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novembro 17, 2017

AS RIQUEZAS DO CÉU

AS RIQUEZAS DO CÉU
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Acessado em: 17/11/2017

Apocalipse 21:1-2, 10, 18-21

É pecado ter riquezas, possuir as coisas e bens materiais? Não! De jeito nenhum! As riquezas, as coisas e os bens materiais, desta vida, são maus e malignos? De jeito nenhum! Abraão era homem muito rico e era homem de Deus. O Apóstolo Paulo diz em I Tim. 4:4 o seguinte: “Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”. Se as riquezas foram criadas por Deus, logo, elas são boas. O que não é bom é o coração do homem que se deixa escravizar pelas riquezas. Quem faz as riquezas malignas é o homem quando a utiliza para ostentar sua condição e posição social, querendo se colocar superior, humilhando, desprezando e passando encima dos demais. É fazer das riquezas o seu deus.

Maus e malignos são os corações das pessoas que se deixam dominar e escravizarem pelas riquezas. Daí exploram, cometem injustiça, roubam, até matam, não amam, tem inveja, olho gordo, cobiça e trocam as pessoas pelos objetos. Os objetos passam a ter mais valor do que gente. Neste caso, não são as pessoas que possuem, tomam posses e dominam as coisas; mas as riquezas, os objetos e os bens materiais que possuem e dominam as pessoas. As pessoas são possuídas, dominadas e escravizadas pelas as riquezas. Quantas pessoas possuídas, também, pela cultura, artes, fanatismo e ideologias?

Vejamos o que o Apóstolo Paulo diz em I Tim. 6:10: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. O texto confirma exatamente o que dissemos acima! O Apóstolo não está afirmando que o mal está em possuir as riquezas e nem nas riquezas em si, mas em amar de maneira exagerada e intensa as riquezas, o que deixará de glorificar ao Senhor para glorificar a si mesmo ou os próprios bens. Daí que vivem mal em muitos sentidos. Vivem doentes espiritual: Desviam da fé. Doentes do espirito e da mente porque ficam obcecados. Com dor de consciência. Gemendo ainda que ninguém ouça. Atribulados. Ansiosos. Com medo. Preocupados em não perderem as riquezas. Dormem mal. Não tem tempo para a família, para as pessoas e nem para Deus porque o deus deles são as riquezas, Mat. 6:19-21.

As riquezas quando usadas de maneira correta são bênçãos para as nossas vidas. Dão prazer. São parte da felicidade. Promovem bem-estar tanto para quem as tem como para aqueles que delas desfrutam conjuntamente e promovem o Reino do Senhor Jesus Cristo entre os homens.

Não precisamos viver aqui uma vida mal, desviados da fé, com dor de consciência, gemendo, atribulados, ansiosos, com medo de perder as riquezas, dormindo mal, não tendo tempo para a família e para Deus, atribulados, avarentos e escravos dos bens materiais, se o nosso alvo principal é o Senhor Jesus! Não! Não precisamos porque não levaremos nada de material para a vida além, nem mesmo o corpo físico, I Corintios 15:44,50. Não é preciso levar riquezas daqui. Não podemos levar bens materiais. E não é preciso, o Céu é rico! Aqueles que para lá irão desfrutarão de todas as riquezas do Céu que lá já tem. Assim como a atual Jerusalém faz parte e está inserida neste planeta chamado terra, a nova Jerusalém fará parte e estará inserida no Céu. A nova Jerusalém, onde os salvos irão habitar, a Bíblia a descreve como sendo rica. Lógico e evidente que as riquezas não são materiais de pedras preciosas reais. A descrição é para mostrar a superioridade, as riquezas da Jerusalém celestial em relação a Jerusalém terrestre, o que lemos em Apocalipse 21:10,18-21 e descreve.

Uma das riquezas que é encontrada na Jerusalém celestial e a faz superioridade a Jerusalém terrestre, é que a terrestre teve a sua origem com os homens, daí as mazelas em que lá tem: Violência, guerras, atentados a bombas, sequestros e assassinatos. Já a Jerusalém celestial e de além, ela tem origem em Deus, daí a paz eterna, a segurança e a vida eterna. Ela não é de baixo, mas descerá do Céu, isso demonstra ser ela superior bem como as suas riquezas. A Jerusalém celestial desafia qualquer descrição! A sua beleza não tem limite! É lindíssima! Será de rua de ouro puro e maciço. Uma cidade magnânima, isto é, que tem grandeza, generosa e nobre. É magnífica, isto é, ela é engrandecida, exaltada, glorificada, grandiosa, suntuosa, cheia de pompa, de esplendor, pura e limpa de qualquer poluição.

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Acessado em: 21/11/2017

A sua qualidade é muito, mas muito superior a Jerusalém terrestre. É perfeita em sua glória, porque ela tem contato direto com a glória de Deus Pai! O seu culto é perfeito! A vida nela é perfeita! A proteção é perfeita! A comunhão é perfeita! A segurança é perfeita! A justiça é perfeita! A qualidade de vida é perfeita! E lá todos serão tratados como verdadeiros cidadãos em pé de igualdade! Há abundância de tudo!De amor, de paz, de harmonia, de concórdia, de justiça, de luz e de glória. De glória sem fim! Não é preciso levar riquezas, se fosse possível levar, lá há riquezas em abundância! Rica na graça e na glória do Senhor Deus.

Devido à avareza e a ganância, há aqueles que trocam as riquezas eternas e melhores, pelas riquezas passageiras e piores, sem uma análise, sem escrúpulo e pudor, pensando que poderão desfrutar das riquezas do Céu, após a separação das riquezas da terra, mediante a morte, o que não é possível. Para desfrutar das riquezas do Céu, é preciso decidir, enquanto aqui vive; decidir viver uma vida dedicada ao Senhor Jesus. É preciso resolver a questão da salvação enquanto aqui vive. É preciso começar a caminhar com Jesus aqui, para continuar em sua presença lá. Ele deixou isso claro em João 14:6; I Timóteo 1:15 e Atos 2:21. Não existe riqueza maior e mais preciosa do que a salvação em si. Jesus perguntou ao jovem rico: “Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”, Lucas 12:20-21. O convite é para que possamos nos preparar para desfrutarmos das riquezas do Céu. Vamos fazer isso!

Bibliografia
1 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.

2 - JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 - MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. Ed. Cultura Cristã, 2007, São Paulo, 460 p.

4 - OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

5 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, A T 929 p.
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