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junho 02, 2015

“CARTA AOS PAIS”

     “QUERIDOS PAIS”

       Analisando nossas vidas como pais, que tipo de valores nossos filhos têm aprendido conosco? Valores passageiros, temporários ou valores que os filhos levarão para a eternidade?

       Para sermos sinceros, a maioria de nossos filhos, tem aprendido valores passageiros, temporários que não tem valores, não são duráveis. Gastamos uma grana preta para comprarmos carro do ano, importado; brinquedos caríssimos, Smartphone, tablete, que são ultrapassados rapidamente; roupa de marca; escola particular e tantas outras coisas para agradar os filhos.

       Não quero dizer que sou contrário a ter tudo isso. Se pode ter, não há nada demais. O que não pode é estamos preocupados com o status, com o conforto, em agradar os filhos com bens materiais, sem dar-lhes o que eles mais precisam, o que mais necessitam, o que durará para sempre, que é o amor, o carinho, a atenção, a valorização, a disciplina, o exemplo de uma vida de fé, de caráter, de temor a Deus.
       Os pais tentam barganhar com os filhos. Dar as coisas materiais, negando-lhes as essenciais, ditas acima, principalmente os valores espirituais.

       Outro fator importante. Queremos que nossos filhos cresçam pacientes, bondosos, considerando, respeitando os outros; no entanto eles cresceram, ou crescem convivendo com pais descontrolados, que esbravejavam palavrões, xingamento em discussões acirradas dentro do lar, enquanto dirigem no transito, criadores de problemas com vizinhos; resumindo, pais encrenqueiros. Como querer filhos pacientes, bondosos, considerando, respeitando os outros se não viram o exemplo dentro de casa?

       Queremos que nossos filhos sejam honestos, bons pagadores, não mentirosos. Como termos filhos com essas qualidades, se cresceram vendo os pais dando calotes, sonegando impostos, mentindo descaradamente. Os filhos são aquilo que ensinamos a eles, não só com palavras, muito mais com nossas atitudes.

       Não querermos que nossos filhos se envolvam com drogas, afinal oferecem um perigo tremendo em todos os sentidos. Mas enquanto cresciam viam os pais anestesiados pelo álcool, em casa e nas festas; Pais, familiares usando craque, cocaína e tantas outras drogas; com um agravante, familiares que ainda facilitam os usuários de drogas, dando dinheiro para comprarem. Se não queremos nossos filhos usando drogas, não usemos também.

       Queremos nossos filhos bem casados, felizes, relacionamento harmonioso. Mas como? Se cresceram dentro de famílias desajustadas, cheias de ódio, inveja, ciúme, competição, palavrões, brigas, incompreensões, explosões e separações! Esses filhos aprendem o que sobre prioridades na vida? Se os pais, se os familiares não valorizam o relacionamento familiar como deveria? Se o dinheiro, se a realização pessoal, profissional nos cegam, tornando-se prioridade para nós?

       Como ensinar para os nossos filhos sobre moralidade e ética, se ficamos, se deixamos em frente da TV assistindo horas e horas de violência, sexo explícito, infidelidade conjugal? Se não bastasse tudo o que vê na TV que não presta, ainda tem os líderes de comunidades, de igrejas que dão péssimos exemplos para a sociedade em geral!

       Que não façamos como muito dizem: “Faça o que digo, mas não faça o que faço”! O ideal é dizermos: faça o que eu faço, como o Apostolo Paulo disse para a Igreja em Corinto, (I Cor. 11: 1), “SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo”. Que o Senhor tem misericórdia de nós que, às vezes, somos péssimos exemplos para os nossos filhos!

       Vamos terminar com uma advertência do Senhor Jesus Cristo, em (Mat. 18:6-7) que diz: “Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem”!
       Estamos convidados a colocarmos em prática estes ensinamentos, amém!

       Pr Flávio da Cunha Guimarães

       Extraído e adaptado de: KEMP, Jaime. Nós Temos Filhos. Ed. Sepal, 4ª edição, São Paulo, 2000, 129 p. P. 9-11
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