito, o Senhor o puniu com a morte. É o que lemos em (Num. 11:1). A queixa é um ato de insubmissão, de rebelião, de descontentamento e insatisfação que pode ser injusta e por motivos irreais. Temos como exemplo o caso de Miriã e Arão, o que levou o Senhor Deus a discipliná-los, ficando ela leprosa fora do convívio social até a sua cura, (Num.12:10).

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Tiago apela para que tenhamos paciência. Paciência é a palavra principal deste texto. Ele usa os exemplos dos profetas e de Jó, que foram pacientes diante das adversidades; que se fortaleceram no Senhor Deus; que não queixaram e Jó foi recompensado em dobro em tudo o que perdeu. Sejamos nós também pacientes ainda que as decisões sejam drásticas. Ainda que sejam duras. Vamos assumir o propósito de sermos pacientes mesmo nas provações.

"Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo", (II Coríntios 10:5).

Citações bibliográficas:

(1) – OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

(2) – Idem.

(3) – TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego: Dicionário. 6ª Edição. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, 247 p. p. 163.

(4) – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p. p. 319.

Bibliografia:

1 – BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 – JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

4 – OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 – RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

6 – SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Edição. Barueri, SBB, 2008, 979 p.

7 – SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, 309 p.

8 – TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego: Dicionário. 6ª Edição. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, 247 p.

O NATAL DE JESUS CRISTO DA HISTÓRIA NA HISTÓRIA

O NATAL DE JESUS CRISTO DA HISTÓRIA NA HISTÓRIA
Autor: Pastor Flávio da Cunha Guimarães

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Acessada em: 20/12/2016

Este post tem como objetivo, esclarecer os leitores, que Jesus Cristo não nasceu dia vinte e cinco de dezembro, como usualmente se comemora, pois nesse período é inverno rigoroso na Palestina e os pastores estariam recolhidos com os rebanhos em locais cobertos e fechados, como as baias e não estariam nos campos como descreve o Evangelho de Jesus Cristo, em que Lucas escreveu, (2:8-20). Se não podemos saber o dia de seu nascimento, pelo menos podemos achar aproximadamente o mês em que Ele nasceu. No entanto, o mais importante não é sabermos o dia do nascimento de Jesus Cristo, mas sabermos que Ele nasceu. E as provas de que Ele nasceu são vastas, tanto na ´Bíblia bem como a literatura secular. Isso basta e é o suficiente.

Partindo dos relatos bíblicos que estão adiantes, concluímos que o nascimento de Jesus Cristo se deu entre maio a julho de nosso calendário, portanto, no verão de Canaã.

Antes, porém, de tratarmos de quando Jesus Cristo nasceu, vejamos o Jesus Cristo da história. O Jesus da história começa em (Gên. 3:15). Jeová está falando da vinda de Jesus Cristo para derrotar a serpente que é o Diabo, (Ap. 12:9 e 20:2). Bem como o (Sal. 22:1,16 e 18) que é uma referência claríssima sobre Jesus Cristo que se cumpriu em sua crucificação, (Mat. 27:35, 46 e João 20:25). Em se tratando de (Isaías. 7:14) o que se cumpriu em (Mat. 1:23 e Luc. 1:27), bem como (Isaías. 9:6-7) está se falando de Jesus Cristo. Quando lemos (Zac. 9:9) retrata a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, o que se cumpriu literalmente em (Mat. 21:5-7). Jesus Cristo entrou em Jerusalém em um jumentinho porque era o animal que simbolizava a paz, assim como o cavalo era o símbolo da guerra.

Vimos acima o Jesus Cristo da história, agora queremos fazer uma abordagem do Jesus Cristo na história. Em (Luc. 1:26-38) o anjo anuncia a Maria que ela engravidará e dará à luz um filho, sendo ela ainda virgem, que se chamará de Jesus e será filho do Altíssimo, o que se cumpriu em (Luc. 2:1-7).

