abril 27, 2015

UMA IGREJA SOLIDÁRIA

        (Rom. 12:15-16) nos diz: “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos”.

        UMA IGREJA SOLIDÁRIA.



        Não encontramos palavra melhor para expressar o que o Apóstolo Paulo estava ensinando a igreja em Roma praticar, o que serve para nós também, do que a palavra solidariedade.

        O Apóstolo Paulo vivia, bem como a igreja do Senhor Jesus, em Roma, um contesto que não era nada amistoso, muito menos solidário. 

        O Império Romano, sugava as pessoas, com impostos altíssimos para manter o luxo, as festas bacanais dos poderosos. Os soldados do Império eram truculentos, violentos, não tratavam as pessoas de maneira amistosa ou solidário, principalmente os vencidos nas guerras, os estrangeiros.  Viviam em um ambiente em que todo mundo tinha medo de todo mundo. Todo mundo traia todo mundo. Todo mundo desconfiava de todo mundo. Uma sociedade fragmentada, desconfiada, individualista, egoísta em que ninguém confiava em ninguém. A sociedade brasileira está caminhando para lá, se já não está lá.

        O ensino de Deus, através do Apóstolo Paulo, era o contrário de tudo o que estava acontecendo na sociedade romana. Só o ensinamento contrário que vem do Senhor Jesus poderia mudar aquela sociedade podre como é podre a nossa, como de fato o ensinamento do Cristianismo mudou o Império Romano e que poderá mudar a sociedade brasileira, o que o Brasil está precisando. Uma mudança para o viver solidário.

        O que é solidariedade?
        Solidariedade, é uma palavra que tem origem no latim, solidum, sólido, que significa apoio seguro.
        O dicionário Aurélio online diz que solidariedade é o laço, o vínculo recíproco de pessoas. Sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses, às responsabilidades dum grupo social, duma nação, ou da própria humanidade. Relação de responsabilidade entre pessoas unidas por interesses comuns, de maneira que cada elemento do grupo se sinta na obrigação moral de apoiar o outro. O que está faltando ao povo brasileiro, até dentro de nossas igrejas.

         Uma igreja solidária é uma igreja sólida, amorosa, em que os seus membros têm uma cumplicidade, apoio sólido uns para com os outros; uma igreja coesa, que todos lutam pelo o mesmo propósito, o bem-estar de todos. Essa solidariedade, cumplicidade tem que ser por amor, não por obrigação ou dever. É o estado da alma. É o sentimento de pertencer ao todo, uma interdependência dos membros da igreja.

        É por isso que o texto lido fala de alegrar-se, regozijar, exultar, estar feliz, jubilante com os que se alegram, o verbo não é um imperativo, uma ordem porque tem que ser uma atitude, um desejo voluntário, espontânea que parte do profundo da alma e do coração. É um convite para que nos alegremos com a prosperidade dos irmãos mesmo que nós não prosperamos. Que nos alegremos com as vitórias dos irmãos, mesmo que nós estamos sendo derrotados. Que alegremos com as bênçãos que os irmãos estão recebendo, ainda que nós não estamos sendo abençoados. Sem inveja, sem olho grande, sem o desejo de levar vantagem ou de tomar dos irmãos o que eles têm porque não temos, sem ressentimentos.

        Já o chorar, verter lágrimas, o lamentar com os que choram, o verbo é um imperativo, é uma ordem, ainda que o chorar com os que choram é mais fácil do que alegrar com os que se alegram quando estamos em pior situação. 

        Ser solidário não permite sermos mesquinhos. Sermos solidários, é nos cercarmos de pessoas íntimas, para compartilharmos os sentimentos profundos para assisti-las no profundo de sua alma, de suas necessidades, estando presentes nos momentos de alegria ou tristeza. De vitórias ou derrotas. No sucesso ou no fracasso.



        Segundo Allen (1961) p. 168 “É muito mais fácil chorar com os que choram do que alegrar-se com os que se alegram. Os cristãos devem participar com os outros tanto na ventura como no infortúnio. Assim nós havemos de demonstrar o interesse altruístico e revelar o espirito de Cristo”.
        O chorar aqui, não é só quando alguém está triste porque perdeu alguém querida; é compadecer-se com o sofrimento alheio também das pessoas. É o estender a mão para ajudar na hora da adversidade, na hora de escassez.

        Uma igreja solidária, é uma igreja atenta a todas as necessidades dos irmãos, dos membros os quais fazem parte da mesma. É uma igreja que transpira amor, compaixão, misericórdia, atenção, boa vontade. Esta é a igreja de Jesus Cristo. Esta é a igreja de nossos sonhos. Esta é a igreja que eu quero. Esta é a igreja que quero fazer parte. Esta é a igreja que eu quero para você e para o Senhor Jesus.

