maio 09, 2015

UMA MÃE DE CAUSAR INVEJA

        Em (Êx. 2:2-3,10) diz assim: “E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio [...] E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado”.

        A história da vida de Moisés todos nós já conhecemos, por isso não entraremos em detalhes aqui. Pois quero tratar do tema: UMA MÃE DE DAR INVEJA.


        Uma mãe de dar inveja, há de ter, há de nutrir algumas qualidades especiais em seu caráter, principalmente diante das adversidades da vida; diante de sua fé para com o Senhor Deus.

        Quem é essa mãe? Estou falando de Joquebede, a mãe de Moisés, que poderia ser, você mãe, que está a nos ouvir nesta manhã, através da Rádio Cidade.


         EM PRIMEIRO LUGAR: Uma mãe de dar inveja, é uma mãe precavida, que se antecipa antes que uma tragédia aconteça em sua família.
        Joquebede escondeu o seu filho por três meses. Quando não podia mais escondê-lo, tratou de providenciar um meio que ele pudesse ser salvo.
        Como seria bom, se todas as mães fossem como Joquebede! Antecipando diante das adversidades, dos perigos que a vida nos oferece, para proteger os seus filhos amados do que é pior ou até da morte.

        Joquebede era uma mãe cuidadosa para com os filhos.
        Além de esconder o filho por três meses, ela tomou uma arca, betumou-a, impermeabilizou-a para que o filho não morresse afogado e o colocou no Rio Nilo, história que já conhecemos.

        Há de se destacar aqui a palavra Arca, tanto em (Gênesis do capítulo 6-9), bem como em (Êx. 2:2-5), a Arca assume o papel do salvação do afogamento.
        Em gênesis, a salvação da raça humana. Em Êxodo, o texto lido acima, a salvação do povo escolhido de Deus.
        Joquebede, tem participação, portanto, no processo que o Sr Deus tem de salvar o seu povo da morte. Daí o nosso tema: Uma Mãe de dar Inveja. Ela se deixou ser usada pelo o Senhor.
        Quantas mães que poderiam se deixar ser usadas pelo o Senhor, mas preferem se deixar ser usadas pelo o inimigo de nossas vidas! Que não seja o seu caso!

        EM SEGUNDO LUGAR: Uma mãe de dar inveja é aquela mãe que crê na providencia de Deus em salvar o filho querido, como de fato, ele foi salvo. Não morreu afogado. Não foi comido por crocodilos do Rio Nilo. Nem morto pelo decreto de Faraó. Mas salvo pela filha de Faraó.
        Deus é tremando em suas ações. Por isso que (Is. 43:13) “parte c” diz: “Agindo eu quem impedirá?”
        Ele age como quer, quando quer, por meio que Ele quer, através de quem Ele quer!
        Queremos desafiar, você mamãe, a confiar nas providências divinas nos momentos difíceis de sua vida, de sua família, de seus filhos, deixando o Senhor Deus agir, para que você seja vitoriosa como mãe. Amém!


        EM TERCEIRO LUGAR: Uma mãe de dar inveja, é uma mãe amorosa para com os filhos.
        Joquebede criou o próprio filho, todavia sabendo que o criava para a filha de Faraó, a princesa. Nem por isso deixou de amá-lo.
        Uma mãe que ama o filho, mas que sabe dividir o filho amado com a princesa, para que o mesmo permanecesse com vida para ambas.
        Que você mamãe, que nos ouve, possa saber dividir o seu filho, a sua filha, com o genro ou com a nora, sem ciúmes que tem prejudicado tantos relacionamentos conjugais.
        Que saiba entregar o seu filho, a sua filha para o Senhor Jesus Cristo, para que seja abençoado(a), como Moisés o foi uma benção para o seu povo.

        Para terminar:
        Que possamos aprender algumas lições com a mãe Joquebede.
        Mães cuidadosas, zelosas e amorosas para com os filhos, que fazem de tudo para que os filhos vivam diante dos perigos, que para Moisés, era o extermínio da vida; que hoje são as mais variadas formas de vícios, de violência e a destruição da família.
        Mães que creem no poder sobrenatural de Deus, que é capaz de preservar com vida nossos filhos amados; que o Senhor Deus tem planos maravilhosos para eles. Podemos dizer amem! Assim seja! Faça este propósito para a sua vida.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia

OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

HARRIS, R. Laird; Gleason L. Archer Junior e Bruce K. Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. 2008, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1789 p.

maio 04, 2015

UNIÃO SÓLIDA NA IGREJA

        No texto de (Rom. 12:16-17) nos diz que: “Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens”.