O Jesus Cristo na história fazendo história na vida das pessoas. Quando lemos (Luc. 2:8-20) encontramos os pastores tendo uma visão em que lhes aparece um anjo trazendo novas de grande alegria, louvores celestiais como os pastores que vão a Belém, voltam louvando e glorificando ao Senhor. Além disso, (Mat. 2:1-12) diz que uns magos saíram do Oriente para Jerusalém, para visitarem o Jesus que nascera como Rei dos judeus, trazendo presentes para um rei que era “ouro, incenso e mirra”. O Jesus Cristo na história nasce com o status de Rei, que é o cumprimento do (Sal. 132:11-12). O Jesus Cristo na história perturbou o rei Herodes e alvoroçou a cidade de Jerusalém com ele, o que é descrito em (Mat. 2:3). O Jesus Cristo na história atraiu e atrai multidões a Ele, o que Ele mesmo disse em (João 12:32) e o que descreve (Mat. 21:8-11). Quando admoestado pelos fariseus em (Luc. 19:39-40) que mandasse a multidão parar de louvar com entusiasmo e alegria, a resposta foi que se eles parassem, as pedras clamariam. O Jesus Cristo na história, alvoroçou a cidade inteira, além dos milhares que vieram de outras cidades e regiões, para a Festa da Páscoa. Ele foi capaz de mudar a rotina e dar outro rumo a festa ao ser crucificado, (Mat. 27:24; Luc. 23:18). O Jesus Cristo na história dividiu o calendário em antes e depois de Cristo, o que nenhum outro líder nascido na forma humana foi capaz de fazer.

A GERAÇÃO E O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO DA HISTÓRIA NA HISTÓRIA

A fecundação se deu assim de acordo com os relatos bíblicos. Os sacerdotes serviam no templo, divididos em vinte e quatro turnos. Cada turno por uma semana. Zacarias estava no turno de Abias, (Luc. 1:5), a turma de Abias era a oitava semana conforme (I Cron. 24:10). O ano judaico religioso começava com a Páscoa no mês de Abibe ou Nisã (Êx. 23:15; Deut. 16:1; Neem. 2:1 e Et. 3:7), que corresponde os nossos meses de março-abril. A oitava semana se dava mais ou menos no meado de Abril. O mês que Isabel engravidou é incerto, mas de acordo com (Luc. 1:24) que fala “depois desses dias”, que eram os dias que Zacarias estava ministrando no templo e o anjo apareceu a ele anunciando o nascimento de João, o Batista. Dias no greto (ἡμέρας – hemeras), significa um dia, o intervalo entre o nascer e o pôr do sol. O intervalo de vinte e quatro horas, abrangendo dia e noite. Depois desses dias, são alguns dias e não alguns meses. Isso significa que não foi um período longo para Isabel engravidar. Portanto, Isabel engravidou ainda no mês de Abibe ou Nisã = (Março-Abril) nosso, ou no máximo no mês de Zive ou Ijar, (Abril-Maio) nosso. Se contarmos os meses de Abibe, Zive, Sivã, Tamuz, Abe o sexto se dará no mês de Elul = Agosto-Setembro nosso. Se contarmos a partir do mês de Zive, Sivã, Tamuz, Abe, Elul o sexto mês se dará em Etanim, que corresponde Setembro-Outubro nosso. Se Maria engravidou seis meses após a gravidez de Isabel, (Luc. 1:26,36) sua prima, o que se dará no mês de Elul ou Etanim que são os meses de (Agosto-Setembro ou Setembro-Outubro) nosso. Se contarmos nove meses a partir de Elul = Agosto-Setembro, logo, nove meses após, ou seja, o nascimento de Jesus Cristo se deu no mês de Sivã = Maio-Junho nosso. Se contarmos os nove meses a partir do mês de Etanim = Setembro-Outubro nosso, o nascimento do Senhor Jesus Cristo se deu no mês de Tamuz = Junho-Julho nosso. Então, o Senhor Jesus nasceu no final da primavera ou início do verão em pleno calor de Canaã e no final de nosso outono para o início do inverno.