        E você, de que igreja quer fazer parte? Uma igreja cheia de caciques? Cheia de donos de igreja? Cheia de panelinhas? Igreja contenciosa? Dividida? Insensível? Sem amor? Ou uma igreja solidária? Onde o amor transpira na convivência pacifica e harmoniosa dos irmãos? Nós podemos escolher que tipo de igreja queremos. Mas fique sabendo que a igreja será o que o nosso caráter, a nossa personalidade, a nossa espiritualidade, os nossos sentimentos que dominam dentro de nós, é o que faz a igreja que pertencemos ser o que é! Escolhe a igreja que você quer ser, enquanto ainda está na igreja, chegará o dia que não faremos parte mais da igreja local e visível, mas da igreja invisível e transcendental, aí já será tarde demais para querer ser solidário(a).

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - ALLEN, J. Clifton. O Evangelho Segundo Paulo, (Um Estudo da Carta aos Romanos). Ed. Casa Publicadora Batista. Rio de Janeiro, 1961, 199 p. p. 

2 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

4 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Ed. Vida, Miami Flórida USA, 1978, 665 p.

6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p. 168.

abril 22, 2015

ABENÇOANDO OS NÃO ABENÇOADOS

        (Rom. 12:14) nos diz: “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis”.


         Tanto a Bíblia como a história, do povo de Deus, relatam vários momentos de perseguições ao povo escolhido de Deus. Perseguições de vários tipos. Por exemplo: A matança dos meninos hebreus, a mando de Faraó, bem como a escravidão dos hebreus no Egito caracteriza como uma perseguição. Entre tantas no Antigo Testamento.

        Em (Atos 4) vemos que os próprios judeus perseguiram a igreja de Cristo, uma perseguição individualizada, a Pedro e João, para depois ser generalizada a toda a igreja através do Império Romano. E por último, a própria igreja perseguindo grupos que discordavam da igreja, que vemos dentro da história do Cristianismo. Os cristãos ainda continuam sendo perseguidos em alguns lugares deste planeta. São milhares mortos por ano.


        Por que de nosso tema? Abençoando os não abençoados! Porque entendemos que quem persegue alguém, o faz porque ainda não foi abençoado (a), com a maior de todas as bênçãos, a bênção da salvação; portanto, ainda está fora do Reino do Senhor Jesus Cristo. O verdadeiro salvo não persegue ninguém. Pelo contrário, ele(a) abençoa a quem o(a) persegue.

        Sabemos que é difícil, por livre e espontânea vontade, abençoar quem nos persegue. Porque a perseguição tem motivos aparentes que justificam a perseguição; mas nada justifica alguém ou alguma instituição perseguir quem quer que seja. Pelo contrário, a perseguição sempre tem um "que" de injustiça, um "que" de prazer sádico ou vingança.

        Porque então abençoarmos os que nos perseguem?
        1 – PRIMEIRO: Porque é mandamento do Senhor, como vimos no texto lido.
        2 – SEGUNDO: Quando abençoamos os que nos perseguem, com tal atitude passamos a responsabilidade de responder diante de Deus para a pessoa que persegue em responder em juízo diante do Senhor.
        3 – TERCEIRO: Quando abençoamos os que nos perseguem, as bênçãos vêm em dobro do Senhor para as nossas vidas.
        4 – QUARTO: Ao abençoarmos os que nos perseguem, teremos maior chance de ganharmos tal pessoa para o Reino do Senhor, do que se não abençoarmos, pois, a pessoa poderá se sentir tocada pela nossa atitude de generosidade, de bondade expressando a mesma generosidade e bondade que existem em nosso Deus para conosco.

        O QUE É ABENÇOAR?
        Abençoar de acordo com o texto, é bendizer das pessoas às pessoas; é invocar as bênçãos de Deus sobre a pessoa. A ideia é de uma ação habitual, de fazer isso continuamente, sem interrupção.

        O ensinamento deste texto que o Apóstolo Paulo escreveu, está de acordo com o ensinamento do Senhor Jesus Cristo, em (Mat. 5:44-45) que diz: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”.

        Este ensinamento é exatamente o que o Senhor Deus faz para conosco. Ele nos ama mesmo nós nos declarando inimigos DELE em nossos pecados e delitos. Ele nos abençoa mesmo que nós desprezamos, não só a sua Palavra, os ensinamentos da mesma, ainda que desprezamos o Próprio Deus. O Senhor demonstra a sua bondade, a sua misericórdia, o seu amor para conosco fazendo chover, fazendo o sol brilhar sobre nós no dia a dia. Se percebe que o texto lido diz para abençoar duas vezes em contraste com a maldição.