        Pelo fato do Apóstolo Paulo recomendar a unanimidade na igreja, era porque a união não estava acontecendo no ceio da mesma. O que estava acontecendo no ceio da igreja? O que impedia, o que atrapalhava a unanimidade na igreja?
       
        Vários problemas, entre tantos podemos citar alguns, tais como:

        PRIMEIRO – Pessoas de classes sociais diferentes. Como escravos, pobres congregando com altos oficiais, senhores do império romano, bem com a nata, os ricos da sociedade romana juntos adorando ao Senhor Jesus no mesmo espaço. Isso contribuía para a desunião da igreja, bem como para a descriminalização no ceio da igreja.

        SEGUNDO – Os escravos que tinham posições, ofícios, dentro da igreja em que lideravam os seus senhores, ministrando-lhes o ensinamento da Palavra; o que provocava descontentamento, intrigas, divisão, rebeldia, insubmissão, orgulho no ceio da igreja.

        TERCEIRO – Uma igreja fracionada, com sérios problemas de relacionamento, enfraquecia espiritualmente, deixando de cumprir o seu propósito dentro do Reino do Senhor Jesus Cristo.

        Como promover a unanimidade na igreja se tinha raças, cores, culturas, idades, gostos, intelectos, emoções, sentimentos, interpretações diferentes? Uma igreja permeada pelo orgulho, individualismo, altivismo, vaidade; pessoas que se achavam donos de igreja, que dividiam a igreja; matavam a espiritualidade da igreja.
        É muito triste quando as pessoas estão matando a igreja, não percebem isso ou não querem perceber por causa do orgulho, por causa da vaidade o que vemos em nossas igreja hoje.

        Foi para uma igreja, com essas características, que o experiente Apóstolo Paulo escreveu o texto lido para orientar a igreja quanto a unidade.

        Esse era o desafia do Apóstolo Paulo, que é o nosso também! Fazer uma igreja unida, manter a igreja unida.

        É neste contesto que o Apóstolo Paulo manda a igreja: “Sede unânimes entre vós”.

        Unanimidade significa: Que é do mesmo sentimento, da mesma opinião, de acordo comum. Que tenha o mesmo sentimento, a mesma atitude.

        Faltava a unanimidade naquela igreja, como tem faltado nas igrejas de nossos dias porque faltava o essencial, o amor que é a essência da vida, a essência de qualquer relacionamento, a essência de qualquer organismo humano, o que tem faltado nas igrejas atuais.

        Sendo a unanimidade, a harmonia o resultado do amor; da mesma maneira a dissenção, os conflitos, as confusões no ceio das igrejas são resultados da altivez, do orgulho enraizado no coração do ser humano. O que leva a pessoa desprezar a outra. Desprezo este pelo fato da pessoa não ser regenerada ainda pelo Espírito Santo.

        Mas graças a Deus que a GRAÇA divina exclui a arrogância, o orgulho humano porque a graça de Deus transforma o homem o que ele não pode fazer por si mesmo. Já estamos transformados pela graça divina? No que depender de nós as igrejas viverão em unanimidade? Deixe a GRAÇA de Deus transformar a sua vida para um viver cheio de paz interior, de felicidade, de amor, de esperança, de realizações na sua vida espiritual, pessoal, familiar, profissional e promovendo a unidade na igreja a qual faz parte, amém!




       Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

4 - CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. V. III. Ed. Milenium Distribuidora Cultural LTDA, 1ª Ed., 1980, São Paulo, 887 P, P. 820-821.

5 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. EvertonAleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

5 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

6 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1985, São Paulo, 639 p. p 277.

GOSTANDO OU NÃO

        Você gostando ou não, precisamos lhe dizer que não há salvação fora de Jesus Cristo. Foi o único que morreu em nosso lugar, em uma cruz, para nos presentear com a salvação, a vida eterna com Deus. Afirmar que há salvação por outro meio, é uma tremenda mentira, enganação bem como heresia. Pense nisso!