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Acessada em: 20/12/2016

Apesar que as pessoas, de um modo geral, se preocupam mais com o dia do nascimento do Senhor Jesus, do que com o mês e o ano. Todavia, o ano do nascimento de Cristo que foi estabelecido, está errado mais ou menos de quatro a seis anos antes de Cristo. Pelos estudos sobre a morte de Herodes, o Grande; o Eclipse lunar que ocorreu em doze ou treze de março do ano 750 da fundação de Roma; a data que o Monge Dionísio Exíguo já no sexto século d C, encarregado pelo papa João I (470-526) para compilar o calendário cristão para a Páscoa. Naquele tempo a data era calculada com base no Calendário juliano e a contagem era feita a partir do início do reinado do Imperador romano Caio Aurélio Valério Diocleciano, um perseguidor ferrenho dos cristãos. Ele governou cerca de 284 a 305 d C. Para achar o ano zero do nascimento de Cristo, podemos dizer que ele errou por 4 a 6 anos aproximadamente porque não observou que o Imperador CAIO JÚLIO CÉSAR OTÁVIO AUGUSTO, que reinou de 43 a C a 14 d C e reinou absoluto de 27 a C a 14 d C. Em seu reinado é que nasceu o Senhor Jesus Cristo. TIBÉRIO CLÁUDIO NERO, seu filho que o substituiu, reinou de 14 a 37 d C, portanto, em seu reinado aconteceu a crucificação do Senhor Jesus. Só que ele começou a reinar quatro anos antes da morte do pai, pois ficara enfermo e Dionísio Exíguo, baseou a data na morte do imperador para o início do reinado do filho. O papa Gregório XIII (1502-1585) não satisfeito ainda com o calendário existente em seus dias, fez com que “convocasse o jesuíta e matemático germânico Christoph Clavius (1537-1612) para verificar e corrigir os cálculos do calendário cristão/juliano, criando então o nosso atual calendário, também chamado de calendário gregoriano (1582), destinado a corrigir o calendário juliano/cristão, que então acumulava uma diferença de dez dias. No final do século XIX, quando a contagem cronológica da História pelo sistema Dionísio Exíguo já estava difundida e uniformizada pelo mundo, descobriu-se um erro de cálculo de 4 a 6 anos para trás. Como parece ser fidedigna a data da morte de Herodes (4 a. C.) na contagem gregoriana, alguns historiadores afirmam que Jesus, seguramente, nasceu antes desta data, e frequentemente são encontrados textos dando como data do nascimento do fundador do cristianismo dois anos antes (6 a. C.)”, Autor? Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/DionisiM.html. Acessado em: 16/12/2016. O ano provável do nascimento de Cristo, de acordo com o calendário de fundação de Roma, é 746 a 749. Jesus nasceu no final da primavera ou verão de Canaã de 746 a 749, no ano 4 ou 5 a C. Isto é, antes do ano zero que estabeleceu. Portanto, o nosso calendário não é 2016, mas 2020 ou 2021.

Ainda que o Evangelho de Jesus Cristo que Lucas escreveu, (Luc. 2:2) diz que foi o primeiro recenseamento, o que é um acréscimo aos originais, o que incluiu o acréscimo pode ter se equivocado, pois à história secular e os escritores pagãos afirmam que houve três recenseamentos nos anos de: 726, 746, e 767 de Fundação de Roma. Quirino governou a Síria por duas vezes, o primeiro governo foi de 10 a 7 a C, quando se deu o primeiro recenseamento. O segundo reinado foi no ano 5 d C quando decretou o pagamento dos impostos, daí o recenseamento. Logo, foi em seu segundo reinado que Jesus Cristo nasceu.

Esclarecido, pois, os assuntos obscuros acima, passemos a considerar que a maior parte dos cristãos se interessa mais pelo dia do nascimento de Jesus do que pelo ano. Não é possível determinar com certeza o dia, o mês e o ano de seu nascimento; mas com certeza não é dia 25 de Dezembro, pois é inverno muito rigoroso na Palestina e os pastores não estariam em campo aberto ou nas montanhas à noite com os rebanhos, pelo contrário, os rebanhos estariam encurralados no período de novembro a março. Há várias datas sugeridas pelos autores antigos: Clemente de Alexandria que nasceu cerca de 150 d C e morreu cerca de 215-217 d C, diz que é vinte de maio. Tertuliano que viveu entre 160 a 220 d C, a coloca vinte de abril. Watson e Allen dizem que se fosse possível afirmar uma data do nascimento de Jesus Cristo, seria no verão ou no início de outono de 749 do calendário romano, data essa que estamos de acordo. WATSON e ELLEN, 1979, P. 231-234)

Lucas conta à história do nascimento de Cristo da perspectiva de Maria, o Filho de Deus da linhagem do rei Davi. Mateus tem o propósito apologético ao relatar o nascimento de Jesus. Ele queria amenizar a calúnia judaica de que Jesus Cristo nascera como filho ilegítimo, (Jo. 8:41). Mateus quer mostrar o cumprimento da profecia de Isaías acerca do nascimento virginal, o que Maria não continuou virgem para sempre, (Mat. 1:25; Luc. 2:7; Mar. 3:31-32; Mat. 13:55-56; Atos 1:14 e Gál. 1:19), com o devido esclarecimento. Quando a Bíblia usa a palavra “Unigênito”, Ela se refere a Jesus Cristo como o Único filho de Deus. Quando Ela usa a palavra “primogênito”, Ela está se referindo o primeiro filho de vários outros filhos. É o caso de (Mat. 1:25; Luc. 2:7; Rom. 8:29 e Heb. 11:28). Para isso conferimos o que dizem (João 1:14,18; 3:16,18; Heb. 11:17 e I João 4:9).