        Isso significa duas coisas:

        PRIMEIRO – O fato da palavra aparecer duas vezes no versículo, é para reforçar a ideia de que a única opção, dada pelo o Senhor, para nós, é abençoar. Não existe outra opção dada pelo o Senhor.

        SEGUNDO – Que a maldição está proibida pelo o Senhor.
        O "não" é enfático. Não é não! Quem ousa desobedecer, estará sujeito o juízo divino enquanto aqui viver, sujeito também ao juízo final quando se dará a sentença final para os condenados.

        Como estamos lidando com aquelas pessoas que se declaram inimigas gratuitamente? Que perseguem sem motivo para tal atitude? Estamos abençoando ou amaldiçoando?


        A escolha é nossa! Escolhe obedecer a Palavra do Senhor. Abençoar os que nos perseguem. Façamos esta escolha, se ainda não fizemos, enquanto há tempo, pois amanhã poderá ser tarde demais.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

        Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. Tradução de Helmuth Alfredo Simon. 2ª Edição. São Paulo, ASTE, 1967, 370 p.

5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

6 - GONGÁLEZ, Justo L. A Era Dos Mártires. Tradução de Key Yuasa. 1ª Ed. São Paulo, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1980, Volumes de 1 a 5.

7 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

8 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

9 - WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. Tradução de D. Glênio Vergara dos Santos e N. Duval da Silva. 2ª Edição. Rio de Janeiro e São Paulo, JUERP / ASTE, 1980, 784 p.

abril 16, 2015

ALEGRIA TODOS OS DIAS

        O nosso texto está em (Rom. 12:12-13) que diz: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade”.

        A alegria, para o Apóstolo Paulo, não dependia, como não depende das circunstâncias ao redor; dependia e depende do estado de espirito de cada um de nós, da comunhão com o Senhor e da certeza que estaremos com Ela aqui e na eternidade.
        Como definimos alegria? De acordo com o dicionário Aurélio online, alegria é: O sentimento de felicidade, de contentamento, de satisfação, de júbilo, um estado de exultação.

Qual é a razão de toda esta alegria? A razão de toda esta alegria do crente é, está alicerçada na esperança que temos em Cristo Jesus, para esta vida e a vida vindoura, a vida pós morte. O Apóstolo Paulo diz em (I Cor. 15:19) “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. A nossa esperança tem, precisa transcender esta vida aqui.

        Como se define esperança? Esperança é o ato de esperar o que se deseja. Expectativa. A Fé. A confiança em conseguir o que se deseja. O que o salmista no (Sal. 40:1-2) diz: “Esperei com paciência no Sr, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos”. É esta esperança que nos faz alegres, que alicerça, também, a nossa fé, a nossa convicção, o que Mattos Nascimento canta, Alegria Todo o Dia.
         A esperança contamina, enche o espírito de entusiasmo, de alegria. A esperança, com a alegria leva, produz a paciência mesmo na tribulação, na pressão, na angústia de maneira que suportamos as adversidades da vida, sabendo que a vitória é certa. A esperança produz como fruto a fidelidade, a perseverança, bem como a firmeza de propósito, que no texto tem como propósito a oração. Em uma oração, ao Deus criador de todas as coisas, contem muito mais do que uma fórmula decorada, como é o Pai Nosso. Em uma oração, há fé, há sentimento compartilhado com o Senhor, há comunhão, há esperança de uma resposta divina. Há sentimento de tristeza ou de alegria. Em caso de tribulação, haverá o sentimento de tristeza na oração. Como o verbo é um imperativo, mesmo na tribulação, na tristeza é para orar, é para buscar a alegraia.

        O (V. 13) diz que é para comunicar-se com os santos nas suas necessidades. O verbo comunicai é um imperativo. É uma ordem. Não um pedido ou sugestão. Se quiser. É mandamento. Mandamento é para obedecer. Obediência agrada mais ao Senhor Deus do que o sacrificar, é o que diz a Palavra de Jeová em (I Sam. 15:22) que diz: “Porém Samuel disse: Tem porventura o Sr tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”. Deus espera de nós obediência aos seus mandamentos. O mandamento aqui é se comunicar com os necessitados, que podem ser desde as necessidades materiais, emocionais, até as necessidades espirituais. O comunicar com aqueles que tem necessidades, gera comunhão. Gera o repartir. O compartilhamento. A descoberta das necessidades uns dos outros. Gera a ajuda mútua, o que leva a uma resultante contínua. A comunicação tem que partir de quem pode ajudar para o que tem necessidade, o que necessita de ajuda. Quantas pessoas necessitadas ao nosso redor, ao nosso lado que as vezes não sabemos, porque não nos comunicamos. Precisamos sair do anonimato, para dizermos que somos do senhor Jesus e que estamos a serviço DELE.