        Você gostando ou não de igreja, precisamos lhe dizer que é o melhor lugar para se ir, frequentar, principalmente com a família, pois além do relacionamento social, as amizades excepcionais que lá podemos desenvolver, a mais importante é a amizade que desenvolvemos com o Senhor Jesus; é o lugar onde se fala do amor de Deus, da salvação em Jesus Cristo, da importância da família na formação dos filhos; ainda que você negue esta necessidade, com isso não quer dizer que você não precisa de tudo isso.

        Você gostando, admitindo ou não, o povo que se reúne na igreja, é um povo diferente dos que não se reúnem, com raras exceções. É o povo de Deus. É o povo que tem esperança, felicidade, um ideal; mesmo que você ache que esse povo está enganado, explorado, atrasado, sofre lavagem cerebral, o que não é verdade. Porque não é verdade? Porque conheço médicas, engenheiros, advogados, pessoas ricas membros de igrejas. São pessoas esclarecidas o suficiente para não se deixarem ser enganadas, nem sofrerem lavagem cerebral.

        Você gostando ou não de igreja, nela há uma atmosfera espiritual, gostosa que faz muito bem para a alma triste, ferida, sem esperança, decepcionada se renovar a cada vez que vai à igreja adorar o Senhor.

        Você gostando ou não, deste pastor que vos fala, eu declaro amar você em Cristo Jesus, quero que você seja muito feliz, salvo pelo o Senhor Jesus Cristo e desfrute das bênçãos do Senhor, nesta vida e na futura.

        É pensando no quanto precisamos amor uns aos outros, independentemente do que elas são, que estamos aqui para exaltar o nome que é sobre todo o nome, que é o nome do Senhor Jesus, Amém!

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

abril 27, 2015

UMA IGREJA SOLIDÁRIA

        (Rom. 12:15-16) nos diz: “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos”.

        UMA IGREJA SOLIDÁRIA.



        Não encontramos palavra melhor para expressar o que o Apóstolo Paulo estava ensinando a igreja em Roma praticar, o que serve para nós também, do que a palavra solidariedade.

        O Apóstolo Paulo vivia, bem como a igreja do Senhor Jesus, em Roma, um contesto que não era nada amistoso, muito menos solidário. 

        O Império Romano, sugava as pessoas, com impostos altíssimos para manter o luxo, as festas bacanais dos poderosos. Os soldados do Império eram truculentos, violentos, não tratavam as pessoas de maneira amistosa ou solidário, principalmente os vencidos nas guerras, os estrangeiros.  Viviam em um ambiente em que todo mundo tinha medo de todo mundo. Todo mundo traia todo mundo. Todo mundo desconfiava de todo mundo. Uma sociedade fragmentada, desconfiada, individualista, egoísta em que ninguém confiava em ninguém. A sociedade brasileira está caminhando para lá, se já não está lá.

        O ensino de Deus, através do Apóstolo Paulo, era o contrário de tudo o que estava acontecendo na sociedade romana. Só o ensinamento contrário que vem do Senhor Jesus poderia mudar aquela sociedade podre como é podre a nossa, como de fato o ensinamento do Cristianismo mudou o Império Romano e que poderá mudar a sociedade brasileira, o que o Brasil está precisando. Uma mudança para o viver solidário.

        O que é solidariedade?
        Solidariedade, é uma palavra que tem origem no latim, solidum, sólido, que significa apoio seguro.
        O dicionário Aurélio online diz que solidariedade é o laço, o vínculo recíproco de pessoas. Sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses, às responsabilidades dum grupo social, duma nação, ou da própria humanidade. Relação de responsabilidade entre pessoas unidas por interesses comuns, de maneira que cada elemento do grupo se sinta na obrigação moral de apoiar o outro. O que está faltando ao povo brasileiro, até dentro de nossas igrejas.

         Uma igreja solidária é uma igreja sólida, amorosa, em que os seus membros têm uma cumplicidade, apoio sólido uns para com os outros; uma igreja coesa, que todos lutam pelo o mesmo propósito, o bem-estar de todos. Essa solidariedade, cumplicidade tem que ser por amor, não por obrigação ou dever. É o estado da alma. É o sentimento de pertencer ao todo, uma interdependência dos membros da igreja.