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Acessada em: 20/12/2016

Os Magos ou sábios do Oriente, (Mat. 2:1) talvez fossem astrólogos Persas ou indianos, visto que vieram do oriente. Eram três? A Bíblia não diz. Eram mais do que um, mas não se sabe quantos. Diz à tradição que eram três: Gaspar, Melchior e Baltazar. Cada um trouxe um presente: Ouro, Incenso e Mirra para o Rei. Quanto à estrela dizem ser uma conjunção de Saturno e Júpiter. Outros dizem ser um cometa. Nós, porém, preferimos crer que foi um fenômeno sobrenatural.

O mais importante não é sabermos o dia, o mês e o ano em que Jesus Cristo nasceu, mas sabermos que Ele nasceu. Tanto é verdade que Ele nasceu que o Jesus Cristo da história na história, não só mudou a história da humanidade. O calendário. Algumas nações. Mas o principal é que Ele mudou a história da vida de milhões e milhões de pessoas no decorrer dos séculos. Ele mudou a história de minha vida de um pecador condenado para um pecador redimido pelo seu precioso sangue, (I João 1:7), amém!

Bibliografia

1 – BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 – CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. I. Ed. Hagnos, 9ª Ed. São Paulo, 2008, 1039 P, P. 596-600.

3 – _______________________. Vol. II. Ed. Hagnos, 9ª Ed. São Paulo, 2008, 995 p, p. 718-721.

4 – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, 2007, 460 p.

5 – SCHOLZ, Vilson e Roberto G. Bratcher. Novo Testamento Interlinear Grego – Português. 1ª Ed. Barueri, SBB, 2008, 979 p.

6- WATSON, S. L. e William Edson Allen. Harmonia dos Evangelhos. Revisado por William Edson Allen e A. Ben Oliver. 5ª Ed. Rio de Janeiro, JUERP, 1979, 267 p.

PARA ONDE IREMOS?

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Acessada em: 11/04/2017

Jer. 15:1-9

Quantos de nós já tivemos a experiência de estarmos perdidos e vem aquela sensação de mal estar, de angústia e de que precisamos de ajuda, e nem sempre a temos na hora que precisamos. Hoje tem o GPS para guiar nesses casos. A Bíblia é o GPS do cristão verdadeiro e de todos os que querem andar verdadeiramente com Deus e em sua presença. Jesus diz em (Jo. 12:46) "Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas". Todavia, aqueles que não querem andar na luz de Jesus Cristo estão perdidos. É o caso do povo judeu no tempo do profeta Jeremias.

Estamos diante de um texto da Palavra de Deus de expressões fortíssimas. Diante de expressões que descrevem a ira do Senhor Deus contra o seu povo, chamado o povo de Deus. Todavia, o povo é que provocava a ira de Jeová sobre ele, a justiça, a correção e o juízo, com sua desobediência, incredulidade deliberada e consciente, depravação, mundanismo, zombaria, deboche, idolatria, rebeldia sem causa, teimosia e obstinação do seu coração.

Foi neste contexto que o profeta de Deus, Jeremias, orou fervorosamente ao Senhor Deus por eles, como vemos em (Jer. 14:7) que diz: “Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó SENHOR, age por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos”. No entanto, o profeta não obteve o cancelamento do flagelo que o Senhor havia determinado, nem atenuar, amenizar ou diminuir o julgamento, porque o Senhor já havia decretado. E depois que o Senhor Deus decreta não muda a sentença. Era e é irreversível. Logo, seria e é executada.

Deus estava negando, claramente, o favor, a bênção, o perdão procurados por Jeremias, o seu profeta, ao seu povo, o povo do Senhor.

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Acessada em: 11/04/2017

Deus proibiu o profeta de orar em favor do povo. Que ponto chegou a situação do povo para com Deus! É o que lemos em (Jer. 7:16-17) que diz: “Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me supliques, porque eu não te ouvirei. Porventura não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém?” Não era uma proibição para sempre, era uma proibição temporária, até que o povo de Deus mudasse de comportamento e reconciliasse com o seu Deus.