        O outro mandamento em forma de imperativo é o que está no final do (V. 13) que diz: “segui a hospitalidade”. O verbo seguir significa: Ir atrás; acompanhar. Perseguir. Percorrer. A ideia era praticar a hospitalidade de maneira intensa. Não se recusar a hospedar alguém. Acolher os necessitados, os que estavam em transito que precisavam de acolhimento, de alimento e descanso. Hoje, porém, essa hospedagem é um tanto complicada diante da bandidagem, dos exploradores, dos aproveitadores que existem em nossa sociedade. Não estou aconselhando a hospedar em sua casa qualquer pessoa, pessoa estranha, que você nunca viu. Isso pode ser perigoso, custar a sua própria vida. Por outro lado, hospedar em nossas casas, homens de Deus é ser abençoado pelo o Senhor, bem como pelo o homem de Deus, pois há de deixar palavras que edificam as vidas daqueles que os hospedam. Todavia, mais importante do que hospedar homens de Deus em nossas casas, é hospedarmos o Próprio Deus em nossas vidas através do Espírito Santo. A pergunta é: Já somos hospedeiros de Deus em nossas vidas. Se ainda não somos, sejamos, a partir de agora, hospedeiros do Senhor Jesus Cristo em nossas vidas, que é a bênção maior, para hospedarmos os homens de Deus para sermos abençoados com a bênção menor. Façamos isto enquanto, pois é mandamento e agrada ao Senhor de nossas vidas.

         Pr Flávio da Cunha Guimarães

         Bibliografia


1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. Tradução de Helmuth Alfredo Simon. 2ª Edição. São Paulo, ASTE, 1967, 370 p.

5 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.


6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.

abril 10, 2015

EXÉRCITO NELES


Domingo, dia 12/04/2015, a partir das 11h, o povo brasileiro está convocado para mais uma manifestação popular contra a corrupção descarada em todas as estâncias, desde o governo federal, até os municipais; contra as mentiras de campanha da presidente Dilma, de que não aumentaria os impostos; não aumentaria o preço de produtos, bem como não mexeria nos direitos dos trabalhadores, o que mentiu descaradamente, pois fez exatamente ao contrário do que prometeu em tudo isso.
        Convocação esta, pelas redes sociais, já que a Mídia aberta não fez, não está fazendo nenhuma referência quanto a passeata de dia 12 de abril. A passeata é necessária porque chega de corrupção generalizada em todas as estâncias, em todos os setores deste país. Chega de um governo sem moral, sem autoridade para governar.
        O país já quebrou financeiramente. Não está mais quebrado porque estamos pagando a conta. É só darmos uma olhada na conta de luz; gasolina; impostos altíssimos. O custo de vida caríssimo. O dólar que não para de subir. Tudo isso faz aumentar a comida que tem que chegar as nossas mesas. Chega de farra com o nosso dinheiro. Meu querido, minha querida cidadão(ã), sai do anonimato. Pare de reclamar. Pare de ter medo. Proteste. Vai para as ruas. Faça alguma coisa. Do jeito que está é que não pode continuar. EXÉRCITO NELES.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

abril 04, 2015

CELEBRANDO A PÁSCOA



        É pensando na importância da morte do Senhor Jesus para a nossa salvação, porque sem derramamento de sangue não há remissão de pecados, como nos diz a Palavra de Deus em (Heb. 9:22) que devemos celebrar a páscoa.

        O nosso texto está em (Mat. 26:1-5) que diz: “E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos: Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado. Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás. E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem. Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo”.

        Apesar das explicações, como o ovo de chocolate passou a fazer parte das festividades, da páscoa, nem por isso deixou de ser uma prática pagã, ainda que o Cristianismo absorveu tal prática, nem por isso o ovo de páscoa foi santificado. Certas práticas dentro do Cristianismo em datas festivas, comemorativas, marcantes para a cristandade, que vieram do paganismo, que foram incorporadas ao Cristianismo, deturpando o verdadeiro significado, o verdadeiro valor destas datas comemorativas. A pascoa é uma delas.