        É por isso que o texto lido fala de alegrar-se, regozijar, exultar, estar feliz, jubilante com os que se alegram, o verbo não é um imperativo, uma ordem porque tem que ser uma atitude, um desejo voluntário, espontânea que parte do profundo da alma e do coração. É um convite para que nos alegremos com a prosperidade dos irmãos mesmo que nós não prosperamos. Que nos alegremos com as vitórias dos irmãos, mesmo que nós estamos sendo derrotados. Que alegremos com as bênçãos que os irmãos estão recebendo, ainda que nós não estamos sendo abençoados. Sem inveja, sem olho grande, sem o desejo de levar vantagem ou de tomar dos irmãos o que eles têm porque não temos, sem ressentimentos.

        Já o chorar, verter lágrimas, o lamentar com os que choram, o verbo é um imperativo, é uma ordem, ainda que o chorar com os que choram é mais fácil do que alegrar com os que se alegram quando estamos em pior situação. 

        Ser solidário não permite sermos mesquinhos. Sermos solidários, é nos cercarmos de pessoas íntimas, para compartilharmos os sentimentos profundos para assisti-las no profundo de sua alma, de suas necessidades, estando presentes nos momentos de alegria ou tristeza. De vitórias ou derrotas. No sucesso ou no fracasso.



        Segundo Allen (1961) p. 168 “É muito mais fácil chorar com os que choram do que alegrar-se com os que se alegram. Os cristãos devem participar com os outros tanto na ventura como no infortúnio. Assim nós havemos de demonstrar o interesse altruístico e revelar o espirito de Cristo”.
        O chorar aqui, não é só quando alguém está triste porque perdeu alguém querida; é compadecer-se com o sofrimento alheio também das pessoas. É o estender a mão para ajudar na hora da adversidade, na hora de escassez.

        Uma igreja solidária, é uma igreja atenta a todas as necessidades dos irmãos, dos membros os quais fazem parte da mesma. É uma igreja que transpira amor, compaixão, misericórdia, atenção, boa vontade. Esta é a igreja de Jesus Cristo. Esta é a igreja de nossos sonhos. Esta é a igreja que eu quero. Esta é a igreja que quero fazer parte. Esta é a igreja que eu quero para você e para o Senhor Jesus.

        E você, de que igreja quer fazer parte? Uma igreja cheia de caciques? Cheia de donos de igreja? Cheia de panelinhas? Igreja contenciosa? Dividida? Insensível? Sem amor? Ou uma igreja solidária? Onde o amor transpira na convivência pacifica e harmoniosa dos irmãos? Nós podemos escolher que tipo de igreja queremos. Mas fique sabendo que a igreja será o que o nosso caráter, a nossa personalidade, a nossa espiritualidade, os nossos sentimentos que dominam dentro de nós, é o que faz a igreja que pertencemos ser o que é! Escolhe a igreja que você quer ser, enquanto ainda está na igreja, chegará o dia que não faremos parte mais da igreja local e visível, mas da igreja invisível e transcendental, aí já será tarde demais para querer ser solidário(a).

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - ALLEN, J. Clifton. O Evangelho Segundo Paulo, (Um Estudo da Carta aos Romanos). Ed. Casa Publicadora Batista. Rio de Janeiro, 1961, 199 p. p. 

2 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

4 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Ed. Vida, Miami Flórida USA, 1978, 665 p.

6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p. 168.

abril 22, 2015

ABENÇOANDO OS NÃO ABENÇOADOS

        (Rom. 12:14) nos diz: “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis”.


         Tanto a Bíblia como a história, do povo de Deus, relatam vários momentos de perseguições ao povo escolhido de Deus. Perseguições de vários tipos. Por exemplo: A matança dos meninos hebreus, a mando de Faraó, bem como a escravidão dos hebreus no Egito caracteriza como uma perseguição. Entre tantas no Antigo Testamento.

        Em (Atos 4) vemos que os próprios judeus perseguiram a igreja de Cristo, uma perseguição individualizada, a Pedro e João, para depois ser generalizada a toda a igreja através do Império Romano. E por último, a própria igreja perseguindo grupos que discordavam da igreja, que vemos dentro da história do Cristianismo. Os cristãos ainda continuam sendo perseguidos em alguns lugares deste planeta. São milhares mortos por ano.