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Acessado em: 11/04/2017

Ao invés de orar ao Senhor Deus, o profeta devia revelar ao povo a tristeza da alma do Próprio Deus por causa dos pecados do povo. É o que vemos em (Jer. 15:17-18). Como prova de que o Senhor estava negando atender ao profeta em suas orações, V.1, mandou o profeta dizer ao povo, que, ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante do Senhor em oração, não atenderia, não porque as orações dos dois fossem mais poderosas e eficazes do que a de Jeremias, mas porque o Senhor estava enojado, entojado, enjoado com a vida depravada que o povo vivia e provocando a justiça do Senhor Deus.

Deus se refere a Moisés que orou pedindo o perdão de Deus pelo povo de Israel no deserto e foi ouvido como lemos em (Êx. 32:11,14), “Moisés, porém, suplicou ao SENHOR seu Deus e disse: Ó SENHOR, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? [...] Então o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo”. Quando Samuel orou e foi respondido, (I Sam. 7:9), o que lemos: “Então tomou Samuel um cordeiro de mama, e sacrificou-o inteiro em holocausto ao SENHOR; e clamou Samuel ao SENHOR por Israel, e o SENHOR lhe deu ouvidos”. Já o (Sal. 99:6) diz: “Moisés e Arão, entre os seus sacerdotes, e Samuel entre os que invocam o seu nome, clamavam ao SENHOR, e Ele lhes respondia”. Agora o Senhor não quer responder a oração de seu profeta, Jeremias. Não havia oração que pudesse mudar a sentença que Deus dera ao povo diante do que o povo havia escolhido para si.

Deus manda Jeremias responder aqueles que por ventura perguntassem: “Para onde iremos?” Irá para onde escolhera ir. Os que escolheram a morte, irão para a morte. Os que escolheram a espada, irão para a guerra, para a morte a espada. Os que escolheram a fome, irão morrer de fome diante do cerco feito a cidade santa pelo exército de Nabucodonosor. Os que escolheram o cativeiro, a escravidão, irão ser escravos na Babilônia. Os que escolhem o Céu irão para o Céu. Os que escolhem o inferno irão para o inferno.

O povo de Israel e nós poder-se-iam dizer: Mas não escolhemos nada disso! Escolhemos sim! Quando deixamos de escolher vivermos para o Senhor, já estamos fazendo uma escolha pelo mundo com suas mentiras e enganações. Quando deixamos de escolher crer, já escolhemos ser incrédulos. Quando deixamos de escolher andar com Deus, já de antemão escolhemos andar com o Diabo. Quando deixamos de escolher fazer à vontade, já escolhemos fazer a vontade de Satanás. Quando deixamos de buscar ao Senhor em primeiro lugar em nossas vidas, já buscamos as coisas matérias, os prazeres, os divertimento, o lazer como a prioridade para as nossas vidas. Quando deixamos de viver uma vida de santidade para com Deus, é porque já estamos vivendo uma vida profana para nós mesmos. Quando deixamos de escolher a Palavra de Deus como meio de orientação para pautarmos as nossas vidas, é porque estamos escolhendo vivermos pelos parâmetros deste mundo enganador e mentiroso para as nossas vidas.

Para onde iremos?

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Acessada em: 1/04/2017

Para o destino que escolhemos. O Senhor nos dá o privilégio de escolhermos como queremos viver: Com Deus ou sem Deus. Se salvos ou perdidos. Se santos ou profanos. Com fé ou incrédula. Com obediência ou rebeldes e revoltados sem causa. Se em paz com Deus ou em guerreando com Deus. Sabendo, porém, que somos responsáveis pelas nossas escolhas. Ainda que não seja prazeroso para o Senhor Deus atender o nosso desejo de destruição, todavia Ele respeita as nossas escolhas. Se não vemos o que diz (Jer. 4:4) que diz: “Circuncidai-vos ao SENHOR, e tirai os prepúcios do vosso coração, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para que o meu furor não venha a sair como fogo, e arda de modo que não haja quem o apague, por causa da malícia das vossas obras”. O que o Senhor quer de nós é arrependimento e conversão de nossos pecados para que Ele possa nos curar e nos abençoar.

Jer. 29:13 "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração". "Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes", Jeremias 33:3

Bibliografia

1 - GILLl, John. Comentário de Jeremias 15:1-9. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google Tradutor.

2 – DELITZSCH, Keil. Comentário de Êxodo 2:1-10. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google Tradutor.

3 – HENRY, Matthew. Comentário de Êxodo 2:1-10. E-Sword-the Sword of the LORD withan electronic edge, Tradução do Google Tradutor.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm . Acesso em: 15 dez. 2014.

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