        Vivemos um Cristianismo cheio de práticas pagãs, o que muitos não percebem. Quando confrontamos estas práticas com os relatos dos Evangelhos de Cristo, não há nenhuma 
base, nenhuma relação, nenhuma justificação para que assim procedamos. Com isso não quero jogar um balde de gelo em suas festividades, mas tão somente esclarecer que nem tudo que se pratica dentro do cristianismo atual tem base bíblica. Infelizmente, o ovo de chocolate, tem ocupado a atenção, o lugar de Jesus Cristo na páscoa. Senão vejamos...

        Os Evangelhos de Jesus Cristo que Mateus, Marcos, Lucas e João escreveram, principalmente nos capítulos que relatam os dias finais de Jesus Cristo como Deus homem, não foram festivos, não falam de ovos de chocolate, muito menos de presentear uns aos outros; relatam momentos de tristeza, dramáticos, de sofrimento, de dor, de morte do Filho de Deus. A única ideia de presente na páscoa, é a salvação que Jesus Cristo nos garante com a crucificação mediante nossa fé NELE e O aceitando como salvador. Portanto, ovos de chocolate na páscoa, não tem nada a ver com a celebração da mesma, pelo Senhor Jesus Cristo, com os seus discípulos. O que ocorreu, o que relata foi prisão, julgamento, crucificação, morte e ressurreição do Senhor Jesus. É pensando na importância da morte de Jesus Cristo pelos nossos pecados. Que queremos destacar que...




        A crucificação de Jesus Cristo era inevitável por algumas razões:
        1 – PRIMEIRA: Pelos seus ensinamentos contundentes, confrontantes as autoridades religiosas de seu povo.
        2 – SEGUNDO: Porque já havia uma rejeição deliberada das autoridades em relação a Jesus Cristo.
        3 – TERCEIRO: Já havia planos para matá-lo, não nos dias da páscoa, para não causar alvoroço, como nos diz o próprio texto.
        4 – QUARTO: Porque Jesus Cristo era o cordeiro pascoal que o Senhor Deus havia de sacrificar por nós pecadores, para a nossa salvação.

        Mateus, o autor do Evangelho de Jesus Cristo inicia a cessão dizendo: “E aconteceu que”. Aconteceu é a palavra para ligar os acontecimentos anteriores com o que está por vir. O sentido é de uma ação continua.
        Em seguida diz que Jesus concluiu, terminou todos os discursos, ensinamentos porque a sua hora estava chegando, a sua missão terrena estava terminando. O sentido é que terminou e continuou ter-minado, pois Jesus Cristo a partir daquele momento não ensinaria nada mais do que havia ensinado. Já era o suficiente para os seus discípulos.

        Que discursos eram esses?
        Os discursos, os ensinamentos que Jesus começou no capítulo 5, que terminou com o capítulo (25:41). Principalmente a última seção do capítulo (21:23 ao 25:41) de Mateus. Quando Jesus Cristo confrontou os líderes religiosos sobre a autoridade de João, o Batista e a autoridade de Jesus Cristo. Ele confrontou os fariseus falando da hipocrisia deles também. Fala do ensino sobre a grande tribulação. Sobre o estar preparado(a) para a sua volta que acontecerá de maneira repentina. Sobre o juízo final, o destino final de cada ser humano.

        Os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo até o capítulo (25:41) quem está em foco são os seres humanos. Como viver em comunidade; como viver para Deus; como encontrar a salvação; onde passará a eternidade. A partir do (V.2) Ele muda o foco para falar DELE, do que está para acontecer em breve, a sua morte na cruz. Ele relembra os discípulos o que já havia ensinado, o que aconteceria naquela páscoa, o que de fato aconteceu. Ele fala claramente que o Filho do Homem, que é Ele mesmo, será traído, entregue para um propósito.

        Que propósito? O ser crucificado. A crucificação era o tipo de assassinato mais vergonhoso, mais humilhante, mais sofredor, mais cruel que uma pessoa possa sofrer. O que Jesus sofreu por amor a nós pecadores. Crucificação esta como ato único, que não precisa ser repetido, porque a ação é para a eternidade e a ressurreição para nos garantir a vitória sobre a morte.



        Quero terminar dizendo que assim como João disse em seu livro (1:29): “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Jesus Cristo era e é o Cordeiro de Deus que foi sacrificado naquela páscoa para tirar os nossos pecados, os que creem, os que recebem Jesus Cristo ressuscitado pela fé como salvador de sua vida. Creia e aceite Jesus como o seu salvador agora, pois amanhã pode ser muito tarde.

        Pr Flávio da Cunha Guimarães

Bibliografia

1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Ed.: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.

3 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Ed., Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.

4 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

5 - CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por VersículoVol. I. Editora Milenium Distribuidora Cultural LTDA, 1ª Ed., 1980, São Paulo, 806 P.

6 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

7 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
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