        Por que de nosso tema? Abençoando os não abençoados! Porque entendemos que quem persegue alguém, o faz porque ainda não foi abençoado (a), com a maior de todas as bênçãos, a bênção da salvação; portanto, ainda está fora do Reino do Senhor Jesus Cristo. O verdadeiro salvo não persegue ninguém. Pelo contrário, ele(a) abençoa a quem o(a) persegue.

        Sabemos que é difícil, por livre e espontânea vontade, abençoar quem nos persegue. Porque a perseguição tem motivos aparentes que justificam a perseguição; mas nada justifica alguém ou alguma instituição perseguir quem quer que seja. Pelo contrário, a perseguição sempre tem um "que" de injustiça, um "que" de prazer sádico ou vingança.

        Porque então abençoarmos os que nos perseguem?
        1 – PRIMEIRO: Porque é mandamento do Senhor, como vimos no texto lido.
        2 – SEGUNDO: Quando abençoamos os que nos perseguem, com tal atitude passamos a responsabilidade de responder diante de Deus para a pessoa que persegue em responder em juízo diante do Senhor.
        3 – TERCEIRO: Quando abençoamos os que nos perseguem, as bênçãos vêm em dobro do Senhor para as nossas vidas.
        4 – QUARTO: Ao abençoarmos os que nos perseguem, teremos maior chance de ganharmos tal pessoa para o Reino do Senhor, do que se não abençoarmos, pois, a pessoa poderá se sentir tocada pela nossa atitude de generosidade, de bondade expressando a mesma generosidade e bondade que existem em nosso Deus para conosco.

        O QUE É ABENÇOAR?
        Abençoar de acordo com o texto, é bendizer das pessoas às pessoas; é invocar as bênçãos de Deus sobre a pessoa. A ideia é de uma ação habitual, de fazer isso continuamente, sem interrupção.

        O ensinamento deste texto que o Apóstolo Paulo escreveu, está de acordo com o ensinamento do Senhor Jesus Cristo, em (Mat. 5:44-45) que diz: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”.

        Este ensinamento é exatamente o que o Senhor Deus faz para conosco. Ele nos ama mesmo nós nos declarando inimigos DELE em nossos pecados e delitos. Ele nos abençoa mesmo que nós desprezamos, não só a sua Palavra, os ensinamentos da mesma, ainda que desprezamos o Próprio Deus. O Senhor demonstra a sua bondade, a sua misericórdia, o seu amor para conosco fazendo chover, fazendo o sol brilhar sobre nós no dia a dia. Se percebe que o texto lido diz para abençoar duas vezes em contraste com a maldição.

        Isso significa duas coisas:

        PRIMEIRO – O fato da palavra aparecer duas vezes no versículo, é para reforçar a ideia de que a única opção, dada pelo o Senhor, para nós, é abençoar. Não existe outra opção dada pelo o Senhor.

        SEGUNDO – Que a maldição está proibida pelo o Senhor.
        O "não" é enfático. Não é não! Quem ousa desobedecer, estará sujeito o juízo divino enquanto aqui viver, sujeito também ao juízo final quando se dará a sentença final para os condenados.

        Como estamos lidando com aquelas pessoas que se declaram inimigas gratuitamente? Que perseguem sem motivo para tal atitude? Estamos abençoando ou amaldiçoando?


        A escolha é nossa! Escolhe obedecer a Palavra do Senhor. Abençoar os que nos perseguem. Façamos esta escolha, se ainda não fizemos, enquanto há tempo, pois amanhã poderá ser tarde demais.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. Tradução de Helmuth Alfredo Simon. 2ª Edição. São Paulo, ASTE, 1967, 370 p.

5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

6 - GONGÁLEZ, Justo L. A Era Dos Mártires. Tradução de Key Yuasa. 1ª Ed. São Paulo, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1980, Volumes de 1 a 5.

7 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

8 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

9 - WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. Tradução de D. Glênio Vergara dos Santos e N. Duval da Silva. 2ª Edição. Rio de Janeiro e São Paulo, JUERP / ASTE, 1980, 784 p.
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